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História End (parada) - Twenty-two


Escrita por: Rafadler

Capítulo 22 - Twenty-two


   Alexandria estava muito calma, exceto a Maggie que estava vomitando no banheiro enquanto Glenn ficava parado na porta quase vomitando também. 

- E se a Carol estiver em perigo? (Perguntei)

   Eu estava sentada no sofá ao lado de Carl que segurava minha mão enquanto acariciava alguns dos meus machucados. 

- Ela está bem Karina... a Carol evoluiu muito de Atlanta para cá

- Mas até os mais fortes podem morrer Carl!

- Karina... eu sei onde você quer chegar e a resposta é não! 

- Eu já te falei o quanto você é chato?! (Perguntei me emburrando)

- Toda vez que acordamos

   Maggie desceu as escadas com Glenn ao seu lado. Ela estava mais pálida que o normal.

   Abraham nos falou sobre uma fábrica que tinha aqui perto,  então nos poderíamos ir lá pegar uma coisa que Eugene precisa que pode nos ajudar. 

   Era mais ou menos 14:00 quando o pessoal - Tara, Eugene, Glenn, Aiden (filho da Deanna cujo pensei que estava morto), Noah (um menino moreno que chegou hoje em Alexandria mais Glenn não queria deixar ele aqui sem o mesmo estar por perto), Patrick e Carl- eles conversavam sobre como seria enquanto eu os encarava de braços cruzados assim como a Maggie e Enid.

- Isso não vai prestar (a Enid comentou)

- Claro que vai, vira essa boca para lá (Falei rispida)

   Ela se calou quando viu o trailer sair da comunidade. 

   Eu estava em um prédio abandonado com o Abraham e um pessoal de Alexandria juntando algumas coisas para aumentar os muros da comunidade. 

- Acho que isso será o suficiente? (Perguntei parando ao seu lado limpando as gotículas de suor que se acumulou em minha testa)

- Acho... claro que vamos precisar de bem mais no futuro... mais nos damos um jeito,  sempre damos

   Um grito. Todos correram para pegar as armas quando Walkers apareceram entre os matos. Varias pessoas corriam enquanto outras atiravam. 

- Finalmente (Abraham falou antes de correr em direção aos bichos e a uma mulher)

- Ele quer se matar? (Um dos homens perguntou)

- Esse não morre (finalizei)

   Fiquei lhe dando cobertura enquanto ele esmurrava as cabeças podres dos Walkers. Logo eles foram diminuindo e o ruivo atirou na cabeça do último. 

- Finalmente um pouco de adrenalina 

   Ruivo estava com sangue espalhado por todo o seu corpo enquanto ajudava uma mulher descer do trator onde ele a deixou em segurança. 

- Filho da mãe (falei caindo no chão de joelhos totalmente casada)

  Ele me respondeu com o símbolo do paz e amor. 

   Ja avia se passado horas quando finalmente terminamos de botar tudo nos carros.

   O caminho para a comunidade foi bem divertido, eu e ele ficamos cantando e fazendo o símbolo para os Walkers que se passavam. 

   Os portões de Alexandria foi aberto. O trailer estava melado de sangue. Senti meu coração erra uma batida. Carl.

   Entrei em casa feito um furacão e vi Glenn conversado com Maggie.

- O que houve? (Perguntei aflita quando vi o sangue espalhado pelo seu corpo)

- Tivemos complicações

   Fui  passos rápidos ao quarto dele. Então abri a porta o vendo sentado ao lado da Enid que segurava sua mão. Seus olhares foram para mim.

- Karina (ele falou surpreso)

   Então se levantou e me abraçou rápido e forte.

- O que houve? E nem vem me falar que vocês tiveram complicações

- Noah e Aiden estão mortos

- Como?

  Nos soltamos então a Enid se despediu saindo dali apressada. 

   Ficamos deitados em sua cama simplesmente fitando o teto branco cor de gelo com algumas poeiras nele. Minha cabeça estava sobre o braço dele enquanto minha perna sobre sua coxa. Nos ficamos em silêncio, mas não um silêncio constrangedor. 

