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História Encomenda Interestelar (Hiatus) - Constelação de seus olhos


Escrita por: kittviegirl

Notas do Autor


Boa leitura babies~

Capítulo 2 - Constelação de seus olhos


Me remexi inquieto, não importava o modo de qualquer forma não conseguia ignorar aquilo, o canto de TaeMin. Já era a quinta noite consecutiva que ele cantava de madrugada na minha calçada me impedindo de dormir e eu já não aguentava mais isso, logo no dia em que eu decidira dormir cedo pra ir pro colégio pela manhã, já que minha cota de faltas tinha estourado todos os limites, e ainda assim conseguido ir muito além também. As vezes eu pensava que ele fazia de propósito pra me fazer ir até ele, e o pior: sempre dava certo, eu não conseguia resistir aquele canto que tomava vida na voz aveludada e sôfrega que pertencia unicamente a ele, mal notava quando já estava lá sentado ao seu lado na calçada dura demais pra que não me remexesse, nossos ombros se encostavam de tão perto, e observávamos as estrelas juntos incansavelmente como dois fascinados amantes. 

 Geralmente ficávamos num silêncio confortável, aproveitando apenas da companhia um do outro. Porém existiam momentos em que não podíamos evitar trocar palavras, ainda que difíceis pra ele no estado que geralmente se encontrava. Assim descobri que TaeMin morava de frente a minha casa, ele se mudara com sua família não fazia duas semanas, como eu não saia do meu quarto nem vi nada além de alguns caminhões, também não me interessei em saber quem eram. 

 Lembro que antes dos Lee naquela casa morava uma senhora louca e sozinha, a senhora Song constantemente berrava com seus gatos como se eles fossem pessoas, os gatos eram de fato as únicas companhias que poderiam conviver com sua loucura sem se importar. Pelo o que minha mãe me contara a senhora Song se mudara pra casa da filha solteira e venderam a sua, por que parece que ela já não conseguia se cuidar bem daquele jeito, assim morando com a filha poderia ficar bem, ao invés de se isolar e viver a fase final de sua vida totalmente deprimida e sem sentido.

 Então, fora os Lee, só existiam moradores antigos no bairro, como por exemplo a família de JinKi no inicio da rua, e foi assim que soube como TaeMin descobrira meu nome. Sua mãe e ele eram uma parte da família de JinKi, isso enfatizava o por quê de terem o mesmo sobrenome, e descobri que se mudaram para ficarem próximos do restante da família que grande parte vivia neste bairro pois foi de onde surgiram. JinKi era primo de TaeMin, e entrando um pouco mais na história dos Lee, sabia que a mãe de Jinki era estéril então ele era seu filho de criação, por isso que suas feições não se assemelhavam com ninguém dos Lee. Como nossas famílias se conheciam por serem vizinhas deduzi que JinKi falara sobre mim para TaeMin, ainda que eu não houvesse descoberto o por quê de eu ser assunto entre eles. 

 Levantei da cama assim que não conseguia mais sequer ouvir meus próprios pensamentos, TaeMin agora cantava realmente alto e temia que arrumasse problema com algum outro vizinho próximo. Fui usando um moletom preto do Mickey, e uma calça também de moletom na cor vermelho pastel, TaeMin estava acostumado a me ver assim todas as noites já que ele aparecia pra tirar meu sono, não era nada planejado e nenhum de nós dois parecíamos nos importar com nada. Havia esquecido de por minhas sandálias e só notei quando senti as pedrinhas na sola nos meus pés, eu tinha um costume de andar descalço em casa e só notava quando meus pés sujavam ou ficavam gelados. Tive preguiça de voltar pra buscar então segui assim mesmo.

