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História End (parada) - Fifteen


Escrita por: Rafadler

Capítulo 15 - Fifteen


   Estava sentada no sofá. Já era madrugada e não conseguia pregar os olhos. Estava observando  o tapete que estava sujo com as pontas gastas e desfiadas, pensando se eu deveria conversa com o Carl sobre o que estava acontecendo. Eu senti que ele ficou um pouco encantado com a Enid. Eu o entendo, ela é uma garota que não se vê por ai, que encara tudo sem medo, mas ao mesmo tempo ela é graciosa. Eu deveria se como ela? Sabe?! Para... o ter de volta. Porquê, quando ele me olhava antes, era com graça, paixão e um toque de protetor: já hoje, sinto que o brilho está diminuindo.

- Ainda acordada? (DIxon fala encostado na parede me encarando) pesadelo?

- Antes fosse (suspirei)

- O que ta havendo pirralha?

     Ele caminhou até mim em passos lentos e sentou ao meu lado puxando minha cabeça para o seu ombro.

- Qual o motivo?

- Carl (suspirei) ele... está ... distante sabe?

- É normal Karina, o garoto perdeu o pai ainda nesse ano, viu mais gente que ama morrer, e está em uma comunidade nova

- Mas ele está distante não por isso... por causa da Enid

 - Ahh (ele ri) ciúmes?  K (ele riu) o Carl nunca tinha conversado com uma garota do modo com o conversava com você, entendeu?

- Mesmo assim... quer saber... isso é besteira minha

- Isso mesmo... mas iai? Estão te tratando bem aqui?a- Sabe Dixon... tirando as brincadeirinhas

- Como assim brincadeiras? (falou em um tom serio) fala quem... faz um tempinho que eu não enfio uma flecha na bunda de alguém

- Para com isso

- Que? É serio, não gosto desses marmanjos dando em cima de você... não gosto nem do Carl

.- Ai, parou você conhecia o Carl a mais tempo

- Maas eu sou homem, e eu sei o que se passa na cabeça deles... eu só lhe digo uma coisa... amizade é que não é!

- Acha que não se pode ter uma amizade entre um homem e uma mulher? Seu machista (falei rindo um pouco alto)

   Percebi Carl descer esfregando os olhos e nos encarar confusos

- Vocês são vampiros? Vão dormi cacete

   Dixon estirou o dedo do meio para ele e subiu. Fiquei encarando ele e o mesmo veio caminhando com as mãos no bolso

- Oi (falou meio rouco) pesadelo?

- Bem queria...

   Ele abaixou a cabeça e foi saindo

- Carl (o mesmo se virou rápido, como se estivesse torcendo por aquilo) fica aqui comigo?

- Fico... fico sim

   Ele se sentou na ponta do sofá e deitei minha cabeça em seu colo. Ele ficou me fitando enquanto eu fazia o mesmo. Sua mão se levantou e passou entre os meus cabelos. Seus olhos  azuis estavam vivos, como se o reflexo das águas.

- Carl... fala para mim (ele me olha nos fundos dos olhos) a Enid mexeu contigo?

- Karina (ele murmurou)

- Está tudo bem... é serio

- Sim... ela mexeu comigo

   Eu sorri e toquei em seu rosto

- Obrigada.... você não acha que é melhor darmos um tempo? Olha, talvez a gente tenha confundido as coisas, talvez seja só carinho que sentimos um pelo outro

- Pode ser...

   Eu me levantei mas ele puxa meu pulso e cola os nossos lábios depois se afasta

- Tudo bem

   Ele me abraçou e me deixou até o meu quarto

- Está entregue... amiga

- Tchau... amigo

    Abri a porta devagar tentando não acorda as meninas e entrei no banheiro com a toalha e a roupa. Me despi e entrei debaixo do banheiro. Senti a água cair sobre minha pele enquanto eu estava sentada no chão. Doía, uma dor no meu peito crescia. As lagrimas nasceram deixando meu rosto ficar vermelho.

   No outro dia, fiquei conversando com o ruivo e o Eugene sobre uma nova rota que encontramos. Carl passa sorrindo com a Enid que estava com um sorriso bobo no rosto, ela f tropeça e Carl a segura rápido pela cintura e logo deposita u beijo em sua bochecha a fazendo ficar vermelha. Não era isso que me machucava, o que me machucava era que ele. O garoto que eu amo. Poderia ser bem mais feliz sem mim... e isso já estava acontecendo.

