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História Encontros - O inimigo ataca.


Escrita por: EChrissie

Notas do Autor


Oi genteeee!
Como prometido vou postar esse capítulo que vocês aguardavam com ansiedade... Kkkk
Sério, quero me desculpar por demorar pra postar, mas como voltei a trabalhar me falta tempo pra escrever.
E pra completar estou meio "empacada" no próximo capítulo, mas vamos com força que eu consigo desenvolver essa parada!
Espero que gostem. Boa leitura.
Beijos.

Capítulo 74 - O inimigo ataca.


 

NARRADORA

No momento em que Ellie preparava as defesas o exército inimigo começou a se mover. Para surpresa dos soldados encontraram várias passagens que davam para a Arena bloqueadas, sendo obrigados a dar uma volta maior para procurar outras.

- Descobriram nosso ataque e foram espertos, afunilaram a entrada para a Arena, controlando assim não só a quantidade de inimigos, mas o local por onde entrarão. – o Comandante comentou com Yamcha.

- Senhor, proponho mandar uma equipe desobstruir uma das entradas, de preferência uma das mais próximas ao fundo. Vai demorar, mas poderemos ter a possibilidade de pegá-los desprevenidos pela retaguarda. – Yamcha apresentou sua solução e recebeu a aprovação do Comandante.

- Yamcha. – ele chamou o rapaz para perto. – Tem certeza que a menina Lanza não tem treinamento militar? Não me parece que Karl Lanza poderia impor uma estratégia como essa... – ele estava pensativo. Teria subestimado a moça? – Como Herdeira ela poderia se impor, correto? – ele olhou seu agente duplo.

- Vou ser extremamente direto: se me perguntasse isso há seis meses eu diria categoricamente “ela não tem treinamento”, entretanto, depois de passar um tempo observando sua nova postura, tanto no Império Sayajin como aqui, lhe digo que não tenho certeza. Não devemos subestimá-la senhor. Não esqueça que ela sobreviveu ao Drim; que enviamos soldados para matar o tio dela e os perdemos, apesar de atrasá-lo para que ele entregasse o antídoto e ela resistiu. Lhe avisei que deveríamos tê-la observado melhor... – ele fez uma pausa, pensando em suas próximas palavras com cuidado. – Eu deveria ter me controlado e casado com ela, assim a teríamos e, ao menos, um lobo; nada do que vi enquanto estava com ela sugeria a força que poderia se tornar, entretanto, depois, acompanhei as discussões sobre seu desempenho nos negócios dos Lanza, onde demonstrou a mesma determinação e ferocidade que presenciei na Arena. – ele parou ao perceber que o Comandante o observava com atenção.

- A deseja rapaz? – o Comandante perguntou direto.

Yamcha resolveu ser bem claro com o Comandante para não haver dúvidas quanto à sua fidelidade:

- Desejo. – o Comandante olhou direto nos seus olhos e ele engoliu em seco, mas continuou. – Por isso vou me empenhar em captura-la para poder tê-la ao meu dispor. – ele completou devagar.

O Comandante o observou por um tempo pensativo.

- Deixarei que sacie seu desejo, mas apenas quando ela não estiver sendo usada nas pesquisas e experimentos. Pelo que me contou ela é resistente e pode se curar sozinha, será difícil dobrá-la e você terá papel nisso, ao mesmo tempo...

Nesse momento eles escutam um grande vozerio, vindo da Arena.

O Comandante manda um mensageiro para saber o que se passa mais à frente e ele não demora a retornar, porém, antes que fale mais alguma coisa as paredes da montanha parecem tremer ao som de mais gritos e berros.

- Mas que diabos está acontecendo?! – o Comandante pergunta, mas novamente é interrompido por vozes que gritam em alto e bom som por três vezes o lema dos Lanza, seguido por uivos que fazem os homens próximos a ele estremecerem. O Comandante não gosta nada disso, ele percebe que o clima na montanha está se alterando...

- Senhor. – o mensageiro está tremendo como vara verde quando se dirige ao Comandante. – São os Lanza. Eles estão gritando e berrando dentro da Arena.

