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História Encontros - Antes da luta com Angus


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Oi gente!
Este capítulo tem algumas coisas meio chocantes ok. Sério...
Tive que escrever algo que me revirou o estômago, mas que era essencial para a construção da história...
Peço desculpas antecipadas por isso.
Até.

Capítulo 67 - Antes da luta com Angus


 

..................................

ELLIE

Foi maravilhoso derrotar meu pai no jogo que ele havia criado. A cara de Angus quando viu minha marca em Raddie...

Tio Gus se aproxima de mim:

- Sobrinha, então era isso que tinha guardado na manga? – ele fala praticamente sussurrando.

- Sim, tio Gus. O que achou das minhas surpresas? – lhe falo com um sorriso doce.

- Os Lobos Lanza originais! – ele passa a mão no queixo e seu olhar corre de Doro para Argêntia. – E ao seu lado, lhe apoiando... – está verdadeiramente surpreso.

- Lhe disse coroa: ela está mostrando as presas e garras. – Karl fala debochado.

- Que história é essa de ser herdeira do Império Sayajin? – meu pai se aproxima imponente, me olhando da mesma forma de sempre, apesar da derrota que sofreu em minhas mãos.

- Não sou a herdeira. – eu o corrijo – Sou a terceira na linha de sucessão e você deve saber melhor do que eu. – eu dou um passo em sua direção e flutuo para ficar na altura de seus olhos, desafiando-o como nunca fiz em toda minha vida. – Quando eu tiver vencido Angus, me dirá tudo sobre minha mãe. Minha verdadeira mãe. – ele me olha espantado e sem palavras, desço e fico entre Vegeta e Raddie, Karl e Kakaroto se colocam atrás de nós.

- Agora preciso ir ao encontro de Angus na Arena. – digo com calma.

Doro me olha com aprovação e me dá seu grande sorriso de lobo:

- Vai mostrar tudo do que é capaz? – ele me pergunta sagaz.

- Talvez. Depende do que Angus mostrar. – respondo calmamente a ele.

- Criança... – Argêntia me adverte e lhe dou um sorriso.

- Não irei brincar com ele. – a tranquilizo – Mas, se ele não for tudo o que penso que é, não há razão para mostrar minha força total. – me explico a ela.

- Não comece lentamente, criança. Ele quer lhe machucar e humilhar. – ela me adverte preocupada.

- Vou lutar ao meu modo Argêntia. – replico a ela, que rosna insatisfeita – O que não quer dizer que farei corpo mole. – tento tranquiliza-la, mas sei que nada o conseguirá até que ela me veja sair da Arena vitoriosa.

Raddie está silencioso ao meu lado, pelo vínculo sei que está raivoso. Ele não gosta da forma como Angus me olha.

Apesar da longa conversa que tivemos antes de vir para cá...

FLASHBACK ON

Estou em nosso quarto no palácio de Vegeta. Voltei para cá um tanto machucada do combate com Kakaroto, resolvi tomar um banho antes de me curar.

Sorrio para mim mesma. Esse Kakaroto... É mais forte que Vegeta, embora Vegeta seja um guerreiro muito mais perigoso do ponto de vista estratégico, além de muito forte. Lutar contra Kakaroto é enfrentar uma forte correnteza, constante e poderosa; mas lutar contra Vegeta é um exercício cerebral intenso. Os dois unidos em combate deve ser uma coisa maravilhosa e terrível de se ver.

Estou no banho quando sinto Raddie entrar no palácio, meu corpo se arrepia todo só em pensar nele. Estou há uma semana sem tê-lo e isso está me deixando meio louca...

Sorrio sozinha de novo, quem diria que eu seria tão sexual?

Talvez fosse a influência dos meus sentidos apurados, mas não consigo nem mesmo lembrar do cheiro de Raddie sem me sentir excitada. Já me acostumei tanto com essa sensação que, na maior parte das vezes, nem ligo se outros também podem sentir o cheiro da minha excitação, além do mais amo sentir seu cheiro em minha pele.

Agora entendo a necessidade de marcar a companheira ou companheiro que os sayajins tem, só de imaginar outra tentando misturar seu cheiro ao de Raddie faz com que eu solte um rosnado e isso me surpreende...

Eu rosnei?! Por que será que consegui isso? Será que meu sangue sayajin está fazendo alguma mudança em mim que não consigo perceber de imediato?

