História End (parada) - Twelve

   Na manhã seguinte nos reunimos para discutirmos a nossa situação. Glenn começou a falar sobre a nossa situação, comida e água escassa. Era evidente que Judith estava com fome pis não parava de chorar, então eu lhe dei a minha barra de cereal que a acalmou um pouco.

- Karina, eu poderia falar com você? (Maggie fala calma tocando em meu ombro)

- Claro 

   Deixei Judith com Carl e saímos e nos sentamos em baixo de uma árvore. 

- Aconteceu algo? (Perguntou enquanto brincava com o seu anel de casamento no dedo)

- Por que a pergunta? 

- Eu sinto que algo está te encomendando

- Tem sim, eu estou toda machucada (falei erguendo as sobrancelhas e deixando uma risada escapar dos lábios dela)

- É sério Karina, se algo está lhe incomodando,  pode me falar

- Para ser sincera? (Ela assente) tem sim... poxa Maggie, vocês são uma família, vocês cuidam um do outro como se a vida de vocês dependesse... esquece (suspirei)

- Não querida... Você está incomodada pois ainda não se encaixou aqui?

- Isso

- Escuta Karina... (Maggie me abraça deado enquanto sorria para mim) eu sei que é difícil isso... e eu sei que alguns aqui não confiam em você nem um pouco... mas saiba que não precisa ter medo de nós, talvez você não seja ainda  da nossa família, mas eu tenho um carinho e afeto muito grande por você querida 

   Eu me sentia envergonhada pois eu não tinha ido com a cara dela no começo.

- Maggie... obrigada, de coração...estava precisando dessa conversa

- Eu sabia querida... tenho esse poder

   Nos rimos e então um silêncio reinou... Não um silêncio constrangedor,  mas sim um que deixa qualquer um confortável.

- Olá 

   Um homem surgi entre as árvores.  Sua pele branca, seus cabelos castanhos encaracolados, ele carregava uma bolsa grande. Eu e Maggie nos levantamos e apontamos as armas lara seu corpo o fazendo levantar as mãos em forma de rendição

- Calma meninas... 

- Quem é você? (Maggie pergunta seria)

- Sou Aeron... eu vim lhes trazer uma proposta

   Eu e Maggie nos entre olhamos e ela sorrio para mim abaixando a arma, então eu fiz o mesmo

- Tudo bem (falei entre os dentes)

***

   Fomos caminhando com ele até o celeiro onde eles estavam e abrimos as portas chamando a atenção de todos, inclusive das suas armas

- Pessoal, abaixem as armas (Maggie começou) esse é o Aeron... 

- Ele veio nos fazer uma proposta (me pronunciei)

   Eles se entre olharam e abaixaram as armas. Daryl me puxou para longe do Aeron e Carl me botou atrás dele me dando Judith. 

- Certo... pode começar (Glenn se deu por vencido)

- Bom... eu sou Aeron, e fiquei uns dias observando vocês...

- Ficou nos vigiando? (Glenn perguntou ameaçador)

- Precisava me garantir se vocês não são uma ameaça

- Daryl e Michonne, vão vasculhar a área perto da estrada. Sasha e Abraham, vão vasculhar a área aqui perto

- Certo (eles falaram em uniforme e então sairam)

- Ele veio aqui para nos dar uma proposta (Maggie se pronunciou tocando no ombro do marido)

- Eu vim aqui, para falar sobre uma comunidade... Alexandria, nós temos muros altos, torres de guarda, comida, casa, eletricidade, um médico e... pessoas

- Como sabemos se é seguros? (Tara perguntou)

- Bom... vocês iram precisar confiar em mim

- Então não vai rolar (Glenn falou entre os dentes)

- Glenn... olha... Você quer passar o resto da vida assim? Sem saber se iram morrer amanhã ou daqui a alguns minutos? Sem saber como iram morrer?... eu estou oferecendo abrigo, cama quietinha, comida...

- Escuta Glenn... (comentei) se você ou vocês não iram, tudo bem... mas eu passei anos da minha vida sozinha... sem me sentir segura... eu vou! Só estou esperando você decidir... bom... eu e a Meggie vamos! (Ele imediatamente olhou para Maggie que sorrio timidamente)

-Tô cansada Glenn

   Glenn caminhou até ele e der repente ele lhe acertou um soco de direita. 

