História Encontros - Confissâo

ELLIE

O que deu em mim? A mulher que cavalgou feito louca no Raddie não parecia comigo, mas mesmo assim me sinto feliz. Estou sentada no colo dele e ainda estamos unidos. Minha cabeça está apoiada em seu ombro e estou ofegante. Ele acaricia minhas costas e beija meu pescoço, meu queixo...

- Hmmm. Que carinho gostoso, Raddie. – levanto a cabeça do seu ombro e olho para ele. Ele está me olhando com um sentimento que não entendo ainda, mas meu coração dá um pulo.

Em um movimento rápido ele nos vira e fico por baixo, ele toma minha boca devagar, eu estou com uma mão em seus cabelos e a outra em seu peito, sobre seu coração.

- Ellie... Ellie... O que você fez comigo? – ele sorri.

- Te enlouqueci? – brinco com ele. Estou tão feliz.

- Talvez, mas quem sabe eu precise de uma segunda rodada pra ter certeza. – diz correndo uma de suas mãos sobre a minha coxa. Foi quando eu percebi sua cauda ricocheteando de um lado para outro.

- Você parece ansioso Raddie...- brinco com ele.

- De onde você tirou isso mulher? – ele pergunta curioso, subindo sua mão pelo meu corpo e chegando em meu seio. Eu arqueio meu corpo e ele começa a lamber meu mamilo.

- Sua cauda... hmm... está agitada. – respondo gemendo.

- Ah, isso. É uma reação normal. Mas agora que você mencionou... – sinto sua cauda se enrolar em minha coxa, mas ela não aperta... está me acariciando!

- Mas o que? Raddie... – gemo quando ele começa a se mexer calmamente dentro de mim. Suas estocadas são lentas e ele se apoia no cotovelo pra poder me ver, eu jogo uma perna sobre o seu quadril para lhe dar mais acesso.

- Isso é tão bom! – passo a mão em seu peito, subindo pra seu pescoço e chegar em sua boca, onde contorno seus lábios, que estão me dando aquele sorriso safado que eu adoro.

- Fico feliz que esteja apreciando baby. Pretendo me empenhar a noite toda. – ele captura a ponta do meu dedo entre os dentes.

Eu lhe devolvo o sorriso e respondo: Assim espero... assim espero...

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RADITZ

Ellie está descansando em meu peito, sua respiração é compassada, está entregue ao sono. Minha cauda está enrolada em sua cintura, sua perna está jogada sobre meu quadril e estou bem, acariciando seus cachos.

Nos amamos a noite quase toda, ela tem um ímpeto e um apetite que equivalem ao meu. Apesar de ter começado tímida, minha Ellie se mostrou uma amante entusiasmada, e, para o bem do meu ego, a fiz gritar meu nome várias vezes, mas foram seu riso e a felicidade em seu rosto que mais me encheram de orgulho... Saber que fui o macho a colocar esse sorriso sereno em seu rosto e que sou eu que ela está agarrando enquanto dorme relaxada.

Eu fiz amor com Ellie! Não transei, trepei ou tive relações... fiz amor com minha Ellie.

Isso traz implicações que eu não quero olhar agora.

Ellie se mexe durante o sono e eu a abraço, ela sorri e se aconchega mais ainda em mim. Essa fêmea me agarrou.

Mas será que eu a agarrei? Meu ego diz que sim pelos gritos que ela deu, mas ela não disse em nenhum momento que me amava... O que é estranho, pois os humanos são muito sentimentais e gostam de expressar seus sentimentos e de falar sobre eles; isso me deixa um pouco inquieto...

- Raddie? Por que está acordado? – devo ter me mexido pois Ellie levanta a cabeça sonolenta.

- Estava pensando...

- Em que? – ela senta já desperta e me olha curiosa. Seu cabelo está desgrenhado e ela não se cobre, como teria feito antes, me dando uma visão de seus belos seios.

- Em nós. Você sabe que tudo mudou depois de ontem, não é? – pergunto a ela.

- Sim – suspirei – eu compliquei as coisas. – disse dobrando um joelho e apoiando o rosto nele. Me olhando.

- “Nós” Ellie... Nós. A partir de agora não existe só você ou eu, somos nós dois. – a corrijo e recebo um olhar estranho dela.

- Raddie, não quero que se sinta preso a mim por qualquer tradição ou convenção – Sua voz treme um pouco e procuro seu rosto na penumbra do nosso quarto. Ela está chorando! Derramando pequenas lágrimas silenciosas – Não quero que fique comigo por algum tipo de orgulho ou sei lá o que...

- E porque você quer que eu fique com você Ellie? – eu lhe pergunto. Ela vira o rosto evitando me responder, eu me sento e a puxo para o meu colo; seguro seu rosto e enxugo suas lágrimas. – Responda Ellie, não me esconda nada, ouviu?!

- Quero que fique comigo porque gosta de mim, porque quer ficar comigo! Eu não suportaria descobrir que você está infeliz porque ficou ao meu lado! – ela chorava livremente agora.

