História Em Um Piscar de Olhos - Love Me Right

P.O.V Stella

Levantei da cama com uma certa dificuldade devido ao sono e fui em direção ao banheiro, quando me deparei com o meu reflexo no espelho pensei estar vendo A Exorcista, estava com olheiras gigantescas, meus cabelos bagunçados e ainda restava maquiagem em certos lugares da minha face. Tomei um banho bem morno e relaxante, passei creme por todo corpo, e verifiquei o horário. Já passava das onze da manhã, tinha perdido aula.

- Não acredito - Resmunguei pra mim mesma - Deu merda, e agora? - Continuei enrolada na toalha e me sentei na cama - Bom...Eu tiro notas boas, sou boa em questão de disciplina, acho que não tem problema faltar apenas um dia - Continuei falando sozinha enquanto me arrumava para almoçar.

Desci as escadas desesperada, pois estava com um certo receio de perder o almoço, perder aula até tudo bem, agora almoço não, comida na frente de tudo.

 - Só me confirma se eu to vendo miragem ou é realmente a Stella que ta na minha frente? - Disse a Carol rindo

- Parece que alguém desistiu de hibernar - Falou Miuki rindo de chorar

- Sim, sim e sim! Eu to aqui, ok? Agora já podem parar com as piadinhas - Eu falei meio irritada por conta do sono

- Eita... pelo visto o urso não acordou de bom humor - Sehun disse fazendo todos caírem na gargalhada

- Vão a merda, ok? - Eu não sabia se ria ou se ficava irritada

        P.O.V Carol

Acabamos de almoçar e cada um foi para seu dormitório. Quando ia subir as escadas senti alguém puxar minha cintura e me virei rapidamente.

- Carol, acho que a gente precisa conversar - Disse Channy com um sorriso de lado apertando minha cintura

- Sobre...? - Ele continuava me olhando com aqueles olhos puxadinhos e delicados

- O que temos ou o que vamos ter - Ele disse isso com firmeza e sem desviar o olhar - Vem comigo - Ele me puxou pela mão me levando para a arquibancada da quadra aberta

- Já pode começar a falar, to curiosa - Disse sentando do lado dele

- Eu preciso saber o que temos, se isso é apenas um passatempo para nós dois, se você quer algo mais sério, se quer parar por aqui, enfim. Preciso saber seus sentimentos - Ele segurava minha mãos e olhava para o chão como se tentasse não me pressionar

- Eu... Channy... É difícil - Dei uma longa pausa respirando devagar - Eu sinto algo muito forte por você, mas não posso negar, não quero algo sério, não agora - Tinha medo da sua reação, mas eu n podia mentir, nem negar pra mim mesma, eu não me sinto segura, não ainda.

- Então acho melhor acabarmos com tudo por aqui - Ele se levantou e nem mesmo me olhou, só seguiu em frente

Meu coração parecia estar ficando cada vez menor, estava doendo, eu já tinha sentido isso antes, e eu sabia o quanto o amor podia ser doloroso e traiçoeiro. Ver ele indo e cada vez ficando mais distante de mim, não só fisicamente, estava doendo e me apunhalando, eu quero ele do meu lado me abraçando, mas é como se algo me impedisse.

Sai correndo e descendo aquelas escadas da arquibancada como se estivesse correndo atrás da minha felicidade, mas foi ai que me dei conta que minha felicidade tinha virado as costas pra mim e tinha ido na outra direção. Peguei meu celular e disquei pra Naty, combinei de nos encontrarmos no nosso dormitório.

 - Meu Deus! Deu merda, mas qual?? - Naty não esperou nem eu entrar no quarto pra me encher de perguntas - Quem foi o viado que te deixou assim? - Pelo visto eu realmente estava acabada

- O problema sou eu, sempre foi, e acho que sempre vai ser - Eu não conseguia falar de tanto que eu estava chorando - Por favor, me ajuda, eu não posso viver sem o Channy, mas eu tenho medo de me machucar de novo - Eu soluçava e meu peito doía

- Senta aqui - Ela apontou pra cama - Me conta direito o que aconteceu, é aquele seu problema?

