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História Embraced By Darkness - Um novo mundo, uma nova vida


Escrita por: Hannah4Chan

Notas do Autor


Esse é o segundo capítulo que eu posto. Espero que gostem, vou tentar escrever um ou dois capítulos por semana, depende da minha inspiração 😁

Capítulo 2 - Um novo mundo, uma nova vida


Fanfic / Fanfiction Embraced By Darkness - Um novo mundo, uma nova vida

Não tinha lembranças de como eu vim parar aqui, só lembro que quando eu abri meus olhos estava em outro lugar, não estava na escuridão de antes. Eu estava em uma floresta, cheio de árvores,  pássaros , sons...era cheio de vida. Em meio de tudo isso percebi que sentia meu corpo, e quando olhei para ele, vi minhas mãos, vi meus braços, percebi que tinha um corpo. Estava estava perplexa comigo mesma, não sabia o que tinha acontecido, eu estava perdida em meus pensamentos, até que aquela voz mistériosa me chamou.

-Ei mulher! Acorda! Parece que está no mundo da lua! Eu estou falando com você!
Quando eu me virei para vê quem me chamava, eu vi um menino perto de mim, ele parecia preocupado e zangado ao mesmo tempo e notei que estava segurando um tipo de garrafa de couro. Então tentei falar algo.

-Err...olá. - guando falei percebi minha voz e pensei: "Essa é minha voz?"
-Olá mulher...hum...você está bem? - o menino falou desviando o olhar e notei que seu rosto estava corado.
-Estou bem...eu acho... Onde eu....estou? - perguntei.
-Espera! Antes de mais nada...vista isto!- enquanto falava ele tirava em sua bolsa de couro, um tipo de manto carmesim e jogou em mim.
-Coloque isso rápido! Você estão muito "exposta" - assim falava com sua face vermelha virada para outro lado.

Quando ele jogou seu manto em mim, percebi que eu estava completamente nua, isso explica por que está tão envergonhado, enquanto a mim não sentia nenhuma vergonha ou constrangimento, nós nascemos pelados é algo completamente natural, não entendo por  que se envergonhar de seu corpo, eu não tenho  vergonha alguma do meu corpo, antes nem se quer eu tinha um...nem se quer sabia se eu existia.Mas não quis questionar, eu só vesti o manto que cobria pelo menos até meus joelhos.

-Bom...vo...você já se vestiu? - falou o menino com sua face corada virada para o outro lado.
-Sim, já pode se virar. - respondi.
-Bom se você diz...está bem.
-Bom onde eu estou? Como você me encontrou? E quem é você? - perguntei.
-Han!? Você não sabe onde está? De onde você veio? Quem é você?
-Não sei...onde estou...não sei de onde eu vim... muito menos sei quem sou eu... - respondi francamente. Não tinha ideia do que aconteceu antes e como eu vim parar aqui.
-Espera! Você não sabe nem seu nome!?
Concordei acendendo com a cabeça.
-Bom...já respondi suas perguntas, agora você poderia responder as minhas perguntas?
-Hum!? Claro! Bom...você está numa floresta perto da vila Argos...e eu te encontrei quando estava passando pela floresta...eu vi um clarão parecia um raio de luz bem no meio da floresta ,então eu fui investigar o que era. Assim eu te encontrei deitada perto desta árvore, você estava inconsciente, para falar a verdade achava que você estava morta, quando eu lhe toquei estava tão fria quanto gelo,mas eu vi que você estava respirando,  então joguei um pouco de água em você dá minha garrafa para te acordar .

-Então eu já estava aqui antes de você me encontrar....?ou estava aqui depois desse clarão?
-Bom se você não sabe muito menos eu! Só segui o raio de luz, não posso te dizer se você estava antes ou depois disso.
-Não tem problema...bom minha última pergunta, quem é você?
-Eu? Bom meu nome é Lugher Draken, sou um viajante.
-Um viajante? Mas você ainda é uma criança.
-Eu já tenho 13 anos! Já sou praticamente um adulto!
-Acho que não, se não me engano em algumas sociedades, você só se tornar um adulto com 18 anos ou pelo menos 15 anos, e há se não me engano sociedades que o garoto só se torna adulto quando vai para sua primeira batalha ou quando perde a virgindade....
-O que!? Você sabe de tudo isso mas não sabe quem é você!?