 Só que assim que fui chegando no jardim eu mal pude acreditar no que via. TaeMin, ele de algum jeito conseguira subir no muro da minha casa e estava lá sentado, cantando. Eu realmente me perguntava como ele conseguia fazer essas coisas, e agora entendia o porque de seu canto conseguir chegar até meu quarto, apesar de o caminho ser bem curto não daria pra ouvir caso ele estivesse de fato lá na calçada, mas ali de cima ele ficava de cara com a minha janela. 

 Ele estava bêbado de novo, como da primeira vez que o encontrei, nesse dia ele não tinha certeza sobre seu nome e nem do que dizia, ao menos foi o que deduzi ao observá-lo melhor. Só notara que ele havia bebido mesmo quando senti seu hálito e reparei no modo como ele ria, porque incrivelmente o cheiro não impregnava em suas roupas. Me perguntava, como além de ele conseguir ser um perfeito acrobata, ainda que bêbado, o porque de beber tanto, era estranho que em todas essas noites que nos encontramos ele havia bebido ao menos um mínimo pra se sentir tonto, e o limite que não o fazia perder toda a sua consciência. 

— Invasão de domicílio não é um delito grave mas não deixa de ser um, sabia? - Chamei sua atenção com certo humor, ele se virou pra mim com uma expressão surpresa ao me ver, logo depois sorriu de um jeito que me deixava encantado com sua formosura.

— Ah, Choi MinHo.- Respondeu naturalmente, realmente não havia problema pra ele cantar de madrugada sobe o muro da casa de uma pessoa que ele conheceu fazia cinco dias, e que não parava de chamar pelo nome completo.

— O que está fazendo aí em cima?

— Cantando.- Respondeu o mais óbvio e foi automático balançar a cabeça pros lado ainda que achasse graça dele.

— E por que?- Insisti e ele inclinou a cabeça pro lado pensativo, meio infantil até. 

— Ah! eu não sei... só queria me deitar um pouco agora.- E começou a rir claramente alterado, se inclinando para trás, ao que arregalei os olhos apavorado.

— Você pode acabar caindo, melhor descer.- Pedi sentindo uma certa agonia em relação a tal hipótese.

— Não da, eu já tentei. Não consigo.- Ele me olhou meio impotente, deveria ser por isso que estava a tanto tempo ali, ele simplesmente não conseguia descer.

 Me aproximei mais de onde estava, fiquei bem embaixo dele e seus pés quase tocavam meus ombros, ele me olhou de cima sem dizer nada enquanto eu pensava no que fazer, na verdade já sabia mais tive medo de não dar certo.

— Vem.- Ergui as mãos pra cima pedindo pra que viesse, eu o pegaria no ar, deveria me garantir de alguma forma.

— Não consigo.

— Apenas venha, vou te segurar.- Pedi com certa paciência, ele não parecia se sentir seguro e nem querer se submeter a isso, então eu teria de apelar pra algo. 

— Confie em mim como confiei em você no dia que nos conhecemos.- O vi parar pra pensar um pouco sobre isso, provavelmente tentando se lembrar de tudo. — Eu pensei que você fosse um ladrão aquela hora da noite, mas ainda assim eu abri o portão e fui falar com você.- Continuei e agora recebia toda sua atenção, mas ele ainda parecia meio exitante.

— Se você fosse realmente um ladrão... provavelmente eu teria morrido por que eu não estava com meu celular.- Ele riu de forma adorável e concordou com a cabeça, se remexeu um pouco no muro tentando encontrar um meio de fazer isso, depois me olhou novamente como se ainda esperasse outro motivo bom pra pular.

— Se você vier vai poder se deitar...- Não sabia de onde havia tirado aquilo mas sabia que era o que ele queria, e pareceu gostar da ideia finalmente se preparando de verdade pra tentar descer. Permaneci atento e com os braços erguidos para si ignorando sua subita mudança, até que ele se jogou de uma vez parecendo esquecer dos riscos, caindo diretamente nos meus braços e se agarrando ao meu pescoço. 

