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História Emerald Eyes - Do It Now, Remember It Later.


Escrita por: JoongSpace

Notas do Autor


Oiiiiieeee, tudo bem?! ❤❤

Saudades estava eu de postar nessa fic maravilinda que virou minha vida.

Desculpa a demora pra postar tudo, é que muita merda aconteceu na minha vida nesses dois últimos meses e eu entrei numa puta depressão, mas estou me recuperando aos poucos. Minha vida é escrever e não vou largar esse hábito tão cedo.
Só quero que tenham paciência comigo ❤❤

Comentem, me deixem feliz com os comentários de vocês que são as únicas pessoas que não me magoam. COMENTEM A MERDA QUE QUISEREM E EU AMO VOCÊS ❤

Boa Leitura ❣❣

Capítulo 6 - Do It Now, Remember It Later.


Fanfic / Fanfiction Emerald Eyes - Do It Now, Remember It Later.

- Vamos dar uma festa? - Lia disse, tipo, do nada - É sexta feira e nada poderia dar errado.


- Quer fechar a rua e dar a festa? - Perguntei rindo e tragando o cigarro - E onde vamos arrumar bebidas tão rápido?


- A qual é?! - Ela fez biquinho - Podemos fazer aqui, James não está viajando e só volta no domingo?


- Verdade. - Respondi meio insegura - Mas os quartos e o estúdio ficam fechados.


- Você que manda. - Ela piscou pra mim - Vou falar com os meninos.


- Vai nessa. - Falei apagando a bituca e jogando fora. Elli e Dante haviam ido buscar Henry no aeroporto já que ele chegava hoje do Canadá e admito que eu estava super animada para rever ele.


- Amiga, pega seu casaco. - Lia levantou em um pulo - Vamos encontrar com os meninos no mercado para comprar algumas coisas.


- Vocês vão acabar com minha casa.


- Nós limpamos ela amanhã e James nunca saberá o que aconteceu aqui.


- Assim espero, porque senão, podem preparar meu caixão.




- Resumindo, pedi pra me mudar porque não aguentava mais meus pais brigando. - Henry disse enquanto pegavamos bebidas variadas - Eu e Dante vamos dividir o apartamento até um de nós decidir fazer faculdade. 


- Eu acho que vamos sobreviver pelo resto da nossa vida com congelados, bebidas e garotas de programa. - Dante disse e eu comecei a rir


- Acho que ninguém aqui vai fazer faculdade. - Lia disse rindo enquanto mexia no celular e colocava duas garrafas de Jack no carrinho


- Pergunta mais que básica - Falei levantando a mão - Como vamos pagar tudo isso?


- Eu pago. - Disse Dante sacando o cartão de crédito da carteira e rindo - Falei pros meus pais que iria gastar o dinheiro da minha mesada com material escolar.


- Nossa, vamos estudar pra caralho essa noite. - Elli riu - Química em misturar bebidas, biologia com várias pessoas se beijando, sociologia com as pessoas se "enturmando". UOL, vai ser uma aula e tanto. 


- Vocês são completamente idiotas. - Falei rindo junto deles.




- Gata, vamo da uns beijos? - Lia Perguntou quando eu saí do banheiro. Decidi não me produzir muito e coloquei um crooped branco, um shorts preto e Doc Martens cinza; Lia cuidou da nossa maquiagem e cabelo, coisas que ela fazia muito bem - Sério, você sabe que eu sou bi e que Elli não se importaria se eu te beijasse.


- Se contenha mulher. - Falei rindo - Esta noite eu sou livre.


- Ouvi dizer nos corredores da escola que Travis quer te pegar. - Lia sorriu maliciosa pra mim - Aproveita e mostra pro Caio oque ele perdeu.


- Vocês convidaram ele?! - Perguntei me virando assustada pra ela - Vocês não fizeram isso.


- Ele viria de qualquer jeito, então Elli chamou ele de última hora. - Ela disse com o olhar preocupado - Ju, tá tudo bem?! Juliana fala comigo.


- Desculpa, fiquei meio fora de órbita.


- Percebi... Mas tudo bem mesmo?! Se quiser a os meninos podem...


- Não, agora deixa.  Você conhece o Caio e ele arrumaria uma briga do caralho se tentassem evitar a entrada dele. Tudo oque eu menos preciso é de brigas aqui em casa.


- Você que sabe, mas qualquer coisa é pra me avisar.


- Pode deixar. - Pisquei pra ela e ri para disfarçar. 


Saímos do quarto e eu tranqüei ele assim como fiz em todos os outros cômodos do andar de cima então descemos para a sala e ja tinha um pessoal do colégio. Passamos a tarde arrumando a casa, colocamos coolers lotados de bebida na cozinha, sala, corredor, jardim da frente e no quintal; colocamos caixas de som em todos os cantos também e o computador que iria controlar a música ficou em cima da lareira na sala; A piscina estaria liberada porque assim que o primeiro bêbado se jogasse outros iriam em seguida. Aquilo sairia do controle mais rápido que uma briga.


- Aí gatas. - Lia cumprimentou Lola e Leila, as gêmeas que eram líderes de torcida e junto delas estavam o irmão mais velho Travis e o resto do time de futebol da escola - Pensei que chegariam no meio da festa.


- Qual é?! Qualquer festa é épica. Mas uma festa dada por Juliana Cassells é completamente universal. - Travis disse e olhou pra mim - Não decepcione.


- Claro que não. - Pisquei pra ele - Que tal começarmos com doses de tequila?


