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História Encontros - Reconhecimento e espionagem (parte 2)


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Devido a um problema de conexão esse capítulo deu um pequeno erro.
Peço milhões de desculpas.
Estou reenviando.
Beijos.

Capítulo 50 - Reconhecimento e espionagem (parte 2)


KARL

Meus pequenos espiões de ki me trouxeram a notícia. Todos que estavam ali, pelo menos os que tinham sido encontrados, estavam mortos.

Ellie ouviu e analisou a situação friamente.

- Como? – ela perguntou e sei porque.

- De várias formas, alguns pareciam não esperar, outros lutaram, houve os que tentaram fugir... As formas de eliminação também variavam, mas foi basicamente sem armas. – relato a ela.

- Mãos nuas? Tem que ser forte pra fazer isso. – ela constata.

Kakaroto está incomodado: Vamos andar. Não é bom ficarmos parados.

Ellie concorda, mas insiste que eu continue criando ilusões e pequenos espiões de ki. Se ainda houvesse alguém vigiando não queria ser pega desprevenida.

Ela nos guia até uma parte maior daquele complexo. Aquilo era um labirinto e agora estávamos em uma parte aberta, circular, havia uma espécie de janela panorâmica e um fosso; logo acima parecia algo como uma cabine de controle. Havia luz, que parecia um misto de artificial e natural, mas não era possível saber de onde vinha a luz natural.

- Ali. É lá que vamos encontrar as respostas. – Ellie aponta para a cabine e eu concordo.

Quando estamos dando a volta e indo em direção à escada que dava acesso à cabine os corpos começaram a aparecer, assim como foi possível ver o enorme buraco na janela panorâmica, me ajoelhei ali para olhar rapidamente – o vidro foi quebrado de dentro pra fora, o que estava dentro saltou e se libertou iniciando aquela carnificina. Olhei pra Ellie um pouco preocupado, pois ela nunca tinha presenciado algo assim, para minha surpresa ela estava calma e fria, como se estivesse andando em um corredor de shopping, desviando de um corpo aqui e ali e sendo seguida por Kakaroto.

O que diabos estava acontecendo aqui?

..........................................

KAKAROTO

Ofendi Ellie antes, quando perguntei em quem tinha testado o tal localizador primeiro.

Não vou negar: pensei que ela tinha testado no Goten. É claro que ela entendeu tudo, era muito perceptiva, e não gostou.

Depois Karl me repreendeu e me situou do que estávamos fazendo. Mas não esqueci que tenho que me desculpar com Ellie, sou mais como minha mãe nesse sentido, enquanto Raditz é como meu pai.

Não acho vergonhoso me desculpar sinceramente por um erro. Vergonhoso foi duvidar de Ellie.

Agora acompanhando aqueles dois, percebo algumas nuances da personalidade dos dois que normalmente escondem: Karl está muito mais focado, frio e sério, detalhista e investigativo, ele demonstrou alguns truques bem interessantes, mas que tem a tudo a ver com o trabalho que faz; já Ellie está totalmente concentrada em liderar e não deixa ninguém ir na frente ou se arriscar, com poucas palavras e atitudes tem o controle da situação, está se adaptando e analisando todas as informações, também estou surpreso com sua frieza em relação ao que está vendo.

Tem corpos, pedaços de corpos e órgãos internos espalhados pra todo lado e ela não está nem um pouco abalada. Ao contrário está fria e controlada como se estivesse passeando. Ela se dirige até a escada e tem uma trilha de corpos ali, estavam protegendo algo ou alguém.

- Eu vou na frente. – digo passando por ela, que apenas me olha ligeiramente.

- Não use ki. Não queremos denunciar nossa presença pra ninguém. – ela me avisa e eu quase falo que Karl deixou uma trilha de migalhas pra quem quisesse seguir, mas ela responde calmamente como se tivesse lido meus pensamentos:

- Ele é o meu Mestre dos Espiões. Sabe como esconder e confundir seu rastro, você é um guerreiro e não é sutil como Bardock.

- Eu... – fiquei sem palavras, mas estava tirando os corpos da escada, liberando o caminho.

- Não precisa ficar aborrecido. Não foi uma crítica, é um fato... Não estou chateada com você. – ela fala depois de uma pausa.

Eu me viro pra ela e a olho por um momento, ela não mentiu sobre isso, mas está emocionalmente distante e me preocupa.

- Não me olhe assim. Se não fizer desse jeito vou ter um ataque histérico com tudo o que estou vendo e esses cheiros que sinto... É tudo horrível. – ela responde ainda friamente.