 O segurei como pude por seu tronco, e apesar dele ser mais esguio e menor que eu ainda era pesado, o suficiente para que eu caísse para trás no impulso de seu corpo que se agarrara ao meu, pousei as costas no gramado do jardim que por sorte era ''macio'' suficiente para que eu não gritasse de dor como imaginara, mas ainda assim fora bem dolorido. Ao ver que eu havia me machucado TaeMin se afastou dos meus braços e permaneceu ao meu lado na grama, demorou um pouco mas enfim a dor aliviara um tanto.

— Acho que quando deitarmos se sentirá melhor.- Ouvi sua voz soar quase num sussurro, e pude fitar seus olhos meio perdidos, ainda que os notasse só por seu brilho que cintilava devido a luz fraca do poste sobe o movimento das orbes.

— Já estamos deitados.

 Me encolhi um pouco ainda com dor, ele se remexeu na grama como se fizesse anjinhos de neve, tive que rir um tantinho disso, ele pareceu meio decepcionado com a realidade.

— Achava mesmo que eu ia te levar pra cama?

— É o máximo que faziam por mim quando me pegavam bêbado suficiente por aí, pelo menos depois eu podia dormir em paz.- Ele disse me fazendo franzir o cenho, isso era simplesmente horrível.

 Por um momento parei pra pensar um pouco, ele não costumava falar muito sobre o que fazia por aí, e depois dessa revelação tive certa preocupação em saber o que andou passando para tanto.

 

— Olha, eu não ligo.-  Respondi depois de um tempo e fui sincero, porque eu realmente não gostaria que alguém me julgasse pelo passado. — E não faria nada disso com você.

 

— É exatamente esse o problema.- Fiquei calado, não conseguia acreditar no que supostamente ele queria dizer com isso, e acho que ele esperava uma resposta por que se virou de lado pra me fitar me fazendo sentir pressionado.

 Permaneci como eu estava, quase imóvel até que simplesmente TaeMin se virou de costas pra mim e um silêncio se instalou entre nós.

 Não sabia como cortar esse silêncio, mas sabia que qualquer coisa que o falasse não mudaria por que eu não sabia agir direito em momentos como esses, e minha falta de contato social só agravara tudo, todavia TaeMin cortara o silêncio, mas não da forma que eu imaginara, não mesmo, e agora eu realmente não sabia o que lhe dizer. TaeMin chorava baixinho do meu lado, eu apenas conseguia ouvir alguns arfares contidos e seu corpo tremia, só então notei que esta noite ele usava além da calça preta extremamente apertada de sempre, um suéter gola alta cor de areia com mangas encolhidas até os cotovelos, a noite estava consideravelmente fria, concluí que além de se sentir mal ele deveria estar com frio também, então fiz o que achei que deveria fazer.

 Me aproximei de seu corpo, tinha medo que ele rejeitasse mas ainda assim circundei meus braços por sua cintura e o abracei por trás, descansei minha testa em sua cabeça mas parece que isso gerou um efeito totalmente contrário ao que eu desejava-lhe, pensei que assim ele pudesse se acalmar mas na verdade TaeMin chorou com ainda mais intensidade e nem me recusou a aproximação. Por algum motivo sua dor parecia me afetar, ainda que eu desconhecesse seus motivos, mas é tão óbvio que cada ser humano carrega sua cruz, então ainda que não olhasse e nem acreditasse pedi a uma estrela que sua dor aliviasse, mas quando enfim olhei para o céu ele estava nublado, uma noite sem astros a anunciar.

 

— Não chore, não nesta noite.- Apertei meus olhos com aflição assim como meus braços ao redor de seu corpo menor, seu cheiro de tão perto era ainda mais inebriante, me seduzia perigosamente e eu tinha medo de terminar preso na palma de sua mão fechada.

