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História Encontro de Almas Gêmeas - Capítulo XXXII - A Intervenção de Jéssica


Escrita por: Rhyo-Sakazaki

Notas do Autor


Oie! Mais um capítulo da nossa fic! Eram tantos caminhos a seguir depois da ameaça da voz de comando de Crowley... Então resolvi ir por um caminho diferente... Espero que gostem! Como sempre, dedicado á nosso novo leitor grungergilim e aos comentaristas do capítulo anterior: ZETORNO, priscilajp e CherryBomb. E para os sumidos: CassWNovak, nyxnyx... Mara_Matsukaze, Destiel_is_life, s2_Destiel_s2, MayPani, xXDarkMoonXx . E ainda, ainda torço e tenho a esperança que esses mesmo que não estejam mais comentando, estejam acompanhando: AliceHufflepuff, M24, DannyBeggins, SevenBlue, Aiki_Otsutsuki - Clan Wasahira (antiga Malena_Uchiha...kkk) e GregK.
Abraços, povo! Nos vemos lá embaixo!

Capítulo 32 - Capítulo XXXII - A Intervenção de Jéssica


Fanfic / Fanfiction Encontro de Almas Gêmeas - Capítulo XXXII - A Intervenção de Jéssica

- Eu descobri o seu status primeiro e era lógico que ele fosse entregue a mim... Mas aquele idiota do irmão dele me negou esse direito ancestral.

- Direito ancestral? - Cas estava estupefato. - Eu não sou um objeto e jamais serei seu, Crowley! JAMAIS!

- Tem certeza? - Crowley pergunta. - Pois então, vamos ver se você resiste: CASTIEL EU ORDENO QUE VOCÊ VENHA ATÉ AQUI, COMPLETAMENTE NÚ E SE ENTREGUE DE BOA VONTADE A MIM...

--oooOooo--

Apesar daquelas palavras não terem sido dirigidas diretamente a ela, Jéssica sentiu o impacto daquele inconfundível tom imperativo, o tom de comando que os alfas possuíam e que não dava margem para os seres de status inferiores a eles ignorarem.

A loira olha com pesar para o rapaz ali do seu lado, amaldiçoando aquele alfa que ia tirar a força de vontade, o livre arbítrio do moreno, que demonstrou ser uma ótima pessoa para com ela. E é com angústia que a jovem enfermeira vê os olhos antes azuis brilhantes de Castiel se tornarem opacos e sem vida e lentamente o moreno caminhar até onde Crowley estava.

O moreno olhava fixamente o alfa e a cada vez que ficava mais perto do mesmo, ia tirando uma das peças de roupa que usava, o que liberava ainda mais o seu cheiro, que sendo por si só um ômega, já era delicioso aos alfas, mas estando grávido, o cheiro do moreno era espetacular e Crowley estava em êxtase por sentir esse cheiro e excitado pelo o que estava por vir quando o moreno ficasse completamente nú à sua disposição.

Primeiro Castiel tirou a gravata que usava, para em seguida, tirar o terno preto que vestia. Após mais alguns passos, o moreno foi desabotoando a sua camisa, deixando ser entrevisto parte da pele alva de seu peito. Quando o ômega chegou perto de Crowley, toda a sua camisa já estava desabotoada, deixando o alfa extasiado por ver aquela pele que exalava um cheiro maravilhoso fora do comum e que logo ia pertencer somente a ele e a ninguém mais.

Mas o que veio a seguir, não foi o esperado pelo alfa. Foi inesperado até mesmo para Jéssica. Castiel parou bem próximo a Crowley e fez um gesto de que iria tirar o cinto de sua calça, porém foi impedido por Crowley que decidiu que ele mesmo ia fazer isso. Quando o alfa demonstrou a intenção de colocar um de seus braços no ombro de Castiel, o ômega segurou o braço de Crowley e com toda a força que tinha, torceu o braço do alfa, fazendo-o soltar um grito carregado de dor. Aproveitando que o alfa não conseguiria se recuperar rapidamente para poder revidar, o ômega gira o corpo e como havia aprendido em suas aulas de auto-defesa, desfere um potente chute contra o peito de Crowley, que é lançado pra longe do Novak mais novo, com medo e incredulidade exalando fortemente no cheiro do alfa.