- O amor dói( ruivo falou fingindo chorar) meu Deus, como vou viver sem ELE... QUE CASTIGO SENHOR (Ele berrou fazendo todos que estavam perto de nós nos encarar, principalmente o Carl e a Enid) olha só... chamamos a atenção do casalzinho

   Fiquei encarando ele e ele me encarando. Sentia meu coração bater forte como uma bateria de carnaval no Brasil. Ele me deu um sorriso triste e abaixou a cabeça seguindo caminho enquanto a Enid me encarava seria.

   A manhã foi passando e fomos arrumando as coisas para ir a tal “casa” que o ruivo falou. No carro íamos o ruivo, Eugene e o Glenn que insistiu em ir. Entramos no carro e eu não i o Carl pela comunidade. Assim que íamos parti escutamos alguém nos chamar. Era o Ron, estava até que bonitinho. Todos me encararam e bufei descendo do veiculo.

- Precisa de algo? ( perguntei a ele cruzando os braços na altura do peito)

- Queria ir com vocês... eu nunca sai daqui desde que isso começou

- Sua mãe sabe disso?

- Sabe..

   Encarei o ruivo como se estivesse pedindo ajuda e ele sorriu maleficamente abrindo a porta do carro. Ron sorriu quando eu disse que ele poderia vim. Ele agradeceu e me abraçou, então vi um pouco mais a frente Carl de braços cruzados fuzilando o Ron enquanto a Enid que estava do outro lado parecia um pouco triste.

   Ficamos conversando. Bom. Rindo das grosseria que o ruivo falava e agia com o pobre o Eugene. Teve uma hora que achei que eles iam sair os tapas.

   Chagamos na tal casa que pareci mais um prédio. Levantamos as armas e fiquei na frente do Ron

- Fica atrás de mim... qualquer coisa grita (sussurrei e ele assentiu)

   O barulho dos nossos passos ecoavam pelo local sujo e empoeirado. Tinha maquinas lá dentro. Maquinas que eu desconhecia.

- São maquinas para fabricar balas, munição (Eugene falou tocando em uma delas) podemos utiliza-las?! Sabe, aqui poderia ser o nosso arsenal secreto.

- Arsenal secreto? (o ruivo brincou) você acha que somos o que? Aqui é um pouco longe da comunidade Eugene...

- Isso mesmo, se acontecer alguma coisa lá (comecei) como vamos fazer? Se fabricarmos aqui, não terá como chegar lá a tempo se for invadido

- Tem razão... nós vamos votar agora? (Ron perguntou um pouco assustado)

- Claro que não... vem (falei_ Glenn nós vamos dar uma olhada por ai

- Não se afastem muito

   Saímos do local ainda com as armas na mão. Meu corpo poderia estar aqui, mas minha cabeça estava lá. O que o Carl estaria fazendo agora? Beijando ela? Será que ele já beijou ela alguma vez?. Eu quero ele de volta, quero sentir o calor dele novamente. Sinto sua falta. Mas do que imaginava.

- No que tanto pensa? (vociferou)

- Em nada

- SE não é nada, por que está quase chorando?

   Eu iria responder se um Walker não tivesse segurado seu ombro e seu pescoço. Escutei seu grito quando sua pele foi arrancada. Eu gritei e atirei junto liberando as lagrimas que estavam guardadas. Sete walkers surgiram e 3 deles ficaram comendo o Ron enquanto o resto caminhava em passos rápidos até mim. Eu estava travada. Escutando os gritos agonizantes dele. Eu o via chorar e gritar o nome do irmão e da mãe. Pedindo para eu os proteger. Meu corpo foi agarrado. Mas antes de seus dentes podres tocarem minha pele tiros foram disparados atingido a cabeça deles e logo foi os do Ron.

- Karina? (Glenn perguntou preocupado tocando em meu rosto) ei! Tudo bem!

- Ela entrou em choque (Eugene começou) isso acontece quando vemos algo muito forte, ou quando sentimos muito medo

- Ele está morto (o ruivo falou entre o disparo que deu na cabeça do Ron) nós temos que sair daqui... temos que sair daqui, pode estar vindo uma horda

    Glenn me pegou no colo e fomos em passos rápidos até o carro onde os pneus cantaram. Em Alexandra ao Glenn me pegou no colo e foi caminhando até em casa. Vi Jessy e o pessoal vim até nós. Carl caminhava até mim apreensivo. Desci do colo do Glenn e corri até ela onde a abracei

- EU sinto muito 

  Foi ai que a ficha dela caiu e o seu corpo também. 


Notas Finais


eu decidi mudar só um pouquinho a historia


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