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História Encontrando-se - Para nunca mais voltar...


Escrita por: Nanda2611

Notas do Autor


É uma dor imensa acabar essa fic, mas eu pensei muito e cheguei a conclusão que se continuasse nessa enrolação das duas, acabaria ficando cansativo e eu mesma não gostaria de escrever e/ou ler algo assim. O último capítulo eu levei dias para escrever, no entanto foi hoje que veio a inspiração para terminar! Adorei escrever essa e espero que não me matem quando acabarem de ler esse capitulo! Aproveitem!

Capítulo 9 - Para nunca mais voltar...


Fanfic / Fanfiction Encontrando-se - Para nunca mais voltar...

_O que você quer?- a voz de Mônica saiu com toda dor e decepção que estava sentindo, as lágrimas já brotavam de seus olhos.

                _Quero conversar, lembra que não fui eu que comecei com essa história de beijar outras pessoas – o tom de Victória era rígido e sério, se estava sentindo algo, só era possível perceber pelo olhar, a menina sabia esconder bem seus sentimentos.

                _Você estava beijando o Augusto, o meu EX-NAMORADO!-

                De repente, toda aquela dor tornou-se ódio. Ódio por Victória ser tão, tão mais inteligente que ela, sabendo jogar em sua cara o quão hipócrita estava sendo. Ódio por amar tanto aquela garota que viu beijando seu ex-namorado que a fizera sofrer muito, muito mesmo. Ódio por querer aquela garota acima de tudo e ela estar fazendo isso. Ódio por ela ter vindo atrás quando a menina queria ficar sozinha para chorar. Ódio, ódio e ódio.

                _Me deixa quieta, vai embora!- Mônica virou o rosto e tentou se desvencilhar do braço da menina.

                _não, você vai me ouvir, querendo ou não!- A menina agora apertava o braço da outra para não haver modo dela escapar.

                _então, vai fala, começa- O rosto de Mônica admitiu uma feição totalmente rígida e brava.

                _Eu gosto de você, Mônica! Beijei-o porque estou bêbada, vim beber depois de te ver beijando aquele cara lá, no açaí.

                A menina olhou para os próprios pés como se sentisse algo, mas não queria que a outra visse. Mônica começou a chorar, não aguentava mais tudo aquilo e chorou, chorou e chorou. Victória a abraçou, pôs a menina em seu colo e deixou que chorasse, ninguém merecia ver o que ela viu, sentir o que ela sentiu.

                _Me desculpe causar tanta dor em você!- Victória chorou junto com a menina no seu colo, já não aguentava mais também.

Mônica estava com a mente perturbada, não sabia o que fazer, não... E de  repente, a raiva tomou posse dela e ela saltou do colo de Victória:

_A culpa é toda sua... – a menina gritou a plenos pulmões e empurrou a menina na lama do canteiro de flores. Fred vinha correndo na direção do grito... Mônica o viu e correu até ele- ME DÊ A BOLSA! AGORA!

_Calma, Mô, vamos conversar você não está bem.

Precisa ficar sozinha, precisa fumar, precisa beber, sozinha...

_ME DÊ A BOLSA!!

_Toma- E Fred com relutância entregou-lhe sua bola.

Mônica abriu aquele sorriso falso que sempre abria quando estava nervosa, pegou a bolsa e saiu correndo, deixando Victória, Fred e a praça para trás, acendeu um cigarro e seguiu na direção da casa de Augusto.

Chegou lá e encontrou todos e começou a rir com a visão de um Daniel machucado e com um saco de gelo no saco, correu até ele, jogou-o na parede e disse:

_Por que você foi beijar justamente ela, seu filho da mãe?

Mônica estava tão perto que conseguia sentir a respiração aflita de um menino surpreso, confuso e com medo.

_Por que quer saber? O que você tem com isso?

_Você não está em condições de exigir quaisquer respostas, agora me responde POR QUE ela?

Mônica o apertou mais contra a parede, a ponta acesa do cigarro estava perto da testa de Daniel para queimá-lo, se o garoto não respondesse...

_CALMA, MÔNICA- A garota agora está muito perto de queimá-lo- OK, OK ,OK, ela está falando de você e eu pensei: “Por que não?”, dei bebida e quando bateu a carência, fiquei com ela.

Mônica afrouxou um pouco a pressão, levantou o menino do chão e o posto nas costas, foi caminhando por entre toda a festa que acontecia ali, antigos ficantes, amigos e até primos de Mônica estavam ali, mas ela não ligava.

Chegou à piscina, a garota não sabia se ele estava com carteira, celular ou se não podia se molhar, mas era outro fato que ela ignorava. Na borda da piscina, Mônica falou no tom mais irônico que conseguia entre a fúria e as lágrimas que brotavam por causa dos episódios anteriores:

_Docinho, isso é pra você aprender que não se deve usar as pessoas.