- Sim, parece que eu tento sair desse problema, mas ele me persegue - Fechava os olhos com força tentando esquecer o passado que ainda me assombrava

- Você não pode deixar isso estragar seu presente e seu futuro também - As lágrimas rolavam pelo meu rosto sem eu conseguir controlar

- Mas não é fácil, eu fui traída, sofri bulliyng, e até hoje não sei quem foi a pessoa que acabou com a minha vida no Brasil - Eu balançava a cabeça querendo esquecer tudo, mas obviamente não estava dando certo

- Você precisa contar tudo pro Channy, não tem como ele te entender se ele não sabe metade das coisas que você passou - Ela passava as mãos pelo meu rosto me acariciando e tentando me tranquilizar, mas foi em vão, minha mente não parava de me torturar com lembranças daquele passado que eu preferia esquecer.

Sai daquele quarto como um trovão, eu tremia dos pés a cabeça, minha cabeça estava em outro lugar. Estava completamente sem equilíbrio e minha vista estava embaçada, foi quando eu tropecei nos meus próprios pés e só senti meu corpo desabando sobre o chão, e tudo rodar. Cai da escada que nem um saco de batata, vieram me ajudar, mas minha mente só pensava no Chanyeol, o homem que eu precisava ver o mais rápido possível. Levantei, e sai correndo mesmo com dor no braço e nas pernas, não o via em lugar nenhum, aonde ele se meteu?? Eu só pedia pra Deus me ajudar.

- CHANNY - Saiu da minha boca como um pedido de socorro, vê-lo se virando pra mim fez minhas lágrimas voltarem a rolar. Ele não se moveu e isso só fez meus batimentos acelerarem e minha mente ficar completamente confusa. - Channy, Channy... Eu preciso... - Eu só conseguia chorar, as palavras não saíam, e todos os amigos dele me olhavam surpresos

Ele veio correndo na minha direção ao ver minhas pernas sangrando, foi ai que eu me toquei o quanto estava machucada.

- O que aconteceu? - Ele me olhava com um olhar de dó, o que me irrita, mas no momento me tranquilizou

- Isso não importa agora, vamos sair daqui? Por favor - Eu segurava seus braços e implorava

- Calma, vem comigo - Ele me abraçou e me levou até uma árvore um pouco distante da quadra - Me fala o que ta te deixando tão desesperada assim

- Há um tempo atrás eu namorava um garoto, eu era completamente apaixonada por ele, ele tirou o meu bv e me levava pra todos os lugares, namoramos por quatro anos, começamos pequenos, com treze anos. Estudávamos na mesma escola, ele era um ano mais velho do que eu, ele me oferecia droga as vezes, mas eu nunca aceitei, mas também não achava estranho ele usar, achava normal. Meus pais o tratavam como filho, mesmo que a minha mãe desconfiasse dele, ela sempre o aceitou lá em casa e minha família também.

- Pode continuar, estou te ouvindo - Ele segurava minha mãos me dando apoio

- Quando eu tinha 17 anos, ele queria porque queria tirar minha virgindade, mas eu ainda não me sentia pronta, mas um dia quando estávamos na casa dele, ele tirou minha roupa a força, e me mordeu em todo lugar, só não fez algo pior porque a Stella chegou na hora e me salvou dando com um pedaço de madeira na cabeça dele.

- Mas esse cara é um idiota, o que você fez?? - Eu nunca tinha visto o Channy daquele jeito, seu rosto exalava raiva

- Já passou, calma - Eu acariciava seus leves cabelos e tentava tirar fôlego para continuar aquela história - Mas eu fui trouxa, e confiei nele. Sim, eu perdoei aquele babaca, pensei que só tivesse feito aquilo por estar bêbado e que nunca mais aquilo aconteceria, realmente, nunca mais aconteceu, mas ele me traiu da pior forma, na minha cama, e espalhou o vídeo dele me molestando para toda a escola. Eu até hoje não sei com quem ele me traiu, pois não tive coragem de ficar observando aquela cena. Depois daquele dia, eu nunca mais tive paz, ele me ameaçou, ou eu continuava namorando com ele ou ele ia se vingar. Eu sabia que ele não tinha capacidade para matar alguém, então terminei com ele, pois não achava que algo tão ruim poderia acontecer, mas eu me surpreendi. Ele espalhou aquele vídeo pra minha família, meus amigos, professores, todo mundo que eu conhecia, espalhou papéis com a minha cara e dizendo "Puta, coma a vontade". Eu passei a não ir mais para a escola, comecei a beber e me cortar, até que a Naty depois de tanto tentar conseguiu me tirar do buraco com a Stella. - Quando terminei de falar minha cabeça doía, e minha roupa estava toda molhada por conta das minhas lágrimas, só senti alguém me abraçando fortemente, e aquele perfume que eu tanto amo

P.O.V Miuki

Entrei no dormitório e só estava a Stella fazendo a mesma coisa de sempre, vendo séries.

