1. Spirit Fanfics >
  2. Encontros >
  3. O baile (parte 1)

História Encontros - O baile (parte 1)


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Oi pessoal!
Estou muito, muito feliz!
Finalmente cheguei na parte do famigerado baile!
Pra quem não está sabendo esse pedaço da história vai ter um monte de capítulos porque tem MUITAS possibilidades interessantes que eu quero explorar...
Outra coisa: apesar de eu não ter conseguido descrever bem o vestido da Ellie pensei no vestido que a personagem da Catherine Zeta-Jones usou no filme A Máscara do Zorro na cena em que ela e o Antônio Banderas dançam flamenco.
Amo o filme, os atores e a cena.
Espero que gostem. Boa leitura.
Beijos.

Capítulo 20 - O baile (parte 1)


NARRADORA

As coisas começaram a se ajeitar entre esses dois?

Difícil dizer, pois, apesar de Ellie estar ensinando Raditz a controlar o ki e dividirem a mesma cama todas as noites, eles não fizeram sexo. Ellie ainda não confiava em Raditz e não queria machucar seu coração e ele estava sexualmente frustrado, com aquela “proximidade distante” dos dois.

Os dias se passam e eles nunca mais lutaram, mas Ellie continuava treinando pesado com Goten durante o dia e à noite em seu lago interior.

Finalmente o baile chega.

....................................................................................

RADITZ

Inferno! Justo hoje isso acontece!? Merda. – entra no quarto reclamando e encontra Ellie sentada na cama “deles” olhando concentrada algumas cápsulas. Desde aquela primeira noite nunca mais avançou o sinal com ela, embora de vez em quando se beijassem, principalmente perto de sua família, só dormiam abraçados. A ideia de Ellie se mostrou correta e agora os dois tinham a marcação olfativa, mas ainda era frustrante não ter tido relações com ela.

Ela para o que está fazendo e volta sua atenção pra ele.

- O que aconteceu Raddie?

- Aconteceu Seripa! Ela teve coragem de me encurralar em um canto da Academia e me farejar! – eu falo irritado. Desde que comecei a dividir minha cama com Ellie não tinha visto Seripa e justo hoje ela surge não sei de que buraco e me pressiona como se fosse realmente minha companheira... Estou MUITO irritado com a audácia daquela uma!

Percebo que Ellie ficou alerta, observando atentamente minhas reações. Então bem devagar, entrando naquele modo assustador de general estrategista, ela fala:

- Me conte exatamente o que houve.

Suspiro irritado, mas sei que ela está certa em perguntar, então despejo toda a história:

- Eu estava em um momento de descanso, entre uma turma e outra, quando a vejo se aproximar. Eu ia passar direto, mas quando ela se aproximou, pegou meu cotovelo e ia falar alguma coisa quando percebeu seu cheiro em mim. Ela franziu a cara e rosnou raivosa: “De quem é esse cheiro?” – ela me pergunta como se fosse minha companheira! A abusada – eu respondi que não era da conta dela, o que a deixou mais raivosa, e ela teve a coragem de falar “É sim! Você é meu!”. Aí eu me estressei falei poucas e boas pra ela e saí de perto a deixando com muita raiva. – terminei de falar parando em frente da cama e olhado diretamente para Ellie.

Ela só me olhou por um tempo e disse:

- Ela estava muito confiante. Afinal, tirando a família, ninguém sabe que estamos juntos, quer dizer, ninguém sabe quem sou eu. Fomos tão discretos que não levantamos suspeitas, mesmo com a marcação olfativa. Claro que você me disse que alguns colegas estranharam sentir o mesmo cheiro em você por tanto tempo, mas ninguém falou ou perguntou nada simplesmente porque conhecem teu gênio. É claro que Seripa não podia saber de nada, ela foi te encontrar pra marcar “território” e deve ter sido uma surpresa sentir meu cheiro, somado é claro à sua delicadeza em responder acho que ela está se sentindo ameaçada. – ela explica suas conclusões.

- Eu concordo. O que a torna mais perigosa. Vou falar com meu pai e o Kakaroto, avisar que nós não vamos ao baile. – digo e já vou saindo pra falar com eles. Estava todo mundo na casa dos meus pais simplesmente porque achamos que seria melhor todos irem juntos pra festa, mas diante da possibilidade de Seripa ameaçar Ellie não quero arriscar; mas antes de chegar à porta, Ellie segura minha mão e me impede de sair.

