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História Encontros - O baile (parte 7)


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Oi pessoal!
Não podia deixar vocês esperando, então fiz outro capítulo e estou postando.
Espero que gostem. Boa leitura.
Beijos.

Capítulo 26 - O baile (parte 7)


ELLIE

Elas atacam juntas, uma de cada lado, tentando me prender em um movimento de pinça. Aguardo o momento certo e avanço em Sari, pois quero ver do que ela capaz.

- Acerte o lado esquerdo! – grita Seripa. Ela pensa que ainda estou ferida, não sabe que já me curei.

Finjo que fico preocupada e que procuro defender meu “lado ferido”. Sari ataca com um chute lateral e um direto, sua irmã está avançando por trás. Seguro a perna de Sari junto ao meu tronco, agarro seu punho e a giro, jogando com força em cima da irmã. As duas voam longe e batem no muro de contenção da arena.

Elas se levantam juntas enquanto espero pacientemente.

Elas se olham por um momento e acenam a cabeça. Vão atacar juntas.

Elas avançam ao mesmo tempo tentando me acertar com uma saraivada de golpes, socos e chutes voam para todos os lados. Eu desvio de todos, estou só me aquecendo.

- Pares de brincar! Não cometas o mesmo erro de Seripa! Ainda tens que te acostumar com a transformação, verdade que vai durar mais que a de tua inimiga, mas mesmo assim não convém dar chance ao infortúnio. – “ela” me adverte.

- Chata. – respondo, mas sei que ela está certa e sorrio internamente... Desde quando ela é a ponderada e eu a desregrada?

- Desde que nos unimos verdadeiramente! Misturam-se algumas características dos dois elementos em uma fusão. Agora deixes de bancar a tola e termines com isso! – ela me repreende. Eu sorrio para ela.

- Está bem. Vamos acabar com isso.

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RADITZ

Ellie está brincando com as duas. Qualquer um pode ver.

Kakaroto comenta: As duas não estão fazendo Ellie suar. Ela só está brincando com elas.... E mostrando a esse bando de duas caras como se luta de verdade.

Ele está empolgado, ansioso... Suspiro porque eu já sei onde vai dar: esse idiota vai querer lutar com Ellie pra ver quem é o mais forte.

Aí eu olho pro Vegeta e percebo a mesma ansiedade... E começo a rosnar, todos me olham meio surpresos:

- O que foi? Nunca me viram não? Estão olhando o que? – mas percebo o velho dar um risinho e me olhar zombador. O sacana já percebeu o que aconteceu comigo! Merda! Tomara que ele não venha querer me jogar isso na cara depois...

Então ouço um grito na arena.

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ELLIE

- Já está na hora de acabar com isso. – anuncio às duas irmãs – se tem algo mais a mostrar a hora é agora, pois não lhes darei outra chance.

Elas se olham e começam a aumentar o ki imediatamente, percebo o que vai acontecer. As duas vão se transformar.

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RADITZ

CARALHO! Não consigo acreditar. Sari também pode se transformar em super-sayajin?

- Mas que merda está acontecendo aqui? Como elas conseguiram esconder esse poder de luta tão alto? – começo a pensar.

- Uma boa pergunta. Que leva a outros questionamentos perturbadores... – fala Vegeta sério.

Elas completam a transformação e avançam em Ellie.

Ela apenas muda a postura para esperar o ataque e começo a perceber que ela está fazendo algo. Suas mãos estão brilhando. Chichi ofega ao meu lado.

- Garras de Ki! – ela murmura olhando sem piscar para a arena.

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ELLIE

- Vamos acabar com isso. – falo pra “ela” e percebo sua concordância e um conhecimento de uma nova técnica se formando em minha mente. Interessante.

Concentro meu ki nas mãos, é parecido com minhas “luvas de ki”, mas fica apenas nos dedos e tomam a forma de garras.

Elas se aproximam rápido e fazem um ataque em conjunto.

Unem suas mãos e disparam mísseis de energia. Eu “rasgo” esses mísseis com minhas garras. Elas me olham assustadas e desesperadas.

Uso minha velocidade e ataco uma, duas vezes... Quando termino o movimento sei que a luta acabou.

As duas irmãs se olham e caem no chão, sangrando por grandes talhos que fiz nelas. Elas então se voltam para mim e balbuciam:

- Maaldita... desgraçada... – Sari golfa sangue, devo ter rasgado seu pulmão.

- Seu... inseto... como... pode ter... vencido? – era Seripa quem falava, segurando o imenso corte na barriga.

Eu as olho, analisando. Sei que vão morrer logo. Então dou de ombros e respondo:

- Sou mais forte. E agora vocês vão para o inferno. – chego perto das duas e lhes rasgo as gargantas.

O combate terminou.

Me volto para a plateia que estava abismada com a rapidez com que tudo ocorreu. Procuro a mulher que falou antes e quando a encontro flutuo até ela.

- Não nos conhecemos. Sou Ellie Lanza.

- Sou Hanassa. – ela me olha e sorri, um típico sorriso sayajin, meio torto. – Você é bem forte.

- É, eu sou, mas também gosto de ter pessoas honradas perto de mim. Foi preciso coragem e força pra se levantar contra todos na plateia e falar o que disse.