_Não, Mônica, não faça isso... minha mãe vai me matar.

_Um atraso na vida dela a menos- E jogou o menino em meio às súplicas na piscina e viu ele se debater. Foi mencionado que Daniel não sabe nadar?  

Viu o menino se debater e começou perguntando:

_Você vai pedir desculpas a Victória?- Mônica não deixava ninguém se aproximar da piscina.

_Vou, vou, agora me tira daqui pelo amor de deus!

_Tem certeza que quer ajuda, docinho? Você parece tão bem!- Todos no churrasco estavam com seus celulares gravando e rindo muito do garoto em pânico na piscina.

_TENHO, MÔNICA, por favor, me ajuda- O menino agora estava quase se afogando. Ele se debatia como louco e todos a sua volta rindo.

A menina tirou os sapatos delicadamente, tirou o celular do bolso e finalmente, fazendo toda aquela cerimonia, pulou na piscina para salvar o pobre garoto.

“O que acabei de fazer? Ele quase morreu e eu estava brincando com ele por ter magoado ela.”

Levou o menino até a borda e deixou que ele respirasse, pegou o celular dela e ligou para Victória, mas continuo segurando-o pela gola da camisa:

_Alô? Mônica, onde você está? Volte aqui, por favor- A menina chorava do outro lado da linha, desesperadamente.

                Meu deus... Victória estava chorando, chorando muito e a culpa era sua. “Como eu sou uma pessoa horrível”. Mônica olhou jogou o menino de volta para a piscina:

_Você n merece nem permissão para pedir desculpas!

O menino debatia-se sem parar, mas a menina já n ligava. Saiu correndo em disparada ao encontro de Victória.

Victoria não só estava no mesmo lugar em que Mônica a tinha deixado, como estava chorando e Fred estava tentando consolá-la. Mônica aproximou-se da garota que estava sentada no banco, olhou para ela, o quê ela tinha feito a linda Victoria de feições magras, mas bochechudas, olhos pretos fundos e aquele cabelo lindo castanho quase preto? O quê tinha feito a sua morena? A loira, então, fez então a única coisa que Victória sempre fizera por ela:

_Vamos meu amor!- E estendeu lhe a mão- Eu vou te levar para casa e cuidar de você!

Victória sorriu e entrelaçou seus dedos na mão estendida da menina que puxou até seus lábios e beijou, carinhosamente, as costas da pequena mão de sua companheira.

_Pode me conduzir? Não sei onde é sua casa, minha linda, Alice me explicou, mas depois dessa noite maluca, não me lembro!- Mônica falava com um tom terno e apaixonado, aquela era a hora de demonstrar suas emoções, aquele era o momento.

Victória deu um sorriso e começou a ir em direção a casa de Augusto, carregando consigo uma admiradora que lhe olhava com tanto amor. Os olhos de Mônica brilhavam, brilhavam intensos e carinhosos que transmitiam tudo que sentia pela menina. Elas passaram pela casa de Augusto, viram Daniel todo ensopado, tremendo ainda de frio, mas aquela que o tinha jogado na piscina nem sequer olhou-o, estava totalmente concentrada e perdida na garota a sua frente.

Chegaram a uma casa de dois andares branca, entraram pelo portão pequeno ao lado do, da garagem e chegaram ao jardim, cheio de rosas vermelhas espalhadas. "Foi daqui que vieram as rosas que era pretendia me dar".

Mônica abaixou e arrancou uma, da roseira mais próxima, deu uma leve puxada nas mãos entrelaçadas e fez com que a companheira ficasse separada dela por pouquíssimos centímetros e olhasse para os seus olhos, levantou a rosa entre as duas e disse:

_Eu nunca pensei que isso faria tanto sentido- Mônica olhou pra a rosa e sorriu levemente- Mas, agora eu entendo, que se você quiser a rosa, tem que aguentar os espinhos.

Levantou o rosto para observar o fundo dos olhos da garota, à céus como eram lindos. Pensou em tudo que elas passaram, pensou em como ela entrou na sala de aula com uma roupa toda preta e aquele sorriso desconcertante. Lembrou-se de como ela saiu correndo quando a menina veio conversar, de quando fugiu dela que estava com seu boné. Vieram flashs da festa de Alice, dos quatro shots de tequila e dos cinco minutos de coragem que ela tivera, todavia n se lembrava ao certo, apenas algumas imagens que vinham a mente, além da filmagem que mostrava o beijo das duas.

