História End (parada) - Seven

   Mas uma semana se passou e com isso já foram 3 mortes por essa doença. A Karina quase foi uma dessas se não fosse pela Maggie ela teria morrido engasgada com o próprio sangue.
   To da tarde eu fico em sua cela enxugando seu suor e contando as histarias que passei com o grupo em Atlanta. Daryl e Glenn estão pensando em matar todos que obtém a doença, mas claro que a Maggie e a Carol o fizeram eles mudarem de ideia. Ao passar das semanas a Maggie foi se afeiçoando muito a ela.

   Estava caminhando com a arma levantada em frente a uma loja de roupas com  Bob e Daryl mais a frente

- Venham (falou abrindo a porta de vidro)

   Entramos e fui em direção a roupas femininas. Sasha pediu para pegar algumas para ela e a K.

   Eu me sentia impotente. Sempre conseguia ajudar de alguma forma ao grupo... mas agora... não consigo faze nada. Essa gripe se espalhando e mais cedo ou mais tarde as meninas que cuidam dos doentes iram pegar.

   Tivemos complicações com o governador que insiste em querer a Michonne. Voltamos e encontramos um tanque de guerra com carros ao redor e vovô Her e Beth ao seu lado ajoelhados

   Então um grito. Um único grito. Maggie estava gritando enquanto Glenn chorava ao seu lado. Seu pai? Estava chorando abraçado ao corpo de Beth que agora não tinha mais cabeça. Minha garganta começou a dor enquanto eu me ajoelhava e chorava sem me importa se o Bob um homem que mal o conheço me visse chorar.

- Karina?

   Lembrei dela quando os tiro começaram a ser trocados. Meu coração se apertou e o medo me dominou

- Preciso tirar ela de lá (falei andando até meu braço ser apertado)

- tirar? Tirar quem?

- A Karina

- Não! Vou tirar você daqui (Daryl me puxou dali)

- Que? Nunca... não posso abandona-la agora

- Você está sentindo algo alem de amizade?

- Sim! Não sei o que é... mas é mais forte do que eu senti pela Sophie

- Bob o tire daqui

- NÃO (protestei)

- EU PROMETI AO SEU PAI QUE NÃO DEIXARIA NADA ACONTECER COM VOCÊ! PROMETI AO MEU IRMÃO (ele suspirou) saia daqui com o Bob que eu a tiro dali com vida

- promete?

- Vai logo Carl

  Então Bob pegou suas coisas e me tirou dali o mais rápido possível. Nó dois corríamos pela floresta com os galhos batendo em nossos rostos e pequenos corte serem feitos. Trombei com o errante que cai em cima dele cravando a faca em seu crânio e outro me pegou pela gola da camisa fazendo Bob atirar

- Você atraiu mais deles seu idiota (falei entre os dentes)

- Escuta aqui Carl... você ta bravo por não ter salvado sua amada? Tudo bem! Eu entendo, mas não desconte em mim... pode me xingar o quanto quiser, eu vou tirar você daqui

- Não posso ir

- Carl... eu preciso que você...

   Ele não conseguiu termina de falar até um errante morde seu pescoço o fazendo gritar enquanto sua carne era arrancada.

- CORRE

   Ele gritou e obedeci correndo dali . quem mais teria morrido?. Parei na estrada e continuei a correr.

   O sol estava escaldante então tirei a camisa xadrez e fiquei com a branca, o calor fez eu levar o chapéu na mão. Um bar de motoqueiros avistei e entrei sem nem mesmo bater ou fazer algo para checar se tinha alguém ali dentro. Um errante estava preso por cadeiras e mesas, abri os armários e peguei uma bolsa  que estava em baixo do balcão, coloquei sopa de tomate, creme de amendoim e uns biscoitos com água e um machado.

   Estava andando por uma rua de casas então encontrei a casa... dos meus avós. Abri a porta e cori até seus quartos, ao abrir as lagrimas se aglomeraram nos meus olhos. Meus avós e meu primo mortos deitados na cama abraçados. Tranquei a porta e coloquei as coisas nos armários cheio de comida.

   Me deitei exausto na cama do meu primo

- Só espero que esteja bem... que todos estejam bem

   Me certifiquei em trancar a casa e deixar tudo seguro, botei a arma em baixo da cama e fui tomar um banho.

   A água quente descia sobre meu corpo fazer meus músculos relaxarem. Vesti a calça Jens e uma camisa cinza do meu primo. Me deitei n cama e me cobre logo o sono me dominou deixando meus pensamentos serem levado da garota dos olhos negros