 TaeMin se virou pra mim, pude então fitar seus lindos olhos castanhos bruxulearam com o remexer das lágrimas antes que de fato escorressem, pensei que talvez o céu estivesse copiando seu conceito descaradamente, pois havia uma semelhança sem igual, faltavam seu brilho. E foi aí que ele me abraçou de volta, senti como se formara um nó na minha garganta. Acho que seu abraço era como decolar ao céu e fugir de órbita, me arrancava do chão, do meu chão. Era semelhante a essa adrenalina e também subia pro meu peito, sim deveria ser isso, por que nunca me senti como se flutuasse. 

 Então ele descansou sua cabeça em meu peito, se agarrando como se buscasse o máximo de mim para si, seu corpo estava tão gelado que parecia sem vida e o agarrei de volta, queria aquecê-lo também, mesmo que soasse meloso.

 

— É estranho que escorra água dos olhos quando algo machuca. É realmente um sinal de algo está como não deveria estar... Só que não é como se existisse um salva-vidas pra quando suas lágrimas te afogam.- Sua voz abafada pelo meu moletom, ele estava encolhido como se estivesse assustado, então achei que não era hora de lhe perguntar ainda sobre o motivo. Só não pude deixar de achar bonito, nem era impressionante mas eu gostava de como ele conseguia falar da forma dele, trazer e usar sua essência.

 

 Ficamos assim por um longo tempo até que ele se cansasse de chorar, e mesmo depois disso também continuamos, até o sono vir e nunca pensei que dormir na grama fosse tão confortável, mas só talvez o motivo de meu conforto fosse outro. 

E pela manhã eu só me afastei quando senti seu corpo se remexer contra o meu, abri meus olhos e ele já estava acordado me fitando, tive constrangimento de descobrir por quanto tempo fazia isso. TaeMin então me abraçou, sua cabeça sobe meu ombro e permiti fechar meus olhos mais uma vez, aproveitando o quanto podia, e nem era por que era bom ficar deitado depois de acordar, era só ele. 

— Eu tinha de ir pra aula hoje.

— Ainda dá tempo. 

— Não.- Conclui mesmo que ele não entendesse, mas eu entendia que não era melhor ir pra aula do que estar ali. 

— Você não deveria desistir.

— Talvez se você se transferisse para lá.

— Não comece, sabe que não vou largar tudo de uma vez, a mudança já me foi suficiente por agora.

Eu não sabia como era isso, nunca havia me mudado e sempre estudei no mesmo colégio a vida toda, mas a simples ideia de deixar tudo já me era ruim, imagine então se tivesse que realmente o fazer, e era isso que TaeMin estava fazendo mesmo contra sua vontade, então ele me dissera que não deixaria o colégio antigo ao menos isso, mesmo que tivesse que caminhar um bocado pra chegar lá agora. 

Então ele me forçou a levantar, e quando o vi em pé na minha frente a grama já não parecia tão confortável como antes. Só então notei que ele não estava mais bêbado depois de dormir, isso era bom, por que assim eu não me pegava pensando que talvez ele só se lembrasse de mim quando estava alcoolizado, ou sei lá.

 

Me levantei e fui até o portão com ele, o abri e ele me olhou um pouco, não disse nada e nem eu e parecia que ficaria por isso mesmo, porém quando ele pôs o primeiro pé pra fora eu decidi falar algo, só que antes mesmo disso ele me interrompeu.

 

— Oh, olha.- Ele voltou pra dentro e me puxou um pouco pra detrás de uma árvore pequena do jardim. Percebi logo que seu olhar subitamente retomara o brilho que estive acostumado a ver todas essas noites, as constelações de seus olhos se iluminavam novamente, como a noite que cai e as trás consigo.

 

 Curiosamente foquei o olhar na direção em que ele olhava com tanto deslumbramento e fiquei levemente surpreso com que vi. Lá estavam Kim KiBum, o garoto que fora popular no colégio empurrando a cadeira de Kim JongHyun, o ex cantorzinho da banda, também do colégio. Eu os conhecia parcialmente, e pelo que eu sabia KiBum não ligava muito para JongHyun antes, este último que apenas se declarava para ele nas letras de suas músicas cantadas pelos bailes mais que frequentados do colégio. 

