História Encontros - Voyeur

ELLIE

Não demora muito e chegamos em casa. Gine já tinha preparado um quarto para o Karl e o leva até lá. Enquanto isso vou até o meu antigo quarto – Raddie ainda não chegou com Bardock e preciso pensar na conversa que tive com Karl.

Tiro as roupas que estou usando e preparo um banho relaxante na banheira, quando tudo está pronto coloco uma música suave no aparelho de som e entro no banho.

Não demora muito e o ambiente que criei me leva até o meu mundo interior, onde ela está me esperando como sempre.

- Olá, será que podemos conversar? Preciso de uma opinião sobre um assunto. – peço a ela e me sento ao seu lado embaixo de uma árvore. Sinto o vento que sopra e agita as águas do meu lago.

- Diz o que te perturbas criança. – ela fala carinhosa e espera que eu comece.

Suspiro melancolicamente.

- Consegui o apoio de Karl e ele jurou fidelidade incondicional a mim. Era o que eu queria e precisava para encaminhar meus planos, entretanto, para minha surpresa ele levantou uma história que nem imaginava que se lembrasse. – dou um sorriso sarcástico, pensando exatamente isso, eu realmente achava que ele não se lembrava de nada daquilo, afinal estava bêbado como um gambá quando tudo aconteceu.

- Que história? E por que é importante? – ela pergunta delicada.

- Ele acha melhor que eu conte a Raddie o que aconteceu entre eu e ele e também que conte sobre Yamcha. Me disse que se Raddie souber por outra pessoa ele vai surtar... Francamente, acho que o que houve com Yamcha não vai nos afetar e já tinha prometido a Raddie conversar sobre isso, mas confesso que tenho medo de falar sobre o que aconteceu com Karl... Não sei como ele vai reagir, como vai me ver depois que souber... – despejo tudo de uma vez. Estou tão insegura... Raios, por que tenho que ser assim? Estou de novo com meus velhos medos, tenho medo de confrontar Raddie, como tinha medo de confrontar Lars.

- Primeiro, criança, te acalmes; segundo, é certo que falar sobre a traição do humano não vai afetar teu relacionamento com teu macho – na verdade penso que ele vai inclusive gostar de poder ter a chance de humilhá-lo; mas por que o que aconteceu com Karl mudaria a forma como teu macho te veria? – ela indaga.

A olho angustiada pois sei que ela não acessou minhas memórias, que preservou minha intimidade, então para que ela entenda eu preciso contar... Contar tudo... Revelar para ela seria encarar a mim mesma e como ela já me disse uma vez: não posso mentir para mim, não posso tentar me enganar... Isso só me traria mais dor de cabeça e confusão.

Ela espera pacientemente, sabe que estou em conflito, mas também sabe que não pode me ajudar se eu não lhe contar.

Respiro fundo... E começo a contar...

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RADITZ

Ellie não está em nosso quarto e o primo dela está na cozinha com minha mãe. Ele fica jogando charme pra ela, hunf, espera o velho ver isso! Ele vai saber que ciúme e possessividade está na genética da família... e da pior maneira.

Ouço uma música suave vindo do antigo quarto de Ellie, então ela deve estar na banheira. Sorrio pensando que ainda não tivemos um momento naquela grande banheira do quarto dela.

Quando entro no banheiro ela está deitada, cochilando, a espuma não cobre totalmente seu corpo e tenho uma visão privilegiada de seus lindos seios. Tiro minha roupa rapidamente e entro na banheira.

Ela solta um suspiro e acorda, sorrindo ao me ver.

- Raddie... Que horas são? Acho que cochilei, mas a água ainda está boa... – ela ainda está sonolenta e eu me aproximo, me sento atrás dela, ajeitando-a entre minhas pernas, com suas costas encostando no meu peito. Ela se recosta em mim e solta um suspiro satisfeito.

- Respondendo sua pergunta: está na hora do almoço e mamãe está colocando a mesa, mas acho que ela não vai se importar se chegarmos um pouco depois. – deposito beijos ao longo do pescoço de Ellie, quando chego à sua orelha mordo de leve seu lóbulo.

- Raddie. – Ellie geme enquanto vira o rosto procurando minha boca, massageio seus seios ao mesmo tempo em que aprofundo nosso beijo.

A boca de Ellie é convidativa, sua língua dança com a minha enquanto exploro; uma das minhas mãos desce até sua vagina, começo a massagear seu clitóris, devagar, fazendo movimentos circulares, minha cauda enrola na coxa direita de Ellie e a puxa de leve, pois a quero mais aberta. Não paro de beijá-la, Ellie se arqueia me dando mais acesso, ao mesmo tempo que minha mão abandona seu clitóris e a penetro com um dedo, testando se está pronta pra me receber.

Ellie busca meu pau com as mãos e começa a me massagear, ela não está em uma posição muito adequada, mas isso não a impede de tentar. Eu a viro para mim, quero saborear seus seios, corro minha língua em seu pescoço e colo, lambendo e beijando, quando chego ao seu seio direito começo a lamber seu mamilo, Ellie geme agarrando meus cabelos e direcionando minha boca para seu seio, entendo seu recado e tomo seu mamilo na boca, sugando e mordendo de leve – do jeito que ela gosta.

