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História End (parada) - Twenty-one


Escrita por: Rafadler

Capítulo 21 - Twenty-one


    estávamos andando entre eles  uma fila idiana com as mãos dadas. Daryl nos guiava e Michonne ia logo atrás dele segurando minha mão que eu segurava a mão do Carl e ele a da Jessy... por ai vai.

- Judy está se mexendo (Carl sussurrou nos fazendo parar)

   Padre Gabriel se aproximou a pegando e a colocando em baixo do pano e foi andando para a igreja que era bem mais proxima que a saida da comunidade. 

   Meus olhos se encontraram com os da Maggie que estava em cima de uma das torres com a Enid. Seus olhos marejados e com o medo e desespero no olhar fez meu copor amolecer a a vontade de chorar vim. Ela segurou a mão da Enid e gritou forte o nome do Glenn, apertei a mão do Carl que o mesmo retribuiu o gesto. 

   Sam não quis ir com o Gabrirl pois não queria abandonar a mãe igual como o irmão fez.

   Foi quando aconteceu. Foi quando eu senti o que era realmente medo. Medo de perde alguém. Uma das piores sensações da minha vida.

   Poderia ter sido diferente, Carl. Você insistiu que eu segurasse a mão da Michonne e a sua. Mas eu não queria. Eu sabia que ia dar alguma coisa errada. Por que sempre tão teimoso? 

   Foi quando tudo mudou entre nos. Não sei se foi para melhor ou pior.

- Mãe 

   Sam estava com medo.

- Mãe

   Jessy pediu para ele ficar calmo mais isso piorou quando  ele viu um errante da sua idade. Ele esqueceu de tudo e começou a gritar o nome da mãe. Eu fiquei desesperada quando um Walker mordeu sua cabeça o fazendo gritar de dor. Sua carne sendo arrancada enquanto seu sangue jorrava. Jessy perdeu os dois filhos dela então ela começou a chorar e gritar enquanto via Sam sendo devorado e gritando por socorro. Jessy também foi mordida no ombro e a mesma caiu de joelhos enquanto gritava alto. Eu já estava chorando naquela situação. 

- Daryl (Carl chamou) Daryl

  Jessy segurava forte o seu pulso enquanto chorava e gritando que estava doendo.

   Dixon segurou forte o machado, ele estava totalmente atordoado então assumi pegando o machado e cortando o braço dela. Um. Sua risada. Dois. Ela abaixando a cabeça quando perguntei se ele a batia. Três e seu braço caiu e Carl ficou ao meu lado. Um click. Um click que fez tudo desmoronar. 

- Você 

   Spencer  segurava a arma forte. 

- Você

   Ele estava chamando a atenção dos Walkers.

- Spencer (chamei e o mesmo apontou para mim)

   Foi tão rápido. 

   Michonne bateu com a Katana em sua nuca e o mesmo caiu desmaiado no chão. Mas ele disparou. Um alívio percorreu pelo meu corpo quando pensei que não tinha pegado em ninguém. 

- Daryl 

   Carl levantou a cabeça. 

   Foi quando escutei um barulho. 

   Foi quando escutei o meu coração se quebrando. 

   A bala pegou de raspão em seu olho direito. 

   Ele caiu no chão. 

   Daryl o pegou no colo enquanto corria para a enfermaria e Michonne segurou meu braço correndo para lá também. 

   Eu ainda não sabia o que estava acontecendo. 

   Eu não conseguia chorar. 

   Mas ai eu o vi deitado na maca com Daryl chorando ao seu lado.

   O sangue escorrendo pelo seu rosto. Um boraco em seu olho. E você Carl, estava desacordado. 

   A ficha caiu assim como meu corpo que ficou de joelhos. Eu chorei. Não chorei por o que estava acontecendo ou o que aconteceu ou até mesmo por minha família.  Eu chorei por você. Porque eu estava com medo de não pode ver mais o nascer do sol com você. 

   Daryl saiu de lá com o Machado na mão e a Mich não sabia se ficava ou ia atrás dele.

- Vai (Rosita disse por fim)

   Então todos sairam para ajudar Daryl que estava matando sozinho os Walkers.

   Uma loira meio cheia andava de uma lado para o outro. Vi ela mexendo em Carl.

- Cadê o Pete? (Perguntei)

- Morreu (um menino moreno de oculos falou ajudando ela)

   Se passou horas quando ela finalmente acabou e colocou a faixa em seu olho.