- E porque você não suportaria que eu fosse infeliz? – eu a pressiono, pois preciso ouvir de seus lábios. Mas ela se recusa a falar e somente me abraça, chorando em meu ombro. Eu começo a embalá-la e pergunto de novo baixinho:

- Por que Ellie? Diz pra mim, eu quero saber...

- Porque te amo. – ela diz baixinho, como se fosse um segredo; percebo sua insegurança e sinto o cheiro do seu medo pela minha reação. Isso me deixa louco, seguro seu queixo e a forço a olhar pra mim.

- Nunca tenha medo de mim Ellie! Eu arrancaria minha mão fora antes de fazer alguma coisa que te machuque. Não importa como chegamos aqui, como ficamos juntos... Agora estamos juntos e eu faço isso porque quero, nada me obrigaria a ficar com alguém que eu não quisesse. Você é MINHA e eu não vou deixar você escapar. – eu a beijo delicadamente. Ela precisa do meu carinho agora; fico imaginando o que aconteceu antes de mim para que ela achasse não ser digna de amor ou mesmo de atenção.

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ELLIE

Quando Raddie me beija de forma tão delicada eu sei que ele sente alguma coisa por mim.

Provavelmente ele nunca vai me dizer, porque pode ser visto como fraqueza, mas a forma como disse que eu era dele... Acho que é como se fosse uma declaração de amor ao estilo sayajin.

Eu continuo o beijando, estou ficando excitada, o quero de novo. Então sinto algo peludo roçar meu clitóris e quase morro de susto!

Raddie ri e me segura forte contra seu peito: Calma baby, é só a minha cauda! – E ele fala isso como se fosse a coisa mais normal do mundo... É quando sinto que ele começa a me acariciar com a cauda, enquanto massageia um dos meus seios e me segura contra ele, me dando um daqueles beijos longos e profundos.

Eu começo a gemer, ele acelera os movimentos da cauda, me masturbando e interrompe nosso beijo.

- Me olhe Ellie. Quero ver seus olhos quando gozar pra mim. – ele sussurra pra mim e eu o obedeço, me agarrando àquele macho.

Eu gozei em seus braços e olhando no fundo daqueles olhos negros. Estava muito cansada.

- Durma baby, descanse. Amanhã continuamos. – e me abraçou.

Dormi como uma pedra dentro daqueles braços fortes.

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RADITZ

Acordo sentindo falta do calor de Ellie nos meus braços. Olho em volta e a procuro, mas ela não está no quarto.

Resolvo tentar procurar seu ki, ainda não sou muito bom nisso. Ellie diz que me falta paciência. Mas a encontro na cozinha. Faço minha higiene, coloco um calção e vou até lá.

À medida que chego perto começo a sentir um cheiro delicioso e a ouvir uma música humana. Assim que chego na porta vejo uma cena inusitada: Ellie estava cozinhando – o que não era tão estranho assim, já que ela fazia isso com minha mãe e Chichi – e cantando! Cantando animadamente acompanhando o som daquela música; me encosto na parede e fico observando ela trabalhar.

Estava com uma das minhas camisas, o que era quase um vestido nela, descalça e com os cabelos amarrados num coque frouxo, deixando o lindo pescoço vulnerável aos meus beijos.

Me aproximo, a abraço com cuidado  e deposito pequenos beijos ao longo do seu pescoço.

- Bom dia baby. – sussurro em seu ouvido – estou com fome.

Ela sorri: Já estou fazendo nosso almoço. Espere só mais um pouquinho.

- Não é dessa fome que eu falo. – deposito um beijo atrás de sua orelha e inspiro seu cheiro. Tenho a satisfação de vê-la suspirar e se apoiar em mim, totalmente rendida aos meus carinhos.

- Hmm, tão bom! Mas tenho que terminar o almoço, estou faminta e você também que eu sei. Seja bonzinho Raddie e deixe eu terminar o almoço; além do mais seus pais podem chegar a qualquer momento...

- Sobre isso: o velho ligou ontem, logo depois que chegamos, ele disse que Vegeta vai te receber em 10 dias e que, durante esse tempo, ele e a mãe vão ficar com o Kakaroto e a Chichi. – falo girando-a pra mim e depositando beijos em seu rosto.

- Raddie você é um sedutor! Acho que vou gostar desse tempo de privacidade que os seus pais arrumaram pra gente – ela está me beijando quando começo a sentir um cheiro estranho...

- Mas... o que?

- AAAAAAAAAhh! NÃO! Nosso almoço! – ela corre em direção ao fogão e consegue salvar o almoço. Eu começo a rir.

- Raddie! Não ria! – ela reclama manhosa.

- Ah, minha Ellie! Não se preocupe, vamos comer porque precisa repor suas energias, já que ainda estou cheio de fome de você! – abraço e dou um beijo carinhoso nos seus lábios.