1. Spirit Fanfics >
  2. Encontro de Duas almas >
  3. Coração de Gelo

História Encontro de Duas almas - Coração de Gelo


Escrita por: Shino22 e Elizabhete

Notas do Autor


POR FAVOR NÃO ME MATEM!!!!!!!!

Quero pedir desculpas pela demora gente, é que as últimas semanas foram bastante
complicadas para mim na escola :(
Espero que me perdoem, eu não desistir da fic, ok? Posso demorar a postar, mas desistir,
jamais!!!

Sinto muito pela demora, mais agora que entrei de ferias vou fazer o maximo e o possivel para postar em dia.

Acreditam que meu pai formatou o pc e a fanfic escrita deste capitulo foi junto. Fiquei deprimida por tres dias e depois voltei a reescrever, se quiserem uma pessoa para culpar culpem meu pai aquele ser que apagou o capitulo... >:V Ainda estou chateada com ele e me recuso a falar com ele >:´V

Fiz o maximo o possivel e espero que vocês entendão o meu lado

Espero que gostem!!
Beijos e abraços!!
Boa leitura!!

Capítulo 19 - Coração de Gelo


 

[ Lucy ]

- Natsu? - Limitei a olhar para o rosado ainda um pouco assustada.

- Que é? - Ele respondeu bravo. Levantei-me do chão um pouco tremula.

- Por que me beijou? - Juntei todo meu orgulho para pergunta-lo. Ainda não havia entendido do beijo, sempre fui lerda por isso não consigo entender o óbvio.

Consegui ver sua excreção de tédio ao voltar me olhar. Seus olhos focaram em uma parte da minha saia, ela estava rasgada mostrando um pouco da minha calcinha. Consegui sentir meu rosto pegando fogo e quase tive um taque quando ele bufou, tentei ao máximo me acalmar, ainda queria saber a resposta.

- Porque me desafiou? - Sua resposta me fez perceber que era uma pergunta. Franzi o senho. - Se continuar assim. - Ele se sentou na cama voltando para a mesa ao lado da mesma. - Vai envelhecer mais rápido. - Debochou.

Bufei com raiva e voltei a me sentar na cama ao lado. Não queria permanecer naquele lugar com uma pessoa que sempre implica comigo, além de ficar me tirando a cada resposta como se eu fosse lerda demais para entender. Suspirei cabisbaixa e voltei o olhar para aqueles cacos de vidros espalhados no chão. Eu não havia percebido mais com o impacto que tivemos quando caímos, provavelmente o prato com a badeja se espatifou junto.

Eu iria catar mais uma coisa me chamou atenção. Natsu estava falando com o nada, a mesma coisa que Elizabeth havia me contado quando Meliodas estava na cozinha, e ela o pegou conversando sozinho quando eramos mais pequenos. Extremei quando ouvi-o dizer "Matar" 

Ele voltou a olhar para mim e desviou o olha para o nada de novo.

- Então...- Ele começou a puxar assunto comigo. - Me... - Ele hesitou e mirou-me com os olhos de pura raiva. Ele se levantou da cama largando o livro, segurou meus ombros e se pronunciou. - Se você ouvir uma desculpa ou um sinto muito terei que mata-la. - Percebi que ele estava com o ar de sarcasmo.

- Eu não pedi... - Continuei, ainda estava tensa perto dele, suas palavras pareciam ser verdadeiras. - Mais bem que você deveria me pedir desculpas. - Forcei um sorriso me arrependendo do que havia acabado de falar.

Ele levantou o rosto procurando meus olhos. Ele realmente não estava blefando, seu olhar mostrava que ele não mentia, aliais ele nunca mentiu. Me arrependo amargamente de não ter me aproximado dele quando eramos crianças para assim poder derreter esse coração de gelo. Ele continuou em pé a minha frente fazendo um gesto com as mãos na garganta.

- Não diga que não avisei - Retrucou ele. Engoli em seco, ele estava levando a sério. - Me desc... - Foi interrompido com a entrada repentina de Elizabeth para o quarto.

Levantei rapidamente me pondo atrás dela e segurei seus ombros escondendo meu rosto em suas costas. Pude ver ela olhar o Natsu e depois voltar a me encarar, ela estava desconfiada. Consegui ouvir um bufado de Natsu.