Porque KiBum sempre fora muito popular e bonito então andar por aí com alguém simples igual JongHyun não seria muito bom pra sua imagem, ele deveria sair com um capitão de time ou algo assim mais ''admirável'' na concepção das mentes superficiais daquele colégio. Todavia KiBum ainda assim gostava dele, era recíproco e tudo mudou de vez quando JongHyun sofreu um acidente alguns meses atrás e se tornou perneta. Agora ele andava numa cadeira de rodas, enquanto aguardava o dia que colocaria sua prótese, e KiBum diante disso fez uma decisão cheia de coragem que me fizera admirá-lo bastante, também perceber que ele não era superficial como aquela gente que sempre o pusera num pedestal. KiBum na verdade largou mão de ser o Deus daquela gente e do colégio, para então ficar com quem importava, decidiu ficar enfim com o JongHyun. 

 Lembro nitidamente que eu ainda frequentava o colégio e vi como foi difícil pra eles, sempre que passavam pelos corredores lhes lançavam olhares tortos, as pessoas que antes amavam Kim KiBum e o tratavam feito uma celebridade se viraram contra ele, faziam comentários maldosos, e JongHyun largou a banda por algum motivo, eles só tinham um ao outro agora. Depois disso eles não aguentaram os ataques e mudaram juntos de colégio, então nunca mais os vi, não até agora. 

 Confesso que gostei da visão, KiBum empurrava JongHyun na cadeira com velocidade enquanto o mesmo abria os braços como se estivesse voando livremente, eles riam juntos e pareciam verdadeiramente felizes, bem mais do que quando não se assumiam. Depois disso os vi pararem de frente a casa de JongHyun no final da rua, mais precisamente sobe a sombra de uma árvore grande e discreta, não devia ser tão cedo da manhã assim quanto imaginei então, mas não tinha mais ninguém na rua fora nós. Então KiBum sem se importar sentou-se no colo de JongHyun que estava em sua cadeira, circundou os braços no pescoço dele e os dois se olharam de uma forma tão bonita, apaixonada. Quando percebi que seus rostos estavam próximos demais e entendi o que fariam a seguir, desviei o olhar, achava que invadiria a privacidade deles caso continuasse olhando mesmo que estivessem na rua, mas TaeMin também desviou.

 

— Gostaria de ter essa coragem dele.- Me referi a Kim KiBum que largara tudo sem se importar, e seguiu com o que achava certo. 

 

— Não se preocupe...- Fez uma pausa me olhando e o fitei de volta, seus olhos simplesmente me prenderam a ele.— Não vou desistir de você.  

 

 Então ele sorriu pra mim e mesmo que eu não retribuísse em instante algum ele vacilou ou se desfez, continuei encarando seus olhos pois de alguma forma ainda podia ver se reproduzir ali a imagem de Kim JongHyun e Kim KiBum juntos na rua, como fantasmas. Depois quando de fato foquei meu olhar no dele, a única coisa que pude ver foi o meu próprio reflexo minimizado dentro daquelas pequenas e brilhantes esferas castanhas, parecia que tudo que precisava olhar estava bem a sua frente, como se enxergasse somente minha imagem e mais nada ao redor pudesse importar. Suas palavras ecoaram dentro de mim, seus olhos se reproduziam em minha mente, mas somente eles, e tudo ao redor era desfocado. Seus doces olhos de cervo ficaram marcados em mim, e acho que foi bem no meu peito porque senti uma palpitação, como um susto pequeno, então batendo de uma forma incrivelmente rápida, numa velocidade que eu não descobrira ser possível ainda. Nem percebi quando foi que sorri de volta pra ele, foi natural correspondê-lo.

 Na minha memória essa lembrança não acabava, ficamos assim encarando um ao outro de tão perto, intensamente e para sempre.


Notas Finais


sz~


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