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História Encantando o inimigo - HIATO - Capítulo 2


Escrita por: Myssih

Notas do Autor


Oi minha gente!! Eu preciso dizer que eu to muito emocionada, recebi reviews muito fofas e muita gente favoritou a fic, tudo no primeiro capítulo T.T
Vocês tem alguma ideia de como isso deixa um autor feliz da vida? kkkk
Bom espero não ter demorado muuuuito pra postar o segundo capítulo.
Sem mais delongas... Boa leitura!

AVISO LEGAL:
Harry Potter e os personagens pertencem a JK. Rowling, a história a seguir é de completa e total autoria minha! Eu posto essa história em cinco sites, e em todos o meu pseudônimo é o mesmo!
PLÁGO É CRIME!!

Capítulo 2 - Capítulo 2


CAPÍTULO 02

Draco sentiu um arrepio pelo corpo quando o vento se infiltrou por debaixo de suas vestes. Se abraçou tentando se aquecer um pouco naquela manhã. Lançou um olhar para os pavões albinos caminhando pelo jardim tranquilamente.

Fora um pedido bobo que fizera anos atrás a seu pai, na mansão Goyle havia lindos pavões, cada um com uma calda mais exuberante que a outra, o pequeno Draco ficou enlouquecido e assim que chegou em casa pediu a seu pai pavões tão lindos quanto os de Goyle. Mas é claro que Lucius Malfoy não tinha peças repetidas, ou coisas iguais a de outros, então na manhã seguinte Draco encontrará no jardim lindos e raros pavões albinos.

Deste então sempre que precisava pensar, ou apenas relaxar, ele passava horas e horas sentado em um dos bancos acolchoados que ficavam nos jardins, observando seus pavões. Sua mãe dissera que aquela parte do jardim havia sido construída um pouco depois do casamento dela com seu pai, ela apreciava passar a hora do chá observando o jardim e se negava aceitar que um jardim daquele porte não tivesse um ambiente para tomar chá.

Ali ele passará boa parte da sua infância, na maioria das vezes aos pés de sua mãe. Uma pequena risada escapou dos seus lábios ao ser tomado pela memória. Ele ainda podia ouvir a voz de sua mãe dizendo várias vezes que correr atrás dos pavões daquela forma ou ficar rolando no chão definitivamente não era atitude de um Malfoy, para logo em seguida estar com ele no chão rindo enquanto dizia que para sorte deles ela era metade Black. É claro que ela nunca disse isso na frente de seu pai, mas Draco tinha uma ligeira impressão de que ele sabia dessa fala.

Suspirou, ali era o seu canto da paz, onde se refugiava para se esconder dos problemas da vida. Mas nessa manhã tudo o que estava conseguindo com aquela calmaria era fazer com que a lembrança da noite passada ficasse rondando sua mente repetidas vezes! Ainda conseguia sentir os dedos gélidos do Lorde em seu ombro enquanto sussurrava em seu ouvido.

Ele tinha uma missão!

Ele tinha uma missão, e o melhor é que tinha haver com o Potter! Se bem que não sabia se isso era algum tipo de sorte ou não. Não soube exatamente sobre o que se tratava a missão. No momento em que o Lorde iria começar a lhe contar, ouviram um alto estalo de chicote no ar, alguém havia acabado de aparatar no meio do escritório.

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- Desculpa Dobby, M’Lord, mas o M’Lord pediu que Dobby avisasse quando o senhor Snape chegasse. - Disse o elfo completamente encolhido, Draco que olhou de relance para o mesmo, acreditou que se pudesse o elfo sumiria dentro de si mesmo.

Voldemort retirou lentamente as mãos dos ombros do loiro. Lançando um olhar mortal para o elfo, que começou a tremer, com um suspiro prolongado Voldemort balançou a mão na direção do elfo.

- Vá, diga para Severus vir. - No mesmo instante o elfo aparatou da sala, o Lorde contornou a mesa, se sentando novamente na poltrona dos patriarcas da casa. -  Pode se retirar Draco, no momento certo voltarei a te chamar. - Lançou um sorriso malicioso para o loiro, que sentiu a alma gelar.

- Sim M’Lord.