- O que está acontecendo? - Elizabeth perguntou confusa.

- Nada. - Pude perceber uma falha em minha voz mais não me preocupei  já que não tinha gaguejado. - Vamos procurar Meliodas? - A empurrei para fora do quarto antes de fazer mais uma pergunta desnecessária. Antes de fechar a portar pude ver que Natsu voltava a se sentar na cama.

Andávamos em passos lentos e pude perceber que Elizabeth me encarava curiosa. Revirei os olhos e entrei em outro corredor.

- Tem certeza que é aqui ? - A albina me perguntou enquanto virávamos mais uma vez e outra vez, e depois fomos para a esquerda e depois a direita.

- Sim! - Respondi ríspida.

Ficamos em silêncio mais uma vez e viramos mais uma vez a esquerda naquele corredor. Tinha alguma coisa errada. Parei e voltei a olhar para os dois lados não conseguindo ver o caminho de volta.

- O que foi? - Elizabeth parou um pouco a frente de mim e logo depois olhou para os dois lados. Concertes estávamos perdidas. Ela mirou-me com desaprovação e bateu a mão em sua testa. - Não me diga que estamos perdidas? - Revirei os olhos.

- Tudo bem... Não estamos... - Pude a ver soltando um alivio pela minha resposta. - O caminho é que se perdeu. - Elizabeth encostou-se na parede.

- Pedi para que não me dissesse. - Me encostei ao lado dela vento que estava nervosa.

- Mais eu não disse. - Tentei tirar uma piada mais Elizabeth não riu.

- O pior e que Meliodas me alertou que não podemos falar com ninguém daqui. -Revirou os olhos soltando um suspiro. Balancei a cabeça para o lado e para o outro.

- O que os dois estavam fazendo enquanto estava fora? - Perguntei tentando tirar o clima pesado.

- Informação... - Me cortou. Realmente estava brava. Jogou os cabelos para trás e me encarou. - Quero que você seja amigável com o Natsu. - Disse simples.

- Não - Respondi rápida.

- Lucy... - Ela levantou a voz. - Tenta, se continuarem assim seremos descobertos mais rápidas. - Ela fez uma cara de desgosto. - Sua resposta?

- Nunca... - Retruquei mais não sortiu efeito. Elizabeth estava fazendo uma cara assustadora. -Tentarei...? - Respondi em dúvida.

- Sim... Tentará. - Ficamos em silêncio mais uma vez e a cutuquei no ombro. - Meliodas e eu descobrimos que este é apenas um dormitório, não é necessário ficarmos aqui. - Falou rápida com uma certa clareza.

- Então aquela porcaria de correr pra cá e tempo, dias, semanas não serviram para nada? - Fiz cara feia.

- Eu não entendi sua lógica quando Diane disse que não nos queria aqui - Exclamou.

- Olha! - Abaixei o rosto. - Não tente entender porque eu mesma não entendi o que falei. Assisti muito filme de agentes secretos e simplesmente disse o que a protagonista falou. Consegui ate desafiar Meliodas que até agora pensa que sei do plano. - Sorri.

- Você em... - Finalmente ela mostrou um sorriso. - Iremos para nossa sala normal... - Voltou ao assunto e ao mesmo tempo mudou o humor. - Seremos Elizabeth e Lucy. Nos mesmos. - A encarei. - Só que dormiremos com eles.

- O que? - Me surpreendi. Tentei dá uma de sabe tudo antes de vir pra cá e agora tenho que dormir com homens. O que ha de errado comigo? Não com eles.

- Parece que como somos as protegidas, para nos mantermos segura teremos que dormir com eles.

- E nossos dormitórios? - Perguntei aflita. Não fazia o menor sentido dormirmos no mesmo quarto.

- Como eles querem acabar com Meliodas e Natsu, querem nos fazer de refém, mas Meliodas disse que sairemos em breve daqui e voltaremos para onde eles dormião. -Deu uma leve pausa. - Parece que ficaremos lá... - Suspirou.

- Onde? - Ela revirou os olhos entediada mostrando que eu parecia ser lerda.

- No dormitório com eles. - Pude ver que sua voz estava grave.

- AONDE? - Gritei e finalmente ela entendeu.

- Em outro lugar Lu-cy - Separou em silabas.

- Tudo bem - Suspirei derrotada. 