- Alguém assumiu a liderança da defesa. – Yamcha fala com o Comandante. – Alguém que conseguiu ser carismático o suficiente para fazê-los acreditar na vitória. Essa invasão vai ser mais complicada do que pensamos a princípio, senhor.

- Algo me diz que esse alguém é Ellie Lanza. – o Comandante se vira para Marron que está próxima ouvindo tudo, estranhamente calada. – Abata a menina Lanza primeiro, assim que ela cair os outros cairão.

- Sim senhor. – ela fala com um sorriso maligno. Yamcha não gostou do olhar de Marron, devia prestar atenção nela, sentia que a mulher estava planejando alguma coisa a mais.

Nesse momento iniciou a invasão da Arena e ele deveria se posicionar para cumprir suas ordens.

..............................

ELLIE

Eles começaram a invasão. A tática de afunilar as possibilidades de acesso está dando certo, porém me preocupo agora com outra coisa... Nossa retaguarda.

Se a luta se estender muito pode ser que consigam desobstruir alguma daquelas passagens e nos atacar por trás.

- Karl! – grito chamando a atenção dele. Ele vem a mim. – Preciso que coloque alguns soldados de prontidão nas entradas bloqueadas, não quero ser pega desprevenida. – ele acena e vai dar a ordem, vejo pelo canto dos olhos Karl separar alguns soldados e lhes indicar o que devem fazer.

Enquanto isso vejo que Kakaroto, Raddie e Vegeta estão dando conta dos invasores. Procuro por snipers e ainda não consegui localizar nenhum.

Ouvi alguns tiros sendo disparados e percebo que alguns inimigos conseguiram passar pelos sayajins e estão sendo abatidos pelos nossos soldados. Minha preocupação está em organizar essa defesa e prever os movimentos do inimigo. Karl voltou para o meu lado e percebe que estou pensando furiosamente.

- Se acalme. – ele fala baixo. – Está tudo indo como você planejou, precisamos apenas cuidar dos snipers e da mulher que quer nos acertar, como ela vai estar sendo protegida por Yamcha vai ser fácil identifica-la. – ele tenta me tranquilizar, mas a sensação ruim não sumiu do meu peito.

- Ainda estou com um mau pressentimento. – falo baixo para ele, que me olha e depois avalia nosso entorno, procurando o que causaria essa impressão.

De repente ouvimos uma grande explosão vinda de uma das entradas que deixamos livres para o inimigo. Existe fumaça e corpos por toda aquela parte.

- Eles sacrificaram seus próprios soldados para abrir uma brecha?! – falo sem acreditar no enorme buraco que abriu-se ali, aumentando a quantidade de invasores. Mas, a que custo? Aquilo me enojou. Nunca sacrificaria a vida de meus soldados daquela forma! – Bastardos!

- É guerra, Ellie. – Karl comenta e vê minha carranca.

- Não lutarei dessa forma suja, Karl! – grito para ele. – Todo soldado conta e não os mandarei para o abatedouro!

Karl apenas me olha e vejo o que ele pensa: “Ingênua”.

- Deixemos essa conversa para depois! – falo ríspida e começo a buscar os snipers. As trocas de tiros estão mais intensas agora e devemos ter cuidado para não ser pegos pelo fogo cruzado.

Foi quando vi Karl se fixar em um ponto e arremessar uma bola de energia certeira.

- Peguei um. – ele fala e ouvi um tiro próximo de mim, mas vindo de cima, seguido por uma queda de mais um atirador. – E um dos nossos também.

Olho para meu companheiro e vejo que ele e os outros estão tão bem que parecem entediados.

- Os sayajins estão fazendo um massacre. – Karl comenta.

Maldita sensação que persiste!

- Não baixe a guarda! Ainda não encontramos a tal mulher. – eu o advirto e Karl percebe minha tensão.

Ouvimos mais dois estrondos quase simultâneos. Eles usaram a mesma tática em outras duas aberturas e agora podem ter muito mais espaço. Olho para as paredes e o teto tentando avaliar o dano estrutural ali, mas, aparentemente nada vai desabar sobre nós.

