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História Encantando o inimigo - HIATO - Capítulo 6


Escrita por: Myssih

Notas do Autor


AVISO LEGAL:
Harry Potter e os personagens pertencem a JK. Rowling, a história a seguir é de completa e total autoria minha! Eu posto essa história em cinco sites, e em todos o meu pseudônimo é o mesmo!
PLÁGO É CRIME!!

Esse cap demorou um pouco pra sair pela dificuldade que eu tive pra escrever sobre esse tema. Meus agradecimentos ao meu namorado que betou com muito carinho esse capítulo. Nós nos dedicamos para deixar ele o melhor possível para vocês.

Espero que gostem!

AVISO: CENA DE ESTUPRO E VIOLÊNCIA

Capítulo 6 - Capítulo 6


CAPÍTULO 06

Faltava menos de três dias para completar uma semana desde que seu pai tinha saído para missão. As palavras dele ainda ecoavam em sua cabeça, havia algo que o incomodava, algo que ele tinha certeza de que estava na frente dos seus olhos o tempo inteiro, como um Testrálios, que você sabe que está lá, mas não consegue enxergar, ao menos que já tenha visto a morte. Aquele ambiente deveria ser seguro, estavam em sua própria casa, e todos lá apoiavam os ideais do Lorde, não havia razão para sentir medo.

E por mais que Draco agisse de modo displicente, não dando importância para o que estava acontecendo a sua volta, isso não passava de uma máscara. Não era burro, sabia para que tipo de missão seu pai tinha sido enviado, pior ainda, sabia que tipo de coisas aconteciam no porão da mansão. Ele estava caminhando entre cobras, e mesmo sendo uma, não se sentia muito seguro.

Sentou na poltrona na biblioteca com um livro na mão, passou os dedos pela página. Sua vida seria mais simples se fosse como nos livros em que os problemas eram passageiros, e que tudo de ruim que acontecia era uma alavanca para um final feliz. Draco sentia que já era mais do que hora de ter seu final feliz...

- Garoto. - Draco olhou para o comensal que acabara de abrir a porta. - O Lorde está te chamando.

Draco olhou atravessado para o homem que permanecia na porta olhando para a biblioteca.

- Não se atreva a me chamar de garoto seu verme. - O comensal olhou raivoso, mas não se atreveu a revidar. - Saia!

Apesar de não demonstrar, seu coração falhou uma batida. Precisava se acalmar antes de ir se encontrar com o Lorde. Não deveria e nem podia demonstrar fraqueza. Caminhou até o banheiro para lavar o rosto. Encarou seu reflexo ainda molhado, no espelho. As olheiras eram visíveis, sendo realçadas em sua pele pálida. Não dormira direito nos últimos dias. Ele estava esperando esse chamado desde a última vez que esteve com o Lorde, no escritório de seu pai. Finalmente iria descobrir qual missão teria de enfrentar. Sua primeira missão como um comensal da morte, será que receberia sua marca? Respirou fundo antes de jogar água no rosto uma última vez. Lançou um Vivificantem para disfarçar o quão acabado estava. Olhou mais uma vez seu reflexo, se certificando que estava minimamente aceitável para aparecer na frente do Lorde das Trevas.

A porta do escritório já estava aberta quando chegou, respirou fundo antes de entrar, apesar de saber que quem se encontrava lá dentro já sabia de sua presença.

- M' Lorde.

- Draco… Feche a porta - um sorriso surgiu nos lábios de Voldemort. - Fico feliz de não ter me feito esperar… mais.

- Eu sinto muito m'Lorde.

Entrou com passos firmes na sala, não iria fraquejar outra vez, carregava o sobrenome dos Malfoy, isso significava que tinha que se portar com toda a honra de seus antepassados. O sorriso de Voldemort se alargou ao perceber a atitude do outro e acenou para o acento a sua frente. Draco avançou, determinado e sentou.

- Imagino que esteja ansioso para saber qual será sua missão.

- Tenho certeza que estou pronto para qualquer missão que o Lorde me ordenar.