Mais incrédulo o alfa ficou, quando além de ter resistido ao seu comando, o moreno grita a plenos pulmões em direção ao alfa estirado no chão, que tinha dificuldades ainda em respirar:

- EU JÁ TE DISSE! EU JAMAIS SEREI SEU! EU PERTENÇO SOMENTE A UM ALFA E COM CERTEZA ELE NÃO É VOCÊ! - O moreno arfava de ódio a cada palavra proferida. - E MESMO QUE VOCÊ TENTE ME OBRIGAR, O NOSSO ELO É MAIS FORTE DO QUE A SUA VOZ DE COMANDO PATÉTICA!

Ao ouvir aquelas palavras de desbafo do ômega, o alfa caído sente uma irritação sem igual se apossar dele. Levantando ainda com um pouco de dificuldade e respirando descompassadamente, o MacLeod lança um olhar para o Novak carregado de puro ódio, ódio esse que toma lugar em seu cheiro e que começa a empestear o lugar, substituindo a mistura de antes, de medo e incredulidade. Conseguindo se manter em pé, Crowley lentamente se dirige até Castiel, que tinha voltado para perto de Jéssica, ainda com sua camisa aberta e sem parte de suas roupas.

Jéssica percebendo o olhar mortal que se instala naquele psicopata, resolve intervir, pois aquele alfa poderia provocar uma tragédia ali. E mesmo que ela resolvesse se unir a Castiel para enfrentá-lo, ainda tinham os guardas que tomavam conta daquele lugar pelo lado de fora que poderiam facilmente acabar com eles. E vendo o alfa chegar cada vez mais perto de Castiel com aquela feição assassina em seu rosto, fez a jovem agir no improviso.

- Crowley, fique já aí! - A jovem se coloca entre os dois homens. - Você não está entendendo?

- Entendendo o quê, sua idiota. - Crowley diz, parando ameaçadoramente em frente a garota, que engole em seco. - Que esse ômega miserável vai me desafiar até o fim, por causa de uma simples lenda patética acerca de “almas-gêmeas”, “companheiro de alma”, “elo” ou “predestinados”? E como que esse mequetrefe resistiu ao meu comando?

- Ai... É duro lidar com alfas que não sabem das coisas... - Jéssica viu aí a sua deixa para improvisar e tentar manter Castiel a salvo.

- Como assim, não sabem das coisas, Moore? - O moreno a questiona, levantando uma das sobrancelhas.

- Bem... Vamos lá... - Jéssica começa. - Ele é o quê, pra começo de conversa.

- Um ômega... - Crowley responde, confuso, tentando raciocinar onde a loira queria chegar.

- E qual é uma das habilidades especiais que um ômega tem? - A loira continua.

- Bem... - Crowley fica pensativo por alguns instantes, até responder. - Eles podem engravid... ah....

- Entendeu agora? - Diz Jéssica vitoriosa. - Ele está grávido e só pelo simples fato de ele ser um gestante, os seus hormônios estão em completa desordem. E ele conseguiu resistir a você porque os instintos dele acharam que você ia fazer algum mal ao filhote que ele está carregando e é natural que esses mesmos instintos tenham se concentrado em apenas proteger o ser que está sendo gerado, anulando o comando que você tinha dado a ele anteriormente...

A jovem faz uma pausa, torcendo em seu íntimo para que o alfa acreditasse naquela história, que ela teve que improvisar no desespero. Para a sua sorte, o alfa parecia ponderar as suas palavras, o que a faz relaxar minimamente os ombros, mas não baixando a guarda totalmente caso ela precisasse inventar mais alguma para sustentar aquela história.

