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História Encontros - O baile (parte 3)


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Oi pessoal, no último capítulo a Seripa pisou feio na bola.
E agora? O que será que vai rolar?
Será que vai aparecer a turma do deixa disso?
Espero que gostem . Boa leitura.

Capítulo 22 - O baile (parte 3)


RADITZ

Ellie e eu paramos na mesma hora. Como aquela filha da puta ousava falar da minha mãe?

Ouvi os rosnados de Kakaroto e do velho. Goten e Gohan pararam de comer e estavam em alerta. Mas quem reagiu foi Chichi:

- Sua piranha! Como ousa falar da minha sogra? Ela vale mais do que 1000 de você. Não abra sua boca pra falar dela ouviu? – e ia avançando pra cima de Seripa, quando o Kakaroto agarrou ela pela cintura.

- Me larga Kakaroto! Eu vou arrebentar a fuça dessazinha!! – ela se debatia e estava bem claro que estava difícil pra ele segurar a estressada.

Foi quando senti que Ellie estava diferente. Ela encarava Seripa com um olhar assassino, tinha uma aura de morte em torno dela. Quando falou foi fria como gelo:

- Acredito que seu problema seja comigo, portanto não acho que queira envolver mais alguém nisso. Principalmente aquela que você pretende que seja sua sogra.

Seripa deu um sorriso maldoso: Não me importa ela. Eu quero é o filho. Não vou permitir que ela chegue perto de nós e nem das minhas crias.

- Você fala como se Raditz já fosse seu. – Ellie apontou e ela estava calma até demais pro meu gosto.

- Ellie... Chega! Vamos sair agora! Depois meu pai resolve isso! – eu sussurrei em seu ouvido querendo tirar ela sair.

- Ele é meu! E ninguém vai tirar ele de mim, muito menos você verme!

Nessa hora Ellie me olhou, e vi que estava perdido. Porra! Essa merda ia acontecer...

- Não, ele não é seu! Ele é MEU! – Ellie gritou e avançou um passo na direção de Seripa.

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ELLIE

Aquela cobra ousou falar de Gine?! Não acredito na audácia dela. Meu sangue ferveu e gelou, ao mesmo tempo, ouvi Chichi gritar e partir pra cima de Seripa, mas foi presa por Kakaroto.

Foi quando ela falou um monte de asneiras e disse que Raditz era dela. Nessa hora eu perdi as estribeiras:

- Não, ele não é seu! Ele é MEU! – gritei e andei um passo na direção dela, estava em posição de desafio e ela também.

Nessa hora o rei Vegeta apareceu e disse:

- Muito bem as duas! Vamos colocar ordem nisso. Vocês vão se desafiar pelo Raditz? Mesmo?! – ele falava irônico. Eu o olhei bem feio e ele apenas levantou a sobrancelha na minha direção.

- Sim! – disse Seripa rápida. E me olhava como se já tivesse ganho a briga. Ela que me aguardasse.

- Eu aceito o desafio. – disse rápida e ouvi Raditz gemer atrás de mim.

- Bem já que é assim... Tem gosto pra tudo mesmo... Vamos pra Arena, não quero os jardins destruídos. – ele disse. Mas eu estava tão chateada com ele que quando passei ao seu lado disparei baixinho:

- Tem gosto pra tudo mesmo. A Bulma gostou de você não foi? – e saí de perto indo na direção da arena.

Eu o ouvi rosnar, mas ele não podia fazer nada.

Foi quando eu me toquei:

- Escuta, vamos lutar de vestido é?

Ele me olhou torto: Eu bem que devia deixar, insolente, mas tem um vestiário com roupas de batalha pra trocar.

Fomos acompanhadas pelos convidados, que achavam tudo aquilo muito divertido, podia começar a ouvir gente fazendo apostas... Mas quando estava pra entrar no vestiário Raditz me puxou pelo braço:

- Ellie! Não faça! Você não é sayajin! Não precisa fazer isso! – ele falava e quem estava perto escutava atentamente, inclusive Vegeta e Bulma, que haviam se aproximado para ir ao camarote.

- Não sou sayajin, mas sou uma guerreira! Tenho meu orgulho e não vou deixar ninguém dizer que Ellie Lanza desistiu de um desafio! Principalmente sabendo do que está em jogo. Ou você acha mesmo que eu vou deixar aquela cobra colocar as garras em você? Rá! Você ainda não me conhece mesmo Raddie... Ela não vai tirar o que é meu e também vou ensiná-la a respeitar a mãe dos outros... Ah, se vou... – e ia me virando pra entrar no vestiário, quando vi Chichi e Gine chegando.

- Querida, por favor, tome cuidado! Não a deixe pegar de guarda baixa e vá com tudo pra acabar logo com essa luta! – Gine pedia. Aí Chichi falou:

- Pois eu, se fosse você, fazia ela sofrer bastante. Humilhe-a, faça dela um exemplo pra ninguém questionar quem é a fêmea de Raditz! – dizia com ódio no olhar.

Eu sorri pra Gine tentando tranquiliza-la: Tudo bem Gine. Vou tentar ser rápida.

Mas quando virei, pisquei pra Chichi e acenei a cabeça levemente. Ela sorriu de volta, percebendo minha mensagem – eu ia fazer exatamente o que Chichi tinha aconselhado!

