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História End (parada) - Sixteen


Escrita por: Rafadler

Capítulo 16 - Sixteen


   Acho que a notícia foi um choque para todos. Uma notícia inesperada. 

   Hoje faz três dias que Jessy não aaia de casa. Pete o seu marido disse que ela estava bem por um lado. A notícia fez ela abrir os olhos que o nosso mundo não é mais como antes.

   Eue encontrava sentada nos degraus da igreja observando a terra um pouco úmida. Pudi perceber as minhas botas já estavam um tanto gastas, eu precisava troca-las.

      Senti uma mão tocar em meu ombro e outra no outro. Logo dois corpos se sentaram aos meus lados. Glenn e o ruivo.

- Viu o Dixon? (Perguntei)

- Eu o vi com o Carl, acho que ele estava consolando ele (Glenn comentou com um sorriso de lado)

- Como assim? 

- Esquece... por que está sozinha? 

- To pensando

- Em como vai estourar a cabeça da Enid? (O ruivo comentou) porra, Karina!

- Vai a merda

   Suspirei e logo vi os meninos saindo de casa rindo. Logo uma saudade bateu. Lembrei de quando, mesmo em dias horríveis, onde ficávamos andando sem rumo e com q fome falando mais alto, ele sempre me abraçava deixando um sorriso escapar dos seus lábios ao ver os meus.

- Por que estão aqui realmente? 

- Vamos fazer uma ronda, e como você está brava com o Carl (Glenn começou mais foi interrompido pelo ruivo)

- Nós decidimos juntar vocês

   Eles falaram e se levantaram como se não fossem nada de mais. Glenn estava indo ao encontro da Maggie onde estava com um sorriso meu vacilante. Ela estava indo a enfermaria constantemente por causa das coisas que estava sentindo. 

   Era o começo da tarde quando vi os meninos na frente do portão conversando com Deanna. Desde que padre Gabriel entrou em Alexandria ela ficou estranha. 

- Cheguei (falei com desdém)

- Só quem faltava (Deanna vociferou com um sorriso amargo no rosto)

   Entrei no carro ignorando seu comentário e logo Carl entrou sentando ao meu lado. Acho que esqueci como se respira por um momento quando seus olhos se cruzaram com os meus.

- Oi (o "oi" saiu de seus lábios de forma rouca e sensual)

- Oi

   Então ficamos em silêncio até que ele se ajeitou no banco e sua mão tocou na minha deixando todo o meu corpo arrepiado. Ele sorrio para mim, um sorriso de "senti saudade de você". Ele me olhava com ternura e com amor.

- Senti sua falta (vociferou)

- Eu também sentiria a minha 

   Nós rimos e logo um clima ficou até ser quebrado pelo Spencer entrando no carro assim como os outros dois.

   Seguimos caminho, e ao longo dele pude perceber o olhar fuzilante de Carl ao ver Spencer tocar em minha mão, mas logo relaxava ao ver que eu recuava. 

   Estava confuso. Tlavez rápido demais. Ou talvez fosse o medo de que tudo se repetisse.

   Os Walkers passavam ao lado do carro. E o engraçado é que todos caminhavam a um só lado, mas, alguns me chamaram atenção, como o carro não estava andando tão rápido eu consegui perceber que eles tinham um "W" na cabeça. 

   Pegamos o caminho de uma estradinha de terra até uma casinha velha de madeira. Uma casinha que me traz lembranças incríveis. O carro parou e logo descemos, os meninos estavam com as armas na mão enquanto eu fiquei com faca.

   A caixa de correio estava no chão. 

- Vocês podem ir, eu vou ficar aqui (falei com um toque amargo na voz)

- Te certeza (Glenn perguntou) não é uma boa ideia você ficar aqui sozinha

- Eu fico com ela (Spencer e Carl falaram em tom uniforme)

- Não Spencer (o ruivo falou sério) você vem comigo

   Então eles abriram a porta da casa com cuidado sem chamar atenção, mas foi a missão falha quando a porta caiu no chão fazendo um estrondo e todos darem um pulo.

Caminhei a caixa de correio onde estava empoeirada e cheia de terra. A levantei

- O que está fazendo? 

- Dando uns amassos com a caixa, ta cego? (Ironizei o deixando irritado -para variar-)

- Vai a merda

   Então passei uma parte da minha blusa xadrez na caixa tentando tirar a sujeira e deixar o nome amostra. Vinnet. Era o sobrenome da minha família. Era a casa dos meus avós maternos.

