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História Encontros - O Conselho Lanza


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


A partir de agora o pau vai cantar e a cobra vai fumar!
Preparem seus corações para as fortes emoções que virão!

Capítulo 66 - O Conselho Lanza


 

NARRADORA

O helicóptero militar sobrevoa uma enorme área isolada, rodeada por montanhas... Parece a cratera de um vulcão, mas existe um lago e podem ver a entrada de uma estrutura escavada na rocha da montanha.

Fora o piloto e o co-piloto só existem 5 ocupantes, todos cobertos com capas.

Quem os olhasse naquele momento diria que estão muito calmos, nada perturba sua paz de espírito, interiormente, porém, agitam-se diversos sentimentos...

Eles não carregam bagagens. Permanecerão o tempo necessário somente.

Antes de descer no heliporto o piloto recebe ordens:

- Deixe-nos e vá embora. Não precisa se preocupar em nos buscar, providenciaremos o nosso retorno.

O piloto não está satisfeito com isso, não gostaria de deixar seus ocupantes sem o apoio para uma possível retirada, mas ele é um militar e é seu superior lhe dando uma ordem direta.

- Sim, senhor. – o piloto respondeu a contragosto.

Ele pousou e os ocupantes pularam do helicóptero, se inclinando e ele prontamente fez como tinha sido ordenado, levantando voo e saindo de lá.

As cinco figuras observam a retirada da aeronave e se movem até a estrutura.

São recebidas friamente pela sentinela que as esperava. Ele os conduz até o interior e eles sabem que estão sendo vigiados de perto, sentem os kis daqueles escondidos nas reentrâncias da montanha e também nas salas fechadas por onde passam.

Finalmente chegam a um grande salão.

Escavado na rocha nua, o salão é enorme, eles caminham por uma espécie de nave central, com cadeiras em níveis, ocupadas por dezenas de pessoas, e seu destino é um espaço central onde, em um nível acima do chão, uma grande mesa é ocupada por três homens: os atuais líderes do Clã - os irmãos Frank, Gustav e Hank.

Atrás deles, dois homens: um de cabelos escuros curtos e uma cicatriz na bochecha esquerda – Yamcha, pretenso Herdeiro do Clã – e o outro, bem mais alto e mais forte, com longos cabelos loiros platinados e gélidos olhos azuis, roupas totalmente negras e expressão fechada – Angus Lanza, Executor do Clã.

- Não pensei que fosse louca de comparecer. – Frank Lanza, que sentava na cadeira do centro, falou com desdém.

- Por que não viria? Afinal fui eu quem solicitou a convocação do Conselho. – a única mulher entre os recém-chegados fala encolhendo os ombros, dando pouca importância ao tom do homem.

- Sua petição foi rejeitada. – Frank fala novamente. – E você e seu primo foram considerados traidores do clã. Vir aqui é desejar a morte. – ele fala friamente.

- Então sua descendência acabará comigo. – Ellie rebate com tom igual.

- Menina tola. – ele fala levemente irritado. – Quem mais você trouxe a esta loucura? Todos estão encapuzados e devem se revelar. Essa é a lei. – ele ordena e ela acena aos seus acompanhantes.

- Aqui está meu companheiro sayajin, guerreiro de Elite do Império Sayajin: Raditz. – Raditz retira o capuz e expõe seu rosto aos presentes.

- O irmão mais novo dele e braço direito do rei sayajin: Kakaroto. – Kakaroto retira o capuz e todos veem seu sorriso irônico e isso agita aos presentes. Um olhar de Frank Lanza os cala.

- Meu primo, filho de Gustav Lanza: Karl Lanza. – Karl retira o capuz e seu olhar está grudado no homem de cabelos longos, atento e, ao mesmo tempo, desafiante. Angus inclina a cabeça levemente, mas seu olhar está pesado com a ironia.

Mas a última pessoa apenas está imóvel, calada, e não se apressa em retirar o capuz que lhe cobre o rosto.

- E o seu último acompanhante? Ele também deve retirar o capuz que lhe cobre o rosto. – Frank Lanza exige.