- Rá! Teria dito aquilo e muito mais só pra ter a chance de ver o que vi. Não foi a honra ou a coragem que me motivou.

- Eu sei. Mas quero que saiba que, se quiser, ganhou uma aliada. – e lhe estendo a mão, num típico gesto humano.

Ela olha minha mão estendida, pingando o sangue ainda fresco de minhas inimigas – de nossas inimigas – sorri mais ainda e diz:

- Sabia que existe uma tradição sayajin que quando aliados se cumprimentam e um deles está com as mãos manchadas com o sangue de um inimigo comum, a aliança é pra toda a vida?

- Mesmo? É um costume sensato. Entre os humanos temos um ditado que representa isso: “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”. Então. O que acha Hanassa?

Ela segura fortemente minha mão e firmamos uma aliança.

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RADITZ

Mas aquela com quem Ellie está conversando é a...

- Hanassa! HAHAHAHA! Realmente – Vegeta está batendo nas minhas costas e olhando para o velho que tem um sorriso de canto e um olhar maquiavélico – tua pequena nora é MESMO tão esperta quanto você se gabava! Marque uma reunião com ela pra daqui a alguns dias. Vou dar um tempo para que ela se recupere e pra que Raditz possa aproveitar da companhia de sua parceira de procriação – ele me olha malicioso e então é que me toco...

Pra todos os efeitos eu e Ellie somos companheiros segundo as tradições sayajins!

A vejo trocar algumas palavras com Hanassa e então sua atenção está voltada para mim. Ela vem na minha direção, mas eu nem espero que ela chegue. Voo até ela, agarro seus ombros e olho irritado para ela.

Ela não desfez a transformação e analiso as diferenças: seus olhos estão âmbar, ela tem presas e suas orelhas estão pontudas, tem pequenas marcas prateadas no alto de suas maçãs do rosto, suas mãos tem garras – que estão ensanguentadas por conta dos golpes que deu em Seripa e na irmã dela.

- Desfaça a transformação. – falei sério. Ela me olhou uns segundos, respirou fundo e lá estava ela... Minha Ellie.

Fiz uma cara bem feia pra ela e falei: Agora mulher vou te levar até uma Medicinal Machine e depois nós vamos pra casa ter uma conversinha sobre entrar em combates mortais sem pedir minha autorização primeiro...

Ela me olha espantada e depois irritada: Como é que é?! Em primeiro lugar eu não preciso de uma Medicinal Machine porque eu já me curei e em segundo lugar quando você sai pra treinar com o Vegeta e o Kakaroto e volta quase morto sou EU que tenho que te arrastar até uma Medicinal Machine E aturar o mau humor do cão que você fica quando sai de lá! Agora você vem com essa conversinha fiada de “pedir autorização”?! Você não manda em mim! E eu não te devo obediência!

Ellie bufava de raiva quando terminou.

Ela já tinha se curado? Foi quando reparei que ela não sangrava mais e que não havia cortes do lado onde Seripa a tinha esfaqueado, será que era uma consequência da transformação dela? Mas aquilo me abriu algumas oportunidades que eu achei que não teria naquela noite.

Eu sorri vitorioso e ela ficou logo em alerta, desconfiada. Ela já estava sabendo identificar minhas mudanças de humor... Isso ia ficar muito interessante...

Nesse momento todos que estavam próximos observavam curiosos e com um quê de divertimento o que se desenrolava, mas Ellie não estava prestando atenção, pois estava muito concentrada em me olhar seu olhar fulminante. Então eu me abaixei até seu ouvido e falei:

- Ah, não mando é? E quem foi que lutou em uma porra de arena cheia de sayajins com uma fêmea psicopata só pra garantir seu direito sobre mim? Acho que esqueceu, baby, que essa estrada tem duas mãos. A partir de agora eu sou seu, mas você também é minha. – a olhei enquanto ela arregalava os olhos e se dava conta das implicações de tudo que tinha feito até ali.

Lhe dei o meu sorriso mais safado e a agarrei em um beijo possessivo. Ela tinha dito que eu era dela pra quem quisesse ouvir... Pois bem, estava na hora de dizer que ela era minha e que se alguém a quisesse ia ter uma morte miserável nas minhas mãos.

A deixei ofegante e antes que ela tivesse a chance de se recuperar a joguei sobre os meus ombros e passei pelo velho e minha mãe dizendo:

- Estamos indo pra casa, tenho que dar um banho em Ellie.

- RADITZ! Me solta agora mesmo! Você está ouvindo? Eu não sou um saco de batatas pra você carregar desse jeito! E olha o que fala pros seus pais... – a calei com um sonoro tapa no seu lindo bumbum – Quieta! Você me fez uma promessa e vai cumprir daqui a pouco.

Ela rosnava e me socava as costas, se debatia, mas não deu nem um pio...

Peguei minha fêmea e voei rápido até em casa. Afinal a noite ainda estava longe de acabar.


Notas Finais


Então....
Gostaram?
No próximo capítulo vamos ter cenas HOT! Rs...
Tadinho do Raddie... Ele já estava perdendo a paciência comigo e me enchendo o saco. kkk
Beijos


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