Foi quando senti a fisgada. Vindo de trás e de cima, direto na minha coxa, olho procurando o dardo e o retiro.

- Ellie! – Karl grita, mas vi o brilho da mira laser, estava apontando pra ele, então o empurro pra longe e recebo outro dardo no braço.

A desgraçada estava acima de nós em um mezanino e agora corria para mudar de lugar, acompanhada por Yamcha, tentando se misturar aos outros soldados. Comecei a rosnar.

- Ellie. – Karl voltou pra mim. Estou sentindo os efeitos dos dardos... Vejo que ele pegou um dos dardos e está cheirando. – Tranquilizantes e algo mais.

- Aquela vadia pensa mesmo que vai conseguir me pegar só com isso... – falo pra ele, mas estou zonza.

- Tem que recuar. Vou te levar pra trás da barricada. – ele começa a me arrastar pra lá, mas ainda estou muito lúcida pra me impor.

- NÃO! É isso que eles querem! – falo pra ele, que está me observando muito de perto.

- Ela usou uma dose maior e tem mais alguma outra coisa também. Algum tipo de droga ou veneno. – ele me segura pelo braço e me faz virar pra ele. – Suas pupilas estão dilatadas! Ellie seja razoável e vamos te deixar atrás da barricada pra você se recuperar. – Karl está nervoso e tenta me puxar para a barricada.

- Me acompanhe Beta! Seja meu escudo e meu braço direito! – falo pra ele alterada, colocando minhas mãos em seus ombros. – Confie em mim Karl, se eu me retirar cairemos e eu não vou permitir isso! – o olho com determinação.

Karl está em conflito, dá pra perceber claramente que quer me proteger, mas sabe que eu tenho razão. Meu rosnado profundo o chama de volta de seus breves momentos de introspecção. Eu pego um dos dardos que me atingiram e busco o cheiro daquela maldita atiradora, o identifiquei e levanto a cabeça, fecho meus olhos estou buscando por ela, separando e catalogando rapidamente, descartando aquilo que não me interessa...

Quando abro meus olhos Karl me olha espantado.

- Ellie... Seus olhos... Estão brilhando!

Sorrio abertamente para ele e sinto a antecipação da perseguição.

- Ela está aqui perto. Observando e esperando, sinto o cheiro dela, posso pegá-la.

..............................

KARL

MERDA! Ellie foi atingida por dardos tranquilizantes e agora está cambaleando...

Não vimos ou sentimos a aproximação da sniper, graças à confusão causada pelas explosões.

Tudo está caótico agora: as trocas de tiros aumentaram, os sayajins não estão mais conseguindo conter totalmente os invasores, o barulho está muito alto... Os nossos soldados sabem o que fazer e estão fazendo bem, porém Ellie está certa: se acharem que ela foi abatida as coisas podem sair do controle.

Tenho certeza que essa atiradora usou uma dose maior que a usada para um humano normal e Ellie recebeu duas doses! Mas a teimosa não quer ir para o abrigo da barricada...

Tenho que protegê-la, mas, ao mesmo tempo, entendo o que ela me diz. Quando me chama para acompanha-la fico em dúvida sobre obedecê-la ou não; a vejo farejar os dardos e fechar os olhos, como se buscasse algo...

Quando abre os olhos me espanto: estão brilhando como se estivessem iluminados por alguma chama interna! Seu sorriso cheio de presas é confiante e feroz.... Ela sentiu o cheiro da atiradora.

Sinto meu peito se aquecer de novo... A emoção da caçada, Doro me disse... O fogo da guerra que corre nas veias de Ellie, segundo Vegeta... Respiro fundo e me afundo nessa quentura que sobe dentro de mim.

- Será como deseja, minha Alfa. Cacemos.

........................................

ELLIE

Karl finalmente está me apoiando! Minha felicidade e a emoção é tão grande que eu solto um grande uivo... Não sei o que aquela mulher colocou no dardo, mas apesar de me deixar mais lenta me sinto diferente...

- Criança... – ouço Argêntia e sua voz está em dúvida. – O que sentes?

- A emoção da perseguição. – dou um sorriso selvagem e sinto o alívio dela.

