Acho que a notícia foi um choque para todos. Uma notícia inesperada.
Hoje faz três dias que Jessy não aaia de casa. Pete o seu marido disse que ela estava bem por um lado. A notícia fez ela abrir os olhos que o nosso mundo não é mais como antes.
Eue encontrava sentada nos degraus da igreja observando a terra um pouco úmida. Pudi perceber as minhas botas já estavam um tanto gastas, eu precisava troca-las.
Senti uma mão tocar em meu ombro e outra no outro. Logo dois corpos se sentaram aos meus lados. Glenn e o ruivo.
- Viu o Dixon? (Perguntei)
- Eu o vi com o Carl, acho que ele estava consolando ele (Glenn comentou com um sorriso de lado)
- Como assim?
- Esquece... por que está sozinha?
- To pensando
- Em como vai estourar a cabeça da Enid? (O ruivo comentou) porra, Karina!
- Vai a merda
Suspirei e logo vi os meninos saindo de casa rindo. Logo uma saudade bateu. Lembrei de quando, mesmo em dias horríveis, onde ficávamos andando sem rumo e com q fome falando mais alto, ele sempre me abraçava deixando um sorriso escapar dos seus lábios ao ver os meus.
- Por que estão aqui realmente?
- Vamos fazer uma ronda, e como você está brava com o Carl (Glenn começou mais foi interrompido pelo ruivo)
- Nós decidimos juntar vocês
Eles falaram e se levantaram como se não fossem nada de mais. Glenn estava indo ao encontro da Maggie onde estava com um sorriso meu vacilante. Ela estava indo a enfermaria constantemente por causa das coisas que estava sentindo.
Era o começo da tarde quando vi os meninos na frente do portão conversando com Deanna. Desde que padre Gabriel entrou em Alexandria ela ficou estranha.
- Cheguei (falei com desdém)
- Só quem faltava (Deanna vociferou com um sorriso amargo no rosto)
Entrei no carro ignorando seu comentário e logo Carl entrou sentando ao meu lado. Acho que esqueci como se respira por um momento quando seus olhos se cruzaram com os meus.
- Oi (o "oi" saiu de seus lábios de forma rouca e sensual)
- Oi
Então ficamos em silêncio até que ele se ajeitou no banco e sua mão tocou na minha deixando todo o meu corpo arrepiado. Ele sorrio para mim, um sorriso de "senti saudade de você". Ele me olhava com ternura e com amor.
- Senti sua falta (vociferou)
- Eu também sentiria a minha
Nós rimos e logo um clima ficou até ser quebrado pelo Spencer entrando no carro assim como os outros dois.
Seguimos caminho, e ao longo dele pude perceber o olhar fuzilante de Carl ao ver Spencer tocar em minha mão, mas logo relaxava ao ver que eu recuava.
Estava confuso. Tlavez rápido demais. Ou talvez fosse o medo de que tudo se repetisse.
Os Walkers passavam ao lado do carro. E o engraçado é que todos caminhavam a um só lado, mas, alguns me chamaram atenção, como o carro não estava andando tão rápido eu consegui perceber que eles tinham um "W" na cabeça.
Pegamos o caminho de uma estradinha de terra até uma casinha velha de madeira. Uma casinha que me traz lembranças incríveis. O carro parou e logo descemos, os meninos estavam com as armas na mão enquanto eu fiquei com faca.
A caixa de correio estava no chão.
- Vocês podem ir, eu vou ficar aqui (falei com um toque amargo na voz)
- Te certeza (Glenn perguntou) não é uma boa ideia você ficar aqui sozinha
- Eu fico com ela (Spencer e Carl falaram em tom uniforme)
- Não Spencer (o ruivo falou sério) você vem comigo
Então eles abriram a porta da casa com cuidado sem chamar atenção, mas foi a missão falha quando a porta caiu no chão fazendo um estrondo e todos darem um pulo.
Caminhei a caixa de correio onde estava empoeirada e cheia de terra. A levantei
- O que está fazendo?
- Dando uns amassos com a caixa, ta cego? (Ironizei o deixando irritado -para variar-)
- Vai a merda
Então passei uma parte da minha blusa xadrez na caixa tentando tirar a sujeira e deixar o nome amostra. Vinnet. Era o sobrenome da minha família. Era a casa dos meus avós maternos.