Voldemort olhou para o garoto a sua frente. Peito estufado, pose altiva, a imagem perfeita de Lucius. Mas sentia o medo exalando do mais novo por trás daquela fachada confiante e ele se quer lançava um olhar que alcançasse seus olhos, patético... Se fosse dado a risos, até riria da tentativa frustrada do outro. Tinha planos para o Malfoy mais novo, planos perversos que envolviam fazer aquele rostinho de anjo se contorcer de medo e dor. Mas por hora deixaria o outro pensar que estava a salvo.

- Fico feliz em ver sua boa vontade.

Se remexeu na poltrona desconfortável, boa vontade não seria o termo que ele usaria.

- Sua missão é muito simples, meu caro Draco. Dumbledore estara extremamente cauteloso com meus possíveis ataques. Mas não acho que ele suspeitaria de aluno, e mesmo que o fizesse, não faria nada contra você.

Draco sabia muito bem que aquele velho gagá não era exatamente um grande fã da sonserina, duvidava um pouco que tivesse tanta estima com o diretor. Mas não iria contestar.

- Devido aos acontecimentos do ano passado, a escola fará um evento ao longo do ano para unir as casas. Esse vai ser o momento perfeito para você se aproximar de Potter e trazê-lo à mim.

Draco ainda tinha a imagem nítida de Potter segurando o corpo frio de Diggory nos braços enquanto chorava copiosamente pedindo ajuda. Aquela cena perturbou seu sono por dias a fio. Foi naquele momento que um estalo em sua cabeça anunciou que as coisas não estavam bem. Ele sabia que o incidente durante a copa mundial de quadribol havia sido uma peça organizada por seu pai e seus companheiros para assustar a corja de sangue ruins que invadia cada dia mais o mundo bruxo. Mas… na copa ninguém havia morrido, era só um susto. A morte de Diggory no torneio tribruxo era um nível completamente diferente, mudava tudo.

- M' Lorde, como eu deveria me aproximar? Da última vez que nos vimos, éramos rivais, seria suspeito se eu resolvesse ser amigo dele de uma hora para outra. - Draco se atreveu a lançar um rápido olhar para o rosto do Lorde das Trevas antes de voltar a olhar para mesa - Não?

- Estenda os braços em cima da mesa.

Respirou fundo ao ouvir o pedido do outro, parece que o momento tinha realmente chegado. Ele iria receber a marca que unia os comensais ao Lorde, ele se tornaria oficialmente um comensal da morte. A palavra morte lhe causou náuseas. Botou o braço esquerdo em cima da mesa, já esticando a camisa de manga longa para cima. Sabia que era o braço esquerdo que seria marcado.

- Os dois.

Olhou confuso diretamente para Voldemort, mas não por muito tempo. Engoliu em seco enquanto esticava a manga do outro braço o estendendo em seguida. Seu coração batia mais rápido a cada segundo que nada acontecia. Preferia que ele nunca houvesse se mexido.

- Com medo Draco?

- Eu...e...eu… Não M'Lorde. Só ansioso pela marca.

- Ora… Quem disse que receberia a marca?

Voldemort segurou os pulsos do outro quando o viu repuxar os braços. Draco sentiu seu coração parar, os dedos do lorde era tão frios quanto a pele de Nagini, causando um tremor dos seus pulsos para o corpo inteiro. Sua respiração se tornou pesada quando sentiu as unhas do outro começarem a perfurar sua pele.

- Uma pele tão macia seria uma pena se ficasse marcada…

Voldemort soltou os pulsos do outro o arranhando, deixando um vergão vermelho onde sua mão passara.

Draco soltou a respiração quando deixou de sentir as mãos do outro em si. Sentiu que a frieza delas era capaz de gelar sua alma se ficasse mais tempo em contato. Não se atrevia a mover um músculo. Ouviu a poltrona à sua frente ser arrastada, e os passos do Lorde se afastarem da mesa, somente quando teve certeza de que ele estava longe olhou para seus pulsos. Pode olhar a tempo de ver uma linha vermelha, que não estava lá antes, rodeando seu pulso desaparecer.

