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História Encantando o inimigo - HIATO - Capítulo 1


Escrita por: Myssih

Notas do Autor


AVISO LEGAL:
Harry Potter e os personagens pertencem a JK. Rowling, a história a seguir é de completa e total autoria minha! Eu posto essa história em cinco sites, e em todos o meu pseudônimo é o mesmo!
PLÁGO É CRIME!!

A história é slash, homem com homem, caso não seja sua preferência, é melhor sair dessa página ok :3 Infelizmente o Draquinho vai sofrer um bocado nessa história, mas quem sabe ele não tem um final feliz? Espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo 1


 

CAPITULO 01

Quanto tempo ele ainda teria que ficar naquela casa? Cada segundo ali era completamente exaustivo, insuportável...

Ele olhou em volta, seu quarto é extremamente luxuoso, sua cama fica no centro do quarto, do lado direito uma porta que dava acesso ao seu banheiro, tão grande quanto seu quarto, do outro lado há um closet, com mais roupas do que conseguiria usar durante sua vida, na frente da cama duas poltronas de frente a uma majestosa lareira e uma mesa pequena, por todo quarto há livros e mais livros, e atrás da cama uma porta com acesso a varanda, onde tinha a vista para todo o jardim.

Olhando para tudo isso agora, ele pensava como até algumas semanas atrás estava se vangloriando pelos simples fato de morar onde morava, de ter o que tinha e ser quem era! Hoje… ele preferiria ser um sangue ruim a ser Draco Malfoy. Mas infelizmente essa não era uma opção de fuga.

Draco se encolheu ainda mais na cama, seu quarto era o único lugar da mansão Malfoy onde ainda se sentia seguro. Desde que sua casa foi transformada em quartel general do Lorde das Trevas, ela estava infestada de comensais da morte. E eles faziam questão de ocupar cada espaço possível. No começo Draco achara aquilo fascinante, seu pai com certeza estaria em mais prestígio ainda com seu Lorde, todos teriam que curvar diante de si, e por um tempo foi assim, mas com o passar do tempo, as coisas foram ficando perigosamente diferentes.

Durante os jantares, ele começou a sentir olhares intensos, capazes de fazer seus pelos  da nuca arrepiarem, mas não saberia dizer de quem, não se atrevia a levantar o olhar da mesa, por mais que fosse satisfatório saber que estava em uma posição superior ali, não atreveria a se meter com qualquer pessoa daquela mesa, eles não eram comensais da morte à toa, e Draco nunca fora conhecido por sua coragem.

Seu lugar a mesa sempre fora ao lado de sua mãe, que por seguinte estava ao lado de seu pai, que se sentava ao lado direito do Lorde, aquilo demonstrava exatamente seu patamar entre os que estavam na mesa, porém uma noite foi surpreendido, só havia quatro lugares na mesa, dois ao lado direito, e um do esquerdo, e a maior cadeira, onde todos os patriarcas Malfoy sempre ocuparam em qualquer refeição, lugar em que desde criança Malfoy sonhava em sentar, agora era ocupado pelo Lorde das Trevas, sendo sempre o último a chegar para o jantar, afinal esperar qualquer outra pessoa seria inadmissível.

Sua mãe lançou um olhar compadecimento para ele, mas não falou nada, apenas se sentou no mesmo lugar como sempre. Draco ficou parado, decidindo se sentaria ou não na cadeira a esquerda, e se fosse para outra pessoa, ele definitivamente não gostaria de atrair a ira do Lorde para si, aos poucos foi percebendo que chamava mais atenção do que queria, quando estava prestes a virar para sair da sala, as portas se abriram mais uma vez dando entrada ao Lorde e seu pai, a mesa ficou completamente muda, todos se levantaram enquanto eles se encaminharam até seus lugares. Draco ficou completamente paralisado, não havia se sentado ainda, estava de pé atrás do assento sem saber o que fazer e com certeza atrairia a atenção do Lorde dessa forma. Seu pai lhe lançou um olhar cortante fazendo com que abaixasse os olhos rapidamente. “porque não sairá mais rápido da sala?”

Voldemort já sentado, olhou vagarosamente para Draco, lhe causando um frio na espinha.

- Não vai se sentar Draco? Acredito que estamos todos ansiosos para começar a… comer. - Voldemort lhe lançou um olhar de cima a baixo enquanto dizia as últimas palavras. Draco engoliu seco antes de tremulamente puxar a cadeira para se sentar.

- Sim. sinto muito M’Lorde.

Finalmente sentado, Draco sentiu uma mão pousar sobre a sua sob a mesa.

- Creio que não voltará a acontecer.