_______
Estava voltando para casa após ir ao shopping comprar o presente de aniversário da minha mãe. Ao chegar eu a vi. Uma mulher linda. Seus cabelos com um tom caramelizado, o seu corpo onde ninguém diria que aquela mulher foi mãe de 4 filho... ou ao menos diria que ela já esteve grávida, sua pele pálida como uma boneca de porcelana.
- Mãe cheguei
A mesma parou de triturar os chocolates para por na sobremesa e se virou. Seus lábios rosados e vem desenhados, era impossível não notar, seus olhos grandes e negros como o céu a noite, as sobrancelhas perfeitamente desenhadas, mas claro que dava lara perceber as olheiras em seus olhos.
- Pensei que ia morar no shopping, mas se bem que não ia fazer diferença... que isso em sua mão?
- Seu presente mãe (falei com um sorriso de orelha a orelha)
- Ai ai Karina, eu to cansada das drogas que você me da
- Mas eu passei o dia todo atrás disso, para da a senhora
- Olha para minha cara e vê se eu me importo... eu gosto de presentes caros (ela falou totalmente seria) vai tomar um banho sua encardida, nós vamos para a sua vó
Subi as escadas com a garganta doendo de tanto tentar prender o choro. Minha mãe nunca foi uma boa mãe. Bom, isso piorou quando minha irmã morreu. Me doia não receber o amor dela. Eu fico tentando pensar que ela ainda está triste com a morte da filha. Mas... Estou chegando a um ponto que não quero mais me enganar tanto.
_____
- Ainda está ai?
Acordei do transe quando Carl colocou suas duas mãos em meus ombros. Era tão aconchegante o calor de suas mãos. Eu queira puxar ele para um abraço apertado e esquecer de tudo. Esquecer do meu passado. Da droga que o mundo se tornou. Eu só queira que minha alma descansasse por um momento. Eu queria poder relaxar como eu era antes. Eu só estaba cansada e acho que ele percebeu pois me abraçou apertado. O calor de seu corpo contra o claor do meu. Poder escutar seus batimentos acelerados e sentir sua respiração desregula em minha nuca. Enlacei meus braços em seu tórax sentindo seus músculos.
- Eu não sei o que está se passando por sua cabeça, mas quero que saiba o quanto eu te amo e o quanto me corta o coração lhe ver assim. Eu preciso te falar que a Enid é somente minha amiga, e ela me deu uma bronca gigante quando eu falei sobre a nossa situação. Eu estou passando esse tempo com ela porque ela amava o Ron (Sussurrou em meu ouvido mas logo nos ddesfrutamos quando escutamos grunhidos)
Carl pegou a arma onde encaixou o silenciador e atirou na cabeça dos três Walkers que vinheam em nossa direção. O pessoal apareceu com a mochila cheia e logo Glenn me entrega uma foto. A foto que tiramos no aniversário da minha mãe.
Vimos um grupo de Walkers sair de dentro da mata e cambalear para onde nós estávamos em passos apressados.
- Atirem
Então começamos a atirar neles. Mas a cada tiro que eu dava e acertava na cabeça deles era como se eu estivesse atirando na cabeça dos meus irmãos e dos meus avós.
-São muitos (Spencer falou desesperado e entrando no carro) entra Karina... e pessoal
Entramos mas logo o ruivo o empurrou e arrancou o carro dali. Vi um papel no chão do carro e me abaixei para pegar
-O que foi? Ta tudo bem? (Glenn perguntou como o meu pai fazia com minha irmã mas nova)
- Está sim
Deitei minha cabeça em seu ombro e entrelace meus dedos com o do Grimes
- Eu to de olho (Glenn falou rindo)
Abri o papel e vi algo que me deixou confusa, principalmente a assinatura.
Lá do alto da colina
Eu via uma coisa que não se igualava
O inesperado!
Sempre bombardeando com coisas que nunca faziam sentido
MENTIRA SUA
MINHA? SERÁ?
Coisas boas acontecem
Sim! Mas agora isso não está fazendo muito sentido
Prefiro recolher-me
ONDE?
Na escuridão!
Um dia ei de sair
Mas agora o escuro está fazendo mais sentido
Ass : arame farpado
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