Me dou conta, então, verdadeiramente me dou conta, de que sou uma mestiça, como Gohan e Goten. Meu pai é um humano e minha mãe uma sayajin ou com ancestrais sayajins... O que isso interfere em minha natureza? Seria essa a razão para aquela parte de mim brotar em momentos tensos, quando estou mais furiosa?

Me lembro daquele dia, quando perdi o controle com Lars, no escritório...

Ele estava preocupado com minha concentração exagerada, não conseguia entender e não aceitava. Entendia sua preocupação, mas aquilo estava me irritando profundamente. Então, em um dia particularmente tenso de trabalho, ele me perturbava constantemente para que não entrasse naquele meu transe, a irritação foi se acumulando junto com a tensão e eu explodi: avancei sobre ele com raiva, rasgando e cortando, não lembro de tudo, muita coisa sei que minha mente cortou, mas lembro que avancei para machuca-lo.

Ele lutou, claro, de forma defensiva, mas lembro dele gritando para que eu acordasse, que eu parasse. O machuquei muito, antes dele finalmente me dominar e me golpear fortemente. Somente aí despertei.

Olhando em volta vi que o escritório estava caótico. Papéis espalhados, móveis revirados e Lars muito machucado, minha cabeça e meu rosto doíam, ele teve que me acertar de verdade, mas minha preocupação era com ele; usei meu ki para curá-lo, mostrando o que eu podia fazer e depois me curando. Conversamos sobre aquilo e pedi desculpas a ele... Depois me tornei ainda mais submissa a ele. Culpa por tê-lo machucado... Após esse episódio sempre me controlei, sempre me contive... Não deixaria que ela saísse novamente... Aquela era a segunda vez que acontecia e nas duas machuquei pessoas...

Estava tão perdida em minhas lembranças que não senti que Raddie tinha chegado ao nosso quarto. Somente quando Raddie me abraça por trás, entrando no chuveiro comigo, o percebo.

- Baby, estou com saudades. – ele sussurra em meu pescoço, me mordiscando em sua marca e me fazendo arquear o corpo contra o dele em resposta.

- Raddie... – gemo seu nome enquanto ele massageia meu seio esquerdo e sua mão desliza por minha barriga até chegar à minha vagina, brincando com meu clitóris.

Eu jogo meus braços para trás acariciando sua nuca com minha mão direita, enquanto com a esquerda eu tocava sua cauda e sentia seu peito vibrar com minha carícia.

- hmm... Ellie isso está gostoso... – sua voz rouca me arrepia toda.

- Raddie... – me viro e o abraço, flutuando um pouco para beijá-lo e abraço sua cintura com minhas pernas. Seu sorriso safado me agrada e sinto seu pênis me penetrando devagar e gemo tentando me encaixar mais rápido, mas Raddie segura minha cintura, e continua sorrindo enquanto me tortura. – Safado... – eu me arqueio e só agora percebi que ele me encostou na parede do banheiro e começa a me penetrar devagar...

- Raddie... Mais rápido... – eu peço e o abraço, tentando me esfregar nele, mas ele sorri e me morde novamente na sua marca, me excitando mais.

- Não... – ele fala contra minha pele. Ele faz um caminho de beijos e lambidas de meu pescoço ao meu colo. – Vou te saborear... lentamente. – ele continua controlando a penetração, enquanto estou entregue a ele, do jeito que ele gosta...

- Meu Raddie... Senti tua falta... – falo pra ele e lhe toco o rosto segurando-o entre minhas mãos. Ele me beija, devagar, sensual, exigente... Quando me dá um tempo para tomar fôlego olho para ele e digo: – Te amo, meu sayajin. – ele sorri com isso, descendo a boca até meu pescoço e me morde mais forte.

Ele começa a acariciar meu clitóris, me fazendo gemer e arfar:

- Isso, minha Ellie. – ele está se controlando, mas sinto as ondas de prazer através do vínculo. – Geme pra mim. – ele acelera devagar o ritmo das suas penetrações. Estou indo no ritmo que ele deseja, mas me sinto tão leve, presa entre seu corpo quente e a parede fria do banheiro, não vou demorar mais...

-Raddie... – gozo pra ele, que está me observando atentamente, sinto quando acaricia meu rosto, ele não gozou ainda e me leva até a cama, me depositando como se fosse de porcelana.

- Minha Ellie... – o vínculo me diz o que ele nunca dirá. Eu o aconchego contra meus seios e faço carinho em seus longos cabelos, deslizando minhas mãos em sua nuca e nas costas.