- O que você está fazendo exatamente? – foi Karl quem se aproximou, protegendo as nossas costas.

- Me distanciando. Como quando estou analisando documentos, focada nas informações que estamos conseguindo, mas sem envolver minhas emoções. – ela explicou. E fez sentido.

Finalmente chegamos até a sala de controle. A porta tinha sido arrombada e lá a carnificina era igual, as partes de corpos se espalhavam pelos controles, atrapalhando nossas buscas. Ellie empurrou um corpo decapitado de uma cadeira, ele estava em frente a um computador e ela começou a tentar acessar, mas estava protegido por senha.

- Não vamos ter tempo para decifrar isso. Vamos pegar o HD e depois tento invadir. – Karl falou, enquanto se abaixava sob o painel de controle para buscar a fonte de informações.

Ellie começou a procurar imagens de vídeo e encontrou algo mais fácil de acessar, mas eram horas de gravação, então teríamos de gravar em alguma coisa e levar. Foi Karl quem salvou de novo a situação.

- Aqui, grave neste cartão de memória. Tem memória suficiente aí para 30 dias de gravação. – ele disse entregando o pequeno cartão a Ellie, que começou o processo de transferir os dados possíveis para o objeto. Mas era muita coisa, então ia demorar alguns minutos.

- Kakaroto. Não gostei do que falou, mas não estou com raiva ou chateada. Depois vamos conversar sobre o seu nível de confiança em mim. – ela me disse, porém antes que eu pudesse responder ela ficou em alerta. - Está vindo pra cá.

- Quem? – pergunto.

- Broly. – ela responde ficando em guarda e olhando para a barra de transferência de dados, ainda não tinha chegado nem em 25%.

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ELLIE

Isso não é bom. Sinto que Broly está caminhando em nossa direção. Até então eu havia nos guiado pra longe dele, buscando algum lugar onde pudéssemos pegar informações e sair, mas agora ele estava vindo pra nós.

Karl já está com o HD, mas os vídeos ainda estão sendo gravados e precisamos dessas informações.

Estou acompanhando seus passos e ele para vez ou outra. A cada uma dessas paradas, sinto pequenas elevações de ki, mínimas... Entendi: ele está eliminando os sobreviventes. Caçando e os matando. Está fazendo o caminho de volta.

Tenho que tomar uma decisão: fugir ou ficar. Em qualquer um dos casos existem riscos. Mas a vantagem de estar desse jeito é que fico extremamente racional: é melhor fugir com o que temos; podemos voltar depois e tentar resgatar o que sobrar.

- Vamos pegar o que temos e sair. Rápido.

Karl pega o cartão de memória, eu torço para que tenha alguma coisa válida nele e no HD.

Kakaroto desce na frente seguido por mim e Karl. Andamos rapidamente em direção à saída, não nos dando mais ao trabalho de criarmos ilusões. Nosso objetivo foi atingindo em parte, agora devemos voltar e analisar as informações que conseguimos.

Foi quando senti uma rápida expansão de ki, muito próxima de nós. Uma parede atrás de nós explodiu e Broly passou por ela, nos olhando com um sorriso sádico.

- Ora, ora. O que eu tenho aqui?

Ele olha Kakaroto e Karl com desdém: Alguns insetos. Fora. – e com um movimento extremamente rápido dá um soco em cada um, jogando-os longe contra uma parede, que desaba sobre eles.

Ele está como um super-sayajin, mas tem alguma coisa a mais, algo que o está contendo, pois sei muito bem que eu senti sua elevação de poder. Eu a acompanhei por todo o tempo em que a realizou e sei que ele está escondendo. Sua atenção está toda em mim agora.

- Mas você é uma deliciosa surpresa. – Ele se aproxima tentando me tocar e eu me afasto um passo, ele sorri e começa a me rodear, tentando me tocar enquanto me afasto e ficamos nessa brincadeira de gato e rato. – Você é surpreendente. – ele diz com voz rouca e sinto o cheiro de sua excitação.

- Não sei do que está falando. Sou uma simples e fraca fêmea humana. – tento distrai-lo, pois senti os rapazes se mexendo atrás de mim.

- De simples e fraca você não tem nada, mas é muito intrigante. Como acharam esse lugar? Aqui é isolado e a montanha é uma barreira natural, além das artificiais que foram construídas. – ele avança, eu faço um movimento de fuga e eu o faço virar de costas para o local onde os rapazes estão caídos.

- Um informante nos contatou.

- Quem? Ele estava aqui? Será que já o eliminei? – ele queria saber, mas qual o motivo?

