Era uma vez uma princesa que veio ao mundo no primeiro dia da primavera. Os pais estavam tão felizes com seu nascimento que resolveram celebrá-lo com uma grande festa de batizado. Todos os portões do palácio foram abertos e todo o reino se uniu para participar da apresentação da futura rainha. Mas apenas uma pessoa não havia sido convidada.
Um pouco antes da cerimônia, Rosabella, a filha do rei e da rainha foi sequestrada. A malfeitora, que tinha um desafeto com a família real, fingiu ser uma freira para entrar na igreja. Com a desculpa que iria preparar a criança para o batismo, a mulher fugiu com a menina. Graças a um garotinho, filho de um rei que havia sido convidado para a festa, o bebê foi encontrado antes que a sequestradora pudesse ir muito longe.
Três anos depois, a autora do sequestro da jovem princesa conseguiu liberdade permanente. Seus advogados alegaram que na época ela passava por um período de forte abalo emocional e que a intenção da mulher nunca foi sequestrar a criança. E como a única testemunha da fuga foi o príncipe Philipe, um garoto de apenas quatro anos na época, o juiz responsável determinou o caso encerrado.
A rainha ficou arrasada, pois aquela bruxa costumava ser a sua melhor amiga antes mesmo dela se casar com o rei. Para a felicidade do reino, ela não conseguiu colocar seu plano diabólico em prática. O que ninguém imaginava era que muitos anos depois, essa mulher malévola cruzaria novamente o caminho da família real.
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