- Bem... Acho que você está certa, fedelha. - O alfa enfim, fala. - Não consegui pensar em mais nada, pois estou louco de vontade de experimentar esse lindo corpinho que foi talhado para mim.

Dito isso, Crowley se vira e anda em direção até a porta e quando estava quase a abrindo, dá uma última ordem a loira:

- Cuide bem dele e do filhote que ele está esperando. Tentarei ter paciência para poder desfrutar desse corpo e cheiro maravilhosos, afinal esperei longos anos para tê-lo para mim, o que são mais alguns poucos meses? - O alfa sai batendo a porta atrás de si.

Jéssica ao ver a porta sendo fechada, respira aliviada e ao se virar, encontra os olhos azuis de Castiel a olhando com incredulidade.

- O que foi, Cas? - A loira pergunta na maior inocência do mundo.

- Quer dizer que eu estou com meus hormônios descontrolados então? - O ômega diz, com seu tom de voz em um misto de surpresa e divertimento.

- Você queria que eu dissesse o quê, Cas? - A loira pergunta. - O cara estava com um olhar altamente assassino e essa história foi a melhor que pude inventar nesse pouco espaço de tempo antes que ele conseguisse chegar até você e lhe fazer mal. Sem contar que adorei o seu golpe de Karatê Kid nele.

- Sei... - O ômega diz sério, mas falhando logo em seguida ao começar a gargalhar, levando a loira a gargalhar junto com ele.

Quando os dois param de rir, o moreno murmura um “obrigado” a Jéssica e começa a se vestir novamente. O moreno pega o seu terno que Jéssica estava segurando e antes do moreno vestí-lo, a loira alfinetou novamente o ômega:

- Hum... Crowley tinha razão sobre você... - A loira diz.

- Sobre o quê? - Castiel pergunta curioso, parando de vestir o seu terno.

- O seu cheiro... Ele é... D-I-V-I-N-O! Parece que eu estou cheirando um pudim de leite condensado...

Após terminar de falar e ver a cara de indignação do moreno por ter tido o seu cheiro comparado ao cheiro de um doce, Jéssica começa a gargalhar novamente, e sendo contagiado pela alegria da garota, Castiel também começa a gargalhar. Após um tempo, eles cessam as gargalhadas e enquanto os dois recuperavam o fôlego, eles ouvem um barulho vindo da mini-enfermaria improvisada.

Os dois vão até a maca onde o corpo do Winchester mais novo estava repousando, e ao verem o mesmo de olhos abertos, ficaram eufóricos, pois Sam havia despertado.

--oooOooo--

Mais calmo agora, Derek se encontrava no escritório de seu tio Castiel, juntamente com Adam e Charlie. O épsilon narrava para a ruiva como foi quase ser vítima novamente de um sequestro.

- Foi horrível, Charlie. - O filhote falava para a ômega. - Quando dei conta do que estava acontecendo, eu travei e todo o processo a qual passei há algum tempo voltou a minha mente: a tortura, as surras, os machucados, o medo em nunca mais ver a minha família... Tudo voltou com uma intensidade absurda dentro de mim, que eu travei. Parecia que eu estava revivendo o passado. E se não tivesse sido por Sam, eu teria sido sequestrado junto com eles.

- Mas a culpa não foi sua, Derek. - A ruiva falava calmamente, afagando as mãos do alfa-épsilon. - Acontecimentos como esse, surgem mais cedo ou mais tarde em nossas vidas e o melhor a fazer nesses casos é sacudirmos a poeira e encarar de frente.

- Foi o que meu pai e o tio Dean falaram, Charlie, que não foi minha culpa. Mas analisa comigo. Tudo de ruim que aconteceu, eu estava envolvido. Parece que eu sou alguma espécie de ímã para as desgraças. - O filhote rebate as palavras da ômega, cabisbaixo. - Sabe Charlie, às vezes eu acho que teria sido melhor eu ter morrido com os meus pais biológicos. Meu pai Miguel é uma pessoa tão maravilhosa e não é justo ele ter um filho problema igual a mim. Ele merece ter um filhote forte como ele e que não seja tão dependente da figura paterna. Eu sou uma decepção como filhote, como alfa e como ser humano.