Forçando suas pernas reagirem Draco caminhou o mais rápido possível, sem parecer estar fugindo, para fora do escritório. De alguma forma ele conseguiu chegar em seu quarto. Deitou-se na cama, aqueles poucos minutos sozinho com o Lorde exauriu completamente sua energia. Quando acordou no outro dia encontrou a comida da noite passada intocada na mesa.

Draco soltou a respiração que havia prendido desde que voltara a lembrar daquele momento. Ele não era idiota, ele sabia que isso iria acontecer um dia, da mesma forma que já estava decidido que casaria com uma mulher de puro sangue, estaba decidido que ele, assim como seu pai, viria a ser um comensal da morte, todos sabiam disso. Mesmo assim… Não estava preparado para cair sob as ordens do Lorde tão cedo, imaginara que assim como os outros, esperariam ele sair de Hogwarts primeiro.

Ele olhou em volta sentindo os primeiro raios de sol aparecerem, ele deveria se sentir orgulhoso não é? Ele compartilhava dos mesmos ideais que o Lorde das Trevas, abominava sangues ruins, acreditava que eles deveriam ser expulsos do mundo mágico, deveriam manter a segurança dos sangues puros, que era onde estava a verdadeira mágica, e se alguns meios… ilícitos eram necessários, pois bem, os fins justificam os meios. Alguns precisavam cair para outros levantarem, sempre seria assim.

E agora ele fazia parte dos meios, não haveria forma de dar mais satisfação e orgulho ao seu pai. Ele iria ajudar diretamente o Lorde a alcançar a vitória, o fim que eles tanto almejavam. Não poderia haver privilégio maior para qualquer bruxo de respeito!

Ele sabia disso tudo, parte dele se sentia em total satisfação, mas essa parte era completamente sobreposta por um medo que estava crescendo no íntimo. Os fins justificam os meios, mas os meios do Lorde, às vezes eram um tanto quanto exagerados! E ele se quer sabia tudo o que realmente acontecia por ordem do Lorde das Trevas.

Quem ele estava tentando enganar? Estava completamente apavorado com a ideia de receber a marca da morte, de se tornar um comensal. Draco ainda se lembrava com dor da vez que vira um dos pais dos seus amigos lançar um crucio no cachorro com que estava brincando apenas por diversão. Ficará sem dormir por semanas, pois toda vez que fechava os olhos escutava os choros do cachorro. Ele nunca conseguiria fazer isso, por Merlin.

Sentiu um pressentimento ruim sobre essa história, o Lorde estava interessado nele, e ele suspeitava que não era somente do que Draco podia fazer pela causa. Sentiu um arrepio na espinha ao lembrar de sua mão passando em sua coxa durante o jantar.

Um dos pavões abriu sua cauda.

"Pavão estúpido, como você se atreve a pensar em acasalar, enquanto eu estou aqui me lamuriando."

- Draco querido você vai matar o pavão o olhando desse jeito.

Ele levantou os olhos rapidamente, se deparando com sua mãe em pé ao lado do banco segurando uma xícara de chá em suas mãos.

Narcisa Rosier Black Malfoy é uma mulher linda. Poucas as vezes ele vira sua mãe perder aquele pose austera, mesmo quando estavam brincando pelo chão. Sua mãe tinha a sutileza e a frieza de um Malfoy, mas conservava em seus olhos a vivacidade afiada dos Black, ela era definitivamente uma mulher forte. Ele sempre achara incrível essa dualidade na personalidade de sua mãe, ele dizia que era refletido diretamente no cabelo da mesma, metade das madeixas eram tão escuras quanto de qualquer outro Black, a outra metade era loira como de um Malfoy.

- Está um pouco cedo para estar fora da cama, não? - Em passos suaves ela se encaminhou até o banco e se sentou ao seu lado.

- Bom dia Mãe - disse dando mais espaço para ela.

- Há algum motivo para você estar aqui? - Ela olhou de relance para ele, voltando seus olhos para frente, torcendo um pouco os lábios. - E ainda com as roupas de ontem.

Draco olhou para suas roupas, percebendo naquele momento que de fato não trocara de roupa antes de sair do quarto.

- Eu… estava muito cansado ontem, acabei me distraindo. - Ele disse um tanto constrangido. Definitivamente estar usando as roupas do dia anterior... Era completamente deplorável.

Sua mãe lhe lançou um olhar intrigado.

