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História End (parada) - Eight


Escrita por: Rafadler

Capítulo 8 - Eight


KARINA on

   Eu, ele e Mich corríamos como se estivéssemos fugindo de algo, como se estivesse um premio logo a frente. E na verdade tinha. A liberdade. Sem regras para seguir. Como nos velhos tempos.

   Depois de sair da mata nos jogamos no asfalto ensanguentado. As nossas respirações estavam desregular, os gotas de suor acumulados nos nossos rostos já escorriam por ele.

- Está bem Karina? (Mich perguntou se sentando)

- Acho que meu pulmão vai explodir (falei entre gemido enquanto tossia)

- Eu tenho uns remédios aqui (Dixon tirou a mochila das cosas e me deu um comprimido branco com uma garrafa de água)

   Depois de um tempo consegui respirar com menos dificuldade.. nos levantamos e me apoiei nele. O sol um pouco mais fraco e o vento ficando mais gelado com o anoitecer chegando. Entramos em uma casa onde me sentei na poltrona e ele foram rançar todas as entradas e saídas daquela casa. Depois de um tempo eles colocaram umas cobertas no chão.

- Vocês dois podem dormi, já fizeram tudo por mim hoje (comentei me sentando no balcão da janela)

- Ah não (Dixon como sempre protestou) você está doente pode dormi

- Dixon, para por favor?! Eu preciso ficar sozinha (Mich tocou em seu ombro e ele bufou se deitando e ela fez o mesmo)

   Depois de um tempo eles já estavam em um sono profundo. Eu estava preocupada com essas pessoas. Eu só espero que o Carl esteja bem. Não o vi na prisão então me da uma dor no coração só de pensar que ele pode está... morto.

   Eu sou a Karina de antes quando estou perto dele. Minha mento volta ao normal. E é legal conversa com alguém que tem a mesma idade que a minha.

   As vezes me pego imaginando como seria se ele sentisse o mesmo que eu. Se ele gostasse o mesmo tanto que eu gosto dele. Claro que não chaga a amor pois essa palavra é muito forte.

   Eu olhava para fora daquela janela, deixando os raios do luar no meu rosto. Encarava aquela imensidão negra com os errantes rastejando seus pés pela estrada. Escutava ele dois se remechando mais não acordavam.

   Por poucas vezes eu me permiti chorar, botar toda aquela amargura e tensão para fora. Pus a mão na boca para abafar os soluços. Senti uma mão tocar em meu ombro e me virei encontrando Dixon com o semblante serio. Afastei e ele senta ao meu lado

- Eu não sei o que falar para levar essas suas lagrimas embora (comentou enquanto encarava os seus pés)

- Fala que todos estão bem... que... o Carl está vivo, que ele não estava na prisão

- Se isso vai te deixar mais tranquila, eu, ele e Bob não estávamos na prisão quando aconteceu

- Então... como?

- Na hora que os tiros começaram eu pedi para o Bob o tirar dali, então depois de muita discussão e ele querendo tirar você de lá ele partiu com o Bob

- E um idiota mesmo (murmurei rindo)

- ele está bem... relaxa pirralha! Agora vai dormi, eu já descansei o bastante... vai você

   Assenti e me dirigi as cobertas. Depois de um  tempo o Dixon se irritou  e me mandou dormi. Então sorri e depois de um tempo eu finalmente dormi

CARL on

   Acordei com o barulho de pessoas batendo sem parar na porta. Então me dirigi as do fundos e dei a volta na casa. Observei que era somente dois errantes, então caminhei até o hall e os chamei

- Ei seus cuzões (eles se viraram cambaleando até mim) vem cá... vamos brincar

   Então eles andaram até mim

- Isso, quase lá (brinquei)

  Então depois de andar para trás. Fui pego por trás por dois errantes e jogado no chão com eles caindo por cima de mim

KARINA on

 

.   Eu caminhava com eles, já estava melhor. Com o passar das caminhadas eu me sentia como nas antigas, só que agora eu estava acompanhada. Uma mulher estava deitada no chão então nos aproximamos e ela nos fitou surpresa. Eu a conhecia de algum lugar

- Karina? (ela perguntou) que foi? Venho termina o serviço?

