História End (parada) - Twenty

   Estava amanhecendo. Eu e Carl estávamos sentados no muro, ele com seu braço em volta do meu pescoço e eu com a cabeça repousando em seu ombro.

   A vista era de tirar o folego. O sol nascendo aparecendo no final da estrada que ficou alaranjada. Os primeiros raios de sol deram destaques a um grupo de Walkers que endava em nossa direção,  eles devem ter uns doze deles. Então logo tudo foi ganhando luz até que foi subindo por nossos corpos que chegou em nossos olhos. Virei meu rosto o encarando.  Seu rosto pálido que agora estava ficando um pouco mais avermelhado, suas sardas que ganharam um pouco mais de destaque. Seus olhos. Seus olhos azuis cobalto. era como duas safiras azuis. Como prestar atenção no nascer do sol se ele estava ao meu lado?

- Nos viemos aqui para ver o nascer do sol, e não ficar me observando Karina (ele falou com sorriso brincalhão estampado em seus lábios)

- O que? Eu não estava te observando... É que eu vi uma coisa nas matas e eu queria tentar ver o que era...

- Então está bem

   Seus olhos se encontraram com os meus.

   Como descrever essa sensação maravilhosa que você,  Carl, me proporcionava?!. Não importa quantas vezes você me olhe, sempre será como se fosse a primeira vez. Sempre terá aquele frio na barriga e prenderei o ar por alguns segundos, meus batimentos irão acelerar e minhas mãos irão ficar geladas. 

- Eu não me canso de te observa Karina

   Seus dedos passaram por minhas bochechas delicadamente enquanto seus lábios foram até o canto da minha boca e deu um beijo da mesma forma que me tocava, delicado. Era como se eu fosse uma boneca de vidro fino que ele tinha medo de quebrar. Sua boca foi ao encontro do meu pescoço, mas foi de forma um pouco mais rígida. Entrelacei minha mão em seus cabelos e a outra segurei seu chapéu que estava ao meu lado para não voar. 

- Você é incrível Karina

   Então abaixei minha cabeça para que ele juntasse nossos lábios, e assim fez. Nossas bocas e línguas se moviam em sincronia enquanto leves gemidos eram soldados de ambos. 

   Carl segurou minha cintura me permitindo sentar em seu colo srm quebrar o beijo. Desci meus lábios para o seu pescoço enquanto você sussurrava coisas sobre mim. Vi o pessoal de Alexandria sair de suas casas.

- Por que parou?  (Carl perguntou emburrado assim que parei de beija-lo e sair do seu colo)

- Já estão saindo das casas... Vamos dormi pois de acordo com o Glenn nos estamos de folga (falei estendendo a mão que o memso se segurou dando impulso para levantar)

- Não foi bem isso que ele falou 

   Dei o chapéu para ele que colocou na cabeça sorrindo.

- Então, como ele falou Grimes? (Perguntei cruzado os braços abaixo do peito)

- Ele falou... "Vocês sempre se metem em confusão,  então amanhã quero vocês trancados na comunidade"(Falou tmtentando imitar sua voz)

- Então estamos de folga

   Ele sorrio e me beijou. Foi um beijo um pouco demorado que foi interrompido pelo Abraham

- Que casal fofo... estou aqui vomitando arco-íris... Ahh, pelo amor de Deus, se querem se comer vão para um quarto seus merdas, eu não sou obrigado a ver isso

- Credo, acordou com o pé (Carl falou me abraçando por trás)

- Saiam da minha frente

   Nos descemos dali e fomos caminhando até em casa, mas vimos Enid começando a pular o muro

- O que ela vai aprontar agora? (Perguntei)

- Eu não sei... mas ela não devia sair de Alexandria com o grupo de Negan a solta

***

   Eu estava setada na cama amarrando o tênis enquanto esperava Carl sair do banho. Meus cabelos molhados grudados em minhas costas deixando algumas gotas de água escorriam por minhas costas. Essa tarde estava tão calma que me dava nos nervos.

   Carl saiu do banheiro com somente uma toalha amarrada na cintura. Deus. Esse homem quer me enlouquecer? 

- Por que esta me olhando assim?(Perguntou secando os cabelos com outra toalha)

- Eu...eu... eu preciso dormi

   Me deitei na cama cobrindo o meu corpo com o lençol. Depois de um tempo ele avisou que eestava vestido e se jogou em cima do meu corpo.

   Gritos foram escutados e logo nos levantamos andando apressados até a janela. Pessoas correndo, algumas machucadas.

   Era o grupo que encontramos na floresta. Eles estavam invadido as casas e matando as pessoas de maneira totalmente bruta.

- Droga (falamos ao mesmo tempo)

   Nos saímos apressados de lá com armas na mão. Eu coloquei Judith trancada no quarto e ao chegar na sala eu encontrei Carl e Enid se encarando.

- Eu já ajeitei a Judith (falei arrancando os olhares deles) eu vou indo

   Passei por eles feito um raio . Só consegui escutar a Enid falar. "Apenas sobreviva".

   Peguei um facão que estava jogado no chão e acertei o pescoço que o mesmo caio no chão. Logo vi Sam chorando enquanto um homem corria em sua direção, coloquei ele atrás de mim e tentei acerta ele mais o mesmo se esquivou

- Calma gatinha... (falou sorrindo)

- Sam vai para casa

   Sam saiu correndo enquanto eubera jogada no chão. Ele sorrio. Acho que ele se arrependeu quando uma bala atravessou seus dentes o fazendo cair morto e com um boraco na boca.

- Você está bem? 

   Carl correu até mim e me segurou pelo braço ajudando a levantar. 

- Cadê a Enid? 

- Ela fugiu

   Carl me arrastou para a casa onde o pessoal estava e no caminho escutamos um barulho de madeiras se quebrando. A torra da igreja estava caindo e foi sobre o mudo da comunidade. Ele estava certo. Nos nunca estaremos em um lugar seguro.

   Era a noite. Eu e Jessy estávamos tentando segurar a porta contra oa Walkers. Carl estava com Judith no braço, padre Gabriel estava no andar de cima conversando com o Sam.

- Precisamos fazer algo Dixon... Não vamos aguentar.  

   Eu estava totalmente cansada. Carl dru Judy a Michonne e veio segurar a porta também. 

- Certo (Dixon começou) vamos fazer um seguinte)

   Ele faltava enquanto ficava na frente da janela botando os braços dos Walkers para dentro.

   Ele contou até três e nós corremos para o andar de cima enquanto ele e Michonne colocavam o sofá para bloqueia a escada.

   Os Walkers estavam gritando no andar de baixo. O desespero contagiou a todos.

- Eu tivr uma ideia (Dixon falou) quando estávamos em Atlanta, Rick nos deu uma idéia. Nós podemos nos cobrir com lençóis e abrir dois Walkers oata usar o cheiro deles em nos.

- Isso funciona?  (Spencer perguntou)

   Eu não tinha prestado atenção nele. Eu jurava que ele estaria com a mãe que infelizmente foi mordida.

- Se o Daryl está falando,  então sim, funciona seu idiota. (Carl falou impaciente)

- Ai, cala a boca!

- Como é? 

   Eles se aproximaram mais logo Daryl os repreendeu então saiu com a Michonne.

   Carl estava passando o sangue dos Walkers em mim. Eu estava com os olhos lacrimejando por causa do odor.

- Não chora Karina (ele falou secando a lágrima que escorreu pela minha bochecha) por favor?! Não chora

- Eu estou com medo e isso está fedendo muito