- Seu pai pediu que você fosse ao nosso quarto. Ele deseja falar com você.

Draco já começou a lembrar de tudo o que ele podia ter feito nos últimos dias que pudesse ter aborrecido seu pai, tirando o fato de ter trocado de lugar na mesa, nada lhe vinha na cabeça.

Ele se levantou tentando desamassar a roupa, ele olhou de soslaio para mãe.

- Eu vou…

- Draco! - Narcissa olhou para ele. - Se você… - Respirou fundo. - Caso você esteja tendo problemas com… - Engoliu seco fechando os olhos, oras… Ela era Narcisa Malfoy, não uma ratinha. Ela puxou uma mão de Draco a segurando firme. - Draco, se você estiver tendo problemas com o Lorde Voldemort, quero que me conte imediatamente.

Draco não estremeceu, o que era comum para as pessoas que ouviam o nome dele, ele convivia com o Lorde todas as noites, um nome não lhe traria medo. Mas a forma como sua mãe o olhou, ele soube que não poderia contar a ela, o que é que fosse, não se queria manter a vida dela em segurança.

Ele se aproximou mais dela e depositou um beijo em sua testa.

- Eu não tenho nenhum problema com o Lorde mãe, e mesmo se tivesse, eu seria capaz de resolver sozinho! Afinal eu não sou um Malfoy - Black atoa. - Deixou um sorriso de escárnio sair, dando uma piscadinha para ela.

Narcissa o encarou num misto de orgulho e angústia.

- Não faça seu pai esperar Draco! - Soltou a mão de Draco com relutância.

- Sim, vou me trocar rapidamente e vou diretamente para lá. - Disse desviando do olhar dela.

Draco nunca dera muita importância a coisas pequenas, como o quão longo eram os corredores da mansão, ou como havia quadros de todos seus antepassados em praticamente toda a mansão. Não que fosse o momento de prestar atenção nisso agora, ele deveria ir o quanto antes ver seu pai, e ainda tinha que passar no seu quarto antes.

Próximo ao corredor bifurcado que daria para sua ala na Mansão e para ala principal, onde seus pais ficavam antigamente, deu de cara com sua tia Bellatrix vindo do corredor da ala principal, ela tinha um sorriso nada inocente nos lábios, suas estavam roupas amassadas e o cabelo mais desgrenhado do que normalmente.

Ajeitando um pouco a roupa ela olhou para frente dando de cara com Draco.

- Se não é meu sobrinho preferido! - Ela se encostou na parede impedindo sua passagem. - O que você fez exatamente? - Disse o analisando de cima a baixo.

Draco sabia que sua tia não batia muito bem das ideias, mas ela nunca tinha lhe lançando aquele olhar de desdém, e o que era aquilo junto... Raiva?

Draco passou a mão pelos cabelos, será que ele não podia fazer uma caminhada pela sua própria mansão sem esbarrar em um louco qualquer. Não podia baixar a guarda em nenhum momento.

- Não que eu saiba sobre o que você está falando titia.- Pressionou os dedos na ponta do nariz. Deixou um sorriso de escárnio. - Mas se você me ser a honra, talvez essa conversa faça… Mais sentido. Apesar de achar quase improvável.

Bellatrix abriu a boca para dizer algo, mas logo tornou a fechar. Se o garotinho queria fazer segredo, tudo bem! Não era um problema seu. Só sentia um pouco de dó, ele era tão branquinho… Algumas marcas são difíceis de sair. Com um sorriso louco ela se desencostou da parede, andando em passos largos parou ao lado dele se inclinando.

- Boa Sorte Draquinho. - Sussurrou para logo em seguida sair rindo.

Draco olhou para o corredor onde ela desaparecia, sem entender o que acabara de acontecer ali. Se lembrou que ainda tinha que se trocar antes de ir ver seu pai. Ele correu para seu quarto deixando qualquer lembrança do que acabara de acontecer no fundo de sua memória.


Notas Finais


Esse capítulo foi bem legal de fazer, entrar na mente do Draco e ver como ele realmente se sente sobre a coisa toda! Bom ele não foi betado ainda, então qualquer coisinha me avisa ok! o.-
Continuem acompanhando!!
Kisses

Ps: O ministério da magia adverte que deixar reviews faz uma autora feliz!


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