   Eu estava tão cansada. Meu olhos estavam pesados assim como o meu corpo. O sol já estava nascendo quando Dixon voltou e andou até Carl tocando em seus cabelos

- Ele vai ficar bem? 

- Sim Dixon... ele só precisa se recuperar (falei)

- Devia descansar

- Só irei fazer isso quando ele acorda

- Talvez ele não acorde hoje (A loira falou)

- Então não irei dormi hoje

   Daryl se sentou ao lado dele sembre um banco e segurou sua outra mão. 

- Eu falhei (ele falou desabando e tocando sua testa na mão do Grimes) eu prometi ao pai dele... eu prometi

- Você fez o seu máximo (falei também derrubando algumas lágrimas)

- Eu estou me sentindo um merda

- Não fala isso

- Você não entende... o Carl é como um filho para mim

- E ele é o amor da minha vida... Nem por isso estou me culpando

   Ficamos em silêncio até eu quebrar

- Como era o Rick?

- Cabeça dura, teimoso e um filha da puta... mas era o que nos salvava e nos tirava de cada enrascada... um homem de tirar o chapéu... foi engraçado o dia  que o vi pela primeira vez, ele tinha preso o meu irmão em um prédio e detalhe... ele o algemou

- Tinha que ser pai do Carl

- Eu fiquei louco... ele era um bom homem,  mas ai sua mulher morreu e ele enlouqueceu

   Então ele abriu os olhos ou o olho.

- Ah (gemeu colocando a mão sobre a faixa) Ah (gemeu mais alto quando tocou)

- Toma isso 

   A loira lhe deu um comprimido e um copo de água

- Ira passar a dor

   Então ele me olhou triste como se estivesse com medo de algo.

- Oi Grimes 

   Sorri acariciando sua bochecha

- Eu... eu posso falar com o Daryl sozinho?

   Ele abaixou a cabeça e assenti saindo de lá com o pessoal.

   Spencer estava conversando com uns moradores quando seus olhos bateram com os meus.

   A raiva foi subindo pelo meu corpo e eu poderia jurar que meu rosto estava vermelho. 

   Eu caminhei até ele em passos rápidos e precisos o que fez ele recuar e os moradores o encararam confusos

- Eu mato você 

   Depois que disse isso o empurrei no chão e transferi um soco em seu nariz. Eu o batia com força. Com raiva. Com o objetivo de mata-lo. Senti alguém agarrar minha cintura e me puxar de cima dele.

- Se acalma Karina

   Glenn falou em meu ouvido enquanto eu me debatia e chorava. 

- EU VOU O MATAR ASSIM COMO ELE FEZ EU ME SENTIR... MORTA

   Me soltei dei  um chute na barriga do Spencer mais para a minha infelicidade o Abraham me jogou em seus ombros

- Querida (Maggie chamou) o que houve?

- O Carl 

   Foi quando vi a Enid ficar tensa

- O que houve com ele? (Perguntou receiosa)

- Conta para eles Spencer.. diz que você atirou nele e pegou em seu olho

***

   Já fazia três dias que eu não tinha visto Carl e sempre que tentava falar com ele o mesmo fugia, como se eu fosse um monstro que estava para mata-lo.

   Estava no muro. O sol estava para nascer quando senti uma mão tocando em meu ombro. Carl.

   Ele ficou em pé ao meu lado observando o horizonte que estava clareando. 

- Desculpa (falou baixo que quase não o escutei)

- Pelo o que?

- Por pensar que você não me queria mais 

   Então finalmente olhei o seu.. olho.

- Não te querer mais? Esse tiro te deixou maluco (falei rindo de forma sarcástica)

- Karina olha para mim... eu to um merda

- Como se não fosse um antes 

- Você entendeu

- Carl... só me explica direito o porque de ter se afastado de mim...

   Ele ficou em silêncio  então quebramos os olhares para ver o sol que se levantava de forma lenta. Então tudo foi clareando. Os raios de sol foram subindo pelo nosso corpo até que clareou os nossos rostos.

- Eu estou com um buraco no lugar de um olho...

- Idai? Acha que eu estou com você por causa da sua aparência? Se fosse por isso eu estaria me jogando para cima do Abraham que eu acho ele um gato... e me jogando principalmente para o Spencer

   Ele ficou calado com a cabeça baixa, então toquei em sua mão. 

- Desculpa... É que a Enid disse...