- Oh, meu filhote... Vem cá. - Charlie abre os braços e envolve o garoto em um abraço apertado, tentando dissipar aqueles pensamentos sombrios que rondavam a cabeça do mais novo. - Não fique assim. A culpa não é sua. E você não é uma decepção, Derek. Qualquer um pode ver o quanto seu pai te ama, indepentente do que acontece com você ou com vocês e eu garanto que seu pai adora que seja assim, um grude só com ele. Isso prova o quanto você são unidos.

Derek ponderava sobre as palavras da ômega, absorvendo o cheiro doce e tranquilizante que a ruiva emanava. O cheiro dela associado as carícias que ela fazia em suas costas, foi relaxando o garoto, que logo dormia tranquilamente com a cabeça apoiada no colo da ruiva.

Adam ficou o tempo todo ao lado deles, deixando Charlie falar, pois nessas horas, ele sendo um alfa, não teria palavras para confortar alguém, ele já partiria para a ação, socando e surrando todo aquele que fez mal à sua família. O loiro engoliu em seco ao sentir a intensidade de frustração, decepção e culpa que emanavam do filhote, mas logo se acalmou ao ver que o cheiro de Charlie aos poucos ia acalmando o garoto.

Charlie como todo ômega, possuía um cheiro doce e calmante e eram gentis por natureza, conseguindo acalmar qualquer coração angustiado. Porém quando precisavam, sabiam ser mais ferozes do que um alfa e Adam lembra com arrepio de uma dessas vezes que ele foi alvo da fúria da garota.

O Winchester mais novo não estava aguentando não fazer nada e resoluto, ele deixa Charlie cuidando de Derek e vai atrás do irmão, o encontrando no banheiro privativo de Miguel, jogando um pouco de água em seu rosto. Ao ver o irmão o encarando, Dean apenas dá um aceno de cabeça e lentamente se vira para o rapaz, esperando o que ele tinha a dizer. O que logo é feito pelo alfa mais novo:

- Dean, meu irmão... - O loiro começa, sem se preocupar em esconder em sua voz a angústia que estava sentindo. - Estou muito preocupado com Sam e seu companheiro Castiel, mas eu estou mais seriamente preocupado com Derek.

- Por quê, Adam? O que aconteceu? - O mais velho já pergunta aflito.

- Charlie e eu estávamos junto com ele, para dar uma força, um apoio, mas o filhote está achando que é tudo culpa dele.

- Como assim, Adam? - Dean pergunta confuso.

- Ele fez um desabafo muito sofrido para nós, Dean. Ele acha que o senhor Novak é uma pessoa tão maravilhosa e não merecia ter um filho como ele, que só atrai desgraça, nunca dando paz a família dele. E que ele é uma decepção como alfa, filho e ser humano, por ser tão dependente da figura do pai.

- Ele disse isso, Adam? - Miguel ia entrando no banheiro, porém parou ao ouvir o relato de Adam. - O meu tesouro acha que não merece ser meu filho?

- Sim, senhor Novak. - Adam diz, se recuperando do susto que a entrada do alfa-superior causou em si. - Charlie explicou para ele que não era desse jeito, que o senhor o amava e que ele não era nada daquilo que ele tava achando que era.

- Oh, meu Deus! - Miguel diz, dando um soco na parede ao seu lado, não se importando com a dor que começou a se alastrar pelos seus dedos. - Eu o amo e jamais deixarei de amá-lo pelo jeito que ele é. Não penso e nunca pensarei que tudo de ruim que acontece é culpa dele. Onde ele está agora, Adam?

- No escritório do seu irmão, com Charlie que conseguiu acalmá-lo. - Diz Adam e aproveita que os dois, seu irmão e futuro cunhado estão ali para propor uma idéia. - Senhor Novak... Eu queria pedir algo ao senhor e a Dean...

