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História Encantando o inimigo - HIATO - Capítulo 3


Escrita por: Myssih

Notas do Autor


AVISO LEGAL:
Harry Potter e os personagens pertencem a JK. Rowling, a história a seguir é de completa e total autoria minha! Eu posto essa história em cinco sites, e em todos o meu pseudônimo é o mesmo!
PLÁGO É CRIME!!

Oi bonitos! Tudo baum?
Então... É agora que eu peço mil desculpas pela demora! Com o final da faculdade, minha criatividade foi lá embaixo...
Prometo que eu vou me esforçar a escrever o mais rápido possivel!

Boa leitura!! <3

Capítulo 3 - Capítulo 3


CAPÍTULO 03

Depois de trocar de roupa, Draco foi direto até o quarto dos seus pais. Desde que tudo aquilo tinha começado, Draco sentia suas energias serem minadas pouco a pouco pelo clima da Mansão. Era exaustivo respirar o mesmo ar que aqueles comensais nojentos.

Diminuiu o passo, mas isso não era o pior. Havia se tornado doloroso ver seu pai. Lucius Malfoy não é o mesmo à muito tempo. O patriarca da família Malfoy sempre tivera um porte frio, calculista, ganancioso e muitas vezes até maquiavélico. As pessoas a sua volta o temiam, e com razão! Lucius é um homem extremamente forte e poderoso.

Draco sabia muito bem o que as pessoas pensavam sobre seu pai, como acreditavam que ele era o mesmo dentro e fora das portões da mansão.

Mas ao menos que você seja um amigo próximo a família Malfoy, e não existiam muitos, nunca conheceria o marido carinhoso ou pai amoroso que é Lucius. Claro que sua personalidade não alterava-se completamente, mas era quase como se houvesse dois Lucius. E os Malfoys gostavam e faziam questão que todos. continuassem a pensar assim. Talvez por uma questão de segurança, mas principalmente, é claro, interesses pessoais.

A família Malfoy se sentia livre dentro dos portões da mansão, seja para Narcisa fazer suas pinturas, Draco cozinhar ou Lucius cuidar do jardim.

Mas nada disso vinha sendo feito desde que eles chegaram na mansão. Lucius passará a manter a mesma imagem dentro e fora de casa. Isso significa que Draco só via o pai frio e rígido, quase não via mais seu pai, seja pelas missões que o Lorde o mandava a toda hora, ou pelo fato de que quando Lucius estava em casa se mantinha trancado em seu quarto.

Draco suspirou. Era melhor encarar seu pai logo, antes que ele se irritasse, isso se não se ele já não estivesse.

Bateu na porta aguardando seu pai permitir sua entrada.

- Entre Draco.

Abriu a porta dando de cara com seu pai arrumando uma pequena mala. Pelo visto seu pai iria viajar novamente.

- Feche a porta.

Lucius continuou mexendo na mala por um tempo antes de olhar para Draco, que permanecia em pé a poucos passos da porta. A beleza entre os Malfoys sempre fora perceptível. E isso era claramente visto em seu pai, seus traços aristocráticos em conjunto com seus longos fios loiros soltos sempre dera a Draco a impressão de que seu pai era o que os trouxas chamavam de anjos.

Os Malfoys nem sempre foram tão radicais quanto a sua posição contra os trouxas. Abraxas Malfoy, apesar de ser um dos maiores entusiastas da sua época contra a entrada de trouxas no mundo mágico, sabia apreciar uma boa obra de arte trouxa. Diferente das artes mágicas, não havia movimentos, nenhum personagem ou objeto lhe mostrava o que ocorria na tela. Tudo se dava a partir da imaginação e perspectiva do observador. Seu avô ficava horas e horas a fio olhando uma pintura, sem dizer uma palavra ou se mostrar, se quer, entediado. Foi com Abraxas que Narcisa criou seu amor pela pintura. Quando Draco era pequeno até tentou se aventurar no mundo das tintas, não que se saísse mal, pelo contrário era muito talentoso, suas pinturas eram realmente belas, mas suas verdadeiras obras de arte estavam na cozinha.