- Não se preocupe... Estou aqui. Sou tua. – ele levanta a cabeça do meu colo e me beija devagar, começando a se mexer dentro de mim e me fazendo gemer novamente em sua boca.

Ele faz exatamente o que prometeu: me saboreia devagar e sem pressa e passamos bastante tempo nos amando e matando as saudades.

- Raddie. – o chamo enquanto acaricio seu peito.

- Sim, baby. – ele acaricia minhas costas devagar, em um carinho possessivo.

- Vamos à reunião do Conselho. – digo para ele e apoio o queixo em seu peito, para olhá-lo.

- Eu já esperava por isso, baby. Minha companheira não ia se deixar intimidar. – ele me dá um sorriso e sinto seu orgulho através do vínculo.

- Não foi por ordem do Conselho que fui envenenada. – falo pra ele e o vejo arquear a sobrancelha.

- Como tem certeza? – ele pergunta incerto.

- A acusação e a pena dada pelo Conselho para Karl e eu, foi traição e banimento. Não foi dada ordem de caça. Angus e nem ninguém da família poderia nos tocar sem sofrer severas punições. – falo pra ele.

- Acho que pode estar enganada. – Raddie tenta expor seu ponto de vista, mas eu sorrio e balanço a cabeça.

- Não Raddie. O motivo para não terem autorizado Angus a nos caçar foi porque, eu e Karl, somos os únicos descendentes de nossos pais. Se Karl morrer sem filhos, a linhagem do Guardião da Tradição será extinta e eu, por mais fraca como meu pai me veja, ainda posso dar netos a Frank Lanza, netos fortes, pois você é meu companheiro. Ele pensa que eu não tentarei o desafio pela liderança, mas não descarta a possibilidade de um de nossos filhotes tentar o desafio daqui a alguns anos, derrotando qualquer descendente de Yamcha e Lunch e, dessa forma, a liderança voltaria para nosso ramo da família. – explico a ele os possíveis planos do meu pai.

- O seu velho é tão frio e sistemático assim? – ele pergunta um pouco incrédulo.

- Raddie, meu sayajin. – lhe sorrio um pouco triste, mas com toda a certeza que a convivência com meu pai poderia me dar – Eu tenho certeza de que esse é o plano principal, claro que devem existir outros... Eu teria. Provavelmente, a escolha de uma mãe sayajin para gerar a mim, fosse um dos planos secundários, para ter a certeza que um de seus dois filhos seria forte e o futuro líder do Clã. – ele toca meu rosto e sei que ele está acessando o vínculo.

- Quer saber mais sobre sua mãe biológica? – ele pergunta e eu penso em negar, mas seria mentira e ele perceberia.

- Sim. Gostaria de saber como era. – falo devagar e ele percebe que disse no passado, como se soubesse que ela está morta.

- Ela pode estar viva. – ele fala, mas novamente balanço a cabeça.

- Ela está morta. Meu pai não arriscaria que ela pudesse tentar me pegar de volta. Ele a matou. – uma lágrima desce pela minha face e Raddie a enxuga, me beijando para tentar me consolar.

Ele me abraça forte, mas ainda existem coisas importantes a conversar e não posso permitir deixar para depois.

- O que Karl te contou sobre Angus? – pergunto depois de um tempo nos braços dele.

Ele se senta totalmente na cama e me olha friamente, não entende porque eu trouxe aquele nome para nossa cama.

- Que Angus te perseguia e te apavorava, que ele e Lars tentavam te proteger dele, mas nem sempre conseguiram. – ele não fala mais nada, pois começa a rosnar.

- Precisa saber de uma coisa... – estou nervosa, não sei como ele vai reagir e não sei por onde começar.

- Fale, Ellie. – ele exige e espera. Dou um longo suspiro e conto a ele.

- Durante muito tempo não entendi porque Angus me perseguia, nunca fui ameaça a ele ou a seu lugar como Executor! Nunca fui uma ameaça... Mas, quando tinha doze anos descobri... Ele conseguiu me pegar quando Lars e Karl não estavam em casa, nessa época Karl ainda não ajudava a me proteger, Angus me levou até o porão da minha casa; era um lugar que me enchia de medo, pois além de escuro e úmido, com um cheiro de mofo, era profundo, quase um calabouço, se eu gritasse ou algo acontecesse comigo, ninguém ouviria... – estou torcendo o lençol inconscientemente e Raddie pega na minha mão – Eu tinha tido a minha primeira menstruação e meu cheiro tinha mudado... Não sabia que Angus tinha o olfato tão aguçado a ponto de perceber isso, descobri naquele dia... Ele me caçou pela casa, por mais que tentasse me esconder ele sempre estava atrás de mim...