Minha cauda abandona sua coxa e se dirige à sua entrada, começo a penetrá-la devagar com a ponta de minha cauda; Ellie ofega de surpresa, mas tomo sua boca enquanto massageio seu seio esquerdo e envolvo sua cintura com minha mão puxando-a para mim.

Ellie está perdendo o controle e começa a acompanhar o movimento de minha cauda, eu a penetro mais um pouco, ela geme mais alto e procura meu pescoço, exatamente onde me mordeu antes e deixou sua marca. Ela encaixa sua boca ali e me morde mais uma vez, não com tanta força que pudesse tirar sangue, mas ia deixar uma marca ali, nesse momento sinto sua vagina apertar minha cauda e ela goza.

Ela está ofegante, mas quando se afasta e me olha sinto todo seu desejo. Apenas sorrio quando ela pega meu pau e o conduz até sua entrada e começa a deslizar sobre ele devagar, apreciando cada sensação que lhe proporciono.

Ela se encaixa totalmente sobre mim, e começa a me cavalgar. A ajudo segurando seu traseiro e conduzindo a velocidade que quero, Ellie se agarra em meus ombros e olha diretamente para mim; ela não fecha os olhos agora, não esconde o prazer que estou lhe dando, quer que eu saiba o que faço com ela.

O macho em mim se sente orgulhoso, mais ainda quando ela começa a gemer mais e mais e aumenta a velocidade da sua cavalgada. Ela grita meu nome e afunda as unhas em meus ombros, sua vagina quente e sedosa me aperta e me derramo dentro dela.

Eu a beijo devagar. Ainda estou dentro dela quando percebo que não estamos sozinhos!

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KARL

Quero falar com Ellie. Precisamos traçar algumas estratégias para encarar o conselho da família, a mãe de Raditz me diz onde fica o quarto dos dois e pede que os chame para o almoço.

Ela até que é boazinha e gentil, não é a toa que Ellie gosta dela. Também com a mãe que tem, é normal se sentir apegada a alguém como a Gine.

Estou chegando no quarto indicado e ouço sons bem interessantes vindos do último quarto, no final do corredor... resolvo dar uma espiada. Por que não? Bancar o voyeur tem suas vantagens.

Chego até a porta do banheiro e espio. Eles estão em uma enorme banheira e Ellie está cavalgando Raditz. Ela olha direto pra ele, que também está totalmente concentrado nela.

Ela está linda! Seus seios balançando, acompanhando seus movimentos, seu rosto corado, os lábios entreabertos e os gemidos de prazer que ela dá... Meu pau fica duro com aquela visão.

Ela aumenta a velocidade e percebo que está gozando. Ela grita o nome do Raditz e afunda as unhas nos ombros dele.

Caralho! O filho da puta tem sorte em ter uma mulher fogosa dessas! E pensar que os caras que frequentavam a casa dela sempre a acharam sem graça... Eu, inclusive.

Estou distraído pensando isso quando percebo que ele me notou observando eles.

Ai caralho! Vai dar merda!

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ELLIE

Ainda estou envolvida nas sensações que o orgasmo proporcionado por Raddie me causou, quando sinto sua energia mudando. Ele está agressivo, rosnando, então percebo que ele está olhado para a porta do banheiro.

Karl estava lá parado nos espiando!

Eu fiquei chocada. Raddie me tira de cima dele e se coloca na minha frente.

Olho para Karl, que só suspira e se encosta na porta do banheiro. Ele não parece preocupado?! Tem um macho sayajin furioso rosnando pra ele e ele não está preocupado?!

É quando percebo o volume na calça de Karl! Ele está duro!

- DESGRAÇADO! – Raddie grita e sai da banheira, avançando pera Karl – VOU ARRANCAR TEU COURO E PENDURAR NA PAREDE, FILHO DA PUTA!!!

Karl recua para o quarto, mas não sem antes me lançar um olhar... de desejo?

Eu ouço o som de coisas quebrando e é quando reajo. Procuro minha toalha e me enrolo rapidamente.

Ouço gritos e xingamentos, o barulho de vidro quebrando. Quando saio para o quarto eles não estão lá, percebo que atravessaram a janela e estão lutando no jardim.

Visto uma roupa qualquer e vou até onde estão lutando. A cena é inusitada: Raddie está totalmente nu, lutando com Karl, que está com a blusa rasgada, mas luta como se estivesse passeando no parque.

Raddie está furioso e não está pensando direito. Ele só que acabar com Karl, que está esquivando tranquilamente. Eu paro e observo a luta dos dois; se interferir agora é capaz de eu me machucar, além do mais Raddie não está errado.

Aproveito pra analisar o estilo de luta de Karl: ele é racional, não usa muitos movimentos para dar os golpes e tem uma esquiva muito boa. Mas dá pra perceber que ele não está usando a força dele toda, enquanto Raddie está quase se transformando em super-sayajin.

