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História Encontros - Jantar


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Oi gente, estava inspirada por isso vou postar mais um capítulo.
É um capítulo longo, mas achei que ficou bom.
Boa leitura,
Beijos.

Capítulo 15 - Jantar


NARRADORA

O dia do baile se aproximava e, como Raditz havia previsto, muitas fêmeas começaram a se insinuar pra ele e a mais insistente era Seripa.

Como será que elas vão reagir quando ele e Ellie chegarem juntos?

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ELLIE

Desde o dia em que fizemos nosso acordo tenho conversado mais com Raditz. Lhe expliquei que era necessário nos conhecermos um pouco melhor antes de fingirmos ser um casal, assim a farsa ia ser mais crível.

Claro que me sentia um pouco mal por Gine, mas ela não podia obrigar o filho a se vincular. Era errado.

Então combinamos de sair: eu e Raditz porque precisávamos conversar sobre o que poderia esperar das minhas “rivais”. Resolvemos que íamos jantar e lá discutiríamos tudo.

Como já devíamos começar a fingir resolvemos que um “jantar romântico” ia cair bem.

Fui ao salão dar um trato no cabelo e fazer as unhas, quando cheguei, aproveitei meu banheiro spa pra relaxar. Escolhi um vestido azul de alças, com decote coração, que marcava minha cintura e seguia o contorno do meu corpo até a altura dos joelhos. Escolhi uma sandália de salto e caprichei na maquiagem. Já que ia me dar o trabalho de sair, pelo menos tinha a intenção de estar bem.

Ouvi a voz de Raditz no meu quarto:

- Hei chata, vamos logo se não perdemos a reserva.

- Já vou. Só estou colocando meus brincos. – disse saindo do closet e me deparando com Raditz de terno.

Ele me olhou de cima a baixo, percorrendo meu corpo, igual ao que eu fazia com ele.

Meu Kami-sama! Ele ficava incrível de terno! Alto e de ombros largos, aquela roupa destacava sua força. Seus cabelos estavam presos com uma tira de tecido que combinava com o terno. No geral ele parecia sexy e perigoso.

- Então, gostou do que viu? – ele fala abrindo os braços.

- Sim, gostei. – disparei antes que meu filtro mental calasse minha boca; quando percebi já tinha saído.

Ele sorriu e se aproximou bem devagar, como se eu fosse fugir dele... Vê-lo tão gostoso era uma coisa, fugir dele era outra e cruzei os meus braços na frente dos meus seios pra ver o que ele faria.

Ele estendeu a mão e esperou que eu colocasse a minha sobre a dele, o que fiz bem devagar, o desafiando com o olhar, mas ele não disse nada, só sorria provocador.

- Vamos Raddie. Como você disse não podemos perder a reserva no restaurante. Estou com fome. – falei com pouco caso pra ver como ele reagia.

- Claro, baby. – disse colocando minha mão em seu braço e me conduzindo até o aerocarro – Vamos aproveitar essa noite, pois acho que ela será muito interessante.

Dei um lindo sorriso, entrando no joguinho dele, pois afinal estava me divertindo: Também acho Raddie. Essa noite promete.

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RADITZ

Fiz reserva em um restaurante que a Chichi me indicou e já estava pronto esperando a chata no quarto dela. Não sou um cara famoso pela minha paciência, então tentei apressar logo ela.

- Hei chata, vamos logo se não perdemos a reserva.

- Já vou. Só estou colocando meus brincos. – e quando ela saiu do closet só faltei cair pra trás. Ela estava quente!

Usava um vestido justo que ia até os joelhos, estava arrumada e maquiada e os saltos altos fizeram com que crescesse alguns centímetros, valorizando as pernas de um jeito que eu nem imaginava.

Não que estivesse vulgar, longe disso: o decote era discreto e o vestido não estava agarrado nela, mas a elegância e a sensualidade discreta me surpreenderam. Eu sempre a via com roupas de treino ou então com as roupas mais largadas possível. Nunca a tinha visto arrumada...foi uma agradável surpresa.

Mas tive a satisfação de surpreendê-la. Ela também me olhava de alto a baixo, me secando. Não resisti e provoquei:

- Então, gostou do que viu? – disse abrindo os braços pra ela avaliar melhor e qual não foi minha surpresa quando ela respondeu.