Esperamos ainda encostadas na parede, estava cansada de esperar porque fui eu que fez nos duas nos perderem, mais pensando bem o Natsu teve a culpa. Consegui sentir meu corpo estremecer ouvido sua voz retomar meus pensamentos. Terei que mata-la. Balancei a cabeça em forma de negação, talvez ele estivesse me enganando. E só tivesse dito para me assustar. Ouvimos alguns passos se aproximando.

- Ah... Vocês estão ai! - A voz de Meliodas ressuou pelo corredor. Eu e Elizabeth olhamos diretamente em sua direção. Logo a sua traseira, encontravas se Natsu com a expressão de tédio. Me escondi a trás de Elizabeth que apenas suspirou.

- Nos perdemos. - Começou ela.

- Sei... - Meliodas se pronunciou. - Não se preocupe... Já resolvemos o que viemos fazer, Natsu está livre e podemos sair, Erza está nos esperando.

- Sim... - Elizabeth respondeu com um aceno. - Sobre os dormitórios...

- Não precisa mais dormir com a gente... - Meliodas respondeu colocando as mãos atras da cabeça. - Resolvemos isso também... - Suspirou olhando Natsu. - Não temos o dia todo.

- Hum... - Natsu revirou os olhos e voltou a andar para outra direção desaparecendo no corredor.

- Lucy... - Meliodas caminhou em minha direção. - Peço desculpas pelo Natsu... Ele não quis fazer isso. - Concordei com a cabeça. - Sinto muito. - Suspirou, ao parecer estava se controlando para não dá um treco em nossa frente. - Gostaria que se aproxime dele... - Foi a ultima palavra que ouvi antes de voltarmos a caminhar de volta.

 

*********

Eu estava ocupada formulando razões para o porquê Natsu e eu não deveríamos mais ser parceiros, fazendo uma lista delas atrás de uma folha velha. Assim que a aula acabasse, eu apresentaria meus argumentos para o Professor. Não coopera em tarefas, escrevi. Mostra pouco interesse em trabalhos de equipe.

O professor havia dito para que ficássemos juntos nos trabalhos separando-me de Elizabeth e colocando Natsu. Isso foi feito sem o nosso consentimento e não estava gostando disso. Meliodas ficou com Elizabeth, eles estavam sentados nas carteiras a frente da nossa. Meliodas não era pequeno e muito menos grande, ele tinha o tamanho mediano com a altura 1,57. O nosso professor se chamava Zaratras. Ele se levantou e mostrou o livro, estava escrito Biologia. Zaratras não possuía nenhum tipo de poder magico, ele era apenas um Humano comum. Lembrei que a inspetora havia dito que alguns professores sem magia ou poder iriam dar aula para que aprendêssemos se virar sem o uso da magia. Suspirei derrotada, eu sempre havia sido péssima em ciências imagine Biologia.

Antes de entrar ele havia passado um trabalho e organizado as duplas, eu tentei perguntar ao Natsu sobre o tema mais o rosado não me respondeu me ignorando completamente. Com Elizabeth deveria ter sido mais fácil pois ela tem Meliodas que parece ser mais legal que seu irmão. Respirei fundo e voltei a encarar a lista de razões.

Mas eram as coisas que não estavam listadas que me incomodavam. Fiquei assustada com o ocorrido na noite passada. Natsu parecia estar falando sério com o de me matar.

Ao pensar em Natsu repetindo as palavras cogitei em pensar que era apenas um modo de se defender. Eu alcancei o compartimento dianteiro da minha mochila e chacoalhei duas pílulas de ferro de uma garrafa, engolindo-as inteiro. Elas prenderam na minha garganta por um instante, então acharam seu caminho na descida.

De canto de olho, eu capturei as sobrancelhas erguidas de Natsu. Sua expressão mudou para culpa mais o ignorei completamente.

Considerei explicar que eu era anêmica e que tinha que tomar ferro algumas vezes por dia, especialmente quando estava estressada, mas pensei melhor. A anemia não era uma questão de vida ou morte... contanto que eu tomasse doses regulares de ferro. Eu nunca havia contado a eles sobre isso, nunca precisei da pena deles, os únicos que sabiam era Elizabeth e Layla minha mãe, minha condição médica era uma vulnerabilidade que parecia melhor guardada em segredo. Realmente não era necessário contar para ele.