- Nenhum adulto ou criado te ajudou? – ele perguntou e eu dei uma gargalhada irônica.

- Alguém ir contra Angus? Naquela época ele já era forte demais e todos sabiam que ele gostava de me meter medo. Quem iria se arriscar a proteger a fraca filha de Frank Lanza? Ele já tinha um herdeiro forte, eu serviria apenas como moeda de troca em algum acordo vantajoso ou para gerar netos a ele. – contei a ele, que rosnou profundamente.

- Isso nunca acontecerá com nenhuma filha que tivermos! Se não estivermos lá, minha família ou Vegeta a protegerá! – ele fala com convicção e eu acredito nele.

- Eu sei e isso me dá um consolo enorme. – sorrio devagar para ele, mas suspiro longamente e prossigo minha narrativa. – Ele conseguiu me pegar e me levou até o porão onde me amarrou e me amordaçou, Angus estava diferente naquele dia, não sei explicar até hoje, algo tinha mudado muito nele naqueles momentos em que me caçou e me capturou, e eu comecei a temer por mais que a minha vida... Algo me dizia que ele não queria me torturar, que não queria me matar, estava mais que apavorada, estava aterrorizada! Ele me cercava e sorria, sem falar nada, mas seus olhos... – tremi com a lembrança e Raddie me abraçou, mas não interrompeu minha narrativa – Seus olhos estavam cheios de promessas escuras que eu não entendia... Ainda... Ele se inclinou por cima de mim e começou a me cheirar, tentei me afastar dele, mas ele sorria mais e continuava me cheirando, quando finalmente falou sua voz estava rouca...

- Baby, não precisa contar... – para Raddie devia estar sendo muito, nosso vínculo era forte e as lembranças traziam as sensações com elas e ele as estava sentindo junto comigo.

- Eu preciso, Raddie. – disse num sussurro. – Preciso enfrentar meus fantasmas, preciso vencê-los. – ele me olhou e depois de um longo momento acenou, indicando que eu continuasse.

Eu respirei fundo e mergulhei de cabeça naquela lembrança tenebrosa e levando meu sayajin junto comigo, era como ver tudo de outro ponto de vista, mas eu ainda sentia tudo e agora entendia o que minha mente infantil não tinha:

“É uma mulher agora...” – Angus dizia à menina apavorada presa a parede.

“Sabe quanto tempo esperei por isso?” – ele falava, embora não esperasse resposta, pois fizera questão de amordaçar a menina para que ela não recebesse nenhum tipo de ajuda. – “Muito tempo. Desde que percebi que te apavorar me dava prazer... Muito prazer.” – ele lambeu os lábios e a menina arregalou os olhos, tentando se afastar dele.

“Terei um enorme prazer nisso...” – ele sorriu de verdade e depois tocou com delicadeza o rosto e o pescoço da garota. – “Não vou poder usar muita força com você agora, ainda vai se desenvolver e não quero estragar meu brinquedo.” – ele sorriu de novo. Estava excitado.

Ele se aproximou mais da menina presa na parede e começou a pressionar seu grande corpo contra o dela, afundou seu rosto naquele pescoço fino e cheirou profundamente o aroma dela, levantou as pernas da menina, pegando-as pelas coxas e se encaixou entre elas, começou a se esfregar nela, sentiu quando ela se debateu e tentou se afastar, mas isso só o fez sorrir contra o pescoço delicado e continuou seus movimentos sinuosos. Ela tentava escapar dele e seu cheiro agora estava impregnado de medo, doce medo, que acabou fazendo com que gozasse como um adolescente.

“Você vai ser muito mais que uma diversão passageira Ellie.” – ele falou ao ouvido dela e se afastou para saborear o pavor nos olhos dela.

“Vou te pedir ao tio Frank e ele vai ceder.” – ele falou enquanto abaixou as pernas da menina com delicadeza.

