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História Encontros - Os Lanza se preparam para a batalha


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Oi gente!
Povo lindo, perdão por só estar postando agora, mas infelizmente o que é bom dura pouco, assim como alegria de pobre...
Minhas férias acabaram e só vou poder postar duas vezes por semana agora.
Desculpem por isso... Mas, o capítulo de hoje promete demais...
Espero que gostem. Boa leitura.
Beijos.

Capítulo 73 - Os Lanza se preparam para a batalha


.......................................

ELLIE

Estamos esperando. Só nos resta isso agora. Olho para Vegeta, ele está encostado em uma parede, os braços cruzados e um pé apoiado na parede, está de olhos fechados, pensativo.

Me preocupo com Kakaroto... Sinto seu ki dentro da montanha, próximo das tropas inimigas. Será que Vegeta lhe deu uma missão de espionagem?

Então olho para meu pai e meus tios. Eles estão confabulando entre si, falando mais com grunhidos do que com palavras.

Karl e Raddie estão um pouco distantes de mim, sentados um ao lado do outro, mas sinto que estão atentos a mim.

Eu começo a andar devagar, observando nossas forças. Eles estão concentrados, à espera do movimento do inimigo, entretanto existe a possibilidade de que eles nos queiram matar de fome e sede... Graças a Doro e Argêntia isso não vai acontecer, temos uma rota de fuga assegurada, mas olhando novamente para meu pai percebo que ele não vai aceitar fugir.

O teimoso vai ficar e lutar até a morte. Suspiro e vou até ele.

- Pai. – o chamo e ele apenas me olha esperando que eu fale algo. Meus tios parecem mais perceptivos e se afastam para nos dar privacidade.

- O que quer, menina? – ele pergunta friamente. Eu o olho por um instante e suspiro.

- Nada mudou não é?! – pergunto triste e decepcionada comigo mesma. Pensei que já tinha superado isso.

- Não sei a que se refere. – ele ignora minha pergunta e qualquer coisa implícita nela. Eu apenas tento jogar aquela dor persistente para escanteio e me foco no que quero falar.

- Deve partir, imediatamente. Não ficará aqui. – falo com firmeza.

- Não sairei. Já lhe disse isso. – ele estava virando as costas para mim, quando o pego pelo braço e puxo com força.

- Não me ignore. Não tem mais esse direito, sou a Herdeira e minha voz deve ser ouvida. – falo com raiva, mas tento respirar para me controlar. Minha atitude chamou a atenção de mais gente, percebo meus tios se aproximando de novo.

- Sua posição foi confirmada pelos Lobos, é verdade, mas isso não quer dizer que a considere digna dela. – pra que me esbofetear se ele pode me humilhar mais com as palavras?

- Eu comprovei minha força em combate. – rosno baixo depois de falar, mas devo me controlar. – Nem você e nem ninguém vai conseguir refutar isso. Venci o membro mais forte de nosso clã em uma luta na qual todos diziam que seria humilhada, o fiz sem ajuda externa, com minhas próprias forças. – me aproximo dele, levantando minha cabeça para encará-lo. – Digo que deve sair daqui juntamente com sua esposa e meus tios. Ainda podem gerar novos herdeiros e não permitirei que nossa linhagem se acabe aqui. – falo para ele muito séria.

- Não me faça rir, menina! Você e seu primo não seriam capazes de defender nossa retirada, mesmo que quisessem! São filhotes brincando de guerra. – ele fala friamente.

Sinto Karl e Raddie logo atrás de mim, Vegeta está atento também, mas essa é minha luta particular.

- Eu não estou brincando de guerra, Alfa. – falo com calma, empurrei minha emoção para o fundo da minha mente, agora ela me atrapalharia. – Eu sei, melhor do que ninguém, que sou dispensável, entretanto, você não negará mais minha capacidade. Estou realmente farta disso! Eu lido com estratégias e luta desde que me entendo por gente... Realmente achou que só porque Lars me protegia eu não aprenderia a me defender? Nem sempre o ataque é a melhor defesa, às vezes, o engano e o disfarce, o controle absoluto de suas emoções e reações, são a melhor forma de defesa. Acha que essa forma apareceu do nada? – aponto para meu corpo transformado e ele arqueia a sobrancelha, pensando no que eu tinha falado.