   Puxei a arma e atirei em sua cabeça fazendo o sangue espirrar no meu rosto  e na minha blusa.

- Por que atirou? (Mich perguntou assustada)

- Eu odiava ela... sempre quis fazer isso (falei dando de ombros) vamos... já passei por aqui e bem, tem umas ruas de casas logo a frente.

   Depois de andar em silencio, escutando meus pés pisar contra o cascalho chegamos as ruas...  logo que chegamos 3 tiros foram escutado então nos abaixamos e andamos com cautela até o local de onde saíram os tiro. Assim que o vi joguei minhas coisas no chão e pulei  em seu pescoço o fazendo cambalear e cair para trás

- Você está vivo (falei entre os soluços) o meu Deus

- Que susto K (ele me abraçou e todos começaram a rir)

   Eu levantei  o ajudei a levantar

- Esse sangue na sua roupa é seu? (perguntou receoso)

- Relaxa Carl (DIxon se intrometeu) cuide muito bem dela

- Eu também ajudei (Mich falou)

- Vamos para a casa onde eu estou... não é um bom lugar para conversa aqui fora

- A Karina ainda não melhorou 100%

  Ele rodeios o braço por minha cintura e o meu em seu pescoço me dando apoio

- Eu sei andar muito bem Grimes (murmurei)  

   A noite eu estava no telhado encarando até onde minha vista alcançava

- Ei (Carl falou se sentando ao meu lado) o que faz aqui?

- o que parece que estou fazendo aqui?

-  Observando

- Olha só... você sabe pensar

   Ele bufou e tirou o chapéu da cabeça colocando em seu colo

- Qual é a do chapéu?

- Am?

- E que você e esse chapéu é igual ao superman e o cabelo dele (ele riu) aquele homem pode ser jogado no triturador... mas o cabelo dele ira está perfeito (então nos rimos e o silencio prevaleceu)

- Foi meu pai que me deu... meu pai era xerife de uma cidade, então ele também nunca largava o chapéu

- Já sabemos de onde vem isso

- Então ele foi baleado e ele estava no hospital quando isso aconteceu. Logo nos reencontramos em Atlanta então nunca largou o chapéu. A... Sofia a filha da Carol tinha fugido para a floresta após quase ser comida. E depois de dias a procura dela eu... bem... encontrei um veado e levei um tiro (ele levantou a camisa mostrando o local da cicatriz e o abdômen) então meu pai colocou o chapéu em minha cabeça e falou que eu estava no grupo dos baleados

- Que grupo legal... com toda certeza varias pessoas gostariam de está nesse grupo

- Nos escolhemos os componentes com cautela  (rimos) mas ai... minha mãe foi mordida na prisão então eu atirei nela... logo meu pai enlouqueceu e... atirei nele

- Atirou nele?

- Ele colocou aquelas pessoas em risco... (ele abaixou a cabeça) não poderia deixar

- Tudo bem... você fez o certo

- E você?

- O que tem eu?

   Perguntei virando o rosto para encara-lo mais ele estava me observando também e eu deixei nossos rostos separados apenas por centímetros.

- Me conte sobre os seus pais

- Eu conto para eles uma outra noite... tenho algo mais importante para fazer

- Tipo o que?

- Adivinha (provoquei)

- isso?

   Então ele quebra o espaço entre nos. Sempre me perguntou como era a sensação de ter os lábios dele nos meus. Sempre imaginei e cara... não é comparado ao que eu pensava. Era algo quente, me fazendo querer mais. Coloquei a mão em sua nuca e ele na minha coxa. Nossas línguas quentes quando se encontravam dava um choquinho. Paramos o beijo e ficamos com as testas uma na outra

- Acertou Grimes (falei rindo)

   Então ele me ajudou a levantar e a eu descer dali.  Na porta do meu quarto eu o encaro

- Até amanhã

- Até gatinha

 

 



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