- Antes que ele o faça quero dizer algo: vim aqui cobrar meus direitos de primogenitura, como manda a tradição do clã, pois, com a morte de meu irmão mais velho, Lars, eu deveria ter sido nomeada a Herdeira do Clã, entretanto o Conselho não ratificou aquilo que seria meu direito. Como fêmea eu deveria ter um companheiro ou marido APENAS quando assumisse meu lugar como Alfa para poder dar continuidade à minha linhagem, porém o fiz bem antes disso, há alguns meses atrás, ganhando o direito de acasalar com meu companheiro em combate, como manda a tradição sayajin. – murmúrios são ouvidos nessa parte. “Venceu?”, “Em combate?”, estas e outras coisas são sussurradas, mas Ellie continua. – Eu carrego sua marca, comprovando que o acasalamento ocorreu de forma completa, mas ele também carrega a minha, pois o sangue Lanza que corre em mim falou alto e o mordi. – a essas palavras, os presentes que estavam calados, começam os sussurros e as fofocas de forma menos discreta, sendo necessário que Frank Lanza exija silêncio.

- Silêncio! Silêncio! – depois de mais alguns momentos, a assembleia se acalma e ele torna a falar. – Deve mostrar, sayajin Raditz, a marca que minha filha alega ter feito em você.

Raditz sorri e caminha lentamente até a mesa e, flutuando até seu sogro, expõe o pescoço, mostrando onde Ellie o havia mordido. Frank Lanza observa e não pode negar: existe mesmo uma marca de mordida, feita por uma boca pequena e sem caninos afiados.

Enquanto o sogro inspeciona a marca, Raditz foca no homem de cabelos loiros, mais atrás, ele percebe a fúria dele quando vê a marca e o olhar que dirige à sua fêmea.

- Se a olhar de novo dessa maneira lhe arranco os olhos. – ele fala calmamente para o homem, que sorri para ele de forma irônica, mas não fala nada.

- Pode se retirar sayajin Raditz. – Frank Lanza o dispensa e Raditz volta para o lado de Ellie.

- Que seu último acompanhante se revele. – Frank ordena, mas o leve sorriso da filha o alerta.

- Ainda não terminei. Você me interrompeu, papai. – ela repreende levemente Frank, que não acredita na audácia da filha. – Como me considero a verdadeira Herdeira do Clã – ela continua mais alto, pois os sussurros se acumulam e estão mais altos com essa declaração – escolhi meu Beta e fizemos o Juramento do Beta. – nesse momento, houve uma pausa em sua fala e mais vozes foram escutadas, ninguém entendia bem o que ela tinha falado.

Gustav Lanza se levanta e todos fazem silêncio para ouvir o Guardião da Tradição do Clã:

- Há muito tempo um Alfa e um Beta não realizam o Juramento. Ele está registrado nos nossos livros e neles é dito que somente o verdadeiro líder de nosso clã pode realiza-lo sem morrer no processo. – ele faz uma pausa dramática, onde todos absorvem o que ele disse. – Nos registros afirma-se que existe uma marca que comprova se o Juramento foi realizado... Essa marca é um lobo vigilante. Seu Beta carrega essa marca? – ele pergunta e seus olhos brilham de divertimento e expectativa.

- Sim, Guardião. Beta! – ela chama e Karl dá um passo à frente, surpreendendo muitos ali que ele tivesse aceito aquele posto ou que ela tivesse sido louca de oferece-lo a ele. – Mostre a Marca.

Karl retira a capa que está presa em sua roupa revelando uma armadura sayajin branca e em seu braço esquerdo, logo acima do cotovelo, um lobo está presente.

- Como saber se essa Marca foi feita realmente? Isso pode ser uma tatuagem. – Frank Lanza refuta a veracidade da marca de Karl, mas recebe o sorriso irônico da filha.

- Tenho testemunhas que o Juramento foi feito e a Marca é verdadeira. Raditz, como meu companheiro, participou ativamente do Juramento, e Kakaroto, seu irmão, estavam presentes. – ela fala e, dessa vez, é Frank Lanza quem sorri irônico.

- Seu companheiro e o irmão dele. Acha que eles são testemunhas aceitáveis? – ele ironiza.

- Sim, acho. – ela responde calma. – Entretanto, também pensei que talvez isso fosse questionado, por isso trouxe outra testemunha, que estava presente no momento do Juramento. – ela olha para o pai com um ar de vitória e depois para a última figura encapuzada e Frank Lanza teme quem pode estar ali.

O último acompanhante retira aos poucos sua capa, se revelando a todos e causando comoção na assembleia.