Lembrou também daquela noite em que ficou bêbada, começara a chover e Victória cuidou daquela que sempre a negava, que sempre a repelia, levou-a para casa, deixou-a na cama e levou o boné embora. Ah, e esse boné, não podia esquecer-se da noite em que a menina a salvou de um homem que queria e estava quase para estuprá-la, ela usava o boné, no outro dia teve a audácia de deixá-lo no portão, sem nenhuma explicação.

E de repente pensou nas rosas jogadas no meio da rua daquela mesma noite, no beijo dela com seu ex-namorado babaca, mas para acabar, lembrou-se da garota chorando, chorando por ela e quando saiu de seu transe, ali estava o momento, ali estava Victória, na sua frente, com os olhos e nariz vermelho, no entanto agora com sorriso no rosto e Mônica sorriu, sorriu mesmo, aquele sorriso que vem do fundo, aquela felicidade que vem, vem, vem subindo depois de várias derrotas e se transforma em um sorriso, bem grande, de orelha a orelha, transbordando amor e alegria.

Mônica olhava para aquela maravilhosa e magnífica menina e... Sentia milhões de emoções, queria conversar com ela sobre tudo, mesmo que fosse sobre plantas, queria saber o que ela pensava do céu, do universo e das estrelas, queria estar só com ela, tudo que elas passaram agora não importava, só de estar com ela, tudo, tudo, tudo parecia melhor. Era diferente de qualquer outra pessoa, entre todos com quem ela já estivera, nenhuma pessoa superarei a companhia e a presença de Victória.

Soltou a mão de Victoria e passou os braços pela cintura da menina, puxou para perto de seu corpo e ficou seus lábios nos, dela. Suas bocas se encaixavam, perfeitamente, n como naqueles clichês de sempre, era mágico, cada parte era um quebra cabeça, finalmente, sendo montado em um beijo longo, demorado e cheio de vontade. A menina retribuiu o beijo com a mesma força que Mônica tinha lhe dado.

 E de repente, Mônica não tinha mais Victoria nos braços, estava no chão e havia um imenso pastor alemão sobre seu peito rosnando para ela. Mônica estava tão assustada que nem ao menos se mexia.

_Leão, vem, Leão!!!- Era a voz de Victória chamando-o.

O cão saiu de cima da menina, foi de costas até sua dona e parou sentado ao lado da menina em pé, fiel ao objetivo de protegê-la de qualquer perigo, inclusive o que Mônica poderia representar.

A menina jogada no chão sorriu, levantou-se do tombo que aquele monstrinho lindo havia lhe dado, agachou perto dele, deixou que ele a cheirasse e então, acariciou seu pelo macio:

_ Eu também quero cuidar dela, estamos do mesmo lado dessa história, grandão!

O cachorro latiu de volta, como se entendesse o que lhe foi dito. Sua dona sorria igual uma boba, era o seu sonho ver seu animal carinhoso e fiel junto a quem ela amava. Mônica levantou, passou a mão na cabeça de Leão e se virou para sua amada:

_Onde estávamos?

Victoria sorriu e se jogou de volta aos braços carinhosos da garota que a acolheram como uma velha conhecida, como se ela nunca tivesse saído de lá, Mônica firmou-a segurando em sua cintura e as duas ficaram cara a cara mais uma vez.

_ Você não quer me mostrar sua casa?- o tom da garota soava mais como um suspiro, já que aquele era o tipo de momento de que não se quer sair.

A outra menina sorriu e afastou-se, puxou-a até a porta, abriu-a e entraram todos os três (sim, Leão entrou, afinal, a casa pertencia a ele também). Havia um sofá, um rack com a TV, no canto, uma escada para o segundo andar, porém as únicas outras coisas que haviam ali, eram muitas caixas de papelão, muitas mesmo. Mas Mônica deixou para se preocupar com isso pela manhã ou depois de tudo isso se acertar. Olhou novamente para sua paixão, a menina que ela nem ao menos conhecia, entretanto, só queria estar ali, com ela, pegou a pela mão e deu-lhe um beijo suave que foi seguido de um beijo forte, despejando ali todo o amor que cada uma sentia, tornando-o um só. A loira foi deitando Victória, aos poucos no sofá, até que as duas estavam se beijando intensamente. Os beijos eram intermináveis, perfeitos. As duas garotas consumidas pelo prazer, pelo carinhoso e pelo amor.

Victória então pôs as mãos nos peitos de Mônica. A menina já tinha feito coisas muito piores e muitos maiores com garotos, porém aquilo não podia ser mais prazeroso, mais excitante, mais empolgante e estava apenas começando. Mônica tirou a blusa de Victoria, abriu os botões da calça e tirou-a também, então, desceu até as coxas da garota e beijou cada pedaço dela, passando pela calcinha e chupando muito a menina, pela barriga e chegando no sutiã. Tirou-o e beijou os arredores do peito da menina, foi à ponta e chupou-a por um longo tempo, enquanto, apertava o outro.