   Judith estava maior,  completou dois anos a poucos dias. Daryl não largava ela por nada.

- Nos fomos a Hilltop (Carl finalmente falou) lá é um lugar legal... exceto pelo lider, ele é um mala 

   O escutei rindo pelo nariz e o acompanhei. 

- É diferente de Alexandria... bem diferente

- Um diferente bom ou ruim?

- É diferente em aparência,  eles fabricam suas próprias comidas

- Que legal...

   Carl estava inquieto, algo o incomodava. 

- Quer me falar algo Carl?

- Eu estava pensando, o que meu pai acharia de você, e se minha mãe gostaria de você

   Então ficamos em silêncio... era difícil ter momentos com ele assim,  que ele falava dos seus pais de maneira aberta.

***

   Alexandria voltou ao normal. Nos conseguimos expandir a comunidade,  os muros eram vigiados 24 horas. O grupo de Nagan voltou a nos ameaçar. Eu e a Enid estávamos mais próximas. 

   Eu estava sentada na frente de Carl sobre a cama enquanto eu esperava ele tirar a faixa para poder ver seu olho

- Por favor? 

- Karina... Não é bonito... Está feio e...

  O puxei para perto e o beijei.

- Fica calmo Grimes...

   Ele bufou e retirou o chapéu. Seus olho ficou vidrado nos meus. Ele foi desenrolando a faixa sem quebrar o contato visual. Então a faixa foi finalmente retirada e o seu cabelo ficou sobre o olho me impedindo de ver. Toquei meus dedos em seus cabelos fui afastando lentamente e finalmente vi o buraco que estava em seu olho. Fiquei parada com uma expressão séria no rosto. Uma raiva foi surgindo ao lembrar que foi o Spencer que foi o causador daquilo.

- Eu disse que era feio Karina (falou irritado pronto para se levantar mais o segurei)

- Você está tão sexy Grimes

   Falei me aproximando e sentando em seu colo rodeando meus braços por seu pescoço. 

- Ta zoando comigo? (Perguntou confuso e surpreso)

- Nunca falei tão seria em toda minha vida

   Então colei nossos lábios. Suas mãos foram até o meu traseiro o apertando. Arfo. Carl parecia mais relaxado

   Seus lábios desceram para o meu pescoço fazendo um arrepio percorrer por todo o meu corpo. 

- Ponto fraco? (Perguntou de modo brincalhão e malicioso) Por que não estou surpreso? 

   Então ele me abraçou forte.

   Era tão bom ter seu corpo colado ao meu, mas não com malícia, com amor e carinho. Ele acariciava meus cabelos enquanto sussurrava coisas lindas sobre mim.

   O tempo foi passando enquanto ficávamos ali um encorajando o outro. 

   Eu tinha medo daquilo acabar. Tinha medo de perde tudo que estava ali. De perder todos que eu amava novamente. Aquilo me sufocava. Se eu estava em um sonho eu não queria que eu acordasse. Eu tinha tanto medo de perde-lo pois eu sabia como era essa dor. Era devastadora. 

- O que tanto se passa nessa sua cabeça? (Perguntou curioso)

- A morte

- O que tem ela?

- Estou com medo dela... e  rezando para que eu não te perca... que eu não perca mais ninguém

- Isso é inevitável Karina, principalmente em um mundo como esses!

- Não custa tentar

- Não se torture com isso... ninguém ira morrer, eu não vou morrer

- Você promete? (Eu o afastei o olhando com os olhos marejados)

   Ele ficou calado, parecia travar uma guerra dentro de si. Até que ele sorriu e beijou a ponta do meu nariz

- Eu prometo

   Eu sabia que mais cedo ou mais tarde essa promessa iria ser quebrada. E foi de uma maneira tão dolorosa. 

   Não quero que você prometa mais coisas que não se pode cumprir, Carl. Você me fez acreditar nem que seja por um pouquinho.



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