- Se poderia ser tão forte porque não demonstrou antes? – ele perguntou com curiosidade. E eu penso muito antes de responder, mas quando falo o surpreendo.

- Por que a menina que fui queria que meu pai me amasse mesmo sendo fraca, que ele me protegesse de Angus e não que me deixasse à mercê dele. – tenho meus olhos marejados, mas não permitirei que essas lágrimas caiam. – Mas a mulher que me tornei sempre soube que isso jamais aconteceria, mesmo mostrando tudo o que posso ser e fazer, então por que me esforçar? Porém, como futura líder do clã, não posso permitir deixar a família sem liderança. A alcateia precisa de um alfa e será mais fácil para se reconstruirem se já tiverem a confiança no líder. Além do mais, se eu me retirar Raddie, Kakaroto, Vegeta e Karl irão comigo, tirando qualquer possibilidade de sobrevivência de vocês. – coloco as cartas na mesa e o vejo pesar minhas palavras.

- O que está propondo é incoerente. O normal seria os mais velhos se sacrificarem para que os mais novos possam viver e lutar. – ele fala como se estivesse discutindo a cor da parede. – Por que se sacrificar?

- Porque tenho muito mais chances de sobreviver do que você! – perco minha cabeça e agarro sua camisa, puxando-o para minha altura. – Eu resisti ao Drim por mais de seis horas antes de receber o antídoto, venci aquele veneno nojento e não vai ser um exército inimigo que vai me derrubar. Você pode afirmar isso? – o largo e respiro profundamente buscando calma.

Ele me encara incrédulo de minhas palavras e de minha reação.

- Não me retirarei. É minha palavra final. – ele determina e eu apenas abano a cabeça.

- Não acredito que pode ser tão teimoso! – eu grito com ele. – Não esqueça que foi você quem escolheu!

Avanço para ele, que tenta escapar de mim, mas sou mais rápida que meu pai e o deixo inconsciente com um golpe na cabeça. Amparo seu corpo, não permitindo que ele caia.

Todos à minha volta estão surpresos com meu gesto, o carrego até tio Hank e o entrego a ele.

- Vão vocês três. Devem sair agora e deixar o resto nas nossas mãos. – eu ordeno aos meus tios, que me olham pasmos ainda.

Para minha surpresa tio Gus se aproxima e beija minha testa, colocando as mãos sobre meus ombros ele fala:

- Tem muito mais de Frank em você do que pode imaginar, sobrinha. Cuide desse seu primo desmiolado, senão sua tia Carol vai morrer de tristeza. – ele me dá um leve sorriso e um aceno ao Karl e se retira, assim como tio Hank, carregando meu pai desacordado no ombro.

Quando vejo que saíram, sinto Raddie atrás de mim, com as mãos sobre meus ombros, me massageando para tentar me livrar da tensão, embora eu saiba que isso é impossível agora, pelo menos sei que conto com seu apoio.

Viro para Vegeta o olhando por um momento e vou até ele.

- Está bem? – ele pergunta sem conseguir esconder o toque de preocupação.

- Não, mas isso não vai interferir na batalha. Logo vou estar focada novamente. Preciso de sua força Vegeta. Vai me ajudar? – pergunto a ele que bufa em reposta.

- Francamente Ellie! Não aja como Karl. Se não fosse pra te ajudar não teria vindo até aqui e sabe disso. – ele fala com impaciência, mas pela primeira vez não me sinto com vontade de responder.

Me aproximo mais dele e, sem que ele possa esperar pelo meu gesto, o abraço fortemente. Ouço Raddie engasgar perto de nós e Vegeta não sabe o que fazer com as mãos, sinto seu coração batendo forte no peito e falo baixinho pra ele:

- Nunca faça isso com uma filha sua, Vegeta. Nunca a humilhe ou deixe de se importar com ela se for fraca. Te imploro isso. É o homem mais orgulhoso que conheço e sei o quanto isso é importante pra você, mas também posso te dizer que não existe dor pior e mais persistente para uma criança do que saber que não é amada por mais que tente e se esforce para isso. Pode me prometer isso? – minha voz está fraca, no momento não consigo esconder ou mascarar minhas emoções.