E nesse momento Draco soube exatamente quem lhe olhava todas as noites tão intensamente. Ninguém a mesa pareceu ter percebido o movimento do Lorde, mesmo se tivessem percebido, não demonstraram. Draco se escondeu dentro de sua máscara, sem saber se sentia euforia ou pavor pelo Lorde em pessoa, saber de sua existência.

- Acredito que o jantar já possa ser servido. - Narcisa estalou os dedos, e os pratos a frente de cada um foi servido com o jantar.

- A comida está fabulosa, como sempre Narcisa.- Disse o Lorde levantando sua taça a ela.

Narcisa deixou um leve tremor passar pelo seu corpo, mas que não foi percebido pelo Lorde, pois esse olhava para Draco.

- Obrigada M’Lorde.

Seu marido estava me contando agora pouco que teremos outro acontecimento interessante este ano.

- Outro M’Lorde?
            - Sim Bellatrix. Este no entanto acontecerá em Hogwarts. - Disse mais uma vez olhando para Draco.

- M’Lorde, não seria melhor Draco se retirar? - Lucius se pronunciou pela primeira vez.

- Bobagem… Ele não seria tolo de deixar o que ouviu aqui se espalhar, seria Draco? - Disse, pressionando a mão em sua coxa.

Draco não conseguia se quer respirar direito quanto mais responder a pergunta.

- Não M’Lord, Draco nunca seria tolo a esse ponto. - Disse Lucius, lançando um olhar repreendedor para Draco.

Quando o jantar acabou Draco foi o último a ficar na mesa, suas pernas não se mexiam, ele permanecia paralisado desde o momento que Voldemort havia o tocado. Lucius tocou o ombro de Draco, o fazendo dar um pulo na cadeira.
         - Você gostaria de me explicar exatamente porque não estava sentado ao lado de sua mãe está noite Draco?

Draco hesitou antes de olhar para seu pai.

- Eu… Eu não… Eu… - Draco respirou fundo, não podia demonstrar fraqueza, não fora ensinado a isso. - Sinto muito pai, não faço ideia do que possa ter ocorrido, quando eu cheguei só havia dois lugares ao lado direito.

Lucius respirou fundo, lançando um olhar a porta onde o Lorde passará a pouco tempo.

- Que isso não se repita, chegue mais cedo se necessário.

- Sim senhor.

Mas se repetiu, noite após noite, Draco sempre se encontrava de algum jeito sentado ao lado de Voldemort, até mesmo quando sentava em outro lugar, era expulso e o obrigaram a sentar ao lado esquerdo dele. Depois de uma semana assim, decidiu que passaria a comer em seu próprio quarto, sem o olhar pesado de seu pai ou os olhares cada vez mais intensos do Lorde.

Assim na primeira noite quando o jantar acabou Draco imaginou que seria um ótimo momento para ir até a cozinha pegar algo para comer, não que não pudesse chamar um elfo doméstico para levar a comida até seu quarto, mas ficou praticamente o dia inteiro dentro do quarto estudando, seria bom dar uma esticada nas pernas.

Caminhando pela mansão ele começou a perceber como algumas coisas estavam sutilmente diferentes, o ar estava constantemente mais pesado, quase como se algo de terrível fosse acontecer a qualquer momento, a mansão sempre teve resquícios de magia negra, mas agora era quase palpável, ele via que até os quadros se mostravam um tanto incomodados com a presença de tanta gente. Mas tudo isso era insignificante, enquanto tivesse seu espaço pessoal, impenetrável, nada disso importava. Ele só precisava ficar na dele, ficaria tudo bem. Quando estava saindo da cozinha com sua bandeja, um dos elfo apareceu na sua frente.

- Senhor Malfoy, M’Lorde exige sua presença em seu escritório neste exato momento.- Draco olhou para o elfo assustado, mas logo se acalmou.

- Você deve estar se confundido de Malfoy idiota. - Draco voltou a andar, o mais rápido possível, sem parecer que estava correndo. Ou fugindo.

O elfo correu atrapalhadamente até a frente de Draco, quase o fazendo derrubar a bandeja.

- Desculpe meu senhor, mas M’Lorde foi específico em dizer que queria a presença do Malfoy menor.

O coração do loiro parou, o que o Lorde poderia querer com ele, talvez fosse castigado por não ter aparecido no jantar. Como fora idiota, que ideia burra, deveria simplesmente ter ido ao maldito jantar, é claro que o Lorde daria por sua falta, não que fosse importante para o outro, mas alguém que o encarava incessantemente todas as noites, daria por sua falta não é. Entregou com certa resistência a bandeja para o elfo.

- Leve ao meu quarto, garanta que permaneça quente até minha volta, elfo idiota.

- Sim senhor.