Victoria estava suspirando, contudo Mônica deixou seus amiguinhos e foi direto aos lábios da garota. Beijou-a fortemente como se sua vida dependesse disso. A menina pegou sua mão e levou-a até sua calcinha, as duas se olhavam profundamente, o prazer transbordando, os suspiros não acabavam. A mão da menina entrou na calcinha da outra:

_Eu nunca fiz isso!- Mônica disse meio assustada, meio como um sussurro de socorro.

_Eu te ensino- A voz de Victoria não estava brava, estava calma e afetuosa.

A menina pôs um dedo dentro da outra que segurou sua mão descrevendo movimentos indo para trás e para frente. Antes mesmo que Mônica pudesse pensar, a garota já fazia o mesmo com ela e meu deus, o que era aquilo? Mônica começou a ir mais rápido e Victoria gemia alto, sua boca começou a se virar procurando pelos lábios da outra menina que foram logo de encontro, aquele foi um beijo demorado e ardente.

Victoria retirou sua mão de dentro da menina, pegou a, de Mônica de volta, tirando-a de sua calcinha e subindo até a boca da garota. Pôs o dedo, que agora estava branco, na boca de Mônica e fez com que ela chupasse-o. Esta por sua vez, obedecia a cada comando da garota que encostou seus lábios nos, da outra, deitou no peito dela e se aninhou ali.

_Eu gosto muito de você!

Victoria disse bêbada de sono e aconchegada na garota:

_Eu também gosto muito de você, moça!

A morena levantou e sorriu, beijou a outra e disse:

_Pode dormir, moça bonita, eu cuido de você.

As duas sorriram e dessa vez quem se aninhou foi Mônica que pegou no sono, assim que sentiu protegida pela menina que amava, que queria ali:

_Me desculpe pelo que está por vir! Eu amo você mesmo assim- Porém, Mônica já estava dormindo, então, a outra beijou sua testa e abraçou-a mais forte ainda.

E dormiram...

Mônica acordou sozinha. Só ela estava no sofá e não havia mais nada na casa além do sofá, olhou em volta e nada de TV, nada de caixas, nada de rack e o mais importante nada de Victória.

Levantou meio zonza e viu um papel preso por fita adesiva a um... Aquele era seu boné? Definitivamente, sim, era seu boné, correu até ele e pegou-o.

"Moça bonita, já se passaram seis meses desde que pisei em sua sala de aula e eu sempre fui perdidamente, completamente apaixonada por vc. Eu gostaria de conhecê-la, de saber o que você gosta de comer e que tipo de música ouve, eu gostaria de saber tudo de você... E meu deus, o que foi a última noite? Eu amei cada pedacinho do tempo que tivemos juntas e conheci cada parte do seu corpo e você do meu...

Estou com o coração partido escrevendo isso, eu quero te amar como ontem, quero estar com você todo dia, quero dormir nos seus braços e deixar que você durma nos meus, todas as noites, porque eu amo você, amo seu corpo, amo você bêbada, amo cuidar de você, amo a energia que você transborda, amo você. Mas você me deixou esperando tanto tempo, tanto tempo que eu não podia mais ficar aqui" ...Mônica já estava chorando desde a primeira vírgula... "então, é aqui que a história fica trágica, eu estou indo embora para sempre, mas saiba eu nunca deixarei de pensar em você, nunca deixarei de lembrar de você, porque eu amo você, com todas as letras, em todas as línguas, eu, honestamente, amo você, minha loira.

Eu amo você, Mônica.

Ass: Victória"

Mônica chorava igual uma maluca e quase não reparou o P.S. no verso na folha, foi quando o P.S. veio ao seu encontro. Leão veio correndo e pedindo carinho a menina que se desmanchava em lágrimas.

"P.S.: Deixei-lhe um presente, por favor, cuide dele como eu cuidei de você.”

E Mônica levantou, limpou as lágrimas e chamou Leão, havia uma coleira e uma corrente no quintal perto das roseiras, pôs Leão ali para que ele não escapasse enquanto eles caminhavam até sua casa. A garota deu a última olhada para aquele lugar, levantou a cabeça e soube que deveria seguir em frente.

Victoria naquele exato momento embarcava para a França para morar com sua tia e seu pai havia conseguido um emprego lá também e lá estava Mônica, caminhando com Leão até sua casa, sabendo apenas que a menina havia ido embora para nunca mais voltar.


Notas Finais


Obrigada por acompanharem a Mônica e a Victória até agora e não me matem pelo fim ser assim! Mas enfim, obrigada, espero que tenham gostado! Ah, e se tiver algum erro, relevem!


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