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História End (parada) - Seventeen


Escrita por: Rafadler

Capítulo 17 - Seventeen


   Caminhava por Alexandria com passos lentos para que eu pudesse gravar cada detalhe. Toda noite, enquanto eu me preparo para dormi eu penso nisso. Como será quando esses muros não forem o suficiente para segurar as criaturas que querem nos devorar?

   Antes dessa mersa acontecer, eu escutava os meninos falando que séria legal um mundo infestado de zumbis, por um lado, pensando bem... ate que eles se parecem. 

   Eu vi Jessy caminhando de mãos dadas com o Sam. Eu poderia jurar ter visto seu rosto cortado. Jurar não.  Eu vi.

- Jessy (corri ao seu encontro onde a mesma se encolheu apressando os passos) Jessy espera (segurei em seu braço então vi seu rosto) Oh, meu Deus... quem fez isso com você.

- Ninguém... eu estava com raiva então descontei em mim

- Você falou que é feio mentir mamãe (Então Sam falou com toda a sua inocência)

   Ela o olhou fumante e logo se despediu dando uma desculpa que tinha algo no fogo. Mas a atrás vi Pete me encarando como se eu fosse uma carne de churrasco ao molho que acabou de sair da grelha, mas também me encarava com um olhar frio. 

   Senti uma mão tocar em meu ombro e uma voz doce e rouca que conheço muito bem

- Karina! (Carl sorriu como se tivesse ganhado um oscar)

- Carl, aconteceu algo?

- Precisa acontecer algo para eu vim falar com uma amiga? (Arqueou as sobrancelhas dando um sorriso brincalhão)

- Claro... amiga... bom, claro que não... eu só estava...

- Observando o Pete te comer com os olhos? (Mudou totalmente de expressão ficando sério)

- Quase isso, Carl eu preciso falar com você

- Claro, é meu turno agora na torre

- E Judith? 

- Está com a Olivia

   Ele me estendeu o braço no modo cavalheiro então entrelacei no meu. Quem passasse, poderia jurar que voltamos a ser um casal. 

   Ele me ajudou a subir, mas claro que se aproveitou colocando a mão sobre minha bunda e dando uma desculpa que era só para ter certeza que não irei cair. 

   Eu lhe entreguei um rifle e o mesmo se sentou no chão dando o apoio dos seus cotovelos nos joelhos então fiz o mesmo ficando em seu lado e encostando minha cabeça em seu ombro. 

- Então... (passou a língua nos lábios) o que quer me falar

- É só uma suspeita

- Tudo bem minha detetive, estou de ouvidos abertos

- Acho que o Pete bate na Jessy 

   Ele virou sua cabeça para mim deixando nossos rostos separados por centímetros. 

- Isso é uma suspeita muito séria Karina

- Ela estava machucada

- Ela pode ter se machucado... Por que né?! O filho dela morreu...

- Ela falou isso

- Viu?!

- Mas o Sam desmentiu

- Karina (ele segurou meu rosto)

-O Sam é uma criança, vai acreditar em uma criança? 

- Só estou falando

   Ele acariciou minha bochecha deixando um sorriso bobo escapar dos nossos lábios. Seu polegar passou pelo meu lábio inferior enquanto eu mexia na ponta de sua camisa xadrez.

- O que te incomoda? (Perguntou beijando minha bochecha)

- Por que acha que  à algo me incomodando? 

- Da para ver no seu rosto, e não é o negócio da Jessy e do Pete

- Sei lá Carl... eu só estou cansada, cansada de ficar aqui e me preocupar em ficar viva... (suspirei)

- Ei (ele me abraçou apertado) a parte de te manter viva deixa que eu cuido

   Então ele puxou minha nuca colando nossos lábios. Um beijo. Era tudo que eu precisava. Ele me beijava com urgência onde seus braços corrampor meu corpo e eu puxava o seu colarinho.

- Opa (Spencer falou) podem continuar,  mas acho melhor ir oara um quarto

- Desculpa (senti meu rosto arde)

- Não precisa ficar com vergonha gata... até que tive uma bela visão de sua... sua...

- Sua o que? (Carl se levantou com os punhos fechados) fala... mas fala sabendo que vai ser esmurrando

- Calma cara... só ia dezer que tive uma bela visão da arma dela

   Carl tentou avança mais o segurei

- Spencer diga a sua mãe que estou indo ve-la

- Certo baby

   Ele saiu rápido pois o Carl ameaçou lhe dar um soco. 