Mas que merda era aquela que o Lorde havia colocado em si, tentou puxar os braços de volta para si, para perceber que eles estavam presos a mesa. Tentou puxar com mais força, fazendo barulho. Pode ouvir uma risada atrás de si, mas nada de seus braços se moverem. Seu estômago afundou quando sentiu a respiração do Lorde em sua nuca.

- Sabe Draco, como sou um bom líder. - pousou suas mãos no ombro do outro - Decidi que vou te ensinar como se aproximar do Potter.

A poltrona foi puxada para trás com força, fazendo a cair. Draco caiu de joelhos do chão, sem querer entender o que estava acontecendo. Por Melin, todos aqueles olhares que recebia do Lorde durante os jantares, as passadas de mão em sua coxa por de baixo da mesa, a sensação de estar sendo observado de forma obscena a todo o momento. Tivera todos os indícios do que o Lorde realmente queria com ele. Fechou os olhos com força. Não é como se tivesse grandes alternativas para fugir das mãos do Lorde das Trevas.

Antes que pudesse se recompor sentiu suas roupas serem rasgadas. Voldemort puxou a cintura de Draco com força para cima, os cortes feitos por mágica, havia sido mais fundo que o necessário para cortar uma roupa, deixaram traços de sangue por todo seu corpo. Draco se curvou em cima da mesa, ainda preso e sem poder se defender. A maior parte da sua roupa se encontrava no chão, e mesmo que as tivesse não mudaria o fato de que estava completamente exposto e a mercê do Lorde.

- Não não não não não não não. - sussurrava sem parar escondendo seu rosto entre suas mãos. - por favor.

Sentiu o olhar penetrante do outro sobre o seu corpo, o que só não era pior do que sentir novamente as mãos gélidas do Lorde em si. Draco quis gritar, implorar para que ele parasse ali, parasse enquanto nada pior havia sido cometido. Mas o terror que aquele toque o fazia sentir tampara sua garganta o impedindo de dizer qualquer coisa que não fosse sussurros incoerentes.

- Você é mais belo do que eu imaginava. - As mãos de Voldemort partiram do pescoço arranhando, indo cada vez mais para baixo - Mas nessa pose você fica ainda mais lindo.

A única sensação que Draco sentia era nojo. Nojo do Lorde estar lhe sujeitando aquilo. Nojo de si por ser tão fraco e permitir...

- Imagino que você ainda seja virgem, então vou ser bonzinho e te preparar. - Disse, introduzindo seus dedos em Draco, sem nenhuma delicadeza.

O nojo foi subitamente substituído dor uma dor aguda e agonizante, suas lágrimas só não haviam escorrido ainda por choque com o que estava acontecendo, nunca tinha se sentido tão humilhado e quebrado. Ele apoiava seu pai, apoiava todos os ideias do Lorde. Mas aquilo… Em que momento havia aceitado aquilo? Em que momento dera a entender que não tinha nenhum problema o Lorde violar seu corpo? Abriu sua boca para gritar, mas nem um som saiu de sua boca, mordeu os lábios ao ponto de sangrar, suas lágrimas caiam grossas em cima da mesa. Ao sentir os dedos saírem de dentro de si, soltou a respiração, que sequer tinha percebido que tinha segurado.

- Agora vem a melhor parte.

Voldemort enfiou todo seu pênis em uma única estocada. Draco sentiu seu interior ser rasgado ao meio, a dor fora tanta que o que quer que estivesse o impedindo de gritar, sumiu. Seu grito foi ensurdecedor. Voldemort puxou seu cabelo para poder ver seu rosto. Ver toda aquela dor em seu rosto, lhe dava mais prazer. A única coisa que Draco foi capaz de ver foi um sorriso perverso, que o desesperou mais ainda.

- Por favor. - sussurrou.