- Pode parar aí mesmo, senhor Raditz. Nós não vamos deixar de ir a esse baile. E eu posso enumerar uma série de motivos, mas os principais são: 1 – Não quero essa Seripa correndo atrás de você por aí e 2 – Eu não sou fraca. – ela me diz muito séria.

- Mas que porra de história é essa Ellie? Já te falei que não quero nem que você pense em lutar com Seripa e eu acho que é exatamente isso que ela quer hoje. Você acha que eu vou permitir isso? Não te quero nem a 1000 metros dela, o que dirá no mesmo lugar! – eu falo nervoso.

- Eu SEI que ela vai me desafiar. Pelo que você me falou ela não é do tipo que aceita bem uma negativa. Mas, e eu vou ser bem enfática nesse MAS, eu não vou permitir que ela me tire você. Vou vencê-la e qualquer uma louca o bastante pra achar que vou te dar de mão beijada pra alguém! – ela fala me olhando MUITO SÉRIA.

Ela fica sexy pra caralho quando essa veia possessiva aparece, pois no geral é bem calada, mas eu não vou nem discutir isso.

- NÃO! OUVIU BEM?! VOCÊ NÃO VAI LUTAR COM NINGUÉM PORQUE NÃO VAMOS AO CARALHO DESSE BAILE! – eu digo aos berros pra ela.

Ela me olha furiosa, furiosa mesmo, seus olhos até parecem que estão mais claros... Cruza os braços na frente dos seios e dispara:

- Nós vamos ao baile sim. E não vai me impedir de lutar por você! – diz e me agarra, me beijando como se dependesse disso pra viver. Ela me beija, mas não é um beijo lento como os que ela geralmente me dá, é um beijo furioso, passional, como se ELA quisesse marcar território. Nos separamos ofegantes, seus braços estão em torno do meu pescoço e minhas mãos envolvem sua cintura. Ela encosta sua testa na minha, me olha diretamente nos olhos e diz:

- Vou me arrumar no meu antigo quarto. Já separei sua roupa, ela está pendurada no closet. Me encontre no escritório. – pega as cápsulas que estava vendo e sai do quarto eu ainda tento me impor.

- Ellie, eu já disse que...

- Escute aqui Raddie, e escute muito bem, você é MEU e não vou permitir que ninguém ouse pensar que pode tirar o MEU macho. Fui clara? – ela estava parada na porta do nosso quarto, com as pernas separadas, as mãos na cintura e um olhar beligerante e desafiador. Porra, ela está muito sexy.

Ela caminha lentamente em minha direção, seu olhar está carregado de desejo e quando fala sua voz é sedutora:

- E quando voltarmos eu vou provar isso a você, deixar minha marca em você de tal maneira que ninguém vai duvidar. – e saiu, me deixando babando e de pau duro.

.................................................................

ELLIE

Depois que discutimos fui ao meu antigo quarto me arrumar.

Eu estava nervosa com ele. Eu tinha lhe dado um trabalhão naquela luta e tinha melhorado bastante desde então, eu podia vencer! E eu não estava me superestimando e nem subestimando minha adversária.

Ele não sabia, mas pedi a Bardock para me passar a ficha completa da tal de Seripa. Não se pode ir à batalha sem conhecer o máximo possível do seu inimigo. Essa fêmea sayajin era forte e, realmente, jogava sujo, mas eu era mais forte agora.

Me despi e preparei um banho relaxante. Eu pensava em como ia me arrumar e imaginava como ia ser esse baile. Também pensava no que havia prometido a ele: “E quando voltarmos eu vou provar isso a você, deixar minha marca em você de tal maneira que ninguém vai duvidar.”; eu suspirei, já tinha decidido parar de fugir de Raditz, mas não imaginava que ia falar aquilo e daquele jeito. Falei o que se passava dentro de mim, o que sentia e o que desejava e isso me deixou mais leve.

Depois que a banheira encheu, entrei e comecei a relaxar. Acabei indo ao meu lago, estava pensando quando senti a aproximação “dela”, esperei pra ver se ela ia iniciar o diálogo:

- Então que finalmente decidiste reclamar o macho sayajin?

- Sim. Sinto que estava passando da hora, já é tempo de seguir em frente e encarar meus medos. Não posso ficar presa no passado. Além do mais ele me deixa louca de desejo. – disse maliciosa.

- Desejo é bom, mas te enganas se pensas que é só isso que sentes pelo macho. Esqueces o perigo que representa tentares mentir para si? – ela me repreendeu levemente e suspirei. Ela estava certa e olhei profundamente para dentro de mim, e sob seu olhar atento, me dei conta de que já algum tempo eu me apaixonara por aquele sayajin arrogante e mandão.