Sinto sua mão sobre minha cabeça, me fazendo um carinho, tão parecido com Lars quando me consolava, abraço Vegeta com mais força e ouço quando ele responde para mim:

- Não sou o verme inútil do seu pai, Ellie. Isso já é resposta o suficiente. – eu aceno para ele confirmando que tinha entendido. Solto dele e falo para Raddie.

- Vou ao banheiro. Tome conta das coisas aqui. – peço e não escuto sua resposta. Corro até o banheiro para recuperar minha compostura. Não posso me deixar abater por minhas emoções. Devo ser uma líder equilibrada agora.

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RADITZ

- Como ela está Raditz? – Karl pergunta e Vegeta está interessado também.

- Machucada. – rosno a resposta. Estou furioso com Frank Lanza, queria poder dar uma surra naquele infeliz, mas se fizer isso Ellie ficará triste. – Como é possível Karl? Nem mesmo entre os sayajins isso é comum, principalmente depois de toda essa demonstração de poder, qualquer pai ficaria ao menos orgulhoso de sua cria!

Ouço o suspiro de Karl e ele coça a cabeça procurando uma resposta aceitável.

- Não sei explicar a atitude de tio Frank. Está certo sobre o orgulho, isso era o mínimo que ele deveria sentir... Mas acho que para sentir orgulho você deve pelo menos considerar a existência de uma pessoa. Infelizmente Ellie está certa: para tio Frank ela é dispensável.

Antes que eu possa responder algo Kakaroto aparece perto de nós. Imediatamente ele começa a falar:

- O que aconteceu com Ellie? Senti o ki dela desestabilizado, nervoso. – ele me olha e eu suspiro.

- Teve uma discussão séria com o pai e isso mexeu com ela. – explico pra ele que franze o cenho e olha na direção do banheiro.

- Deixe que ela se recomponha Kakaroto. – Vegeta ordena a ele. – E quanto à missão que te dei?

- Segui o tal de Yamcha e ele realmente é o traidor. Está do lado dos inimigos e foi ele quem forneceu todos os esquemas e plantas desse local. – meu irmão começa a falar.

- Desgraçado! – Karl pragueja. – Desde quando desconfiam dele? – ele pergunta e o olho longamente, ele não vai gostar da resposta.

- Trunks o reconheceu quando invadiu a base inimiga em nosso Império. – ele me olha sem acreditar que sabemos há tanto tempo.

- Bela merda de Mestre dos Espiões eu sou! – ele cospe e depois se vira para Vegeta com um sorriso debochado. – Parece, afinal, que você nunca esteve errado sobre mim: sou um verme inútil. – Vegeta fica calado e eu agradeço por isso.

- Karl, não é hora de ficar se recriminando. Você mesmo disse que sua rede de informantes estava estranhamente calada e isso estava lhe perturbando. Agora eu preciso que se foque na batalha que enfrentaremos. – falo seriamente com ele, que apenas acena e não fala mais nada.

Kakaroto nos conta tudo sobre o que ouviu e, depois de um tempo, Ellie retorna mais calma. Ela acompanha calada o resumo que Kakaroto lhe dá.

- Então temos que procurar essa mulher que Yamcha deve proteger e neutralizá-la. Mas ela ficou responsável apenas por nós dois – Ellie aponta para si e para Karl. – Assim, acho que devemos deixar um de vocês cuidar dela, enquanto os outros identificam e acabam com os snipers que tem os sayajins como alvo. – Ellie monta uma estratégia simples e todos acham mais acertada.

- Vamos conversar com os soldados. – ela me chama e a Karl. – Vamos precisar da confiança deles.

Ela reúne os soldados e flutua para poder ser vista por todos.

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ELLIE

Estou mais calma e Kakaroto me colocou a par das informações que Vegeta mandou que recolhesse. Agora preciso conquistar a confiança dos soldados que ficaram conosco.