Olho pro lado e vejo que Bardock e Gine estão observando sem entender bem o que está acontecendo, suspiro e vou até eles.

- Ellie, o que aconteceu pro Raditz querer matar seu primo e porque ele está nu? – Gine pergunta preocupada.

- Karl fez besteira, como sempre, por sinal. Estava espiando eu e Raddie tendo relações, agora Raddie está furioso e eu não tiro a razão dele. Acho que vou deixar eles lutando mais um pouco e depois me meto. – digo pra Gine.

- Mas não é perigoso para o seu primo? – ela volta a perguntar.

- Não, esse safado é escorregadio e luta melhor do que eu me lembrava. Além do mais Raddie está tão furioso que não está raciocinando direito, o que faz com que seus ataques sejam facilmente previsíveis. Vamos ter que trabalhar isso com ele Bardock. – comento enquanto observo a luta ao lado deles agora.

- Tem razão Ellie. Seu primo é bom e não está mostrando todo o poder de luta dele, mas Raditz deveria ser capaz de soca-lo, no entanto olhe só, ele não está acertando nenhum golpe. – Bardock fala desgostoso com o desempenho do filho.

- O pior é que Goten tende a ter a mesma reação quando está irritado. – falo pra ele.

- Nem parece que fui eu que treinou esse moleque e que ele é um dos parceiros de luta de Vegeta. – comenta irritado.

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KARL

O cara é forte mesmo. O poder dele só cresce, mas está tão furioso que consigo prever todos os seus golpes. Olho de canto e vejo Ellie conversando com os sogros e acompanhando a luta; ela não parece muito preocupada pelo marido ou por mim.

Suspiro com esse fato. Ela deve ter muita confiança na força do marido e nem ligar pra mim... Afinal sou só um instrumento pra ela. Por que será que isso me incomoda? Acho que porque pensei que ela fosse diferente, como Lars era...

Mas se for pra ser sincero ela deve estar chateada comigo por vê-la em um momento tão íntimo com o marido.

Caralho! Estou ficando duro de novo só de lembrar... O que eu não daria pra dar uma boa trepada com ela...

Que irônico, penso enquanto sorrio pra mim mesmo, desejar uma mulher que eu já dispensei e humilhei...

Justo nesse momento de distração o sayajin me acerta em cheio. Sou arremessado contra o chão e ele começa a me socar repetidamente, tento me defender, mas ele está furioso e não consigo um espaço para um revide.

Droga. Aumento meu ki e o empurro com ele, é o momento que preciso para fugir daquele ataque massivo.

Sinto o sangue na minha boca e as escoriações que os socos do Raditz me causaram. Tsc. O pior é que ele não parece nem um pouco satisfeito... Acho que ele quer cumprir a ameaça de arrancar meu couro...

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RADITZ

DESGRAÇADO! FILHO DA PUTA!

Não para de fugir e esquivar! Estou furioso!

Como ele se atreve a invadir nossa intimidade assim? E ainda tem a cara de pau de cobiçar Ellie... Eu vi a forma como a olhou antes de se afastar para o quarto.

RRRRRRRRRRRRR! Vou acabar com a raça desse desgraçado! Arrancar o couro dele e pendurar na parede do nosso quarto!

O desgraçado sorri de algo e se distrai, é o momento que eu esperava. O arremesso com um soco no chão e lhe acerto uma saravaida de golpes. Vou esmaga-lo.

Mas o desgraçado aumenta o ki e me arremessa pra longe dele.

Agora ele está parado na minha frente com cara de poucos amigos. O ki dele está aumentando, parece que decidiu parar de fugir e lutar.

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ELLIE

O que é esse aumento no ki do Karl? Ele pretende lutar contra Raddie?

O que eu faço? Interfiro ou deixo a luta correr?

Bardock toca no meu ombro chamando minha atenção.

- Deixe que a luta ocorra. Vai ser melhor. Se seu primo ou Raditz estiverem muito machucados interferimos, caso contrário é melhor deixar que resolvam isso. Mas depois que tudo acabar te aconselho a conversar com os dois sobre o que aconteceu... Não entendi muito bem – mas eu e Gine percebemos que tem algo acontecendo e que você não tem muito controle sobre isso – e acho que vocês tem que chegar a um acordo... – ele para de falar, indeciso se deve continuar, mas Gine lhe dá um cutucão como incentivo. Agora sou eu que não estou entendendo. – É raro, mas pode acontecer de um macho sayajin aceitar dividir sua fêmea com outro. – ele fica corado e eu quero me enterrar num buraco qualquer por estar tendo essa conversa com Bardock e Gine.

- Querida, não precisa ficar tão envergonhada. Notamos que algo está diferente em você desde que a vimos no palácio, depois teve como reagiu até a mais leve carícia de Raditz e agora... Bem você não parece estar tão aborrecida porque seu primo lhe viu com Raditz, na verdade está chateada porque estão lutando. Deve ser sincera com os dois e consigo mesma. – Gine me olha com ternura enquanto me aconselha.

Apenas aceno para os dois e volto a observar a luta.

Ai meu Kami-sama! Onde me meti?