História Emma Argent - A outra Argent - Allison?

Caramba, aquilo era muito confuso!! Eu estava totalmente perdida, me perguntando se eu tinha feito a coisa certa. E eu achava que não, foi tudo muito em cima da hora, tudo muito incerto. Acho que me empolguei um pouco com a ideia de ver minha família... que merda, isso é muito difícil.

-Deaton, eu acho melhor eu voltar para nova orleans, sabe? Lá era tudo mais fácil. Foi muito bom poder sair de casa, você não tem ideia do quanto eu quis estudar em uma escola e me sentir normal, mesmo que seja apenas por horas. Foi incrível, mas acho que não consigo lidar com essa situação de um poder imenso e uma árvore gigante sobrenatural.

-Eu te entendo, Emma. Muita gente que eu conheço já passou por muita coisa, perdeu muita gente, pessoas boas, igual você. Mas acho que Beacon Hills é o seu lugar, você deve ter um propósito para estar aqui, nada é por acaso. Se você conseguir controlar todo seu poder, ou ate mesmo só o que você tem, vai ajudar muito essa cidade... você não faz idéia. A escolha é sua, ninguém pode te forçar a nada. Só espere mais uns dias, tente e vê no que dá e abra mais seus olhos. Acho que pode se impressionar com o que vai ver. –Deaton
 

-Ok, vou ficar mais alguns dias... meu Deus que loucura- Eu ri –Obrigada, você é de mais! –Eu o abracei.
-Vamos para casa? Podemos passar em algum lugar para comer antes.

Concordei mexendo a cabeça e sorrindo. Deaton é uma ótima pessoa, mesmo tendo um ar de mistério e com uma cara de quem sabe MUITO mais do que você imagina.
--------

Despertador, 7h30min da manhã.

-Cara, eu estou morta de sono.- pensei alto, enquanto levantava da cama.

Dessa vez estava tudo certo, eu acho, nada de pé sujo ou coisa do tipo.
Fui para o banheiro e  liguei chuveiro. Enquanto a água esquentava, fui separando uma roupa para ir para escola. Tomei banho, coloquei a roupa, escovei os dentes, peguei minha mochila e desci.
     -Deaton?-Falei em um tom alto, mas não gritando.
Sem responsta, fui até a cozinha e tinha um bilhete na geladeira dizendo que ele tinha ido mais cedo para a clínica, mas iria me buscar. Fiz meu lanche e comi uma ameixa. Quando estava lavando o que eu havia sujado, para fazer meu lanche, me cortei com uma faca, por incrível que pareca foi um corte bem fundo e saiu muito sangue.
-Ai!-gritei na hora - Droga!

Coloquei a direita sobre o machucado, que tinha sido na palma da mão esquerda, e tentei fazer um feitiço para curar. Fechei os olhos e tentei me concentrar ao máximo, mas eu não conseguia fazer. Era um feitiço simples, poucas palavras, não precisava de muito esforço, mas eu comecei a me sentir cansada. Eu senti meu nariz escorrer, quando passei a mão e olhei, era sangue. Minha vontade era de chorar. Talvez eu estivesse morrendo?? Eu não sei, eu já não sabia de mais nada.
Ouvi um barulho de motor, achei que era Deaton, então limpei rápido o rosto e a mão, porque ambos estavam com sangue.
Alguém bateu na porta. Enrolei um pano de prato e fui atender, na certeza que era Deaton e ele tinha esquecido a chave. Quando abri não era Deaton.
- Scott? -Eu
-Emma, certo?
-Isso... Desculpa, mas Deaton já foi para clínica.
-Ah não, eu sei...
-Ok- Eu mexi a cabeça, mas eu estava com uma cara de “então o que você quer?”
-Ah é, ele me pediu pra te levar, porque ele não vai conseguir terminar a consulta a tempo.
-Ta, deixa só eu...
-o que ouve com a sua mão? –Ele disse apontando para a minha mão.
-Ah, nada, eu só-Tirei o apno e me impressionei- é nada...-O feitiço demorou, mas funcionou.
Ele me olhou com cara de desconfiado. Peguei minha mochila e fui até a moto dele.
Eu fiquei olhando com uma cara de medo, nunca tinha andando em uma moto antes, eu morria de medo. Ele já tinha subido e colocado o capacete e eu ainda estava la parada, pensando no quanto eu estava parecendo uma tonta por estar com medo. Ele me olhou e soltou uma leve risada, seguida de um pequeno sorriso.
-Você nunca andou de moto?-Ele
-Não-Eu disse soltando uma leve risada.
-Não precisa ter medo. Você vai gostar, eu prometo. –Ele me disse me dando o outro capacete.
-Não estou com medo- Peguei o capacete e subi.
-Certo, segura firme a minha cintura.
-Ok-Eu passei meus braços sobre a cintura dele.
Ele deu partida e eu o apertei.
-Oh, você disse que não estava com medo.- ele
-Desculpa-Eu soltei um pouco meus braços
Quando começou a andar, até que foi uma sensação boa mesmo, fechei meu olhos e o vento batia no meu rosto... nossa, era uma sensação tão boa.

Quando chegamos na escola,nos despedimos e eu fui andando. De repente senti aguem tocando no meu braço e no meu instante dizendo:
-Alisson?
Era a menina ruiva, que estava brigando com o namorado.
-O que? Não, meu nome é Emma.
-Uau, me desculpe, é que te olhando de trás... nossa, me desculpa... é meio impossível... Esquece, tchau- Ela sorriu e saiu.
Eu ri um pouco, confesso, mas era um nome tão familiar... Enfim, segui andando para a sala.