- Ele está me provocando (murmurou com os dentes cerrados)

- Está mesmo...que tal... depois da minha breve conversa com a Deanna a gente pode dar a volta por ai

- Tem certeza? Acho melhor não

- Tudo bem... eu vou sozinha 

   Me virei mais ele me puxou pelo braço colando nossos corpos, então sussurrou sedutoramente em meu ouvido

- Não me provoca Karina

   Escutamos barulhos de Walkers batendo contra o metal dos muros enquanto gritava desesperadamente. 

   Carl segurou o rifle apoiando em seu ombro, então atirou duas vezes nas cabeças dos Walkers.

   Caminhei. Eu amava o barulho dos meus pés contra o cascalho, era coml se eu não tivesse na comunidade, e sim correndo por esse mundo.

- Deanna? (Perguntei ao entrar, mas escutei ela conversa com alguém)

- O  grupo de Glenn, não são o que parece...

- Como assim padre Gabriel?

- O diabo pode se disfarça como um anjo... maa depois de um tempo... elea se revelam... ai já teram tomado tudo que eram das pessoas...

   Senri meu coração bater mais forte. Então fechei o punho. Desgraçado. Senti uma mão em meu ombro então vi Maggie com uma cara nada boa. Ela também escutou. 

- Padre Gabriel... o que está tendo me falar?

- Glenn, é um assassino

- Todos somos

- Não... eles querem tomar essa comunidade de você

   Então a poeta foi aberta atrás da gente. Era o homem que estava cuidando do muro com o ruivo.

- Deanna? (Perguntou nos encarando)

- Aqui... pode entrar

   Ela apareceu com Gabriel que nos encarou surpreso e assustado

- Eu volto depois (comentei e sai dali)

- Karina (Gabriel me chamou) espere

   Eu andava pela comunidade com passos apressados para a frente da nossa casa onde o grupo estava reunido. 

- Karina espere

- Senhor me perdoe pelo que irei fazer

   Então me virei para ele e lhe aceitando um soco de direita em seu nariz. Escutei um grupo de mulheres gritar e todos me encarar inclusive o grupo.

- Você é um cretino (falei apontando o dedo em seu rosto e o vendo me olhar assustado no chão) eu me arrependo em um dia ter te salvado seu babaca

- Eu pesso desculpa,  mas não seu o que fiz para te irritar tanto

- Karina (Glenn chegou com Dixon)

- Você ira morrer no inferno... Não importa o quanto reze, seu lugar está guardado lá

   Sai bufando e entrei em casa vendo Carl com Judith no braço sentado no balcão conversando com a Carol e com a Tara.

- Karina (Carol mencionou meu  ome de forma alegre) senta aqui, estiu fazendo biscoitos

- Escutei o nome biscoito? 

   Sam estava na porta esperando ter pelo menos um biscoito

- Não Sam (Carol falou)

- Deixa Carol (Tara mencionou abrindo a porta)

- Sam... senta aqui do meu lado (comentei)

   Ele se sentou então a Car tirou os biscoitos deliciosos do forno. Ela colocou em um prato e cada um pegou um. Judith estava fazendo a festa.

- Karina (ele sussurrou em meu ouvido) por que vocês usam armas?

- Porque precisamos nos proteger e proteger quem amamos

- Então posso ter uma arma?

- Como assim Sam? Claro que não 

- Por que não? Ei preciso proteger minha mãe

- A gente a protege Sam

- Mas quem a protege do meu pai

- Do seu pai? (Comentei um pouco alto chamado a atenção de todos) ele bate na sua mãe Sam?

***

   Eu caminhava pela floresta com o Carl. Estava com a faca na mão e ele com a arma. Escutamos passos vindo da direita e logo vinos Michonne e Rosita andando por ai. Carl segurou minha mão

- Vamos por aqui

   Então fomos no caminho contrário delas. Mas a frente vimos um corpo totalmente despedaçado

- Ainda está fresco (Carl falou)

- Como sabe?

- Estou des do começo com o Daryl

   Logo vimos uma mulher com a barriga cortada onde caia os órgãos. Estava fresco. Segurei sua cabeça e a levantei vendo um "W" em sua testa. Logo ela abriu os olhos e sua mandíbula começou a se mover. Cravei a faca em sua testa

- Um W?

- Isso foi estranho (ele falou)

   Então corremos e vimos uma casinha então abrimos a porta matando  três Walkers.

      Carl me puxou pela cintura então me beijou. Ele apertava minha cintura enquanto eu o puxava para mim. Escutamos um barulho de passos calmos no lado de fora então nos separamos  e corremos para ver.

  Era um grupo com machados facas e armas na mão todos melados de sangue. 

- Morremos (murmurei entrando em desespero) estamos mortos. Acabou

- Ei... (Ele me beijou) calma... Não vamos morrer, você não vai morrer



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