O professor chegou na sala e todos abriram seu caderno, as tinha um pequeno probleminha, eu não tinha o caderno e virei-me para trás e lá estava Alex me observando e rindo.
-Alex eu não tenho o caderno de Sociologia! Disse eu baixinho para que só ele escutasse.
-Sente-se aqui então! Disse ele alegre por essa ideia.-Ai fazemos juntos.
-Mas o professor não vai brigar? Perguntei eu.
Não, fica rilex, ele é de boa. Disse ele.
Fui com minha carteira e juntei com a de Alex, quando bateu o sinal fomos direto para o refeitório, e avistei Bruno me olhando sério, fui até ele e comecei a conversar.
-Bruno, desculpa por ontem e tudo te julguei mal. Falei isso e sorri pra ele.
-SUA P***! Gritou ele e me deu um tapa na cara.
Logo quando virei veio o Alex e deu um murro no nariz do Bruno, eu vi aquela cena fiquei horrorizada.
-Não se bate em mulher seu mesquinho de merda! Falou Alex bravo.
Ele pegou em minha mão e me levou dali e sentamos na mesa, um silêncio tomou conta até que Alex disse.
-Por que você foi ainda pedir desculpas pra aquele bosta? Perguntou Alex me olhando.
-Eu amo ele, você não entende, nunca irá entender. Disse eu chorando.
Até que Alex se levantou e sumiu pro pátio, pensei em ir atrás dele mas veio Angel e Layla perguntando.
-Você está bem? Perguntaram as duas ao mesmo tempo.
-Sim, estou. Disse eu meio triste.
-Nossa, nunca vi o Alex daquele jeito ele tipo avançou pro seu namorado como uma fera mortal. Disse Angel.
-Meninas vou sair um pouco, estou começando a ter dor de cabeça. Disse eu me levantando.
-Ok, depois a gente se fala. Disse Layla.
Fui andando e avistei Alex sentado perto de uma árvore e olhando pro horizonte, fui até ele e lhe disse.
-Está tudo bem? Disse eu preocupada.
-Está sim. Disse ele mas nem olhou para mim e nem sorriu.
-Vou te deixar em paz então.
Quando me virei ele me puxou e me beijou fazendo com que eu caísse em seus braços. Me separou de seus lábios ele saiu desembestado e sem reação, fui para a sala depois de ter batido o sinal e lá estava ele, assim que me viu abaixou a cabeça. Fui até minha carteira e falei pra ele.
-Não fique assim. Falei pra ele.
-Desculpa, desculpa. Disse ele escorrendo uma lágrima.-Eu sou mesmo um idiota!
-Não é não, foi só um beijo não se culpe. Disse eu levantando-o a cabeça.
Ele não disse mais nada, e começou a prestar atenção na aula, e quando deu exatamente 12:20 bateu o sinal da última aula, e todos saíram da sala, menos eu e Alex que por sinal estava guardando os materiais, até que Amber estava passando com seus amigos e trancou a porta da sala, fui até a porta e comecei a bater falando.
-Abra essa porta Amber não tem graça! Disse eu irritada.
Alex parecia estar de boa na dele ouvindo música, e com fones de ouvido, até que fui até ele e falei.
-Você ainda não percebeu que estamos presos? Ou tem algum tipo de problema? Perguntei eu irritada.
-Acalme-se já fiquei preso aqui muitas vezes, eles gostam de me prender aqui, não sei o porquê. Disse ele bem tranquilo.
-Mas eu não fui presa então não vou ficar calma, entendeu. Disse eu sentando na cadeira. Olha, Alex nos tira daqui por favor?
-Desculpa, mas não posso fazer nada, essa porta é tipo uma prisão não da pra arrombar, já tentei várias vezes. Disse ele.
-Nossa, que menino rebelde. Disse eu impressionada.
-Pois é, quando está em extrema importância eu viro. Disse ele confiante.
Até que escureceu e já eram 19:45 da noite, até que ouvi latidos e vi lanternas passando pelas janelas.
-O que tá acontecendo, é polícia? Perguntei eu.
-Não, são os meninos da noite que estudam aqui, e cai entre nós eles são bem perigosos. Disse ele em um tom amedrontador.
Até que ouvimos a porta sendo aberta, e nós dois se escondemos até que as luzes foram acesas e a pessoa saiu e deixou a porta aberta, quando saímos nos deparamos com a diretora.
-O que vocês estão fazendo na sala? A aula começa só daqui 30 minutos vão pro pátio! Disse a diretora nervosa.
Nós saímos e vimos que a única saída era pular o portão, Alex olhou para mim e disse.
-Você sabe pular portões? Perguntou ele.
-Mas é claro... Disse eu sorrindo.-Que não
-Ah, então vamos ter que ficar, pois não vou sem você. Disse ele olhando para mim.-Vamos fazer o seguinte eu levanto você, sobe no portão e do outro lado é só pular.
-Não, eu tenho medo. Disse eu.
-Ok, vou te levantar, daí você se segura no portão, porque vou pular pro outro lado ai eu pego você, ok? Disse ele sorrindo pra mim.
-Ok... Disse eu.
Quando ele me levantou me segurei para não cair até que ele pulou para o outro lado e falou.
-Vem! Disse ele estendendo os braços.
-Não, eu to com medo, por favor. Disse eu quase chorando.
-Eu te seguro, te prometo. Disse ele sorrindo.
Até que fui para seu colo e ele me desceu devagar, e enfim fomos para casa correndo, pois minha mãe já devia estar preocupada.
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