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História End (parada) - Fourteen


Escrita por: Rafadler

Capítulo 14 - Fourteen


   No outro dia, logo de manhã encontrei Carol e Tara na cozinha conversando serias

- Algum problema? (perguntei me sentando na bancada de mármore)

- Não querida, só estou conversando com a Tara sobre os medico que tem aqui

- Certo, eu tenho que sair... (falei mordendo a maçã avermelhada)

   Caminhei pelo asfalto desgastado da comunidade observando as pessoas perambulando por Alexandria. Glenn, Spencer, Rosita e uns homens estavam a minha espera.

   Entramos no trailer e me sentei na janela. Fiquei observando ela,  um pouco arranhada e suja, deixando um pouco difícil observa o lado de fora., mas dava para ver meu reflexo. Assustei-me um pouco. Minha pele um pouco mais morena, meu cabelos grandes mais não estava tão oleosos como antes, meus olhos fundos com olheiras a vista, meus lábios um tanto rosados e ressecados com pequenos cortes já que eu arrancava a pelinha quando estava nervosa. Eu conseguia escutar as batidas aceleradas do meu coração.

   Paramos enfrente a uma fazenda, as plantações que parecem de trigo estavam murchas. O cercados de madeira que estava ao redor da fazenda estava em algumas partes, quebrado e desgastado. A casinha de paredes brancas que dava para tirar a pintura mal passada, a porta entreaberta e um pouco torta dava um toque de medo. Glenn entrou com a Rosita e fui obrigada a espera-los com o pessoal lá fora. Estava pensando se eu iria desobedecê-lo ou pagar uma de boa moça.

- Quem é você? (um homem que parecia ser um pouco mais velho perguntou a mim)

- Sou... Karina

- É alguma coisa do Chinês? (perguntou colocando uma parte solta dos meus cabelos atrás da minha orelha)

- Ele é coreano (Spencer tomou a frente o empurrando) e ela é filha dele, então desencosta

  Filha?

   Percebi que eles estavam um pouco distraídos discutindo e o outro garoto estava entretido rindo deles. Caminhei tentando ser discreta o Maximo possível até um celeiro que aparentava ser vermelho, mas por causa da chuva estava um vinho puxado para um roxo com janelas quebradas e uma cheiro de animais mortos vindo de lá. Então é daí que vem o cheiro. Coloquei as costas da mão esquerda no nariz fazendo uma careta, levantei a arma e tirei a madeira que prendia as portas do celeiro, mas logo me arrependi quando elas foram empurradas com força fazendo um som ecoar pelos quatro cantos da fazenda. Atirei no primeiro Walker que tentou me agarrar, joguei o corpo do errante nos outros e corri vendo o pessoal correr até mim, principalmente que estava preocupado , assustado, e com muita raiva. Ele me pegou pelo braço e começamos a atirar. Os corpos dos errantes caindo em  pouco em pouco, o sangue deles sendo jogado nos outros deles. Nicolas era o que mais errava, entramos no trailer e os pneus saíram cantando.

   Rosita veio até mim e me pegou forte pelo braço – Aquilo com toda certeza ia deixar a marca.

- Você perdeu o juízo garota? Queria se matar? Eu falei para não sair dali! PARA NÃO SAIR DA NOSSA VISTA

- Me desculpa mamãe (ironizei jogando a cabeça para o lado fazendo beicinho)

- Você não presta (ela bufou e se sentou ao meu lado) se prepara, quando chegarmos lá, o Glenn vai te engolir viva

- Como tem tanta certeza?

- A forma que ele está dirigindo querida

   A paisagem se passava como raios, devemos está em mais ou menos 120 K­/m. agora sim eu estava com medo.

   Já estava para correr quando o trailer parasse e assim que parou dentro da comunidade pulei pela Rosita e abri a porta rápido deixando ela bater forte no metal do trailer e assusta praticamente todos da comunidade. Carl e Daryl vieram em passos rápidos até o trailer. Eu corri dali, escutei alguém correr atrás de mim e dar um puxão em meu braço. Caímos juntos. Glenn me prendeu no chão e começou a gritar.