- Espero que Vegeta, governante do Império Sayajin seja uma testemunha aceitável. – Ellie fala com ironia.

- Rei Vegeta. – disse Frank Lanza com evidente desagrado e não lhe escapando a maneira informal como sua filha tratou o rei sayajin. – Não vejo o motivo pelo qual vossa majestade viria se envolver neste pequeno problema familiar.

- Isto é assunto meu e depois será revelado a vocês do Conselho Lanza. – Vegeta fala com imponência, retirando a capa que cobria sua armadura, com o símbolo da família real. – Entretanto, sou testemunha que a Marca que Karl Lanza carrega é verdadeira. Estava presente quando Ellie e ele realizaram, ambos, um juramento e vi quando ela usou energia dela e de Raditz para fazer a Marca em Karl.

- Seu testemunho é muito importante. – Frank Lanza fala pausadamente, mas Ellie não se engana, seu pai tem uma saída para aquele lance, ele apenas não espera seu contra-ataque. – Mas não é um Lanza. Não tem como saber se o Juramento foi dito com todas as palavras rituais corretas, para isso o Guardião da Tradição ou seu Herdeiro deveriam estar presentes para confirmar e, como seu herdeiro está diretamente envolvido na petição, seu testemunho não pode ser válido. Aparentemente, minha tola filha o convenceu a fazer essa viagem a troco de nada. – Frank Lanza termina de falar com satisfação estampada no olhar.

- Entendo. – Ellie retoma a palavra. – Então, a palavra do orgulhoso e honrado rei sayajin não basta. – ela inclina a cabeça como se estivesse pensando em uma solução e, teatralmente, bate na testa como se tivesse se lembrado de algo. – Como sou esquecida... Karl, é seu dever me lembrar desses detalhes. – ela fala para o primo, que sorri ironicamente.

- Me perdoe, minha Alfa. Tal falha não se repetirá. – ele pede desculpas e se inclina dramaticamente para Ellie, que sorri de volta para ele e esta interação está colocando uma pulga atrás da orelha de Frank Lanza.

- É verdade que o Guardião da Tradição não estava presente para confirmar que o Juramento foi realizado de maneira correta, entretanto, existem outros, além dele, que podem atestar isso. – ela acena para Karl e os dois se concentram.

A assembleia não sabe o que esperar agora, pois estão pasmos com as reviravoltas que essa história está tendo. Eles foram lá para ver a filha mais nova de Frank Lanza ser massacrada pelo Executor e não esperavam que ela tivesse um poderoso companheiro, que seu primo rebelde, mas forte e influente, fosse seu Beta e, muito menos, que tivesse conseguido se aliar ao rei sayajin.

Então, uivos são ouvidos. Poderosos e puros, selvagens e livres... Como há muito tempo aquele salão não ouve...

Surgem dois enormes lobos brancos. O que está ao lado Ellie Lanza é menor e tem marcas prateadas e o que está ao lado de Karl Lanza é maior e tem marcas douradas.

- Salve, Anciões dos Lanza. – uma voz, ao mesmo tempo rosnada e feminina, se faz ouvir no salão. – Sou Argêntia.

- Salve, descendentes de Lanai e Zan. – outra voz, poderosa e masculina, também é ouvida. – Sou Doro.

As duas vozes se unem e falam juntas: Somos os Lobos Lanza e afirmamos que o Juramento ocorreu da forma devida. Declaramos Ellie Marine Lanza Herdeira do Clã.

Depois de um silêncio sepulcral, causado pelo espanto de ver surgir aquelas figuras, quem fala é Gustav Lanza, o Guardião da Tradição.

- Afirmam serem os Lobos Lanza? Aqueles que deram origem ao símbolo do nosso clã? – ele fala com a voz incrédula e depois observa a sobrinha sorrir abertamente e lhe piscar um olho.

- Sim Guardião, é exatamente o que estamos afirmando. – Argêntia responde. – Sabe a história de seu clã e deve ter lido todos os registros desde a infância. – Gustav Lanza apenas acena concordando. – Então sabe de nossa história.

- Mas, é impossível! São lendas! – Gustav corre os dedos nos cabelos, desnorteado, não consegue acreditar!