- Sim, gostei. – Ora, ora... parece que a minha cúmplice tinha um lado mais ousado que eu desconhecia.

Eu sorri e me aproximei pra ver como ela ia reagir; ah, ela cruzou os braços na frente dos seios – que eu descobria agora serem um tanto fartos, deliciosamente fartos – estendi a mão, e ela aceitou com a delicadeza de uma dama.

- Vamos Raddie, como você disse não podemos perder a reserva no restaurante. Estou com fome. – ela me disse com pouco caso, mas ela não me enganava. Eu era muito experiente pra isso, ela tinha topado entrar em um pequeno jogo de sedução.

- Claro, baby. – disse colocando sua mão em meu braço e a conduzindo até o aerocarro – Vamos aproveitar essa noite, pois acho que ela será muito interessante.

Ela concorda com um lindo sorriso. Acho que vou me divertir afinal.

Conduzi até o restaurante e quando estávamos sendo atendidos tive o desprazer de ver a irmã de Seripa; Sari estava com o companheiro e nos viu assim que entrou. E foi direto até a nossa mesa, só tive tempo de dar um olhar de alerta a Ellie, que não sei se entendeu.

- Raditz! Que bom vê-lo! Faz tempo que não nos encontramos. – ela disse docemente, mas olhando Ellie analiticamente. Hunf! Quem não te conhece que te compre, sua cobra.

- É faz tempo. – disse cortante sob o olhar de advertência de Ellie. Hmm, será que ela queria analisar a situação?

- Quem é sua acompanhante? Eu não acho que te conheço. – disse sorrindo, a venenosa.

- Esta é Ellie. Ela está lá em casa por tempo indeterminado. Ellie, esta é Sari. – eu as apresentei.

- Olá Sari, como vai? É um prazer te conhecer. – Ellie disse com um sorriso doce e educado, reparei que ela não estendeu a mão para cumprimentar Sari e fiquei me perguntando o que ela pretendia.

Sari só olhou rapidamente para Ellie e percebi por sua linguagem corporal que a descartou como uma ameaça, como se Ellie não estivesse nem ali ela soltou a pérola:

- Espero que se divirtam. Oh, Raditz, Seripa está esperando que combine com ela os detalhes para o baile da rainha.

- É mesmo? Hunf, vamos ver, mas provavelmente vou sozinho. – disse arqueando a sobrancelha para ela, enquanto Ellie apenas observava nossa interação.

- Verdade? Bem, nos encontraremos lá. Seripa está animada. Até mais – a cobra disse despedindo-se somente de mim e ignorando Ellie.

Esperei que ela se afastasse o suficiente para falar:

- Viu só? É isso que me espera... Sari é irmã de Seripa, por falar nisso.

- Bem Raddie, pelo menos posso dizer que ela não me vê como uma ameaça às intenções da irmã. Pensando nisso fico imaginando o que você não andou falando de mim por aí... – ela disse com uma tranquilidade aterradora.

- Eu nunca falei de você por aí – sibilei pra ela – nossas brigas e implicâncias permaneciam em casa. Ninguém sabe como era o nosso “relacionamento” antes do nosso acordo.

- Ora, isso eu posso usar a nosso favor. Pois se ninguém sabe de nossas discussões anteriores, podemos manipular a todos. – ela disse friamente. Ela estava fazendo planos, eu percebia, mas quando ia falar a comida chegou e tive que esperar o garçom sair pra recomeçar.

- O que você pretende?

- No momento, comer. Depois você vai me levar até a pista de dança e vai fazer uma cara que está fascinado por mim. – ela me ordenou.

 - Eu nunca fiquei fascinado por mulher nenhuma! Nem sei como é! – reclamei com ela.

- Você vai ter que fingir então, lembre como seu pai olha pra sua mãe quando acha que não tem ninguém reparando. Essa tal de Sari tem que ver que você está encantado comigo, pois vai falar para a irmã de uma possível rival. É importante que você consiga fazer isso, elas tem que acreditar que sou uma ameaça. – ela disse me mostrando o esboço do seu plano.

- Outra coisa que eu queria perguntar: vocês marcam suas fêmeas com algum cheiro específico? E se marcam, todos os sayajins – machos e fêmeas – podem sentir? – ela me olhava curiosa.