Foi retirado do mundo das lembranças por um suspiro profundo vindo de seu pai. O que na verdade era totalmente incomum se tratando dele, seu pai costuma dizer que pessoas que têm tendência a suspirar demais são pessoas facilmente manipuláveis, suspirar demais era sinal de ansiedade, e uma pessoa ansiosa pode acabar ficando irracional em alguns momentos se deixando exposta. Draco evitava suspirar perto do seu pai desde então, e se ficou um tanto preocupado ao perceber que estava suspirando cada vez mais nos últimos dias.

- Silenccio.

Seu pai apontava a varinha para a porta. Tanto Draco quanto Lucius, e até mesmo Narcisa, achavam ultrajante ter de lançar um feitiço de privacidade em sua própria mansão, mas ultimamente as paredes tinham ouvidos e eles preferiam que nem tudo que fosse dito entre eles chegasse até o Lorde.

- Draco. - Lucius deu um último suspiro antes de finalmente olhar para o rapaz na sala. - Filho.

Draco se surpreendeu com a maneira que seu pai havia o chamado, deu alguns passos incertos, até ver seu pai estender os braços. Sem pensar duas vezes correu até ele e o abraçou. Por Merlin, não tinha noção do quanto sentia falta daquilo, sentiu seu pai o apertar forte.

- Oh meu Dragão… - Se afastou e segurou o rosto do outro. - Eu sinto muito filho.

- O que foi pai? - Disse estranhando o jeito do outro. - Você está me deixando preocupado.

Puxou o garoto para as poltronas a frente da lareira.

- Eu receio que sua hora de se aliar ao Lorde tenha chegado mais cedo que esperávamos.

- Eu… Ele me convocou ontem a noite. Disse que tinha uma missão para mim. - Olhou incerto para Lucius. - O senhor saberia dizer o que ele quer que eu faça?

- Infelizmente não… Draco você vai precisar ser muito mais cauteloso a partir de agora. Eu fui mandado para outra missão, e não sei quando volto. Não estarei aqui para te guiar, e proteger você e sua mãe.

- Pai…Eu não entendo… Por que eu preciso ser protegido?

Lucius olhou dentro dos olhos de Draco, e não foi preciso nenhuma palavra. Ainda não entendia porque precisava ser cuidadoso. Afinal, estavam do mesmo lado que o Lorde das Trevas. Mas entendia a profundidade da preocupação de seu pai, se ele dizia que deveria se cuidar e cuidar de sua mãe. Era exatamente isso que faria.

Estava quase saindo do quarto quando seu pai o chamou de volta. Lucius abraçou Draco e depositou um beijo cálido na testa desse. Lucius ficou olhando para o outro por longos minutos, como se estivesse prestes a dizer algo muito importante. Seus olhos ansiavam fazer sua boca se mexer e dizer o que pretendia, mas ela não ousava se mover… Por fim o mais velho fechou os olhos e deu um último grande suspiro.

- Dragão nunca se esqueça, família está acima de tudo. Até mesmo do que acreditamos.

- Família… Acima de tudo… - disse incerto.

Depois de seu pai dar algumas intrusões do que fazer ou não durante sua ausência draco saiu do quarto. As palavras de seu pai rodeavam sua cabeça, internamente sentia o temor de seu pai, mas não entendia exatamente de onde ele vinha ou porque existia, ainda..

Sentiu sua barriga doer. Não comia desde do almoço do dia anterior, sabia que deveria estar com fome, mas com tudo que estava acontecendo, não sentia vontade de botar nada na boca. De qualquer forma, era melhor ir comer logo, ao que parecia estar fraco não era uma opção. Não que para um Malfoy isso tenha sido uma opção algum dia.


Notas Finais


Prometo fazer valer a pena a espera...


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