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História Encontrando o amor por acaso. - Me acostumando com a novidade.


Escrita por: Mhedyanne

Capítulo 16 - Me acostumando com a novidade.


Fanfic / Fanfiction Encontrando o amor por acaso. - Me acostumando com a novidade.

 - Bem, são seis da manhã e depois do café a senhora pode ir embora. Falou o medico anotando algo.

- Obrigada doutor.

- Alguém vem busca-la?

Eater fez que não com a cabeça.

Quando voltava para casa, Eater não pode deixar de notar todas as mulheres grávidas á volta. Apesar do pânico  interno, disse a si mesma que lidaria com sua gravidez não planejada. Mas como mãe solteira, necessitaria de ajuda financeira... Ajuda financeira dele.

Assim que pôs o pé dentro de casa o telefone tocou.

- Por qual razão? Falou Nathaniel com uma voz seca.

- Por qual razão o que homem?

-  Saiu do hospital levando meu filho sem me consultar.

- Em primeiro lugar, eu sou uma mulher livre e em segundo não sabemos o sexo do bebê ainda. Falou ela com raiva.

- Não faça nada sem me avisar antes.

- Nathaniel, você ficou doido? Avisar? Meu bem, você perdeu esse direito comigo.

- Escute Eater brinque comigo e eu tomo meu filho de você.

O medo de perder o bebê falou mais forte que a raiva de Eater por Nathaniel.

- Olha eu ligo para você daqui a duas semanas.

- Eater... Eater. Falou ele suspirando.

- Prometo.

- Esperarei então.

Já passava das dez da noite quando Rosalya ligou para Eater.

- Ai Rosa, por qual motivo você ligou para ele?

- Boa noite para você também Eater.

- Você não tinha o direito.

- Por favor, amiga ele tem que ajudar você. Não acho justo você passa por isso sozinha.

- Eu ia voltar para casa dos meus pais e além do mais tenho dinheiro suficiente para segurar as pontas no momento.

- Eu sei que o Nathaniel lhe pagava bem, mas você ainda vai precisar de ajuda.

- Eu sei porém queria contar sobre o bebê mais para frente.

- Se você ia contar uma hora, então não teve problema eu adiantar o assunto.

-Ai Rosalya...

- Mas mudando de assunto, você quer trabalhar aqui comigo?

-E a Cristini e a Paula?

- Elas trabalham de tarde.

- Você vai passar abrir a loja de manhã?

- Sim e preciso de alguém de confiança.

- Nesse caso é claro que eu aceito.

Na manhã seguinte quando chegou à loja, uma revista de fofoca estava sobre a mesa, aberta numa página em que mostrava Nathaniel saindo de uma boate da Lapa acompanhado de uma atriz famosa. Uma loira, linda, Carli Jaison, era apontada como a última paixão dele, dizia a reportagem. Com um nó na garganta, Eater pegou a revista e jogou no lixo.

Na hora do lanche, ela contou tudo para Rosalya.

-Ele não vai tirar o bebê de você.

- Estou apavorada.

- É choque. Ele fez você passar vários momentos chatos, sem mencionar o que ele fez quando achou que você roubou o relógio.

- Talvez seja isso.

QUATRO DIAS DEPOIS...

Ela estava terminando de atendendo uma cliente quando Nathaniel  entrou. Assim que o viu, á excitação estava lá, instantânea e poderosa, ela correu para o fundo da loja e se demorou lá.

- Eater, Nathaniel pediu para leva-la agora.

- E você não xingou ele ?Perguntou a Rosalya de modo incrédulo.

- Não. Agora quero que vocês fiquem juntos.

- Você tem que ficar do meu lado.

- Então por esse motivo e pelo bebê apoio sua volta com o loiro.

-Eu não quero falar com ele.

- Você precisa falar com ele uma hora amiga.

Eater supôs que aquilo era verdade. Mas isso significava reprimir o desejo constante por ele. Deveria estabelecer uma conexão estabilizada com o pai do seu filho. Convencida disso, ela pegou a bolsa e o casaco e foi encontra-lo.

Elegante em um terno preto e gravata dourada, ele estava parado perto da caixa registradora, olhando ao redor. Um segurança estava na porta e outro na calçada.

Com olhos profundos e alertas, Nathaniel a estudou. Emagreceu muito, pálida, com cabelo loiro preso num rabo de cavalo e olhos verdes hostis, parecia uma adolescente. Entre tanto nenhuma destas coisas diminuíam sua beleza estonteante.

- Era para você esperar meu telefonema-reclamou ela quando entrou na limusine.

- Esse não é o meu estilo- respondeu ele preguiçosamente. –Você precisa pegar o seu passaporte... Viajaremos para Paris hoje.

- Paris? É uma brincadeira?

- Não

- Mas é tão longe.

- Você precisa relaxar e lá é um ótimo lugar.

- Sempre quis ir lá. Falou ela sorrindo.

- É você me contou uma noite. Disse ele sorrindo de volta.

 



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