- Ué, cadê o resto do gado? - perguntei assim que entrei

- A Naty ta com o Sehun, a Carol com o Chanyeol, e eu com o meu namorado, mais conhecido como celular.

- Ahh quero fazer alguma coisa - Assim que eu falei isso, recebi uma mensagem:

Praga do Inferno (Suho): Me encontra hoje às 17:00 na lanchonete da esquina

O que esse filho do capeta quer comigo? Olhei pro relógio e ainda faltavam 3 horas, comecei a ler um livro, mas aquilo estava me entediando, como sempre. Troquei de roupa, colocando um moletom e uma calça com um All Star. Comecei a procurar pelo Suho, sai perguntando pra todo mundo e todos me respondiam um não com uma cara assustada. Esse povo tem medo dele, se eu entendo? Não, acho ridículo, mas relevo. Parei uma menina da minha turma e perguntei se ela o tinha visto

- Su... Su... ho? - Ela perguntou gaguejando e quando ela ia sair eu a segurei pelo braço

- Querida, deixa eu te explicar uma coisa, ele é o Suho, não é invisível não para estar aqui ouvindo nossa conversa

- Ele me dá medo

- E eu vou te dar um tapa se você não responder, sabe ou não onde ele ta?

- Ele provavelmente ta na quadra de basquete treinando

- Obrigada, agora deixa de ser trouxa e para de ter medo de um retardado que nem ele - Sai ali em passos largos deixando a menina falando sozinha

Entrei na quadra e vi alguns garotos suados  conversando no banco, ai Deus me segura, olhei bem e ele não estava lá. Resolvi perguntar para eles

- Alguém aqui viu um anão chamado Suho?

- Ahh ele deve ta tomando banho - Um garoto alto e muito bonito, por sinal, me respondeu - Vou fazer o mesmo já já, se você quiser pode ir tomar banho comigo

- Eu posso até ir tomar banho, mas antes você vai tomar no cu, licença. - Sai só escutando um "WOOOWWW" no fundo

Fui em direção ao vestiário masculino e entrei sem nem mesmo hesitar, deixando muitos garotos assustados.

- Alguém ai viu o Suho? - Perguntei chamando atenção de todos ali

- O que você tá fazendo aqui, sua desmiolada? - Ele veio na minha direção apertando meus braços e com a cara explodindo de raiva

- To te procurando, ou ainda não entendeu - Falei tirando aquelas mãos de mim - Me larga que eu não sou suas nega

- Que menina nojenta - Ele sussurrou

- Como é que é? Tá achando que eu sou surda? Posso ser nojenta, mas pelo visto os meninos amam garotas nojentas, sacou?

- Não, eu jogo basquete, não vôlei - Sorriu de lado se achando o melhor

- Nossa que engraçado, vou rir pra você não ficar na bad, agora se arruma logo

- To tentando, mas você tá aqui, né?!

- Ta com vergonha do tamanho, eu sei... Eu sei... Mas relaxa que eu já to saindo

Depois de longos 20 minutos o Suho sai daquele bendito vestiário

- Tava arrumando o vestido, o véu e o buquê querido? - Perguntei em um tom de ironia já andando em direção a porta da quadra

- Não, tava tentando achar uma cueca que coubesse, porque sabe... é muito grande

- Na verdade você tava tentando abaixar o bicho, não aguentou quando me viu naquele vestiário né?! - Já estava rindo muito, e cada vez eu ria mais devido as caras que ele fazia

- Você se acha né garota?

- Ue... Mas foi você mesmo que me encheu de elogios na boate

- Iiihh não vem não. Vamos logo para a lanchonete que tenho algo sério pra falar com você

- Mas estamos indo criatura das trevas, ou você ta só andando pra ficar mais tempo comigo?