Parando para pensar, como é que eu sei disso, é algo que simplesmente sei, se eu lembro desse tipo de conhecimento, por que não lembro de quem eu sou?

-Bom....enfim! Eu disse que era praticamente um adulto....não quer dizer que eu seja...mas estou quase lá.... - Lugher fala com certo constrangimento.
Bom...pelo menos você sabe quanto anos você tem...eu não tenho nem ideia de minha idade....pensando nisso...ei Lugher você tem um espelho? Gostaria de ver minha aparência...pode parecer estranho mas não faço a mínima ideia de como eu sou . - falava enquanto caminhava ao redor.

-Sério!? Hum...eu não tenho um neste momento...olha eu estou indo para a vila Argos, vou vender algumas coisas lá e ficar em uma hospedaria. Se você quiser....você pode ir comigo...lá você pode pedir um espelho.-falou meio tímido.

Muitas pessoas iriam achar estranho aceitar propostas de estranhos que acabam de conhecer, por mais que seja de uma criança, sempre é bom ser cauteloso, nunca se sabe da verdadeira intenção de uma pessoa, pode até ser uma uma intenção boa mas muitas vezes são intenções ruins. É certo quando os pais dizem para seus filhos não falarem com estranhos, porque nunca se sabe com quem realmente está conversando. Bom mas em minha situação não tenho nenhuma escolha além de aceitar, estou aqui sem nada.

-Bom acho que vou aceitar sua oferta. Estarei aos seus cuidados. - falei em um tom humilde.
-Então me siga! Deixei meu cavalo amarrado aqui perto.
-Você tem um cavalo? - perguntei enquanto o seguia.
-Sim, o nome dele é Fillipe. Não quero me gabar  mas ele é o melhor cavalo! O mais rápido do continente!
-Sério!? Quero conhecer esse seu cavalo.

Quando chegamos até onde o cavalo de Lugher estava, fiquei muito surpresa quando eu o vi. Então Lugher o apresentou.

-Esse é o Fillipe, meu cavalo. Fillipe essa é...uma conhecida minha.

O cavalo de Lugher...quer dizer o Fillipe era um cavalo... Um tanto quanto "acabado". Ele era velho, soltava pum, e parece que o tempo o desgastou muito. Ele tinha uma pelagem de cor canela e pelos da quina e do rabo eram pretos, partes das patas eram de pelagem branca e em sua face tinha uma pequena parte de pelo branco também.

-Esse é o...Fillipe? - falei com um ar de decepção.
-Sim! Eu tenho o Fillipe desde quando eu me conheço por gente.
-Bom então...tá.

Você já pode montar, não se preocupe se você não sabe andar de cavalo, eu vou guiá-lo enquanto eu ando. Você poderá ficar tranquila.

-Está bem. Bom Fillipe estarei aos seus cuidados. - logo guando terminei de falar, fui montar no Fillipe. Quando sentei na sela, escutei um barulho de pum....era do Fillipe.
-Hahaha, não se preocupe, o Fillipe tá naquela idade que qualquer coisa que ele come, faz ele peidar.

Assim começamos a andar em direção a vila Argos. O Lugher me disse que é uns 40 minutos para chegar a vila. Nesse tempo começamos a conversar.

-Ei mulher.-Lugher começou a falar
-Não precisa me chamar assim... - respondi.
-Não sei qual é seu nome. Não sei como posso me referir a você.
-Bom mas...sei lá....você pode me chamar por um nome provisório então.
-Quer que eu te dê um nome!?
-Não precisa falar assim, vai parecer que sou um cachorro perdido pedindo por um nome.
-Bom, mas perdida você está!
Esse garoto consegue cutucar bem nas feridas as vezes.
-É bom você ter um nome provisório. É melhor do que ficar falando "ei", "mulher" , todo tempo. Bom um nome, assim como eu fiz para o Fillipe.
Eu já estou me preocupando com que nome ele vai me dar.

-Por favor, não bote Fillipe segundo...
-Não seja boba, Fillipe é um nome muito nobre para ser usado em você, você não tem a nobreza de ter esse nome.