- O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA KARINA? TEM UMA PAPA NO LUGAR DO CELEBRO?

   Carl e Dixon o tiraram de cima de mim. E o mesmo se soltou e passou as mãos pelos cabelos  respirando fundo. Eu estava chorando, mas eu estava porque não gostava quando gritavam comigo.

-  O que houve? (Grimes perguntou ficando em minha frente e segurou meus dois braços com delicadeza) ei?! O que houve?

- Sai do meio (Carl foi empurrado)

   Meu corpo caio no chão, senti minha bochecha arde. Nicolas me bateu.

- VOCÊ FICOU LOUCA? EU PODERIA TER MORRIDA E A CULPA SERIA SUA! SUA IMBECIL, BABACA. SE EU MORRESSE KARINA... (ele colocou o dedo na minha cara mais a mão faichada do Dixon foi em seu rosto com força e velocidade)

   DIxon batia com força nele. Nunca o vi assim. Deanna chegou gritando para que ele saísse em cima do Nicolas. E assim fez, saiu ofegante com os olhos cheio de raiva, o Nicolas tem sorte pela besta do Dixon não estar aqui, se não ele ia atirar uma flecha em sua bunda

- O que está havendo aqui?

- Esse louco me bateu ( Nicolas falou ofegante) Eu lhe disse Deanna, eles são uns assassinos que estão esperando a hora certa para tomar nossa comunidade.

- Todos somos assassinos Nicolas (Vociferei) matamos pessoas para sobreviver, então, digamos que você também é um assa.ssi.no

- Ora sua... (Carl se pois em minha frente a apontou o revolver para ele)

- Sua o que? (perguntou ameaçador destravando a arma com o dedo no gatilho)

- Vamos no acalmar (Deanna se pois no meio) por favor?! Glenn, Karina e Nicolas, venham comigo... (ela me encarou seria e fez uma careta depois sorriu) Karina... deixa para lá ok? Glenn e Nicolas vem comigo e você querida (ela tocou em meu rosto analisando ele) vai na enfermaria..

   Caminhei com Carl ao meu lado e Dixon foi acompanhado eles para saber da historia. Abri a porta da enfermaria vendo um homem de cabelos loiros sentado e se levantou sorrindo para mim.

- Se senta aqui querida (ele apontou para a maca e saiu)

  Pulei ali e Carl estava de braços cruzados me encarando encostado .

- Pode me explicar o que foi aquilo? (perguntou totalmente serio)

- É que a gente foi a uma fazenda, fiquei sozinha com o Nicolas, Spencer e o outro lá. Ai o Nicolas deu em cima de mim o Spencer discutiu com ele e fugi dali e abri celeiro, saiu uma horda de Walkers que quase nos mataram ai o Nicolas ficou com raivinha

- Perai, ele deu em cima de você?

- De tudo que eu falei, só foi isso que você escutou

- Foi o que mais me chamou atenção!

- Eu falei que uma HORDA de Walkers quase nos matou e você só escutou isso? (falei me exaltando)

- Calma (ele caminhou até mim e tocou em meu ombro)

- Aqui (O medico me entregou um saco de gelo) já pode ir

- Tchau

   Caminhamos por Alexandria e nos sentamos nos degraus da igreja. Ele entrelaçou minhas mãos na sua e sorrio

- Desculpa por ontem. Fui um babaca

- Ainda bem que sabe e não vou precisar te xingar... mas sabe pelo menos por que você foi um babaca?

- Por causa da Enid... e da nossa conversa

   Eu sorri e ele retribuiu, me abraçou de lado e fiquei encarando o Ron que caminhava ao lado da Enid com as mãos em sua cintura. Senti Carl ficar um pouco incomodado... me fazendo ficar um pouco



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