- Pode pedir, Adam. - Miguel responde ao jovem alfa. - Se estiver ao nosso alcance, não é mesmo Dean?

- Sim... - O Winchester mais velho concorda.

- O senhor e meu irmão farão de tudo para encontrar os companheiros de vocês, certo. - O alfa pergunta e após a afirmativa de ambos, continua. - Gostaria de pedir que o Derek fique conosco na fazenda.

- Por quê, Adam? - Dean questiona.

- Porque por mais que eu sei que ele é amado Dean, ele vai achar que está sendo um estorvo para o senhor Novak encontrar o Sam e o Castiel. E isso pode o levar a fazer algo impensado e nem sempre o senhor Novak poderá estar com ele, certo? E na fazenda, ele vai ter a Charlie, eu, a Meg... Que poderemos estar de olho nele e distraí-lo, tirando uma preocupação a mais dos ombros senhor Novak, que seria o bem-estar de Derek.

Miguel e Dean se entreolham e pareciam estar entendendo o ponto de vista do mais novo do mesmo jeito. O que o alfa menor disse era verdade. Em algum momento, Miguel teria que deixar Derek sozinho e com todos aqueles sentimentos negativos o rondando, poderiam levá-lo a cometer alguma loucura para ajudar e se machucar seriamente no processo. E na fazenda, como ele já tinha amigos, ele poderia ser vigiado e poderia até se distrair, ficando livre de qualquer perigo. E com uma preocupação a menos, ele, Gabriel e Dean poderiam se focar em trazer Sam e Castiel de volta, são e salvos.

- Eu aceito, Adam. - O alfa-superior se dirige ao loiro. - Essa é uma ótima idéia que você teve e ele estando com vocês, ficarei descansado sabendo que nada de mal acontecerá com meu menino.

- Eu também concordo e estou orgulhoso do alfa que você está se tornando, Adam. - Dean diz, dando um forte abraço no seu irmão-bebê. - Certamente algum dia você será um grande líder e terá sua própria matilha.

- É... que... eu tenho um irmão a quem espelhar né? - O mais jovem responde. Meio encabulado com a atenção dos dois alfas-superiores para com ele.

--oooOooo--

- É sério? - Sam ria abertamente agora. - Você fez isso? Um streap-fight? Mortal-tease? Cas-Demi Moore?

Castiel apenas bufava com as comparações de Sam. O alfa moreno havia acordado há pouco tempo e prontamente Castiel e Jéssica começaram a contar para ele tudo o que tinha acontecido enquanto ele estava desacordado. E agora os três se encontravam sentados em um círculo, rindo da situação que o “todo-poderoso” Crowley MacLeod passou.

- E você precisava ver, Sam. - Jéssica ainda ria da situação que presenciou. - Castiel em câmera lenta, tirando uma-a-uma suas peças de roupas, deixando seu cheiro tomar conta do ambiente, deixando os sentidos de Crowley entorpecidos com ele e quando o alfa calvo foi tirar o cinto da calça da Castiel, baixou o Daniel-San do Karatê Kid nesse ômega aqui ao meu lado e... pimba! Ele dá um golpe giratório com sua perna, ogando Crowley para trás com cara de idiota.

- Essa eu queria ter visto, Cas. - O moreno ria, colocando a mão na barriga para ver se conseguia parar, em vão. - Mas o mais engraçado, foi a história de como você resistiu ao comando de alfa dele.

- Foi idéia dessa maluca loira aqui... - Castiel diz apontando a enfermeira com o nariz. - Se fosse preciso, eu mostraria a Crowley mais alguns golpes que tenho nas mangas.

- Ei! - A loira bufa com o “maluca” dito pelo ômega. - E se ele chamasse os seguranças? Você viu o tamanho deles, seu doido? Do Crowley você dá conta, mas e de dois gorilas?

- Hunf... Você tá certa... - O ômega dá o braço a torcer.

Jéssica sorri com a derrota temporária do ômega, mas se volta séria ao mesmo.