- Não te deixes dominar pela selvageria, pois vais perder a noção e atacar sem reservas a todos que te cercam. – ela me adverte e eu aceno a cabeça, como se ela estivesse à minha frente.

- Vamos Karl. – começo a saltar de um lado para o outro, escalando as paredes, o que causa surpresa em Karl.

- Ellie, porque não voa? – ele me pergunta flutuando ao meu lado, disparando raios nos inimigos mais próximos.

- Quero que ela me veja chegar Karl! – grito pra ele. – Quero que sinta medo! – e avanço sobre um grupo de soldados inimigos, socando e rasgando. Não quero desperdiçar ki com eles e simplesmente uso minhas garras, eu rosno enquanto avanço e percebo que Karl não é o único que me acompanha.

Sorrio para Argen e os outros que o acompanham, eles me retribuem o sorriso.

- Nos chamou Alfa e viemos caçar. – Argen grita, enquanto rasga a garganta de um soldado.

- Procuramos uma sniper. – falo para ele, enquanto soco um soldado, atirando-o pra longe. Não estou segurando minha força, então mesmo aqueles que eu não rasgo devem estar mortos ou gravemente feridos. – O alvo dela sou eu e Karl.

Eles formam um semicírculo à minha volta e os soldados inimigos já perceberam nosso avanço, estão concentrando-se para nos barrar e é justo nesse momento que sinto o cheiro dela.

- Karl! Congele o caminho. – grito pra ele e aponto para onde quero que ele dirija seu poder. Ele não vacila e faz o que mandei.

Rapidamente vários soldados são congelados pelo poder de Karl e ouço o assovio perto de mim. É o veterano careca.

- Belo poder esse. – ele admira a obra de Karl, mas eu apenas toco no ombro dele, lhe chamando a atenção e aponto a sniper.

- Olhem, lobos. – chamo eles e aponto para a sniper. – Nossa presa. – dou um sorriso irônico quando olho diretamente pra ela.

- HEI VADIA! EU JÁ VOU AÍ TE RETALHAR! – grito pra ela que me olha descrente da minha ameaça. Yamcha está sério ao lado dela e não fala nada, mas percebi que ele fez um sinal e mais soldados apareceram. – YAMCHA! – chamo por ele. – TRAIDOR DESGRAÇADO! BETA, ACABE COM ELE. A VADIA É MINHA! – dou a ordem ao Karl que sorri e avança sobre Yamcha por cima.

Começo a deslizar no gelo, seguida por Argen e os outros, estamos retalhando todos os inimigos que estão próximos, rosnando com ferocidade; os dois mais novos parecem ser os mais selvagens, e quando eles avançam para sair da formação eu rosno um aviso para eles, que se encolhem e obedecem.

Vamos avançar, mas como o bando de caçadores que somos.

............................

KARL

Sinto a quentura no meu peito aumentar à medida que Ellie avança. Vê-la saltar no meio dos soldados foi uma surpresa, mas que deu certo, pois a mulher perdeu a mira dela, enquanto eu, que estou voando, virei um alvo perfeito! Não demora muito e vi Argen e os outros quatro que podem fazer essa transformação se aproximar para ficar junto de Ellie e fiquei mais sossegado.

Apesar dos soldados perceberem que eles são um perigo não conseguem detê-los. Ellie me manda congelar o caminho à frente dela e quando o faço, percebo que abri um bom caminho pra ela e os outros; ela mostra aos guerreiros lobos que a acompanham a sniper, Yamcha está do lado dela e chama mais soldados.

Fico surpreso quando Ellie começa a gritar ameaças para a sniper e dá pra perceber que ela também. Quando Ellie me manda atacar Yamcha não consigo disfarçar meu sorriso e parto pra cima dele, com um ataque de gelo, mas ele voa pra longe da mulher que escapa e a perco de vista, entretanto Ellie já avisou que a sniper é dela. Devo me concentrar em Yamcha.

...................

RADITZ

Embora o número de inimigos seja grande eles não estão dando nem canseira em mim e nos demais.