Em passos hesitantes foi para o escritório que antigamente pertencia ao seu pai, pensando bem, o quarto de seu pai também foi entregue para o Lorde, assim como praticamente tudo dentro da mansão, era quase como se não fosse mais a mansão dos Malfoy, mas sim do próprio Lorde. Parou em frente a porta sem saber o que fazer.

Olhou para os lados, sair correndo para o seu quarto seria uma péssima escolha, poderia ser que o elfo tinha se confundido, provavelmente o Lorde só queria saber se estava tudo bem, ou às vezes o Lorde só gostaria de saber como fora seu ano escolar… “Claro Draco, porque com certeza como fora seu ano escolar é um interesse do Lorde das Trevas!”. Com um suspiro resignado Draco se preparou para bater na porta, mas uma voz dentro do escritório atingiu seus ouvidos antes que pudesse encostar na mesma.

- Entre Draco.

Draco abriu a porta lentamente, o escritório estava exatamente como da ultima vez que fora ali, a não ser pelo fato de que não era seu pai que estava sentado na cadeira atrás da mesa, e o ambiente tinha um ar incrivelmente mais pesado do que antigamente.

- Disseram que você gostaria de me ver M’Lorde. - Draco não se atrevia a olhar para cima, ficou parado ao lado da porta, sem coragem para entrar.

- Acredito ter dito para entrar… - Voldemort sibilou as palavras.

Draco entrou vagarosamente no escritório ainda olhando para baixo, quase deu um pulo de susto quando ouviu a porta se fechando atrá de si.

- Draco Malfoy - Lorde se levantou, deu a volta na mesa parando em frente a mesma. - Gostaria de se sentar?

- Eu… estou bem M’Lorde - disse dando um passo pra trás.

- Eu faço questão - apontou para a cadeira a sua frente.

Draco respirou fundo, não poderia agir de maneira tão medíocre na frente do Lorde.

- Eu estranhei que você não apareceu para o jantar esta noite Draco. Algum problema?

- Não M’Lorde, eu não estava me sentindo muito bem, mas estou bem melhor agora.

Voldemort ergueu a varinha, fazendo Draco dar um pequeno guincho, aumentando o sorriso do Lorde. Dois copos com firewhisky levitaram até eles, um parando na mão de Voldemort e outro na frente de Draco.

- Eu não bebo M’Lorde. - se afundou na cadeira.

- Ora Draco, você não deixaria seu Lorde beber sozinho, não é? - Voldemort se aproximou de Draco, pegando o copo que ainda levitava na frente do loiro. -  Acredito que um copo não lhe fará mal. - Disse, oferecendo o copo.

Draco mordeu o lábio inferior enquanto pegava o copo das brancas mãos do Lorde das Trevas. Claro que já havia tomado firewhisky antes, sempre havia uma ou duas garrafas​ nas festas do salão comunal da sonserina. Mas uma coisa era ficar bêbado na frente de seus colegas da casa, outra completamente diferente era ficar na frente do Lorde das Trevas. Hesitou um pouco antes de levar o copo até a boca, um copo não faria ficar bêbado de qualquer forma.

- Eu soube que você está no mesmo ano que Potter. - Disse, se andando distraidamente a estante de livros na parte posterior a cadeira onde Draco se sentara.

Draco enrijeceu se sentindo petrificado na cadeira. Ele deveria ter imaginado que em algum momento o garoto-de-ouro iria trazer sérios problemas pra sua vida.

- Sim, está correto M’Lorde. - Disse tomando mais um gole.

- Ouvi dizer que vocês não se dão exatamente bem.

Draco se remexeu na cadeira. Ele não poderia querer que ele fizesse qualquer coisa contra o santo Potter de baixo do nariz do velho Dumbledore, ou queria...

- Ele é meu inimigo desde o primeiro ano. - disse olhando levemente para trás, tentando observar o que Voldemort estava fazendo.

- Interessante… Porém receio que sua relação com o Potter terá que mudar. - Voldemort percorreu os dedos por um livro qualquer, tomando um gole de sua bebida, Draco virou rapidamente para frente quando percebeu que o Lorde o encarava.

- Eu… Não entendo M’Lorde. - Draco escondeu as mãos que começaram a tremer em receio para o que estava por vir.

Voldemort pousou lentamente suas mãos no ombro de Draco. Se abaixando até estar na altura da orelha de Draco, sussurrou:

- Eu tenho uma missão para você, Draco Malfoy.


Notas Finais


Eu fiquei bastante tempo pensando nessa história, não sabia se deveria escrever ou não, mas né, o que custa. Espero que vocês gostem, e possam me acompanhar :3

Reviews são sempre bem vindas!! :D


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