- Não sei. Não sabia quem era, só recebemos a informação e nos dirigimos pra cá. – o vejo inclinar a cabeça e me analisar.

- Está dizendo parte da verdade. – o olfato dele era tão apurado assim? – Como faço para me dizer tudo? – ele parecia pensar, mas eu sabia que estava se divertindo. – Não tem medo de mim. Mesmo vendo o que fiz com os outros, mesmo depois de ver o que fiz com seus colegas de equipe... Está aí, deliciosamente me provocando com sua postura indiferente. – essa conversa estava tomando um rumo perigoso...

- Eu não pretendia provoca-lo.

- Eu sei disso, por isso é mais excitante. Sabia que tem muitos machos sayajins que pensaram em enfrentar Raditz para ser seu parceiro de procriação? Você surpreendeu com sua vitória e seu discurso, como foi mesmo? Ah, lembrei: “Meus antepassados foram guerreiros e meus descendentes serão guerreiros. Em meu sangue corre um poder que apenas alguns de vocês podem sonhar alcançar.” Foi uma declaração e tanto, depois de sua vitória contundente, muitos se interessaram por você... Mas isso foi antes da marca dele estar em seu pescoço... – ele se aproximava e eu me afastava a cada passo, voltando para a sala circular de onde tínhamos saído, mas ainda não estava alarmada ou nervosa.

- Pensei que tinha dito que não foi ao baile. – aponto a ele o fato de ter repetido minhas palavras, praticamente na íntegra.

- Mas não fui, um colega gravou toda a luta e me mostrou. – ele lambeu os lábios agora e percorreu o meu corpo com um olhar indecente. – Você ficou muito bem com essa roupa e armadura de combate. Assim como ficou com aquela que usou no duelo; gosto das minhas mulheres cheias de curvas voluptuosas.

- Não sou sua mulher. Deixe de ser atrevido e tenha modos. – eu o repreendo como se fosse um adolescente cheio de hormônios. Ele me olhou surpreso por um momento e deu uma gargalhada.

- Ainda não está com medo de mim! Gosto de você. Vai ser divertido quebrar sua crista e te transformar em uma concubina submissa; corajosa desse jeito vai demorar muito tempo... – ele me olha de novo avaliando quanto tempo levaria pra fazer o que pretendia comigo.

- Alguns já tentaram isso e ninguém conseguiu me quebrar. – o provoco um pouco, pois percebo que os rapazes esconderam o ki, devem estar esperando uma oportunidade.

- Eu não sou eles. – arrogância sayajin típica, posso usar isso contra ele. – Venha, não quero castiga-la ainda e não gosto de minhas mulheres com corpos quebrados. – ele estendeu a mão pra mim, me chamando para acompanha-lo. Eu olho a mão estendida e fico surpresa: ele espera realmente que eu o acompanhe de boa vontade!

- Não quero ir com você. Te disse que não me agrada. – fico parada na frente dele de braços cruzados, fazendo bico e batendo o pé impaciente. A típica pose de menina mimada e emburrada, foi ele agora que ficou surpreso.

Mas riu ainda mais que a primeira vez: Imprevisível! Sim, você vai se tornar a minha concubina preferida quando eu for o rei dos sayajins.

Essa era uma informação e tanto, mas fingi que não entendi.

- Você não pode ser rei dos sayajins. Vegeta está vivo e Trunks também. De que adianta se iludir? – continuo minha postura birrenta, mas inclino minha cabeça como se estivesse pensando no que ele falou.

Ele sorri maquiavelicamente: A tradição, a mesma tradição que permitiu seu duelo com Seripa vai permitir que eu mate Vegeta e o filho, tome a mulher dele como concubina e me torne o rei dos sayajins.

Eu inclino a cabeça mais ainda e mudo minha postura, de menina mimada para especulativa.

- Por que eu aceitaria ser uma concubina num harém? Não gosto de dividir atenções. – dou de ombros e espero que fale.

Ele sorriu mais ainda: Então é possesiva? Devia ter desconfiado com aquelas marcas de chupões que Raditz carrega. Você me atrai cada vez mais. – ele se aproxima e, dessa vez não recuo, ele para um pouco e me analisa.

- Não te quero Broly e já me cansei, estou com frio e fome. – falo com a voz queixosa. – Estou indo embora. – e flutuo na frente dele, fazendo menção de passar por cima de sua cabeça.

Ele fez exatamente o que eu esperava: barrou minha passagem com seu corpo.


Notas Finais


Desculpem de novo quem teve problemas para visualizar o capítulo.
também peço desculpas por algum erro.
Beijos.


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