- Enid? (Perguntei confusa e incrédula) você estava com ela esse tempo todo Grimes?

   Logo soltei sua mão e fui saindo dali quando fui puxada

- Sim eu estava... mas era porque eu precisava conversa com alguém...

- E eu? Onde eu fico? Voce não pensou em mim né? A garota que ficou ao seu lado primeiro que ela! Quer saber? Vai a merda 

- Desculpa

- DESCULPA O CARALHO! EU QUE NÃO MAIS TE VER!

- Karina

   Desci dali e quase tropecei em um taco de baseball. Eu poderia bater no Carl com isso...

- Eu já perdi desculpa

- Sabe qual é o valor da droga da palavra desculpa? Eu vou te falar... quebre uma porta de vidro e depois tente colar os caquinhos... vai estar a mesma coisa? Ou quando um vidro rachar eu vou botar um bandeide, vai estar rachado ainda Carl... 

- Karina... por favor?

   Então eu me virei o vendo de cabeça baixa chorando

- Eu sinto muito mesmo, eu estou desorientado... poxa... eu não consigo ver... Não consigo mirar... Não consigo fazer nada

   Caminhei até ele e o abracei. Coloquei meus braços em volta do seus pescoço com meu queixo apoiado no seu ombro. Seus braços foram abraçando minha cintura lentamente enquanto ele enterrava seu rosto molhado em meu pescoço

- Eu te amo Grimes... e só para constar... Você ficou bem mais sexy com essa faixa no olho 

   Então seu corpo vibrou e uma risada saiu de sua boca

- Agora eu estou com vontade de te morder e beijar esse sua boca maldita

- Vamos tirar essa sua vontade então

   Sua mão passou pelos meus cabelos até minha nuca e colei meus lábios nos seus. Eu precisava daquilo. Fazia três dias que eu estava desejando aquilo. Sua língua quente rodeando a minha. Sua outra mão apertando minha cintura me puxando mais para si. Desci minha mão para o seu peitoral enquanto a sua foi para minha coxa. 

- Carl... nos estamos no meio da rua 

- Vamos sair daqui 

   Entramos em casa e fomos para o quarto onde eu estava. Nesses últimos dias alguns do nosso pessoal descidiu ficar em casas separadas, então eu estava sozinha naquele quarto e Carl sozinho no dele já que nos dividíamos a casa com o Glenn, Maggie e Daryl.

   Ele fechou e trancou a porta. Colou nossas bocas novamente enquanto suas mãos viajavam pelo meu corpo. Ele segurou meu traseiro que me deu impulso para entrelaçar minhas pernas em sua cintura.

   Ele sentou na cama e afastou meus cabelos do meu pescoço. 

- Estou perdoado? (Perguntou de forma rouca e sedutora em meu ouvido)

- Ainda não (respondi ofegante)

   Ele se deitou na cama enquanto eu estava em cima dele beijando seu pescoço e sua mão apertando minha perna enquanto a outra apertava minha bunda.

   Retirei sua camisa e joguei seu chapéu no chão. Observei seu corpo magro mais nem tanto,  ele tinha um corpo definido. 

- Apreciando o que vê? 

- Com toda certeza

   Então retirei minha blusa deixando meu sutiã branco a mostra. Juntei novamente nossas bocas enquanto senti algo bem intenso em baixo da sua calça. 

   Estávamos totalmente despidos com os corpos grudados e ofegantes. Ele me penetrava forte e com desejo. Gemidos eram escutados pelo quarto,  alguns baixos outros altos demais. Seu peitoral subindo e descendo colando com os meus seios. Era incrível o prazer de te-lo dentro de mim. Carl gemia coisas sensuais em meu ouvido enquanto eu o chamava. Ele me beijava e dava leves chupãos pelo meu sorpo.

   Então chegamos ao ápice. Ele parou ofegante e suado assim como eu.

- I love you (Falamos ao mesmo tempo)

   Murmurei algo a sentir ser desocupada e o mesmo se deitou ao meu lado nos cobrindo. Deitei minha cabeça em seu peito e passei minha perna em sua cintura não ligando seu eu e ele estávamos ainda despidos

- Eu pensei que você era virgem (falou entrando o teto)

- Eu também pensei o mesmo sobre você

- Estávamos errados

- Totalmente errados

   Ele beijou minha testa então deixei vencer o que eu lutava tentando resistir. O cansaço. 



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