- Soldados do clã Lanza! - eles param o que estão fazendo para me ouvir. - A maioria aqui me conhece, mas para aqueles que não sabem quem sou, me chamo Ellie Marine Lanza e sou filha do Alfa. Hoje tive reconhecido o meu direito de ser a Herdeira do Clã e já tive que defender minha posição contra o desafio do Executor do Clã, meu primo Angus Lanza, eu o venci como manda a tradição do clã. – faço uma pausa e observo aqueles soldados. Alguns são veteranos, a maioria está no auge, mas existem aqueles para os quais essa é a primeira batalha que enfrentarão. – Nosso dever é proteger a retirada da maior parte de nossos parentes que não podem ou não sabem lutar, entretanto, enviei também meu pai e meus tios com eles, pois tenho a certeza que, com a liderança deles, nosso clã não vai se deteriorar. Não vou prometer que todos sobreviverão. Não vou prometer que não será necessário fazer sacrifícios. – faço outra pausa. – Mas posso prometer uma coisa: hoje os lobos Lanza retornam. Hoje. Aqueles que nos desafiam em nosso território vão saber o que é o medo. – começo a ouvir os murmúrios entre eles. – Hoje será um dia a ser lembrado pelos futuros Guardiões da Tradição, pois nesse dia nos encurralaram em nossa toca, mas também esse dia vai ser registrado como o dia em que aqueles que se acreditavam caçadores viraram caça! – aumento minha voz e ouço gritos de aprovação. – Mostraremos a eles que lobos não podem ser desafiados! Hoje, os guerreiros Lanza farão com que seus uivos sejam ouvidos e aqueles que nos escutarem tremerão. Nossos uivos chegarão até os espíritos de nossos antepassados e eles virão conosco caçar mais uma vez! – uma onda de gritos é ouvido entre os soldados. – Eu os guiarei, lutarei, morderei, rasgarei e sangrarei ao seu lado! Se morrermos aqui não será em vão! Se morrermos aqui levaremos quantos inimigos pudermos e mesmo assim eles nos temerão! E mesmo assim ainda orgulharemos nossos antepassados! – novamente uma onda de gritos e urros é ouvida, mas dessa vez muito mais alta que a primeira. Repiro fundo. – Mostraremos a estes desgraçados que os descendentes de Lanai e Zan não são covardes que se encolhem de medo. Somos Lobos! Somos uma alcateia poderosa e temível! – nesse momento todos os soldados se levantaram e gritaram muito mais forte fazendo as paredes de rocha reverberarem ao som deles.

Foi quando ouvi a voz poderosa do meu sayajin. Meu companheiro, amante, amigo, confidente.

- Guerreiros Lanza! – ele falou. – Lembrem seu lema e honrem-no com bravura!

- Com nossas presas e garras destroçaremos nossos inimigos e honraremos os amigos e aliados. Juntos lutamos, caçamos e matamos. – todos os Lanza presentes gritaram e repetiram mais duas vezes.

Quando terminaram algo selvagem despertou em mim. A emoção da caçada me tomou mais uma vez e eu uivei fortemente, chamando minha alcateia para me acompanhar; surpreendentemente alguns soldados também uivaram em resposta, se aproximando mais de mim e foi quando percebi: eu não era a única que podia fazer a transformação primal.

Sorri com selvageria e acenei para eles. Recebi o mesmo sorriso de volta.

- Hoje destroçaremos muitas gargantas! – disse um veterano de cabelo loiro e curto se ajoelhando à minha frente, no que foi seguido pelos outros.

- Vai ser um prazer lutar ao seu lado, Alfa! – outro veterano de cabeça raspada falou.

- É uma honra participar da caçada ao lado de vocês. – um novato de cabelo castanho claro falou.

- Meu irmão fala a verdade. – outro novato, gêmeo do primeiro se manifesta.

- Aguardamos suas ordens. – o mais velho deles falou e quando vi quem era meu coração deu um salto.

- Argen?! – o olho confusa. – O que faz aqui?

- Obedeço ao desejo de meu senhor: “Quando minha irmã mostrar seu poder lute ao lado dela, confie na sua força e na sua liderança.” – ele me olha.

- Você não estava com ele. Como ele poderia saber? – pergunto confusa e ele se aproxima.

- Seu irmão tinha uma intuição poderosa. – ele olha Vegeta e depois para mim. – E parece que você também. Escondeu os lobos por sentir algo não foi? – ele pergunta, mas me surpreendo, pois sei que era uma pergunta retórica, ele sabia a resposta. Mesmo assim acenei concordando, ele sorriu e eu fiquei sem reação diante daquilo.

