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História Embers - Begining (Início)


Escrita por: chmcszayn

Notas do Autor


hello sweethearts!

bem, essa é a minha primeira fanfiction e bem, espero que gostem! :)

QUAISQUER DUVIDAS PLEASEEE me digam que eu terei o maió prazer em explica-las ok?



BOA LEITURA HOONEYS :V

Capítulo 1 - Begining (Início)


Fanfic / Fanfiction Embers - Begining (Início)

[SEM REVISÃO]

 

 

Acordei com uma súbita dor de cabeça devido à noite passada. Eu não parei de chorar nem por um instante. Está difícil pra mim nesses dias já que tudo pareceu virar de ponta cabeça na minha vida. Primeiro: a minha mãe ter se suicidado, segundo: eu ter que voltar para Athens, terceiro: eu ter que olhar para a cara do meu pai depois de tudo, e quarto: eu estar completamente sozinha nessa cidade, sem amigos nem nada. Sem contar nos pesadelos estranhos em que eu ando tendo, mas creio que deve ser apenas coisas da minha cabeça, eu passei por muito só nesses últimos meses.

                Levanto preguiçosamente da cama separando o meu uniforme escolar para tomar uma ducha rápida. E sim, tenho dezessete anos e a minha escola não permite que usemos roupa social, que grande merda. Termino meu banho e logo visto o traje obrigatório, pego na minha bolsa e celular descendo as escadas não encontrando ninguém, apenas a mesa do café posta. Suspiro aceitando o fato de que terei que tomar meu café da manhã, de novo, sozinha.

 

“É ruim não é?” Uma voz sussurra no meu ouvido.

 

Dou um pulo para trás assustada, deixando minha bolsa e celular partirem para o chão. Deixo minhas mãos em modo de defesa olhando para todos os lados da sala de jantar, mas não encontro ninguém.

 

-Pai? –pergunto procurando o mesmo pela sala, sala de jantar e cozinha mas em nenhum dos três cômodos o homem de 48 anos se encontrava.

 

Respiro profundamente chacoalhando minha cabeça e tirando qualquer tipo de pensamento negativo de lá. Além de sonhar com coisas estou ouvindo também, Deus preciso de um amigo. Pego rapidamente no meu celular e em meu material que se encontrava no chão levando apenas numa maça para o caminho até a escola. As ruas estavam silenciosas, quase parecia que havia ocorrido um apocalipse zumbi. Não demora muito até eu avistar um grupo de adolescentes sonolentos entrarem pelo portão. Típica segunda-feira.  

Assim como eles, eu não tenho a mínima pressa em entrar pela escola, mas assim que o faço posso ouvir alguns sussurros dirigidos a minha pessoa. Algo como: foi a mãe dela que se suicidou. Ou talvez: dizem que a família dela é assombrada. Entre outros comentários, nada com que eu já não esteja acostumada.

Fui até minha sala onde os outros alunos ainda estavam esperando o professor e joguei minha bolsa numa das carteiras levando apenas meu celular comigo até o banheiro. Acendi a luz do mesmo já percebendo que serei a primeira a usá-lo só pelo fato de estar apagada. Saí da cabine ajustando minha calça e indo lavar as mãos, mas assim que vou conferir meu cabelo ao espelho assusto-me ao ver uma figura horrenda atrás de mim. Seu cabelo longo estava ensopado no que parecia ser suor, deixando o mesmo preto e pingando. Sua face estava suja deixando apenas alguns traços a mostra devido a sua palidez. A figura na qual parecia um homem tinha um sorriso sádico nos lábios e suas roupas rasgadas deixavam-no ainda mais assustador. Soltei um grito e virei-me encontrando a criatura mais próxima de mim do que já estava.

 

-Diga! Diga! Diga! –gritava o homem em meu rosto deixando-me apavorada ao escutar sua voz fina, como se lhe faltasse ar a todo momento.

 

Comecei a chorar me encostando no canto da parede e juntando minhas pernas ao meu peito rezando para que aquilo parasse. Passou cinco segundos e eu já não ouvia mais nada, mas ainda tinha medo de abrir os olhos e aquela coisa continuar lá. Não demorou muito para eu escutar passos apressados vindo em minha direção e encostar as suas mãos em meus braços.

 

-Angelina, Angelina olhe pra mim! –a pessoa segura fortemente em mim como se eu fosse desaparecer a qualquer momento.

 

Tomo coragem para abrir meus olhos e analiso o rosto de Alexis, uma antiga amiga minha. Na verdade ela costumava ser a minha melhor amiga, mas depois que mudei-me com a minha mãe perdemos contato e agora ela anda com outro grupo de amigos. Na qual tenho certeza que fazem comentários feios sobre mim, mas afinal quem não faz?