- Quando um sayajin tem relações com um parceiro o cheiro permanece por um tempo, mas se as relações são constantes então o cheiro se mistura com o do parceiro, fazendo que qualquer um, com olfato aguçado, perceba que eles são parceiros sexuais. – expliquei, querendo saber exatamente onde ela queria chegar.

- Vou ter que usar algumas roupas suas então. Tem que ser roupas que tenham seu cheiro. Temos que simular isso, pois aquela uma ali me farejou quando chegou perto, por isso me descartou como ameaça. – ela disse enquanto saboreava o jantar.

- Ela te farejou? Aquela desgraçada! Eu tinha me esquecido da marcação olfativa... – sussurrei.

- Calma. Isso é fácil de resolver. Vou dormir com roupas que você já tenha usado, assim os nossos cheiros vão se misturar e simular que temos um relacionamento. – ela estava tranquila, mas eu sabia que não era bem assim.

- Não vai funcionar. O cheiro vai ficar muito fraco... Além do mais não sou só eu que te marcaria, você também faria isso se mantivéssemos relações constantes. Merda! Não tinha pensado nisso... – falei tentando achar uma saída. Ellie me olhou longamente antes de falar, sabia que ela estava procurando uma solução e corou um pouco antes de falar:

- E se dormíssemos juntos?

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ELLIE

Quando a tal de Sari se aproximou de nós percebi que ela queria informações. Ficou ali distraindo o Raditz, mas enquanto estava em pé, ao meu lado, percebi que ela aspirou o ar com mais força algumas vezes. Aquela desgraçada estava me farejando!

Foi quando me toquei que deveria haver algum tipo de marcação de cheiro que os sayajins faziam com seus parceiros e era isso que aquela ali estava procurando. Quando percebeu que não tinha nenhuma marcação ela me descartou como uma ameaça.

Quando Raditz disse que ela era irmã da tal Seripa e perguntei a ele sobre os marcadores confirmei minha teoria. Eu precisava que o cheiro do Raditz se misturasse com o meu e propus usar roupas usadas dele.

Mas ele disse que não ia funcionar, pois o cheiro ia ficar muito fraco; mas se usando as roupas dele não funcionava como resolver esse problema? Então pensei numa alternativa, confesso que fiquei meio tentada e meio embaraçada, mas perguntei corando um pouco:

- E se dormíssemos juntos?

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RADITZ

Eu a olhei, tentando absorver o que ela tinha me dito. Antes de eu sequer abrir a boca ela completou rapidamente:

- Só dormir Raditz. Não vai ser exatamente como se fizéssemos sexo, mas se eu dormir com você no seu quarto todas as noites daqui até o baile acho que é possível que o marcador possa funcionar. O que você acha?

- O que eu acho? Acho que você está um pouco alta por conta do vinho. Mulher, deixa eu te dizer uma coisa: desde que amadureci sexualmente nunca me deitei com uma fêmea sem ter sexo com ela e certamente nunca dormi a noite toda com uma. – falei um pouco alterado pela visão que eu tive de nós dois enrolados e suados na minha cama.

Ela só me olhou fazendo pouco da minha declaração.

- Tem uma primeira vez pra tudo nessa vida Raditz... Se você não fizer isso agora, nosso plano não vai dar certo e eu também te garanto que nunca fiz um plano que não alcançasse o objetivo. Devido às variáveis da nossa situação vou ter que ir improvisando aqui e ali, mas pro plano dar certo você tem que ter em mente duas coisas: tenho que ter o seu cheiro e você o meu, e, enquanto durar nossa farsa, você vai ter que ficar na “seca”, por assim dizer. – e ficou olhando minha reação.

Passei as mãos pelo meu cabelo, querendo me acalmar, mas ela estava certa. Pra fingir que estávamos juntos eu tinha que marca-la com meu cheiro e ser marcado pelo dela E tinha que abrir mão de trepar por um tempo. Eu suspirei cansado, mas a alternativa era pior do que um tempo de seca.

- Vem, vamos dançar e começar nosso show. – estendendo a mão pra convidá-la e tomando minha decisão.

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ELLIE

Raditz me olhou sem entender o que eu havia proposto. Ele parecia horrorizado... bem legal pra minha autoestima, na verdade. Então resolvi esclarecer os termos da minha proposta antes que ele tivesse alguma ideia errada:

- Só dormir Raditz. Não vai ser exatamente como se fizéssemos sexo, mas se eu dormir com você no seu quarto todas as noites daqui até o baile acho que é possível que o marcador possa funcionar. O que você acha?