- Mas você estava certo, Cas. - A loira começa.

- Hein? Certo sobre o quê?

- As suas palavras para o pokémon calvo. - Jéssica explica. - Você realmente encontrou o seu predestinado e firmou o elo com ele e isso trás consequências contra outros alfas.

- Ainda tô confuso, Jess... - O moreno fala, usando o apelido da loira.

- Resumindo? Apenas o tom de comando de alfa do seu companheiro, a sua alma-gêmea, têm efeito em você. Outros alfas quando tentarem impor seu comando a você não terão sucesso, pois você poderá ignorá-los, como fez contra Crowley.

- Uau... Isso é novidade para mim... - Sam se manifesta.

- Os elos entre almas-gêmeas são muito complexos e entendê-los em sua totalidade é quase  que praticamente impossível, Sam. Nunca foi ouvido falar se alguém conseguiu catalogar todos os efeitos que vem com o elo. Fora que além do elo entre almas-gêmeas, existe um elo que serve apenas para proteção, e é chamado de...

- Elo do Guardião... - Responde Castiel.

- Como você sabe disso, Cas? - A loira pergunta surpresa.

- Um amigo nosso, que é quase médico, nos explicou e nos ensinou a fazer um desses com o nosso sobrinho, que se manifestou ser igual a Sam.

- Igual a Sam? - Jess estava confusa. - Como assim... Sam é um alfa. Um alfa prenho, mas é um alfa.

​- Prenho? - Sam finge ficar bravo com a ruiva.- Valeu por me comparar com uma vaca ou uma cadela, Jess...

- Foi mal pela comparação Sam... -  A loir se desculpa. - Mas é que para um alfa como você estar grávido, você deveria ser de uma espécie especial de alfa. Um alfa-ép... ah!

Em uma fração de segundo,  a jovem loira finalmente descobre o verdadeirostatus de Sam.

- Acertou! - Sam diz, sorrindo.

- Ah... meu... Deus! - Jess fala sorrindo. - Eu estou diante de um épsilon? Aquela classe especial que deveria ser posta em um pedestal de ouro?

- Não sei se mereço ficar em um pedestal, mas sim Jéssica. Eu sou um alfa-épsilon.

- Sam! - A loira estava animada. - Ser um alfa-épsilon é uma honra concedida pelos céus. Ser portador do equlíbrio entra a força, astúcia e liderança de um alfa, com a gentileza, pureza e capacidade de gerar uma vida como os ômegas, é algo divino! Eu se pudesse, trocaria meu status de beta para uma alfa-épsilon como você!

- Tem certeza, Jéssica? Porque tem hora que eu sinto cada enjôo, que parece que vou colocar todos os meus órgãos internos para fora pela boca.

- Sam... - A loira o repreende. - Isso é passageiro. É apenas pelos dois primeiros meses. Depois passam.

- Dois meses? - O moreno arregala os olhos. - Putz... Eu descobri que estou grávido de quatro semanas e você vem me dizer que enjoarei por mais dois meses? Eu vou matar o Miguel por ter colocado um filhote em mim sem avisar dos contras que uma gestação traz.

Castiel e Jéssica riem da cara de cachorrinho que caiu da mudança de Sam e começam a gargalhar, quando subitamente eles param, ao ouvirem a porta do cativeiro deles sendo aberta e por ela passar Crowley junto com dois seguranças parrudos. Parece que a lembrança dos golpes de Castiel fizeram uma profunda marca no alfa, que desse vez veio acompanhado de “reforços”.

- Olá meus hóspedes... Prontos para a mudança?


Notas Finais


Entonce... É isso! Entrarei de férias na semana que vem e escreverei com mais frequência! Abraços e:
Dêem uma olhada nas minhas outras fics:
Supernatural - Destiel: https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-supernatural-a-maior-forca-do-mundo--o-amor-4804283
Teen Wolf - Peterrish: https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-teen-wolf-o-caminho-para-redencao-5820574


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