- Caramba coreano (falei assustada) que soco incrível

   Ficamos conversando decidindo se iamos ou não. Glenn aceitou na hora em que o pessoal voltou. Fiquei sentada ao lado de Aeron enquanto ele estava desacordado,  Carl estava sentado no outro lado do celeiro alimentando Judith e me encarando totalmente sério. Aeron abriu os olhos e se sentou

- Acordou bela adormecida? (Brinquei)

- Que belo soco (falou rindo)

- Calma ai, você está rindo por levar um soco? Agora eu estou com sérias duvidas sobre você

- Eu entendo ele... ele está sendo cauteloso (sorrio para mim me deixando levemente corada) não precisa ter vergonha Karina... (ele tocou em minha mão)

- Ele acordou (Carl falou alto o bastante para corta nossa conversa e todos nos encararem)

- Nós vamos

   Conversei e conversei com ele. Descobri que ele é gay e tem um namorado que está esperando ele. Ele conversou comigo sobre o Carl e o quanto aquele garoto estava querendo pegar a arma e atirar na cabeça do Aeron por está conversando comigo, 

   A noite fui com o Glenn, Daryl, Abraham e Aeron no carro. Descido ir com eles depois de ter uma breve discussão com o garoto dos olhos azuis.

   Ao longo do caminho escutando o coreano cantar uma música que estava em duvida em qual língua era. Então como era a noite, a unica luz que iluminava o caminho era os faróis do carro.

- Eles não estão atrás de nós (Abraham falou)

- Certo... eles sabem para onde vamos, talvez eles tenham dado a volta e ido para a rota que eu falei (Aeron falou calmo)

   Continuamos o caminho, só que em silêncio. Então o carro atropela uma horda gigantesca de errantes. Daryl me abaixou enquanto os errantes batiam no carro

- Morremos (falei desesperada)

- Fica calma (Daryl sussurrou em meu ouvido) Glenn nos tira daqui

- Acho que a carne desses merdas está no motor

   O ruivo tirou pegou a AK 47 que estava nos nossos pés. Abriu a porta e segurou meu braços e começou a atirar como um louco enquanto me puxava pelo braço.

- Corre para a rota que falamos Karina

   Então assim fiz. Peguei o revólver e comecei a correr com Daryl ao meu lado enquanto o pessoal corria atrás de nós. Os errantes estavam perto, eles pararam enquanto eu aimda corria.

   Tinha se passado umas horas e não tinha mais sinal deles, a unica coisa que se ouvia era os meus passos e a minha respiração totalmente desregular. 

- Não consigo mais dar um passo

   Me joguei no asfalto gelado cansada. Sentia como se meus pés fossem ser arrancados ali mesmo. Escutei grunhidos e logo tratei de correr.

   Nunca me senti tao feliz e radiante ao ver o trailer perto de uma cabana e Dixon correr até mim.

- Eu pensei que você morreu... Meu Deus Karina... (ele me apertava mais em seus braços) vamos entrar... Você está exausta

   Caminhamos para a cabana e não consegui nem raciocinar direito até sentir alguém pular em cima de mim. Carl. Ele me apertava contra ele. Como se minha vida fosse escapar de suas mãos. 

- Sua vadia (falou entre os dentes) eu pensei que você tinha morrido

- Se me xingar novamente eu juro que lhe dou um soco

   Ele sorriu e segurou minha nuca molhada logo me puxou para um beijo. Um beijo molhado e desesperado. E beijo carinhoso. Fomos interrompidos com o Aeron

- Prontos para ir?

   Fui no trailer. Aos braços dele que acariciava meus cabelos negros. Todos estavam abraçados com alguém.  Até e Tara estava abraçada com a Sasha. Sentia falta do padre Gabriel, e decidiu ficar na igreja pois era o seu lugar, ele ainda tinha que cuidar da casa do senhor.

   Paramos em um lugar com muros altos de metal e homens com rifles e metralhadoras na mão. Os portões foram abertos deixando a mostra as pessoas que nos encaravam com medo e curiosidade ns olhos.

- Bem vindos a Alexandria