Ele ficou indignado. De verdade. Acho que o seu orgulho de macho sayajin ficou machucado com a minha proposta. Aí tive que ser mais incisiva.

- Tem uma primeira vez pra tudo nessa vida Raditz... e, se você não fizer isso agora, nosso plano não vai dar certo e eu também te garanto que nunca fiz um plano que não alcançasse o objetivo. Devido às variáveis da nossa situação vou ter que ir improvisando aqui e ali, mas pro plano dar certo você tem que ter em mente duas coisas: tenho que ter o seu cheiro e, enquanto durar nossa farsa, você vai ter que ficar na “seca”, por assim dizer. – Eu estava mais que disposta a ajudar ele, mas também não queria ser chamada de “mulher traída”; já me bastava o que o cretino do Yamcha tinha aprontado, não precisava que o Raditz fizesse a mesma coisa.

Não interessa que fosse de mentira, os outros não sabiam que era de mentira então ele ia ter que ser “fiel” e ponto.

Então, depois de um suspiro, ele tomou sua decisão e me estendeu a mão.

- Vem, vamos dançar e começar nosso show.

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RADITZ

A levei para pista justamente quando começava uma música lenta.

- Não fique tensa. Deixe que eu te leve, você vai ver que posso ser bem maleável. – eu comecei a falar enquanto a conduzia pela pista de dança.

- Espero não ter te ofendido. Não foi minha intenção, mas eu precisava que você entendesse exatamente o que estou pedindo que faça. Acho que deve ser difícil pra você levando em conta toda situação, mas, pelo menos por hora, é a solução que eu achei. – ela estava tentando amenizar suas palavras e aplacar minha reação inicial. Suspirei.

- Entendo e concordo com tudo o que disse. Tudo mesmo, inclusive a parte de não te “trair”. Ia ser difícil alguém acreditar que estou pensando em me vincular a você se continuasse com a minha vida de galinha.

- Raddie, se não quiser continuar com isso eu entendo... além do mais sei que vai ser difícil fazer as pessoas acreditarem que você se interessou por mim. – ela me disse com um sorriso.

Como assim difícil me interessar por ela? Do que diabos ela estava falando?

- Meu problema não vai ser fingir que temos alguma coisa parecida com um relacionamento, mas resistir a transar com você. – disse olhando sério pra ela.

Por que ela estava fazendo aquela cara de espanto? Será que não sabia o quanto era gostosa com aquele corpo cheio de curvas, os seios fartos e aquela boca que pedia pra ser beijada?

- Raddie, não precisa mentir pra mim! Não preciso que finja me desejar pra fazer o nosso acordo dar certo. – ela me disse séria. Foi quando percebi que ela realmente pensava que não era desejável.

E isso só podia significar uma coisa: algum filho da puta a tinha magoado e destruído sua confiança.

Eu podia ser um safado de um galinha, mas toda fêmea com quem eu trepava sabia muito bem em que estava se metendo, pois eu fazia questão de deixar as coisas bem claras desde o início. Nunca me envolvi com uma fêmea que queria mais que sexo casual, exatamente pra não fazer aquilo que esse filho da puta tinha feito com Ellie.

- Não vamos brigar OK? Vamos apenas dançar e fingir que estamos começando a nos envolver e no caminho pra casa conversamos e estabelecemos as regras desse nosso convívio. – negociei essa trégua com ela porque não queria discutir algo que não podia resolver.

- Está bem Raddie. Mas você sabe que isso significa que concorda com os termos que coloquei? Vou dormir todas as noites com você até o baile e você não vai ter relações com ninguém até lá. – ela insistiu séria.

- Isso é muito importante pra você não é? Eu não ter qualquer envolvimento com outra fêmea... – porra, eu tenho que aprender a ficar de boca fechada.

- Sim. É importante. Eu não divido o que é meu. – ela sussurrou.

Caralho, esse lado possessivo dela é sexy!

- Tudo bem, baby. Tudo bem. Enquanto for “seu” não vou me envolver com mais ninguém. – senti que ela relaxou e soltou o ar que estava segurando.

Algum filho da puta por aí ia ter muito o que explicar se algum dia eu descobrisse quem ele era...


Notas Finais


É isso gente, espero que tenham gostado.
Beijos.


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