Aquela súplica só excitou mais ainda Voldemort, que não conseguiu ficar nem mais um segundo parado dentro do menino, a cada estocada ficando cada vez mais duro e indo cada vez mais fundo. Draco queria ouvir qualquer coisa que o distraísse dos sons do que estava acontecendo. Mas mesmo o relógio da mesa de seu pai, que se encontrava bem próximo a sua cabeça, não fazia barulho algum. As únicas coisa que ele podia ouvir eram seus próprios gritos, o som dos quadris se chocando um contra o outro e os gemidos de Voldemort. Aquela tortura durou uma eternidade, ou pelo menos foi o que pareceu para o mais novo. Draco presenciou todos os seus piores pesadelos naquele período, pelo menos as partes que ele se lembrava. Seu corpo ainda tremia pelos cruciatus que havia recebido, repetidas vezes. Agradecia por ter recebido, pelo menos nesses momentos a dor era tanta que desmaiava, e não precisava estar presente. Só depois que tudo terminou que ele percebeu que não estava mais preso à mesa, na verdade nem próximo a ela ele se encontrava. Quando tinha sido solto, ele não sabia. Sua garganta e olhos estavam secos de tanto gritar e chorar. Esfregou os pulsos, segurando a vontade de esfregar seu corpo inteiro, que estava coberto de sangue, mordidas e arranhões.

- Se retire. - Disse quando voltava do banheiro secando suas mãos. - E peça para os outros entrarem.

Draco arregalou os olhos. Aquilo não teria fim? Quanto mais ele seria humilhado? Passar na frente de quem quer que estivesse lá fora daquela maneira era completamente inadmissível. Suas roupas estavam em frangalhos perto da mesa, não fazia sentido tentar se vestir. As lágrimas voltaram a cair, ele precisava sair dali. A sala cheirava a sexo e sangue. Tentou levantar, para logo em seguida cair gerando mais correntes de dor no corpo inteiro. Se forçou a levantar novamente, sua perna fraquejou, mas conseguiu se manter em pé. Não tinha força o bastante para ficar tanto tempo em pé, iria cair novamente.

- M'Lorde. - sua voz era rouca, quase inaudível. - Eu… eu não posso sair assim...

Voldemort se encontrava sentado atrás da mesa lendo alguns papéis, não se dignou sequer a olhar para Draco.

- Eu pensei ter lo mandado se retirar Malfoy.

Engoliu seco, tentou botar uma máscara de indiferença no rosto. Ele não daria mais nenhum gostinho a quem estivesse do outro lado da porta, além de o de o ver naquele estado deplorável. Seu pai… ficaria tão decepcionado. Ele tinha manchado o nome dos Malfoys. Caminhou em tropeços vagarosamente até a porta. E se eles tivessem ouvido? Merlin, Draco queria que Voldemort lançasse um avada em suas costas naquele momento. É claro que isso nunca aconteceria, ele não seria tão misericordioso.

Respirou fundo antes de girar a maçaneta e abrir a porta. A sua frente se encontrava praticamente todos os comensais que frequentava sua casa nos últimos meses. Pelo olhar de malícia em seus olhos, e os sorrisos cruéis eles ouviram cada grito que dera dentro daquela sala. Ergueu a cabeça e saiu da sala mancando

- O Lorde mandou entrarem.

Enquanto caminhava entre os comensais podia sentir os olhares maliciosos sobre seu corpo, podia ouvir as risadas maldosas, mais uma coisa para quebrar mais seu estado de espírito. Continuou caminhando olhando apenas para o final do corredor, ignorando qualquer um naquele corredor.

O comensal que o havia chamado estava encostado na parede no final do corredor. Quando estava prestes a passar por ele, o outro segurou seu braço roubando um gemido de dor.

- Melhor ser um verme. - Disse próximo a orelha de Draco. - Que o putinho do Lorde das Trevas, não acha?

Draco puxou o braço lançando um olhar cheio de raiva para o homem.

- Nunca mais volte a me tocar.

Continuou a caminhar mancando. Mesmo que pudesse correr, não o faria, não iria sair correndo feito uma criança chorona. Nem mesmo iria chorar na frente daqueles comensais imundos. Draco iria suportar aquilo de cabeça erguida. Da mesma forma que seu pai sempre fizera em qualquer situação, por pior que está fosse.


Notas Finais


Eae pessoalzinho! Peguei muito pesado com nosso Draquinho?! Juro que não foi fácil escrever esse capítulo, por isso a demora.
Espero que continuem acompanhando!

Da série "Feitiços criado por mim": vivificantem - Renova a aparência da pessoa, escondendo linhas de expressões por cansaço, olheiras e etc.


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