- Lucy? - O professor Zaratras me chamou.

Zaratras ficou de pé na frente da sala, sua mão esticada em um gesto que mostrava que ele estava esperando por uma coisa... minha resposta. Uma queimação vagarosa achou seu caminho até as minhas bochechas.

- Você poderia repetir a pergunta? - perguntei.

A sala deu risinhos.

O professor disse, com uma leve irritação:

- Quais as qualidades que te atraem em um parceiro em potencial?

- Parceiro em potencial?

- Vamos lá, não temos a tarde toda. - Eu conseguia ouvir uma aluna rindo atrás de mim.

Minha garganta pareceu se contrair.

- Você quer que eu liste características de um...?

- Parceiro em potencial, sim, isso seria prestativo. - Sem querer fazê-lo, eu olhei de lado para Natsu. Ele estava relaxado em seu assento, quase preguiçosamente, estudando-me com satisfação. Ele deu um relampejo e balbuciou, Estamos esperando.

Empilhei minhas mãos na mesa, esperando parecer mais contida do que eu me sentia.

- Eu nunca pensei nisso antes.

- Bem, pense rápido.

- Você poderia chamar outra pessoa primeiro?

O Professor gesticulou impacientemente para a frente.

- É com você, Meliodas.

Ao contrário de mim, Meliodas falou com confiança. Ele se posicionou para que seu corpo ficasse virado ligeiramente na direção de Elizabeth.

- Inteligente. Atraente. Vulnerável. - Soltei um sorriso baixo, suou mais como uma confissão para minha querida irmã. Elizabeth abaixou a cabeça envergonhada.

Zaratras estava ocupado listando os adjetivos no quadro. - Vulnerável? - ele perguntou. - Como assim?

Me pronunciei.

- Isso tem alguma coisa a ver com a unidade que estamos estudando? Porque não consigo achar nada sobre características desejadas em um parceiro em lugar alguma do nosso texto.

O professor parou de escrever tempo o bastante para olhar para mim.

- Todos os animais no planeta atraem parceiros com o objetivo de reproduzir. Sapos incham seus corpos. Gorilas machos batem em seus peitos. Você já observou uma lagosta macho subir nas pontas dos pés e estalar suas garras, exigindo a atenção da fêmea? Atração é o primeiro elemento de toda a reprodução animal, incluindo os humanos. Por que não nos dá a sua lista, Srta. Heartfilia?

levantei cinco dedos.

- Lindo, rico, indulgente, ferozmente protetor, e só um pouquinho perigoso. - Um dedo descia com cada descrição. Meliodas riu baixinho. - O problema com a atração humana é não saber se ela será retornada. - Finalizei.

- Excelente argumento - o professor disse.

- Humanos são vulneráveis - Natsu se pronunciou - porque são capazes de se magoar. - Com isso o joelho de Natsu bateu contra o meu. Eu me afastei, não ousando me deixar perguntar o que ele queria dizer com o gesto.

Zaratras acenou retirando seus óculos de seu jaleco brando.

- A complexidade da atração humana, e da reprodução, é uma das características que nos diferenciam das outras espécies.

Pensei ter ouvido Natsu bufar com isso, mas foi um som muito suave, e eu não consegui ter certeza.

O professor continuou:

- Desde o começo dos tempos as mulheres se atraíram por parceiros com habilidades de sobrevivência fortes, como inteligência e proeza física, porque homens com essas qualidades tem mais chances de trazer a janta para casa no final do dia. - Ele levantou dois dedões no ar e sorriu. - Janta equivale à sobrevivência, time.

Ninguém riu.

- Igualmente - ele continuou, - os homens são atraídos pela beleza porque indica saúde e juventude. Não há razão para se acasalar com uma mulher doente que não estará por perto para criar as crianças. - O Zaratras empurrou seus óculos até a ponte do nariz e deu risada.

- Isso é tão sexista — protestei. — Me conte alguma coisa que se relacione a uma mulher no século vinte e um.

- Se você abordar a reprodução aos olhos da ciência, senhoria Heartfilia, verá que as crianças são a chave para a sobrevivência da nossa espécie. E quanto mais filhos você tem, maior a sua contribuição para o patrimônio genético. - Corei. Eu praticamente escutei os olhos de Natsu girando. 