“Vou repetir o que fiz com você ainda agora, mas vamos estar sem roupas. Vou me divertir com seu corpo delicioso e você vai ser minha. Minha. Pra sempre. Nem Lars vai tirar você de mim... E, se ele tentar, vou mata-lo.” – ele sorriu com o pavor que tinha imposto à menina, seus olhos estavam rasos de lágrimas, mas curiosamente elas não tinham caído...

“Chore pra mim Ellie. Quero ver essas lágrimas rolarem pelo seu rosto.” – ele sussurrou no ouvido da menina e a lambeu no pescoço.

Nesse momento dois rapazes invadem o porão e se deparam com a cena: Karl e Lars.

Eu sinto Raddie, através do vínculo, me puxar de volta para a realidade. Eu estou tremendo, tremendo muito... E ele está rosnando, levanto meu rosto e vejo suas presas crescerem e seus olhos ficarem vermelhos...

Me ajoelho entre as pernas dele e o abraço, lambendo e mordendo minha marca, beijando e subindo por seu pescoço, queixo e chegando aos seus lábios. Ele respira profundamente uma, duas, três vezes e não deixo de beijá-lo em momento algum...

- Minha Ellie... – ele fala com uma voz que não é totalmente dele, seu oozaru ainda é muito presente, ele ainda está na borda e eu continuo o beijando. – Karl me contou o que aconteceu depois. – ele continuava respirando profundamente buscando controle. Sua cauda chicoteava de um lado para outro. – Também disse que nunca contou para Lars o que Angus te fez... Por que escondeu de seu irmão? – ele acariciava meu rosto, mas me olhava mais calmo agora.

- Tinha medo. Medo que Angus machucasse Lars à traição... – disse a ele. – Entende porque tenho que lutar contra Angus? – passo minha mão em seu rosto e ele apenas me olha por um longo tempo.

- Acha que ele virá atrás de você em algum momento. – ele fala e eu aceno confirmando. – E pensa que não sou forte para proteger minha fêmea? – ele rosnou a pergunta e me agarrou com força pela cintura, me aproximando de seu rosto. – Carrega minha marca e meu cheiro em você, se qualquer macho a ameaçar ou cobiçar é a mim que devem enfrentar! – sua cauda se enrolou com força em minha coxa direita.

- Meu sayajin. – digo a ele com um sorriso e ainda acariciando seu rosto com minha mão direita, enquanto a esquerda brincava no seu peito. – Se ele viesse até o Império Sayajin seriam as regras sayajins, entretanto, sabe meus motivos para ir ao Conselho e, lá, valem as regras do Clã. Não pode lutar no meu lugar porque ainda não espero nossos filhotes. – ele dá um bufo e sorrio com isso e o beijo na boca, devagar. – Raddie, lutarei não apenas pela liderança do Clã, mas também para me vingar daquele dia. Exorcizarei essa lembrança maléfica. – digo com firmeza.

Ele continua me observando, me analisando através do vínculo e me surpreende o sorriso confiante que ele esboça para mim.

- Ele não conseguiu te fazer chorar naquele dia. Karl me contou que não chorou em nenhum momento, nem depois, quando os médicos te examinaram e nem quando Lars implorou que contasse o que ele havia feito contigo. – ele continuou sorrindo e eu fiquei sem entender o que ele quis dizer. – Minha Ellie, minha companheira... Mostrou tua força a ele naquele dia e não percebeu. Não chorou nem mesmo agora, quando se lembrou de tudo e entendeu plenamente o que ele falava e o que pretendia contigo. Pode ter sentido medo, pode ter se sentido fraca e impotente, mas ele nunca te quebrou, minha Ellie. – eu apenas observo Raddie sem esboçar reação nenhuma, me sentando devagar entre suas pernas e olhando no fundo dos seus olhos.

- Vai lutar com ele e vai vencer, mas somente fisicamente, já o venceu mentalmente há muito tempo. – ele me fala com um sorriso sabedor. O sorriso de um guerreiro experiente.

FLASHBACK OFF


Notas Finais


Então... Finalmente expliquei o que aconteceu no porão entre Ellie e Angus.
Lembrem-se que Angus é o mais velho entre os primos, quando ele aprisionou Ellie já era adulto, embora fosse jovem ainda, fora que ele é muito maior que Ellie, mesmo agora...
Acreditem, essa cena nojenta foi necessária para construção da obsessão e personalidade do Angus... Ele tem várias motivações para querer a liderança do clã e Ellie é uma delas.
Enfim... Explicações a parte, espero poder dar continuidade na história de forma mais intensa agora.
Beijos.


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