- Imaginamos que isso aconteceria. – Doro toma a palavra da irmã. – Por isso, trago uma prova incontestável. – ele faz uma pausa e olha para o Executor, ele percebe a maldade naquele rapaz, o ódio que está sentindo naquele momento e resolve que seria ele o escolhido para provar a veracidade do que falava. – Executor! – Angus Lanza olha para o grande lobo macho e inclina a cabeça, avaliando o que ele faria. – Vá até a parede atrás da mesa do Conselho.

- Não tenho que obedecê-lo, Fera! – Angus fala com desprezo e Doro lhe dá um sorriso de lobo, pois esperava por essa reação.

- Na verdade tem. Eu alego ser o Lobo Lanza, assim como minha irmã, então eu sou hierarquicamente superior ao seu Alfa. – Doro sorri novamente e Gustav se vira para Angus.

- Ele fala a verdade! Obedeça, rapaz. – ele fala duramente com Angus, que rosna para o tio, mas é obrigado a ceder, pois Gustav é seu superior. Angus caminha até a parede e aguarda.

- Deve procurar uma placa de pedra mais fina e de superfície diferente do resto da parede, ela deve estar bem próxima de você, que se colocou no centro da parede, um pouco mais à sua direita. – ele orienta Angus e ele obedece a contragosto.

- Achei a placa. – ele fala irritado pela tal placa realmente existir.

- Empurre e se afaste. – Angus obedece e volta para o seu lugar.

Não demora muito e todos ouvem o barulho de algo, como um mecanismo antigo, ranger e depois ouvem o som de pedra sendo arrastada. A parede atrás da mesa do Conselho se abre aos poucos e mostra seu interior.

Esculpidos na pedra estão dois grandes lobos sentados um ao lado do outro. O maior tem marcas douradas e o menor, marcas prateadas, abaixo deles existem inscrições e Gustav Lanza se aproxima devagar para ver aquela maravilha que todos desconheciam.

Abaixo do lobo com marcas douradas ele reconhece todos os nomes dos líderes masculinos de seu clã, inclusive o nome de seu irmão mais velho, Frank. Ele vai até o lobo com marcas prateadas e vê uma lista menor, mas que contam todos os nomes das líderes femininas, terminando em sua bisavó, a última Alfa fêmea do clã.

- Inacreditável! – ele sussurra e se dá conta que Frank se aproximou e também observa atentamente as inscrições.

Frank Lanza respira profundamente abalado. Tudo aquilo não pode estar acontecendo... Sua filha menor não pode ter conseguido alcançar tudo aquilo! A aliança com o rei sayajin, um companheiro forte para apoia-la, o retorno dos Lobos Lanza...

Ele volta a tomar seu assento na mesa do Conselho e Gustav o segue, quando fala sua voz é firme.

- Não há dúvida do que falam. São aqueles que os registros e lendas do clã alegam serem nossos guias. – ele faz uma pausa e observa o ar feroz de vitória que sua filha tem e deve reconhecer, nem que seja para ele somente, que ela o derrotou em seu próprio jogo. – E a tradição diz que são nossos superiores. – com essa declaração ele desce da mesa do Conselho e se aproxima dos dois lobos brancos e se ajoelha à sua frente, sendo seguido por seus irmãos e os demais membros presentes na assembleia, com exceções visíveis.

- Não aceito. – Angus fala com calma e seu pai o olha com raiva. – Eu não aceito vocês como nossos superiores. Pela tradição do clã os desafio em um combate pela liderança.

- Angus! – seu pai, Hank Lanza, o chama, mas é ignorado por ele.

- Não podemos aceitar seu desafio. – Argêntia fala contrariada. – A própria tradição proíbe que um de vocês levante a mão contra nós e nós contra vocês. – Angus contorce o rosto com raiva.

- Covardes! Temem minha força e não querem me enfrentar. – ele esbraveja, totalmente descontrolado, pois seus planos estavam indo por água abaixo.

- Não nos ofenda, garoto tolo. – Doro fala. – Somos muito mais poderosos que você sonha ser um dia. Não seria páreo para nós. Entretanto, - Doro faz uma pausa, como se pensasse em algo – podemos indicar um campeão para enfrenta-lo. A tradição nos permite isso.

Angus sorri com maldade diante daquilo e olha para Karl, imaginando que ele seria o escolhido como campeão dos lobos, lambendo os lábios e saboreando, antecipadamente a vitória. Nunca seu primo foi capaz de vencê-lo em combate.