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RADITZ

Eu tentei fazer Ellie desistir, mas ela estava irredutível. Caralho! Mas que mulher teimosa!

Foi quando senti uma mão no meu ombro, me espantei pois era Vegeta que disse:

- Respeite a decisão da sua fêmea! É melhor pra saúde, acredite em mim. Aquela dali tem o fogo da guerra correndo nas veias. Tem certeza que ela não tem sangue sayajin? – ele me perguntou levantando uma sobrancelha e rindo de canto.

- Porra Vegeta! Às vezes, eu acho até que ela é uma sayajin pura... – disse desistindo de brigar contra o que ia acontecer.

- Venha. Vamos assistir do camarote. Traga sua família também. Vai ser interessante ver o que ela pode fazer contra Seripa, já que não parecia nervosa ou temerosa. – ele chamou e foi andando.

- Não se preocupe com ela. Pelo pouco que eu ouvi dela, parece que está com uma mulher forte. Eu a admiro. – Bulma tentou me animar.

Eu passei a mão no rosto tentando me livrar da preocupação e segui com minha família para o camarote real.

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ELLIE

Cheguei no vestiário e procurei a tal roupa de combate. Eu sabia que essas roupas eram elásticas, então eu procurei uma que achava que ia dar em mim. Quando achei algumas alternativas, tirei o vestido, os brincos e o colar.

Depois de duas tentativas encontrei uma roupa que dava em mim, mas não encontrava as botas. Enquanto procurava ouvi uma batida na porta:

- Quem é? – perguntei.

- Sou eu, Kakaroto. O velho também está aqui. – fui abrir a porta para eles.

- o que querem? Deviam estar com o resto do pessoal... – disse assim que os deixei entrar.

- Calma Ellie! A gente queria te dizer algumas coisas antes de entrar na luta. Vou deixar o velho te explicar as coisas melhor, depois eu falo. – Kakaroto foi sentar numa cadeira próxima e Bardock se aproximou. Ele colocou as mãos sobre meus ombros e disse:

- Essa é uma luta por um parceiro de procriação, antigamente esse tipo de luta só acabava com a morte de um dos desafiantes, mas hoje basta que um esteja apagado. Não são permitidas armas, somente os punhos e ataques de ki. Quem ganhar fica com parceiro disputado, sem contestação, sem segunda chance. Não existe tempo limite e nem intervalos, a luta é contínua até um cair. Agora me escute atentamente: se houver alguma chance de acabar com essa luta rapidamente faça. Não caia na besteira de tentar prolongar. Seripa é resistente e forte, mas é esquentada e perde a cabeça rápido, você pode usar isso contra ela. Não faça uma elevação lenta de ki, aumente o poder de luta de uma vez e acabe com isso. Ouviu? – ele apertou levemente meus ombros e apenas assenti.

Ele suspirou e me abraçou, depois saiu.

Kakaroto olhou tudo com um sorriso no rosto e foi a vez dele de falar:

- Pois eu vou dizer o contrário do velho: acabe com ela lentamente, faça ela se arrepender de ter se metido com você, brinque com ela e mostre o quanto você é forte. O velho e o Raditz não sabem, mas eu sei que você está muito forte, muito mais forte do que meses atrás. Não sei o que você fez pra aumentar tanto o seu poder de luta, mas ela não é páreo pra você; ela já chegou ao limite do desenvolvimento de luta, mas você ainda está crescendo. Você é minha irmãzinha de coração e quero que o idiota do meu irmão perceba logo que você é a companheira perfeita pra ele. Outra coisa: o velho não disse, mas nós dois estamos orgulhosos de você. Vai lá e vença a cobra! – me deu um grande sorriso e me abraçou.

Sabia que ele ia me dizer alguma coisa assim, Kakaroto amava lutar, se pudesse pularia na arena no meu lugar. Mas ele também sabia respeitar a luta dos outros, por isso estava feliz por mim.

Respirei fundo, me concentrei e fui ao meu lago interior.

- Já vai começar. – disse.

- Percebo. Que conselho vais seguir? Do teu sogro ou do teu cunhado? – perguntou curiosa.

- Primeiro vou analisar a luta. Se perceber que não vai adiantar só vencer, vou quebrar o espírito de luta de Seripa. Mas, meu plano primário é lutar, mostrar que sou mais forte que ela e então vencê-la.

- Ou seja, pretendes um meio termo dos dois conselhos. Não é uma decisão ruim, mas como dizes, depende do andamento da luta. Entretanto não te esqueças do que te disse, se algo der errado, não hesites em usar de minha força. Chama-me e eu irei em teu socorro. – ela me diz novamente. Eu lhe sorrio, feliz por estarmos bem.

- Preciso ir. Não se preocupe, se precisar te chamarei. Não perderei Raditz por causa de orgulho tolo. – garanti a ela. Ela somente assentiu e me retirei do lago.

Voltei ao vestiário e sem encontrar as malditas botas resolvo ir de salto mesmo. Ainda bem que tinha escolhido uma bota de cano curto para usar com o vestido.

Eu respiro e vou até a arena.

 


Notas Finais


Ai gente... Gosto tanto dessa minha versão de Goku. ele ainda tem umas características de Goku, mas também um lado sayajin muito presente.
E aí o que acharam? No próximo capítulo o pau vai cantar!
Beijos.


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