- Cala a boca e anda mais rápido

Chegando lá, sentamos na primeira mesa que vimos

- Já pode começar a falar filho do capeta - Eu disse assim que sentei

- Então, daqui à dois dias, será aniversário da Carol, e o Chanyeol me pediu ajuda, para escolher o local da comemoração...

- E você não tem criatividade, muito menos capacidade para escolher algum lugar, e veio me pedir ajuda - Disse o interrompendo

- É... exatamente

- Olha lá, o ogro admitiu

- Porra, da pra ajudar?

- Ta ta, to tentando pensar - Dei um longo tempo e continuei - tem uma boate muito boa aqui perto, podemos ir para lá, o que você acha?

- Por mim tudo bem, temos que ver com o Chanyeol

Concordei e saímos dali

 *Quebra de Tempo*

P.O.V Carol

Estava me arrumando para o meu aniversário junto com as meninas, porque os meninos tinham combinado de nos levar para um lugar bem legal, já que é meu aniversário. Estávamos bem maquiadas, com os cabelos e unhas feitas. Estava ajeitando meu sapato enquanto os meninos não chegavam. Alguém bateu na porta e eu gritei pedindo para que esperasse. Me levantei da cadeira em que estava sentada, e me olhei no espelho, como sempre faço, meus cabelos caíam sobre os ombros, e um sorriso gigantesco se formava no meu rosto.

- Posso abrir a porta meninas? - Perguntei

- Deixa eu só pegar minha bolsa - Disse Miuki correndo para a mesinha indo pegar sua bolsa - Agora pode

Abri e estavam os quatro garotos apoiados com o pé na parede de braços cruzados, exceto o Channy, que estava no celular, mas assim que eu apareci ele levantou a sobrancelha e o olhar ao mesmo tempo, fazendo eu parar de respirar por uns segundos (quase morri, mas segue normal).

Senti os olhares de cada um deles sobre todas nós, eles nos apreciavam como quem aprecia uma obra de arte, era incrível vê-los assim. Dei a mão para o Channy, e a Naty fez o mesmo com o Sehun.

- Quer apoiar no meu braço?  - Ouvi o Suho perguntar para a Miuki

- Vou apoiar minha mão na sua cara - Ela respondeu como sempre super delicada (obviamente que não )

Continuamos andando até chegarmos na boate escolhida pelo Channy, entramos e pegamos uma mesa alta, já que não pretendemos ficar sentados.

P.O.V Miuki

Estava conversando com os meninos ao redor da mesa, enquanto as meninas estavam no banheiro. Do nada uma garota sussurra algo no ouvido do Sehun e escuto ele dizer que tem namorada, mas a garota continuava falando coisas em seu ouvido, e o mesmo negava.

- Oh querida, você não ouviu o que ele disse? Ele tem namorada - Disse já me irritando

- Fica na sua porque a conversa ainda não chegou no galinheiro - Ela respondeu debochando

- Ah chegou, se você ta falando... Deixa eu deixar bem claro pra você - Comecei a belisca-la - Aquela ali de vestido vermelho BEMMM colado, gostosa e com o cabelo longo, preto, que dá de mil nesse teu cabelo de bombril, é a namorada dele. Tá vendo? - Apontei bem para a Naty, para ela não ter dúvida

- Engraçado, não to vendo - Ela disse rindo e acariciando o rosto do Sehun

- Ah não? Então pode deixar que eu te mostro - Quando terminei de dizer isso dei um tapa na sua cara com toda a minha força - Viu agora? Deixa eu só confirmar se você ta vendo direito - Dei um soco no meio do rosto dela e a joguei no chão - E agora pedaço de puta, tá vendo?

- To! Chega! - Ela gritava enquanto tentava se levantar chorando

Só vi a Naty vindo na minha direção junto com as meninas sem entender nada, elas estavam de boca aberta e o Channy estava caindo na gargalhada. Quando olhei para o Suho e para o resto dos meninos eles estavam chocados.

- Mexe com meus cunhados que eu viro o capeta

- Isso ai você já é - Disse o Suho

- Quer experimentar aquele soco, só que bem no meio das suas bolas?