Os lobos se olham e depois para os seus acompanhantes, como se pensassem em quem escolheriam, depois de um tempo, como se tivessem chegado a um acordo, Argêntia fala para Angus:

- Executor, nos desafia pela liderança do clã Lanza e a tradição nos impede de aceitar, porém, ela nos dá a opção de nomear um campeão e nós já escolhemos – Angus sorri ansioso com a possibilidade de conseguir aquilo que sempre desejou – Seu adversário será... A terceira na linha de sucessão do trono sayajin e Herdeira do Clã Lanza, Ellie Lanza, companheira de Raditz.

Todos pasmam com aquilo, até mesmo Angus: A loba falou que Ellie era herdeira do trono sayajin? Que ela seria sua adversária?

Aos poucos um sorriso sádico se abre no rosto de Angus, esse sorriso se transforma em gargalhada e ele fala para toda a assembleia:

- Acabaram de me nomear seu líder. – ele continua gargalhando e Ellie calmamente se aproxima dele, envolvida em sua capa, que lhe esconde o corpo inteiro.

- Não será tão fácil assim, Angus. – ela fala com frieza e certeza, que causam espanto em Angus. Ele se aproxima dela e não vê o medo, o pavor paralisante que sempre lhe deu prazer.

- Acha que pode lutar comigo? – ele pergunta sorrindo devagar. Seu desejo sádico de submeter e apavorar Ellie está aflorando mais uma vez, sempre apreciou vê-la tremendo e fugindo dele, dava-lhe um prazer sexual e, por muitas vezes, pensou em pedir que seu tio Frank a desse a ele como concubina. Somente Lars era impedimento para que isso acontecesse e depois da morte do irmão, ela escapou dele indo para o Império Sayajin.

Ver que ela tinha marcado o macho sayajin lhe encheu de ciúme, pois ele sabia como essa marca era feita, sentiu como se tivesse perdido seu brinquedo preferido, mas agora via a chance de tê-lo novamente. Bastava derrota-la, sem mata-la, e depois matar aquele sayajin arrogante, como líder do clã não haveria quem se opusesse a ele.

- Eu não acho. – ela levantou o rosto e o encarou fria. – Eu sei que posso lutar com você.

Aquilo o pegou de surpresa mais uma vez. Onde sua pequena e medrosa prima tinha arranjado coragem para lhe desafiar daquela forma? Mas depois pensou que isso estava se tornando mais interessante... Essa nova Ellie poderia lhe dar mais diversão ainda... Poderia se divertir muito quebrando essa crista que ela tinha criado.

Ele lambeu o lábio novamente, prevendo as delícias de submetê-la novamente ao seu domínio apavorante.

- Vai ser proveitoso te vencer. Vou ter a liderança, matar seu companheiro na sua frente e depois a farei minha concubina. – ele sussurrou para ela.

- Já me fizeram uma proposta parecida. – ela disse ainda mais fria para ele. – O macho que a fez não existe mais. – ela falou em voz baixa e deu um sorriso a ele, que o fez arquear a sobrancelha e sorrir de volta.

- Isso vai ser muito mais divertido do que eu imaginava. Gostei do sorriso que me deu... Cheio de promessas... Não quer somente ganhar... – ele fala próximo a ela, se aproximando do rosto dela e ouvindo o macho sayajin rosnar. O cheiro dele impregnava a pele dela, mas isso ele resolveria depois. – Quer me fazer sofrer...

- Talvez Angus... – ela não se encolhe e encara seu olhar sem medo. – Mas, minha prioridade é garantir o que é meu direito: a liderança do clã. Se para isso tiver que passar por cima de você considerarei um bônus. – a frieza de Ellie, sua falta de emoções surpreende quem a ouviu, seu pai e seus tios, que são os mais próximos.

Angus se afasta devagar, avaliando as palavras e postura de Ellie. Ela não se comportava e falava como a vítima que sempre tinha sido, era como se tivesse encontrado uma força desconhecida dentro de si, mas Angus somente queria quebra-la novamente.

- Vamos para a Arena. – ele fala sorrindo e segue andando na frente.

- Sim. – ela acena e volta para perto dos seus acompanhantes.

 


Notas Finais


Agora o bicho vai pegar!!!
O que o Angus tem de bonito tem de mau , então fiquem de olho nele gente!
Até o próximo capítulo.
Beijos.


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