Serio esse garoto sabe irritar, eu já estava com um sorriso torto e franzindo as sobrancelhas. Mas ele está me ajudou...fazer o que....só tenho que aguentar.

-Já sei um nome perfeito para você!
-Então que nome você vai me dar? - perguntei meio intrigada.
-Seu nome vai ser....One!
-One!? Eu ouvi direito? Vai ser One?
-Esse nome combina muito com você e sua situação. Nada é mais perfeito que isso.

Comecei a coçar a cabeça meio irritada, quem não ficaria irritado? Um garoto de 13 anos acaba de decidir seu nome, e além disso seu nome é tão...deixa para lá....é bem melhor ter um nome "simples" do que um nome extravagante ou exótico.

-Bom...Tanto faz que assim seja.

Enquanto andávamos pela estrada, pude notar mais aparência de Lugher. Ele era meio baixinho pela idade, mas ele parecia bem forte, ele usava um manto  marrom escuro que cobria  todo seu corpo, acho que o manto a qual estava usando era dele. Ele tinha cabelos negros como onix, as pontas de seus cabelos eram um pouco ondulados , seu cabelo cobria seu pescoço, era um tanto bagunçado, ele tinha olhos de uma cor flavo, com um brilho dourado incomum porém belo, ele tinha uma pinta bem discreta na parte inferior do olho direito, dava até um certo charme. Bom o que quero dizer que olhando bem o Lugher, ele é bem fofinho .

Notei que o Fillipe carregava muitas bolsas de couro cheio de objetos, consegui olhar em uma das bolsas e tinhas vários utensílios desde colares, jóias, até algumas moedas, também notei que atrás da sela de Fillipe havia uma espada, parecia uma backsword, só que um pouco menor, tinha o tamanho de mais ou menos 60 cm de comprimento. Acho que talvez seja perfeito para uma criança manusear. Também o Fillipe carrega várias peles de animais na sua parte de trás e vi que Lugher carregava  um arco e flecha com uma aljava.
Curiosa comecei a puxar conversar com o Lugher.

Ei garoto!-o chamei.
Não me chame de garoto! Já sou quase um adulto! - retrucou Lugher.
-Já que você vai me chamar de One, vou te chamar de garoto!
-Aff...bom tanto faz....o que você quer?
-Posso fazer alguma pergunta? Você que caçou esses animais? Você é um tipo de caçador?
-Han!? Tanto faz você já está fazendo a pergunta mesmo... Bom não está na cara que fui eu que cacei? Você está vendo alguma outro pessoa além de mim!?
-Foi mal! Não percebi! Eu te conheço nem faz nem uma hora direito.
"Cara não precisava ser tão grosso, só fiz uma pergunta inocente, não bastava ser só um pouco gentil!? "-pensei meio irritada.
-Hum...deixa para lá...respondendo sua pergunta...bom não diria que caçador é meu trabalho integral...só caço guando estou viajando como agora, sabe....além de conseguir comida consigo um dinheiro extra...
-Como assim não é seu trabalho integral? Com o que você trabalha? - perguntei curiosa.
-Bom...com várias coisas...sabe...sou meio que um faz tudo...-Lugher enquanto falava coçava a cabeça, parecia que não queria falar.
-Bom se você não quer falar...não vou forçar... - falei com um olhar meio distante.

Tem certas coisas que as pessoas preferem não falar, as vezes são feridas de nosso passado, ou algo que não se orgulha, tem vergonha. São assuntos que não se discute com uma pessoa que acabou de conhecer...isso eu entendo.

-Ei One! Já estamos chegando em Argos. - apontou Lugher para vila.

Eu já conseguia vê algumas casas da vila, de primeira vista parece um lugar bem simples mas vendo melhor tem bastante fazendas e casas.
Nós entramos na vila sem nenhum problema. Argos era uma vila de fazendeiros, mas também tinha comércio no centro da vila, tinha algumas hospedarias pára abrigar alguns viajantes, e os bares eram sempre cheios, a rua de terra sem qualquer pavimento. Algumas crianças correndo e fazendo suas brincadeiras, e senhoras conversando na rua.