Nesse momento ouvimos o barulho de movimentação e percebi que foram só os com transformação que ouviram.

- Eles estão se movendo. – olho para Argen, que tinha sido o guarda-costas de meu irmão. – Pegue os outros e se posicione. Vamos armar uma emboscada a esses miseráveis; Yamcha é um traidor, mas duvido que ele desconfie de vocês. – ele me sorri selvagemente. Pega os outros e sai para armar a emboscada.

Viro para os demais soldados:

- Em seus postos de combate. É hora da caçada! – eles se movem silenciosamente agora.

- Falou bem. – ouvi Vegeta falar.

- Sim. Mas agora é a hora dos lobos aguardarem suas presas. – sorrio para Karl, que está ansioso. – Ficará perto de mim, Beta, mas preste atenção ao traidor do Yamcha. Seremos a isca perfeita. Tão inocentes dos planos dos inimigos. – falo com ironia.

- Está revelando um lado interessante priminha. – ele responde com curiosidade.

- É ela que deseja rasgar nossos inimigos e estou muito propensa a deixar que faça isso. As coisas mudaram desde a montanha Grid não é? – pergunto a ele e Kakaroto.

- Enfrentou algumas coisas bem complicadas desde aquele dia. – Karl me fala, mas não parece preocupado. – Mas, se precisar, faça aquele seu distanciamento. Você não está acostumada com a matança, apesar dos combates que venceu e matou seus adversários, é diferente do que vamos enfrentar.

- Não vou esquecer seu conselho. – o tranquilizo e depois pego Raddie pela mão e nos afastamos um pouco.

- Tome cuidado companheiro. – falo tocando seu rosto e ele sorri confiante.

- Eu poderia dizer a mesma coisa, minha fêmea. – ele me agarra e me beija com voracidade, eu respondo na mesma medida e sinto sua cauda testar a minha. Senti como se um pulso elétrico tivesse sido conduzido diretamente à minha vagina, que fica totalmente encharcada.

- Raddie! – ofego tentando repreendê-lo, mas saiu mais como um gemido de prazer do que outra coisa.

- Hmmm. Espero que essa cauda não suma quando a transformação passar. – ele sussurra em meu ouvido, me excitando mais ainda. – Tenho alguns planos para nós quando resolvermos tudo isso.

- Chega Raditz! – ouço Vegeta e, pela primeira vez, o agradeço por interromper um momento meu com Raddie.

Raddie se afasta, mas o olhar que ele me deu me arrepiou totalmente.

FOCO ELLIE! FOCO MULHER!

Me afasto dele e me aproximo de Vegeta e Karl. Estou ofegante e desnorteada.

- Ellie? Está bem? – Karl me pergunta meio preocupado e meio brincalhão.

- Meu Kami-sama! Esse macho me tira do prumo! – solto baixinho, enquanto prendo os meus cabelos em um coque, mas escuto a gargalhada de Raddie. Audição sayajin.

- Tem que se concentrar agora. – Vegeta me repreende e eu apenas aceno. Ele está certo, mas ainda me sinto abalada pelas sensações que Raddie me despertou.

- Foi tão potente assim? – Karl me pergunta curioso. Primeiro o olho de boca aberta, sem acreditar que ele perguntou isso, depois lhe dou um cascudo.

- Isso é pra você aprender uma coisa chamada discrição! Não se pergunta isso a uma dama! – enquanto sibilo isso pra ele, Karl faz uma massagem no galo que lhe fiz e sorri.

- Pelo menos você saiu do transe que o Raditz te colocou. – o olho furiosa e ele dá um passo pra trás, mas continua rindo porque sabe que está certo; eu fiquei realmente numa espécie de estupor.

- Aff! Vamos nos preparar para receber nossos convidados indesejados. – falo com Karl, que acena e me acompanha, embora não tire aquele sorrisinho do rosto.

Não sei como Lars aguentava ele quando estava nesse espírito!

 


Notas Finais


Então gente, espero que tenham gostado.
No próximo vai ter batalha, luta e sangue derramado.... Mas de quem?
Isso meus lindos vocês só saberão no próximo capítulo.
Não fiquem chateados comigo, por favor.
Beijos.


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