- Eu acho que finalmente estamos chegando perto do tópico de hoje. Sexo.

- Quase - disse o professor, levantando um dedo. - Antes do sexo vem a atração, mas depois da atração vem a linguagem corporal. Você tem que comunicar “Estou interessado” para um parceiro em potencial, só que não em tantas palavras.

O Professor apontou para o lado de Elizabeth.

- Certo, Meliodas. Digamos que você está numa festa. A sala está cheia de meninas de todas as formas e tamanhos diferentes. Você vê loiras, morenas, ruivas, algumas meninas de cabelo grisalhos. - Consegui ver uma indireta para Elizabeth, Natsu revirou os olhos e eu mordi a tampa da caneta prestando atenção.- Algumas são extrovertidas, enquanto outras aparentam ser tímidas. Você achou uma garota que encaixe no seu perfil : atraente, inteligente, e vulnerável. Como você a deixa saber que está interessado?

- Escolho-a e Falo com ela.

- Bom. Agora para a pergunta principal: como você sabe se ela está na sua ou se ela quer que você continue andando?

- Eu a estudo - Meliodas diz. - Descubro o que ela está pensando e sentindo. Ela não vai vir de supetão e me contar, e é por isso que tenho de prestar atenção. Ela vira seu corpo em direção ao meu? Ela olha nos meus olhos, então desvia o olhar? Ela morde seu lábio e brinca com seu cabelo, como a Elizabeth está fazendo agora?

Risadas cresceram na sala. Eu derrubei minhas mãos em meu colo tentando segurar a risada.

- Ela está na minha - disse Meliodas, batendo na  perna de Elizabeth que se assustou. De todas as coisas, eu corei.

- Muito bem! Muito bem! - Zaratras disse, sua voz carregada, sorrindo amplamente.

- As veias de sangue no rosto de Elizabeth estão se alargando e a pele dela está esquentando - Meliodas disse. - Ela sabe que está sendo avaliada. Ela gosta da atenção, mas não tem certeza de como lidar com isso.

- Eu não estou corando. - Elizabeth respondeu vermelha.

- Ela está nervosa - Natsu disse trazendo a atenção de todos. - Ela está acariciando seu braço para tirar a atenção de seu rosto para seu corpo, ou talvez para a pele dela. Ambos são pontos vencedores fortes.

Eu quase engasguei. Ele está brincando, eu disse a mim mesma. Não, ele é insano. Não tenho experiência em lidar com lunáticos, e aparecia. Eu sentia que eu passava a maior parte do nosso tempo juntos encarando Natsu, de boca aberta. Se eu tinha qualquer ilusão sobre ficar no mesmo nível dele, eu ia ter que bolar uma nova abordagem.

Elizabeth colocou as mãos contra a mesa, levantando o queixo, parecendo que tentou como se ainda possuísse alguma dignidade.

- Isso é ridículo. - Respondeu a albina

Esticando seu braço ao seu lado com uma dissimulação exagerada, Meliodas o pendurou nas costas da cadeira de Elizabeth. Eu tinha o estranho pressentimento que isso era uma ameaça mirada diretamente a ela, e que ele estava alheio e indiferente de como a turma recebia isso. Eles riam, mas ele não parecia ouvir, seus olhos tão unicamente com os seus próprios que eu quase acreditava que ele tinha esculpido um mundo pequeno e privado para eles dois que ninguém mais podia alcançar.

Vulnerável, ele murmurou e eu escultei.

Ela Travou seus tornozelos ao redor das pernas da cadeira e deu um solavanco para frente, sentindo o peso do braço dele cair das costas do assento.

- E aí está! - o Professor disse. - Biologia em ação.

- Podemos por favor falar sobre sexo agora? - perguntei para distrair Elizabeth.

- Amanhã. Leiam o capítulo nove e estejam prontos para uma discussão imediata.

O sinal tocou, Meliodas e Natsu rangeu suas cadeiras caminhando para fora da sala.

- Eu vou começar uma petição para despedirem o Professor - Eu disse, vindo até a mesa de Elizabeth. - O que foi a aula hoje? Foi um pornô aguado. Ele praticamente colocou você e Meliodas em cima da sua mesa, na horizontal, sem suas roupas, fazendo A Coisa...

Eu a focalizei em seu olhar que dizia, Parece que eu quero uma repetição?