-Ei garoto, agente vai se hospedar por aqui? - perguntei.
-Sim mas antes de tudo...vamos comprar alguma roupa para você. É vergonhoso saber que você está "como veio ao mundo"  debaixo desse manto -falou meio irritado.
-Você vai comprar roupas para mim? Mas eu não tenho nada para agradecê-lo, e você parece um tipo de pessoa que não faz boa ação de graça.
-Que rude! O que vocês pensa sobre mim!? Que sou um cara que só faz as coisas com segundas intenções!?
-Sim! - respondi sem hesitar.
Depois de escutar isso o Lugher tropeçou e quase caiu...parece que foi duro o que falei para ele, acho que ele ficou um pouco abatido....
-Não se preocupe com o dinheiro, vou comprar uma roupa bem barata, não pense que você que vai ter as melhores roupas! - falou Lugher irritado.
-Bom sendo assim...obrigada. - agradeci abaixando um pouco minha cabeça.
-Vamos ao mercado, lá podemos vender algumas coisas e comprar alguma roupa para você.

Então fomos ao mercado do vilarejo, lá tinha várias barracas, vendendo frutas ou legumes, a maior parte das que tinha no mercado era de produtos agrícolas, mas tinha lojas de produtos artesanais também.

Eu e o Lugher paramos em frente há loja de uma senhora, desci do cavalo e amarrei o Fillipe em encosto de madeira na frente do lugar e fui vê com o Lugher as roupas que vendiam na loja. Enquanto nós estávamos vendo as roupas, a senhora (provavelmente a dona da loja) veio falar conosco.

-Bem-vindos. Cês estão procurando roupa em especial? - falou a senhora em um tom hospitaleiro
A senhora tinha um sotaque um pouco diferente, era mais coloquial, acho que era "jeito" de falar das pessoas de vilarejos do interior.
-Sim, estou procurando uma roupapara essa Senhorita.
"Senhorita "!? Desde quando ele é educado assim!? - foi o que pensei.
-Ora, ora. Que rapariga bonita! Temos ótimas roupas que combinarão com ocê! - fala a senhora.
-Não precisa ser nada que combine. Quero algo barato porém resistente, gostaria de algo para ela calçar também, pode até ser roupa de homem para ela!
-Ora, ora. Senhorita ocê não devia deixar seu irmãozinho te tratar assim! - falou a senhora para mim.
-Não se preocupe. Pode trazer o que ele diz. Não ligo muito para roupas. - respondi.
-Bom se é isso que querem...vou achar alguma coisa que sirva.

Enquanto a senhora procurava alguma roupa que sirva, notei que Lugher estava um inquieto.

-O que houve está irritado de novo? Você devia sorrir mais se não vai ficar velho rápido!-tentei provocar ele.
-Humpf! Não estou irritado, só incomodado....ela pensou que eu era seu irmãozinho. Me senti humilhado.
-Isso foi uma ofensa? - perguntei com um sorriso sarcástico.
-Encare do jeito que quiser! - respondeu.
-Senhorita! Arrumei umas roupas, são bem em conta , não são muito femininas mas é do seu tamanho, pode ir experimentar.
-Bom vou lá experimentar. - falei para o Lugher.
-Vai logo! Antes que alguém descubra que você não tem nada de baixo desse manto.

Acompanhei a senhora até o provador nos fundos da loja. Peguei a roupa com ela e me vesti. A roupa era um terno tipicamente medieval com mangas longas, tinha uma cor de azul-turquesa, na parte do colarinho era de um azul um pouco mais claro. Também estava vestidas com uma calça preta, um cinto que ficava por cima do terno medieval, um par de botas de couro preto.
Terminei de me vestir e fui até o Luther, estava até esperando o que ele iria falar.

-Ora, ora. A jovem rapariga está tão bonita! Sabia que essas roupas iam ficar bem em você - fala a senhora.
-Então garoto, o que você achou? - perguntei esperançosa.
-Você poderia está usando um penico que não me importo, contato que seje barato.
"Esse garoto...não consigo dizer se ele é uma pessoa gentil ou um pessoa rude " - penso irritada.

Como não poderia? Se você se arrumasse todo, por mais que não seje muito, você esperaria pelo menos um  elogio.