 

-O que está acontecendo, Alexis? O que está acontecendo comigo? –continuo a chorar e ela me abraça ainda no chão.

 

-Shhh... Está tudo bem, vai ficar tudo bem... –ela diz fazendo carinho no meu cabelo deixando-me um pouco mais calma.

 

-C-como adivinhou que eu estava aqui? –perguntei curiosa ainda meio perdida no que havia acontecido.

 

-Eu ouvi-te –responde passando seus olhos pelo meu rosto.

 

-Me escutou lá de fora? –ela assentiu e eu fiquei boquiaberta.

 

-Você gritava, Angie... –disse e eu passei as mãos pelo cabelo. Céus, eu estou ficando maluca. Maluca igual a minha mãe.

 

-Deus... –escondi meu rosto nas mãos esperando eu acordar do meu pesadelo.

 

-Não se preocupe caso o problema for as pessoas, o professor já havia chegado quando eu vi suas coisas e fui procurar-te. Ninguém ouviu nada além de mim, fique tranquila... –a interrompi.

 

Ela acha que estou chorando por causa da minha mãe, mal sabe ela o que se passa pela minha cabeça nesses últimos dias.

 

-Quem me dera fosse... –sequei meu rosto das finas lagrimas caídas.

 

-O que se passa? –ela me ajuda a levantar e ajeitar minha roupa.

 

-Nada com que se deva preocupar, mas obrigada por se importar... –digo verificando meu celular.

 

-Você deveria ligar para o seu pai vir te buscar, deveria descansar. –aconselha.

 

-Obrigada mas meu pai tem coisas mais importantes do que lidar com a filha, você o conhece.

 

Ela suspira ao lembrar da personalidade fútil do meu pai. Eu mandei um sorriso sem graça antes de sair do banheiro e voltar para sala. Agradeço muito a Alexis por ter feito aquilo por mim no banheiro, mas por que agora? Depois de quase dois meses. Respirei fundo antes de entrar na sala onde tive que suportar piadinhas relacionadas ao meu atraso e aos status da minha família. Até quando eu vou conseguir suportar tudo isso?

 

 

 

{...}

 

 

 

Saí da escola exausta só de pensar que hoje ainda seria segunda-feira e terá vários trabalhos para entregar. Pego no meu celular e entro na galeria vendo algumas fotos minhas junto da minha mãe enquanto eu fazia meu caminho às cegas até o portão escolar, e assim que passei pelo mesmo fui interrompida por um dos estudantes da escola que distribuía os jornais. Peguei no mesmo não dando muita importância logo fazendo meu aminho pra casa, mas uma voz chama-me antes mesmo de eu suspirar aliviada por ter saído daquele inferno.

 

-Angie, espera! –Alexis grita sendo seguida pelo seu grupinho, mas por que raios ela está me chamando?

 

Ela chega a minha beira com um sorriso de orelha a orelha, capaz de iluminar o dia de qualquer um. Creio que se eu não tivesse tão confusa com meus pensamentos me daria o trabalho de retribuir o sorriso, mas eu não estava no clima.

 

-Sim? –perguntei olhando para as outras quatro pessoas atrás dela.

 

-Ah claro, Angie, esses são Ashton, Max, Lisie e Andy. –eles me encaram receosos e eu apenas ignorei.

 

-Prazer. –digo sem graça.

 

-Olá –apenas três deles respondem, deixando o tal de Ashton quieto apenas a olhar pra mim.

 

-Ash? ... –Alexis incentiva o menino a me responder mas ele apenas acena com a cabeça.

 

-Muito bem... Então, só queríamos saber se você não queria visitar o sanatório abandonado com a gente hoje? –diz esperançosa.

 

-Você está brincando comigo, não é? Se isso é para me zoar, já podem parar pois estão perdendo tempo. –falo séria não gostando nada da piada.

 

-Não! Claro que não, só queríamos visitar antes de reformarem. Dizem que nessas últimas semanas as pessoas andam vendo coisas lá dentro, falam que o motivo é que os espíritos já sabiam que iriam destruir a antiga construção e estão revoltados com isso... –ela diz e eu não controlo o meu revirar de olhos.

 

-Tanto eu como você sabemos que não existe nada naquele lugar, já fomos lá tantas vezes que até chegamos a acampar só para ver se aparecia alguma coisa. –lembro-a.

 

-Verdade! –ela ri e os outros continuam com uma expressão neutra, um tanto preocupante- Vamos lá! Uma última olhada não custa, em nome dos velhos tempos! –Alexis insiste e eu já imagino que ela não irá desistir tão cedo.

 

-Que horas? –suspiro derrotada.

 

-Agora mesmo. –ela dá um sorrisinho que me deixa mais do que receosa. Me deixa em alerta.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Comentem e me mandem suas opiniões, irei ver todas :3


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