Claro que o fato deles terem explodido e alargado três passagens para dar mais acesso a um número maior de soldados deu uma esquentada e os soldados Lanza começaram a trabalhar, atirando nos inimigos que escapavam de nós.

Senti algo estranho através do vínculo, mas Ellie está com Karl e não posso me desconcentrar agora que o número de alvos aumentou, fora que ainda temos que achar os snipers que nos tem como alvo. Decidimos que deveríamos nos mover rápido e aleatoriamente para evitarmos sermos alvos fáceis.

Ouvi um uivo e meu peito esquentou, olhei de canto e vi Ellie escalando uma parte das arquibancadas e partindo para a luta corpo a corpo com Karl perto dela. Não sei o que está acontecendo pra ela agir assim, mas percebi que sua atitude elevou o moral dos seus soldados, fazendo com que tenham mais vontade de lutar.

Ela logo foi cercada por aqueles outros que podem fazer essa transformação diferente e dá comandos a torto e a direito.

- Ellie está animada, Raditz. – Kakaroto me fala pelo scouter, enquanto dispara rajadas de ki.

- É o que parece. – respondo pra ele.

Paramos de conversar e continuamos explodindo soldados inimigos até que ouvimos a voz da minha fêmea fazendo ameaças à sniper que Kakaroto falou.

- Parece que Ellie quer esmagar aquela mulherzinha pessoalmente. – Vegeta comenta pelo scouter.

- Ela chateou Ellie de algum jeito. – Kakaroto fala. – Ela não xinga. – foi a observação dele e fico calado.

- Ela mandou Karl pegar o verme traidor. – Vegeta continua. – Espero que ele não se mostre tão inútil a ponto de deixar aquele inseto vencê-lo.

- Não menospreze Karl, Vegeta. – falo pra ele. – Ele é poderoso e o tal Yamcha, embora possa voar, não é páreo pra ele.

- Hunf! Você está ficando muito mole com o Karl, Raditz! – ele me critica e dou um sorriso de canto.

- Ellie gosta dele. Não posso fazer nada quanto a isso. – comento com ele e vejo que ele fechou a cara. Kakaroto chega perto e me dá um sorriso sacana.

- Tudo isso é ciúme da Ellie, Raditz. Vegeta quer o carinho dela somente pra ele. – Kakaroto provoca e Vegeta fica corado e desconcertado. Parece que meu irmão acertou em cheio.

- CALABOCA KAKAROTO! – ele berra com meu irmão que só sorri enquanto explode mais alguns soldados.

- Parece que eles finalmente trouxeram a artilharia pesada. – chamo a atenção dos dois para os tanques que estão avançando.

- Vamos destroçar essas caixas de lata. – Vegeta fala com desprezo e Kakaroto o segue. Eu fico pra trás para dar cobertura e continuar matando inimigos para evitar que pressionem os soldados. Mas isso está ficando entediante, daqui a pouco vou seguir o exemplo de Ellie e rasgar alguns inimigos com minhas mãos, quem sabe isso não faz as coisas ficarem mais interessantes.

....................................

ELLIE

Continuo avançando com meus lobos, a sniper está tentando se esconder entre os soldados e Argen grita pra mim:

- Alfa, ela está tentando nos levar pra longe da Arena! – ele está preocupado e sei que está correto. Não devo abandonar meus soldados e por isso estanco, parando um momento enquanto meus acompanhantes continuam retalhando os soldados inimigos.

- Argen, me arrume uma arma. – falo pra ele. Não perdi a mulher de vista, embora ela se afaste rapidamente tenho uma arma em minha mão, tiro a trava e faço a mira.

Meu tiro foi perfeito. Acertei o ombro dela que foi arremessada pra trás pelo impacto, ela me olhou com raiva e eu apenas sorri. Devolvi a arma pra Argen.

- Vamos reagrupar na Arena. – nós saímos daquele perigoso amontoado de inimigos e voltamos para perto de nossos soldados.

- Por que não a matou? Tinha mira pra isso. – Argen perguntou curioso.

- Quero que ela esteja viva quando eu a retalhar Argen. Se não que graça teria? – falo com um sorriso.

- Não está falando sério. – ele me olha bem.