- Ah foda-se, já to indo dançar, licença... - Ele saiu de fininho indo para a pista de dança com as mãozinhas para o alto

      P.O.V Stella

Estava lá bebendo todas, já estava no meio da pista de dança, quando tudo começou a rodar. Só senti alguém segurar minha cintura e me colocar na cadeira, aos poucos minha visão foi voltando ao normal, quando me dei conta de que era o D.O que estava me ajudando.

- Por que você bebê desse jeito? Isso não te faz bem - Ele me fazia perguntas enquanto me dava água para beber

- Me faz bem sim, olha, eu to feliz

- To vendo, quase desmaiou na pista e ainda dá trabalho para os outros

Quando eu ia responder ele virou as costas indo em direção ao banheiro, me deixando ali sozinha, com os meus pensamentos. A Naty estava dançando com o Sehun, eles formam um belo casal, a Miuki estava dançando com um desconhecido, e a Carol dançava com o Chanyeol, já o Suho, eu não fazia ideia de onde ele estava, deve está gastando o dinheiro da herança.

          P.O.V Carol

Estava dançando Work da Rihanna, e aos poucos fui sentindo a mão do Channy apertando minha cintura e beijando meus ombros.

- Você quer me deixar louca bem aqui?  - Disse me virando pra ele

- Quero te deixar louca em todos os momentos possíveis, 24 horas por dia - Sussurrou no meu ouvido dando uma leve gargalhada no final

Eu já estava me segurando tempo demais, beijei aquela boca sem nem pensar duas vezes, puxei seu cabelo e comecei a dar leves mordidas em seus lábios.

- Você vai pra casa agora, comigo - Fui o puxando pela gola da sua camisa branca de malha, peguei apenas minha bolsa e a chave do carro e continuei o guiando até a porta

- Carol, a minha jaqueta

- Eu ou a sua jaqueta, baby? 

- Não precisa nem perguntar - Ele disse me agarrando pelas costas e mordendo meu ombro

Entrei no meu carro e dirigi até a casa dele, peguei uma mala e o agarrei no instante que sai do carro, pulei em seu colo, e continuei assim até chegar em seu quarto.

- Pra que essa mala? - Ele perguntou apontando pra mala assim que me largou

- Já já você vai saber - O joguei na cama e abri minha mala pegando um par de algemas, fiquei por cima dele e prendi seus punhos a cima de sua cabeça. - Já volto - Sussurrei no seu ouvido, dando uma leve mordida em sua orelha

Fui para o banheiro com a mala, comecei a vestir uma lingerie toda rendada branca, coloquei um batom vermelho, uma gargantilha de renda branca e um salto vermelho. Sai do banheiro com um chicote nas mãos o batendo nas paredes. Subi na cama ficando em cima dele e comecei a dançar para ele, sensualizando sem a menor vergonha. Fui aos poucos tirando sua calça preta rasgada, com a sua ajuda, rasguei sua camisa sem a menor piedade, o deixando apenas de boxer cinza. Lambi a parte de dentro de suas coxas e comecei a chicoteá-las, o fazendo gemer. Abaixei sua cueca e comecei a lamber sua glande, coloquei seu membro todo na minha boca e fui aumentando os movimentos, só ouvia seus incansáveis gemidos, quando ele chegou no ápice, engoli tudo e mordi o lábio. Comecei a morder seus mamilos e me levantei na cama, tirando aos poucos cada peça que eu vestia, quando fiquei completamente despida, sentei em seu membro, imediatamente cavalgando nele, nossos gemidos se uniam e o som dos nossos corpos fazia um som insano. Quando chegamos ao ápice sai de cima dele me deitando ao seu lado.

- Não tá esquecendo de nada? - Perguntou rindo

- Desculpa, acabei esquecendo disso - Ri e fui logo tirando suas algemas

- Pensa que não vai pagar por ter me batido? Tá muito enganada - Foi mordendo minhas orelhas, meu pescoço, até chegar em meus seios, chupando meu seio esquerdo, parou e desceu até minha virilha, onde espalhou beijos e enfiou a língua na minha intimidade me tirando gemidos e gritos altos. Quando gozei ele me beijou, mas com calma, com um sentimento de amor, carinho, deitou ao meu lado, e assim dormimos.