_______

   Estava voltando para casa após ir ao shopping comprar o presente de aniversário da minha mãe. Ao chegar eu a vi. Uma mulher linda. Seus cabelos com um tom caramelizado, o seu corpo onde ninguém diria que aquela mulher  foi mãe de 4 filho... ou ao menos diria que ela já esteve grávida,  sua pele pálida como uma boneca de porcelana.

- Mãe cheguei

   A mesma parou de triturar os chocolates para por na sobremesa e se virou. Seus lábios rosados e vem desenhados, era impossível não notar, seus olhos grandes e negros como o céu a noite, as sobrancelhas perfeitamente desenhadas, mas claro que dava lara perceber as olheiras em seus olhos.

- Pensei que ia morar no shopping,  mas se bem que não ia fazer diferença... que isso em sua mão? 

- Seu presente mãe (falei com um sorriso de orelha a orelha)

- Ai ai Karina, eu to cansada das drogas que você me da

- Mas eu passei o dia todo atrás disso, para da a senhora

- Olha para minha cara e vê se eu me importo... eu gosto de presentes caros (ela falou totalmente seria) vai tomar um banho sua encardida, nós vamos para a sua vó

   Subi as escadas com a garganta doendo de tanto tentar prender o choro. Minha mãe nunca foi uma boa mãe. Bom, isso piorou quando minha irmã morreu. Me doia não receber o amor dela. Eu fico tentando pensar que ela ainda está triste com a morte da filha. Mas... Estou chegando a um ponto que não quero mais me enganar tanto.

_____

- Ainda está ai? 

   Acordei do transe quando Carl colocou suas duas mãos em meus ombros. Era tão aconchegante o calor de suas mãos. Eu queira puxar ele para um abraço apertado e esquecer de tudo. Esquecer do meu passado. Da droga que o mundo se tornou. Eu só queira que minha alma descansasse por um momento. Eu queria poder relaxar como eu era antes. Eu só estaba cansada e acho que ele percebeu pois me abraçou apertado. O calor de seu corpo contra o claor do meu. Poder escutar seus batimentos acelerados e sentir sua respiração desregula em minha nuca. Enlacei meus braços em seu tórax sentindo seus músculos. 

- Eu não sei o que está se passando por sua cabeça,  mas quero que saiba o quanto eu te amo e o quanto me corta o coração lhe ver assim. Eu preciso te falar que a Enid é somente minha amiga, e ela me deu uma bronca gigante quando eu falei sobre a nossa situação.  Eu estou passando esse tempo com ela porque ela amava o Ron (Sussurrou em meu ouvido mas logo nos ddesfrutamos quando escutamos grunhidos)

   Carl pegou a arma onde encaixou o silenciador e atirou na cabeça dos três Walkers que vinheam em nossa direção. O pessoal apareceu com a mochila cheia e logo Glenn me entrega uma foto. A foto que tiramos no aniversário da minha mãe. 

   Vimos um grupo de Walkers sair de dentro da mata e cambalear para onde nós estávamos em passos apressados.

- Atirem 

   Então começamos a atirar neles. Mas a cada tiro que eu dava e acertava na cabeça deles era como se eu estivesse atirando na cabeça dos meus irmãos e dos meus avós. 

-São muitos (Spencer falou desesperado e entrando no carro) entra Karina... e pessoal

   Entramos mas logo o ruivo o empurrou e arrancou o carro dali. Vi um papel no chão do carro e me abaixei para pegar

-O que foi? Ta tudo bem?  (Glenn perguntou como o meu pai fazia com minha irmã mas nova)

- Está sim

   Deitei minha cabeça em seu ombro e entrelace meus dedos com o do Grimes

- Eu to de olho (Glenn falou rindo)

   Abri o papel e vi algo que me deixou confusa, principalmente a assinatura. 

Lá do alto da colina

Eu via uma coisa que não se igualava

O inesperado! 

Sempre bombardeando  com coisas que nunca faziam sentido 

MENTIRA SUA

MINHA? SERÁ? 

Coisas boas acontecem

Sim! Mas agora isso não está fazendo muito sentido

Prefiro recolher-me

ONDE?

Na escuridão! 

Um dia ei de sair

Mas agora o escuro está fazendo mais sentido

           Ass : arame farpado



Notas Finais


Arame farpado? Olha só quem já está começando a aparecer


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