Tsc, é uma droga lidar com alguém que te conhece tão bem e Argen me conhecia tão bem quanto Lars e melhor do que Karl. Ele era guarda-costas de Lars desde os 21 anos de meu irmão, portanto, de certa forma, também era o meu.

- Ela me acertou dois dardos tranquilizantes e eu lhe dei um tiro. Ela vai voltar com raiva e vai ser morta ou capturada. – dou de ombros pra ele, que me sorri, também mostrando as presas.

- Agora sim, é a garota que eu conheço falando. – ele me olha sério, de repente. – Não precisa usar uma máscara comigo. Nem com eles. – aponta para os soldados ao nosso redor, os outros quatro que fazem a transformação primal.

- Isso é algo que ainda precisamos conversar, mas antes vamos escorraçar esses desgraçados de nossa toca. – falo para ele. Olho em volta, abatemos uma grande quantidade de inimigos, mas eles continuam vindo. – Temos que começar a pressioná-los, Argen. Organize os soldados em pequenos grupos e avise que vamos avançar, está na hora de morder de volta.

Os outros soldados fazem um movimento pra sair, mas eu os impeço.

- Não. Somente Argen vai, vocês ficam perto de mim. Aqueles malditos dardos ainda estão fazendo efeito. – eles acenam e fazem uma barreira à minha frente, enquanto Argen vai cumprir minhas ordens. Começo a concentrar meu ki para tirar o conteúdo dos dardos de mim, logo sinto que seus efeitos estão passando e percebo que um dos gêmeos está um pouco machucado, toco seu braço e ele me olha espantado quando vê seu ferimento desaparecer.

- Obrigado, Alfa. – ele agradece e eu aceno.

- Mais alguém ferido? – pergunto a eles, mas eles negam. – Então vamos passar rapidamente entre os outros. Vou curar os que estiverem feridos.

- Tem certeza? – o veterano de cabelo curto pergunta. – Vai gastar ki e pode precisar depois.

- Esses soldados estariam fora de combate e vou trazê-los de volta aos nossos efetivos, o inimigo não pode fazer isso. Além do mais, vocês serão minha guarda a partir de agora. – os surpreendo com a notícia, pois nenhum esperava por isso, me encaminho até a nossa enfermaria improvisada e percebo que ainda não temos muitos feridos, pois, graças aos sayajins os inimigos não conseguiram passar com efetividade pela brecha que abriram.

Curo esses soldados feridos, trocando algumas palavras com eles. Todos estão pasmos com o fato de curá-los com meu ki. Quando terminei Argen estava junto dos outros me olhando com aprovação.

- Eles estão impressionados com você. – ele fala.

- Não é comum ver alguém ser curado usando ki. – falo pra ele, pensando em como vamos avançar sobre o inimigo.

- Não é somente por isso que estão impressionados. Eles estão comentando como você escalou e caiu sobre os soldados inimigos, lutando de mãos nuas, está cumprindo a promessa de lutar e sangrar com eles. – ele fala e o olho, espantada por suas palavras.

- Por que eu não lutaria junto dos meus soldados? Que tipo de líder eu seria se não fizesse isso? Se não comandasse a caçada pessoalmente? – questiono Argen confusa.

- O tipo mais comum de líder, Alfa, que somente planeja e envia os soldados pra cumprir ordens e, muitas vezes, não sabe o que é um campo de batalha. – o veterano careca fala. – Por isso estão impressionados.

- Eu sempre fui diferente. – dou de ombros. – Além do mais, não teria graça nenhuma ficar pra trás e não ver os resultados de meus planos.

A gargalhada dos homens próximos a mim explode.

- Realmente temos uma Alfa que dá orgulho de seguir. – um dos gêmeos comenta.

- Chega de papinho. – falo pra eles corada com esses elogios sem propósito. – Vamos estabelecer nossa ofensiva.

 


Notas Finais


No próximo capítulo....
Vocês vão ter que aguardar mais um pouquinho pra saber! Hehehe...
Desculpa gente. Piada sem graça, mas não resisti.
Espero que tenham gostado do capítulo.
Beijos.


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