-Bom não temos tempo a perder,  senhora vou levar essas roupas, está aqui o dinheiro.

Assim que Lugher pagou pelas roupas saímos da loja e continuamos andando pelo mercado . Perguntei para o Lugher o que faríamos depois.

-Vou tentar achar alguém que queira comprar algumas peles.
-Entendo....falando em venda.... Gostaria de tirar uma dúvida.
-Sobre o que? - perguntou Lugher
-Sobre a moeda que usa para as comprar, você sabe que não lembro de nada, não sei qual é dinheiro daqui.
-Sério mesmo!? Bom fazer o que....vou explicar o básico agora, depois eu explico com mais detalhes, bom mas acho que mais cedo ou mais tarde você vá aprender mesmo sem mim.
-Está bem. - concordei.

Enquanto andávamos e fazíamos negócios com os comerciantes, Lugher explicou o dinheiro daqui era por base de moedas, de cobre, bronze, prata e ouro. E que dependendo do países a moeda pode ter valores diferentes. Mas a moeda deste país(que inclusive descobrir que o nome do país é Librand) é Lin.

Cada tipo de moeda tem valor, mas fazendo uma comparação, desprezando o valor de cada moeda de país diferente ficaria assim:
10 moedas de cobre equivale a 1 moeda de bronze.
10 moedas bronze equivale a 1 moeda de prata.
10 moedas de prata equivale a 1 moeda de ouro.

Séria mais ou menos assim a comparação, desprezando o valor de cada moeda de países diferentes . Porque cada país dependendo de sua importância econômica tem valor diferente da sua moeda. Mas por enquanto usamos esse tipo de sistema para o dinheiro por enquanto.

Bom no final do dia vendemos todos as pelas que o Lugher caçou, no total conseguimos 15 moedas de bronze de Lin e 10 moedas de cobre de Lin. Ainda não sei o valor dos produtos se são baratas e caros, então não sei se foi uma ótima vendo ou não, mas o Lugher não parecia muito feliz com o total que ganhou e ficou reclamando na volta do mercado.

-Só isso de moedas!? Eu cacei 20 raposas e é só isso que ganho!? - começou a reclamar bastante irritado .
-Bom não sei muito sobre o valor produtos se é caro ou não mas...é melhor do que nada.

Depois que eu falei, o Lugher olhou para mim com uma cara de desprezo e falou como se eu não tivesse salvação.

-Você está perdida nesse mundo....
-Isso foi um tanto quanto cruel! Foi mal por não saber de nada!
-Cara ainda tenho muito o que explicar para uma tonta como você! - falou com  mão em sua face parecendo um pai decepcionado com o filho.

Por mais que só tenha conhecido o Lugher faz só um dia e só discutíamos o tempo inteiro, ele é um bom menino. Por mais difícil seja admitir, ele me ajudou muito e não pediu nada em troca, por mais que não saiba suas verdadeiras intenções, posso dizer que não saberia o que aconteceria comigo se não tivesse o encontrado. Eu só lembro de quando estava naquele vazio escuro, aquele lugar inexistente ou existente, abraçada pela escuridão. Eu sou grata ao Lugher por me ajudar e espero um dia poder ajudar esse garoto rude, como ele me ajudou.

-Ei garoto... - o chamei.
-O que foi One ?
-Obrigada! - agradeci de coração, com um sorriso no rosto.
O Lugher ficou meio corado depois disso desviando seu rosto e disse.
-Sua...idi.. Idiota! Tem mais que me agradecer mesmo! Você tem que no mínimo me louvar por isso! Hmph! - falando de um jeito arrogante.

"Esse menino...se ele não tivesse essa personalidade.... ". -pensei com um sorriso meio torto no meu rosto, estava um tanto quanto  irritada. Fui sincera
em meus sentimentos e é isso que eu recebo...

-Estou morrendo de fome... Vamos para uma hospedaria comer algo e descansar - disse Lugher enquanto caminhava.
- Está bem...estou logo atrás de você. - concordei enquanto andava logo atrás de Lugher.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo. Não sei como vai ser o desenrolar da história mas eu tenho vagas ideias. Tudo depende da inspiração do escritor 😅😂😥


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