- Nooooossssa - Eu disse, recuando.

- Preciso falar com o Meliodas. Te encontro no armário em dez minutos.

- Sem dúvida. - Respondi saindo da sala. Elizabeth estava muito vermelha. Me ocupei em procurar Natsu.

Caminhando para fora consegui vê-lo se despedindo de uma menina.

- Tudo bem... - Falei enquanto toquei seu ombro fazendo-o me olhar. - Que tal dermos uma trégua e sermos amigos?- Ele ficou pensativo mais logo acetil e eu sorri. - Me desculpa por mais sedo. - Iniciei a conversa.

Percebi que ele se contraiu e levantou os olhos em surpresa.

- Foi mau - Ele respondeu. Pela sua voz parecia uma duvida. - Não sei ser amigável. - Prosseguiu coçando a nuca. Levantei o sorriso.

- É eu sei... - Respondi me lembrando de nossa infância. - Natsu? - Ele me encarou. - Porque odeia a Layla? - Consegui vê-lo desviar o olhar com raiva.

- Não quero falar sobre isso... - Rosnou.

- Desculpa? - Respondi atônica com a mudança de seu humor. - Com quem estava falando lá no quarto? - Ele me olhou como se eu fosse burra.

- Você não viu? - Fiquei pensativa e depois neguei com a cabeça, seus olhos demostrava surpresa. - Você não é uma maga de espíritos celestiais? - Me perguntou e eu assenti. - Então como não consegui vê-la? - Perguntou de novo.

- O que? - Fiquei pensativa e encarei minhas mãos. Realmente tem algo de errado comigo. 

Consegui ouvir sua respiração pesada.

- Acho que é o tempo. - O mirei em dúvida, Natsu balançou a cabeça em negação. - Com o tempo você irá consegui vê-los. - De alguma forma ele retirou o peso de minhas costas e me senti mais leve. 

Saímos pouco tempo para conhecermos o local. Algumas pessoas entre-olhávamos com um certo desgosto. Acho que era a minha roupa, eu não estava com o uniforme, alem da blusa preta que estava usando ser muito apertada e desconfortável.

Continuei atras de Natsu um pouco ressentida. Sinceramente ter um guarda costas não era la essa coisas mais do jeito que esses alunos nos olhava era bom ter alguém conhecido por perto.

Acabamos a tortura quando saímos do prédio. A poucos passos podemos ver uma Arvore grande, Estamos nos fundos da escola, Havia um balanço e um pouco de flores pelo chão. Ta ai, um bom lugar para aliviar o estresse.

Meliodas e Elizabeth estavam se aproximando de nós. Eu e Natsu caminhamos um pouco ainda em silencio.

- Fale-me dela - Insisti lembrando a ele sobre mais cedo.

- Nada neste mundo se igualava a ela. - Disse-me ele, e o som de uma devoção quase religiosa estava presente em sua voz. Natsu parecia estar mais dossel.

Senti uma pontada de ciúme daquela estranha. Ele a conhecia a muito tempo e eu ainda não. Mesmo sendo um ispirito não era justo só ele e Meliodas ver, crescemos juntos então acho justo eu conhecer também. Se bem que nunca me aproximei deles para saber disso.

- Ela é parecida com você? É parecida comigo? Ou com o que eu era, pelo menos.

- Parece uma divisão perfeita.

- Ela tem sangue quente? - Perguntei.

- Sim. - Por um momento consegui ver seu sorriso transbordar, guardei meus pensamentos para mim mesma, parecia que quando mais tocávamos nesse assunto retirava, de alguma forma, um peso das costas. Nunca percebi mais Natsu era incrivelmente legal...

- E bonita? - Ele me olhou de cima a baixo, parecia estar me avaliando. - Quero vê-la...

- E você pode! - Respondeu ele um pouco baixo. - É filha legitima de Layla então você pode vê-la. - Natsu estava diferente e mais amigável, acho que finalmente posso derreter seu coração de gelo. e tinha que dar o meu melhor, se quero ver espíritos tenho que me esforçar.

Afinal sou filha de Layla.


Notas Finais


E ai? O que acharam. Sinto muito não ser o que vcs esperavam mais o importante e estar ai

Pai nem tente me comprar com chocolate entendeu >:V

Bom espero que tenham gostado. Vocês tá! espero que tenham gostado. ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...