Esse era o motivo de minha possessividade com ele, não adiantava me esconder desse sentimento. A olhei, me sentindo iluminada pela minha admissão.

- Vou ter que lutar por ele sabe? Não só com as fêmeas que o querem, mas, provavelmente, com ele também, pra fazer aquele teimoso me aceitar.

- Uma coisa de cada vez. Primeiro vamos tratar destas fêmeas de que falas. Que pensas sobre isso?

- Acho que devo derrotar Seripa. Ela é a principal ameaça, depois que ela for derrotada duvido que as outras vão tentar algo.

- Hmm, realmente tens razão. Se eliminares a rival mais forte as outras desistirão. Crês que ela te desafiará?

- Não tenho certeza, mas existe essa possibilidade, pois ela não aceita negativas – pelo que estudei de seu perfil – e também ficará ofendida em ser trocada por uma reles humana.

- Bem. Se houver luta estás preparada; estás mais forte fisicamente, mentalmente e em teu ki. Se lutasses com teu macho hoje, mesmo com aquela transformação, darias uma bela luta a ele, inclusive poderias vencer se ele abrisse a guarda.

- Também acredito nisso. Tenho que ir, preciso me arrumar.

- Antes que te vás, quero te dizer o seguinte: se acontecer algo nesta luta, se algo der errado, peça minha ajuda. Não deixe que o orgulho te impeça de defender tua reivindicação sobre o macho sayajin.

- Não deixarei! Ele é importante demais pra mim pra arriscá-lo desse jeito, além do mais não é trapaça, pois você é parte de mim, assim como o oozaru é parte dela.

- Exatamente! Folgo em saber que não estás cega pela autoconfiança. Quando tudo terminar volta pra que conversemos sobre outros assuntos.

- Está bem. Até mais.

Despertei em minha banheira com a água esfriando, vi que não tinha passado muito tempo e que não estava muito atrasada. Fui me arrumar.

...........................................................................

 RADITZ

- Onde será que essa mulher se meteu? – eu rosnava pela décima vez. Andava de um lado a outro do escritório do velho e todos estavam rindo da minha ansiedade. Eu olhava feio a todos.

O velho estava sentado bebendo algo e minha mãe estava no braço de sua poltrona. Ela estava muito elegante naquele vestido verde escuro; a estressada da Chichi também estava bonita com aquele vestido vermelho estilo chinês, sentada ao lado do babão do meu irmão. Até Goten e Gohan já estavam sentados esperando.

- Eu vou busca-la. Já estamos atrasados... – e foi justo nesse momento que ela passou da porta do escritório.

- Peço desculpas pelo atraso, tive que brigar um pouco com os meus cabelos – ela brincou e andou em minha direção. Eu estava sem palavras...

Ela estava de salto alto, vestia um vestido vermelho escuro que contrastava com sua pele, eu nem sei que porra de tecido era aquele, mas a cada passo que ela dava ele se mexia e era como se ela estivesse flutuando. Ela usava pequenos brincos nas orelhas e um pingente em forma de gota repousava em seu colo. Ela resolveu destacar os olhos com a maquiagem e o cabelo estava amarrado em alguma espécie de trança.

Estava magnífica!

.....................................................................................................

ELLIE

Me atrasei arrumando os cabelos, resolvi fazer uma trança, pois não sabia o que esperar. Escolhi um vestido que valorizava minha pele e minha cintura. Era discreto e elegante. Era de um vermelho escuro, de alças e com um discreto decote em V, que marcava minha cintura e depois abria em uma ampla saia, me sentia bem com aquela roupa.

Ouvi Raditz reclamando da minha demora e sorri. Quando entrei no escritório já estavam todos e pedi desculpas pelo atraso. Ele não parava de me olhar e me senti bem que resolvi fazer uma gracinha:

- O que foi Raddie? O gato comeu sua língua? – disse sorrindo quando cheguei perto dele.

Ele me abraçou pela cintura, inclinou a cabeça até meu pescoço roçando sua boca de leve ali e sussurrou no meu ouvido:

- Está linda, mas quando chegarmos vou mostrar como um sayajin sabe usar a língua. – e depositou um pequeno beijo atrás de minha orelha.

Eu me arrepiei totalmente com a promessa dele.

- Então vamos? – disse Gine nos olhando feliz.

E assim seguimos para o baile.


Notas Finais


Em breve vou fazer a Ellie e o Raditz terem seu momento, MAS ANTES, muita água vai rolar embaixo dessa ponte...
Gente, esse baile promete! (Rs)
Beijos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...