- Tequila? Quero. - Dante, Elli e Henry apareceram do nada e como se fosse mágica, trouxeram uma garrafa de tequila, limão e sal. - Primeira rodada é pra todo mundo.


- Eu não bebo tequila. - Henry disse levantando a mão - Fico na vodka.


- Fraco. - Mostrei a língua pra ele - Vamos começar a noite.


Passamos o sal nas costas da mão, pegamos rodelas de limão e as doses. De uma vez, respiramos fundos, lambemos o sal, tomamos a dose e mordemos o limão, e então gritamos em comemoração.

Mais rodadas vieram e a cada uma, mais pessoas iam se juntando e se juntando: música, bebida e pessoas por toda a parte da casa. Depois do que acho que foi sete doses de tequila, eu fui pro meio da sala onde improvisamos uma pista de dança; Lia havia ido atrás de whisky e os meninos haviam sumido da minha vista. 


- Porque não entra pro time de líderes de torcida? - Travis meio que brotou do nada ao meu lado


- Porque eu não tenho coordenação e morreria por falta de ar no primeiro salto que desse.


- Oque vale é o corpo. - Ele disse se mexendo comigo - Você ficaria bem.


- Prefiro continuar na música. - Pisquei pra ele e ri - E então, como vai?


- Já tá bêbada? - Ele arqueou a sobrancelha rindo


- Nem bebi direito. - Falei e de automático, lembrei que não havia tomado meus remédios - E nem deveria beber.


- Porque?


- Oiii, sou Juliana Cassells. Eu tomo remédios pra depressão e outras doenças. Esqueceu?


- Na verdade sim. - Travis sorriu e me ofereceu seu copo - Esqueça quem você é por essa noite e aproveite enquanto pode.


- Vamos aproveitar juntos então. - Falei puxando ele e grudando nossas bocas. Travis não beijava mal e eu adorei isso.


A noite foi longa e completamente louca. Não sei como, mas conseguiram encher a piscina com espuma e espalharam pela casa inteira, além de arrumarem das profundezas do inferno, tinta Fluorescente. Admito que mais beijei do que bebi, mas não quer dizer que não estou bêbada. O jogo da garrafa rendeu bastante, além dos doces (esctasy, LSD e pílulas) que arrumaram.


- Vem cá, acho que já deu pra você. - Henry não saiu do meu lado desde a hora que eu coloquei o primeiro esctasy na língua. Ele odiava drogas e me mantinha o mais longe possível disso.


- Aproveita e deixa de ser chato. - Falei toda atrapalhada pra ele


- Escuta, você toma remédio de tarja preta e já passou do limite quando começou a beber. Você já está toda manchada de tinta, molhada da piscina e pode passar mal a qualquer momento. Então, acabou pra você.


- Larga a mão de ser chato. Já não basta James enchendo meu saco com essas porcarias e agora você?!


- Depois não diz que eu não avisei. - Ele bufou e pegou meu copo, saindo de perto de mim. Eu ia atrás dele, mas me seguraram


- Ele tá certo Ju, já chega. E para de tomar essas porcarias, você não precisa de um vício em drogas; já tem problemas demais. - Lia disse ao lado de Elli


- Querem saber do que eu preciso? De uma vida. - Me virei irritada para eles - E de pessoas que me deixem viver.


- Você pode viver a vontade. - Elli disse ríspido - Mas não como se fosse seu último dia. Você sabe oque ta acontecendo na sua vida e tá extrapolando achando que tudo vai ficar bem com drogas e bebida.


- Quer saber?! Vão se fuder. - Falei dando as costas pra eles e indo pro lado de fora. A piscina tava completamente cheia e mais gente se jogava, eu me encostei no muro que separava minha casa da vizinha e então acendi um cigarro e traguei os mesmo.


- Você acabou de brigar com seus melhores amigos? - Dante se encostou ao meu lado e acendeu um cigarro também.


- Vai me dar bronca também?! - Revirei os olhos


- Não. - Ele disse com um sorriso sarcástico - Você mesma vai se dar bronca.


- Fumou maconha?!


- Quase. - Disse ríspido - Pense, você sempre tomou remédios de tarja preta e ninguém nunca te impediu de beber, mas sempre ficou de olho por que você poderia ter uma convulsão do nada ou alucinações, as drogas ajudariam nisso. Vamos dizer que nenhum de nós existe; nem seu irmão, nem Lia, nem Elli, Dante ou eu, você está completamente sozinha e tomando remédios e então começa a se sentir sozinha então vai pra bebida e da bebida, pras drogas. Me diga, isso vai resolver seu problema de solidão?


- ... Não.


- Exato, então você prefere nos ouvir e dar uma parada quando avisamos ou simplesmente perder um por um até ficar sozinha?


- Ouvi vocês. - Eu nem tinha percebido que havia começado a chorar e foi quando Dante me abraçou.


- Não quero que fique brava, apenas pense o quanto queremos o seu bem e como queremos você por perto.


- Não falei que ele resolvia?! - Henry apareceu junto de Lia e Elli


- Vocês são uns desgraçados. - Falei rindo - Desculpa ter falado aquilo pra vocês.


- Sem problemas. - Elli deu de ombros - Mas já chega pra você.


- Como quiserem. - Dei de ombros e sorri.


Eles estavam certos, eu queria manter todos eles do meu lado até o fim. E manteria o quanto eu aguentasse.


Notas Finais


Comentem e Deixem Opiniões ❤
Kisses e até o próximo


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