Após mais um dia de caminhada, com o sol sobre meu corpo, o calor do asfalto fazer até mesmo com tênis o meu pé queimar. Eu fazia uma trilha de corpos por onde passava, era um sorriso para as pessoas, fazia com que elas me aceita-se e logo depois eram fuziladas.
Decidi caminhar pela floresta seguindo duas garotas, uma da minha idade e outra de 6 anos. Elas entraram em um celeiro. Era a noite quando decidi visita-las. Abri as portas com força fazendo o barulho ecoar pelo local, elas se levaram e apontaram as armas para mim.
- Por favor não me mata (falei com a voz assustada) eu só quero passar a noite (comecei a chorar a fazendo abaixarem as armas)
- Qual seu nome? (A mais nova perguntou)
- Karina... Não me matem
- Não vamos te matar... ta com fome? (A mais velha perguntou)
- Sim
- Pega
Elas me deram um enlatado, sentei com elas fui comendo. No meio da noite enquanto dormian enfiei uma faca atrás da nuca da mais velha. Voltei a dormi, acordei com os gritos agudos
- O que foi?
- Ela se matou
- Vamos embora
Peguei as coisas e sai com a mais nova. Andávamos pelas estradas conversando até um caminhante vim até nós.
- Deixa comigo... oi amiga (falei a empurrando, ela grunhiu) cara, como você é feia... sério, quem seria o louco de beijar essa boca onde só tem pedaços de carne nos dentes (comecei a rir)
- Mata logo ela
- Certo, se me permite
Empurrei seus braços e cravei a faca no seu crânio observando seu corpo cair sobre o asfalto
- KARINA (escutei a Mika gritar então a encarei, homens a seguravam)
- Calma (um deles falou) eu sou o governador... temos um cidade onde é intacta
- Sem chance
- Sua irmã não quer morre
- Mika não é minha irmã
- Quer ser uma pessoa normal, ter uma vida normal?
- Eu já tenho... essa é nossa vida
- Posso melhorar ela
- Não valeu
- Vamos... Você fica lá e se gostar permanece
- Ta
O caminho para essa cidade foi longo. Encarei os muros altos com pessoas armadas em cima, eles foram abertos e desci do carro vendo crianças correndo, pessoas fazendo comida e tirando as roupas do varal. Parecia normal.
- Mas?...
- Legal né?
- Estranho (uma mulher loira com uma mulher negra veio até nos)
- Governador, o Merlee ta chamando
- Obrigada Andrea
- Não vou ficar (falei e a morena me encarou desconfiada)
- O que? (O tal governador perguntou) por quê?
- Vou ficar fraca aqui
- Não K (Mika me abraçou) eu quero ficar
- Então fica... eu vou embora
- Vá amanhã de manhã
- Certo
Os segui até uma casa onde vamos ficar, botei minhas coisas no chão E a morena veio até mim
- Posso ir com você? Eu também vou embora
- Sei não
- Sou Michonne ou Mich
- Karina... pode vim comigo
Ela me encarou e saiu. Essa vai ser difícil de dobrar.
Após nossa saida, tudo ficou estranho... eu a encarava e depois a Katana, não sentia vontade de mata-la. Vimos uma prisão com pessoas dentro, nos entreolhamos e caminhamos até lá com dois errantes abrindo caminho. Tocamos nas cercas e um chinês ou japonês ou coreanos, não sei são todos iguais, nso encarou confuso e fez com a cabeça para o portão. Corremos até lá e ele abriu e depois que entramos o fechou
- Larguem suas coisas (assim fizemos) Quantas pessoas já mataram?
- Duas (Mich respondeu, ele me encarou sério)
- Quantas pessoas já matou? (Não respondi) tem quantos anos?
- 16 anos
- Você não é muda... quantas pessoas já matou?
- Várias... mas elas tentaram me comer então... (sorri)
- Não estou brincando garota
- Vai se fuder
- Karina (Mich me repreendeu)
- Vão embora
- Me obrigue
- Essa prisão é nossa
- Não estou vendo seu nome nela (ele escreveu na areia "Glenn") na areia na vale ( escrevi "Karina") Também é minha
- Meu pessoal está aqui
- Foda-se meu amigo (falei rindo)
- Só queremos um lugar para passar a noite pelo menos (Mich mencionou)
- Podem ficar
O seguimos para dentro da prisão, um grupo estava em uma espécie de refeitório reunido
- Quem são essas? (Um velho perguntou)
- Karina e a outra eu não sei... elas vão ficar com a gente
- O que? (Eu e o pessoal perguntamos)
- Elas tem atitude... Daryl fica de olho na morena... Carl você fica na Karina
- Por que eu?
- Ela tem sua idade então....
Segui o Carl até uma parte isolada da prisão.
- Você fica aqui?
- Por quê?
- Eu to mandando
- Eu não fico
- Cala boca vadia, você fica e não testa minha paciência
- Grosso (ele sorriu)
- Obrigado... tem outra coisa que também é grosso (falou e de pois saiu trancando a porta)
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