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História Enderman - Bicho Papão


Escrita por: Auster

Notas do Autor


Fiz essa estória em 2014 no meu segundo ano do ensino médio para um trabalho de física.
Espero que gostem.

Capítulo 1 - Bicho Papão


Para Física.

 

Por: Nathália Gabriela Martins de Lima.

Tema: Ficção e Tecnologia; Uma Estória de Terror.

Nome: ''Enderman''.

Capitulo: Um.

 

 

Bicho Papão.

 

 

Existe um mundo, que ''nós'' humanos não podemos ver, muitos acreditam nele,  o deixando mais forte, contando mitos e estórias, muitos juram ser Historias, mas é claro, estas historias são contadas para crianças dormirem na hora, sem reclamar, mas são as crianças que estão sujeitas as mais incríveis aventuras, por que seus olhos são puros, ingênuos, virgens do próprio medo, se alguém chama de covarde, ela se irrita e faz o desafio... Não é verdade?

 

O que ''nós'' humanos, não podemos ver? Anjos? Exato. Demonios? Não exatamente, os demônios certamente adoram serem vistos... Mas... O que ''nós'' humanos não podemos ver, e é contado para as criancinhas dormirem com medo? O Bicho papão?!

* Risos *

O que muitos não sabem, é que, entre todos estes monstros, existe um que ninguém mesmo conhece, por que todos sem exceção morreram, se o veem, está morto, não houve sobreviventes, mas ingênuos adultos dizem que foi um monstro já conhecido, e etc...

Eles tem medo de terem um monstro desconhecido por ai, e contam histórias parecidas umas com as outras, que em outros países, talvez sejam as mesmas histórias mas com os nomes diferentes.

Ele não tem um nome, e também não é conhecido como ''O coisa'', ou qualquer nome escroto parecido. Um dia, um humano burro, sobreviveu o suficiente para desenhar um rascunho inconveniente, irritando muito este ''monstro'', foi daí então que ele arrancou a alma daquele humano, e antes de entrega-la ao purgatório no inferno, fez ela sofrer um purgatório ainda pior, ainda antes de ele chegar, aquela alma enlouqueceu, e a cada hora canta ''Atirei-o-pau no gato'' feliz da vida por estar no purgatório, sendo que quando ela renasceu, ninguém sabia o porquê de ela ser uma adolescente problemática, mas... Ela não sente, medo, nem dor, e continuou cantando por hora em hora, a mesma música feliz.

Este é um de seus mitos, o único? O único verdadeiro, talvez. Com o tempo ele ficou conhecido como ''A morte'', mas ele não gostou, e matou o primeiro homem que o chamou assim, ''A morte'', ou ''O ceifador'', como muitos chamam, é praticamente seu Irmão mais novo.

''A morte'', mata e a alma, vai para o Céu ou para o Inferno, e ele só as transportava, mas algumas deveriam ser torturadas no caminho, e este era o trabalho dele, torturar, ele cuidava destas almas, para quando renascerem, renascer com traumas, medos e morrem pior do que antes, já o chamaram de ''Irmão mais velho'',

''A morte'' não gostou e matou o ser humano quem falou isto pela primeira vez.

Seu verdadeiro nome é ''Enderman''*, ele também pode ser chamado de ''Beginner''* ou também ''Destine''*, ''Luck''* ou até ''Time''*.

Ele prefere ser chamado de ''Enderman'' ou ''Time'', ''Beginner'' fica em terceiro, o que ele não gosta tanto são os outros dois ''Destine'' e ''Luck''.

Todos os seus mitos são deletados por ele mesmo da memória de todos os seres humanos, ele não pode fazer nada comigo, pois sou bem mais velho do que ele.

Vou contar uma história, a que mais irrita ele, o único ser humano que realmente o irritou.

Seu nome era Nicholas, chamávamos ele de Nick.

Era uma vez, a alma de um príncipe do passado, sua pena no purgatório era de um século. Ele era um príncipe, que após perder sua amada, ele matou toda a sua família por desespero, torturou-os, isto daria pena de mais ou menos seis décadas, mas depois ele se matou, uma pena quase infinita no Purgatório, se ''Enderman'' não tivesse o carregado e ficado com raiva dele, ele não teria o torturado no caminho até o purgatório, e algo poderia ter mudado no futuro daquela alma em sua outra vida. Quem cometer um crime grave e depois se matar, a renascença é muito ruim, pode até renascer como uma pedra, que o tempo estimado de vida é de dois séculos, mas imagina, estar preso no formato de uma pedra, sofrendo com todas as suas lembranças, e logo a sua própria existência seja esquecida por si mesmo. Seria horrível, realmente, ''Enderman'' o torturou por raiva, mas acabou o salvando sem nem mesmo saber.

O príncipe se chamava Wander, e renasce como Nicholas, personalidades opostas, e em tempos completamente diferentes.

Nick era do tempo da tecnologia, ele era a reencarnação de Wander, um sociopata, ele tinha 80% de chance de se tornar um verdadeiro sociopata, isto como os humanos chamam, deveria ser um mal presságio, mas na verdade, é apenas ''uma criança do mal'', nascida já com o mal implantada nela, por isto cristãos batizam as crianças, para retirar isto de dentro delas, ou diminuir de uma maneira muito absurda sua porcentagem do passado, mas infelizmente Nick nasceu em uma família problemática.

Aos oito anos, Nick demonstrou para seus pais o que realmente era. Ninguém em sua infância percebeu, que ele adorava matar insetos, mas ao perceber que eles não tinham sangue dentro deles, ele começou a tirar o seu próprio, usava as unhas e de uma maneira macabra, tirava e arrancava sua pele aos poucos, até que começasse a sangrar, e depois falava para os pais que havia caído, sem nunca ter chorado.

Aos oito anos, ele matou seu primeiro animal ''grande'', matou um Chihuahua irritante da vizinha, quando ele fez isso, ele pensou em fazer uma surpresa para sua mãe, uma surpresa carinhosa em gratidão de tudo que ela já lhe fez, pois ela sempre ficava ao lado dele, mesmo quando se metia em briga com o filho do senhor chato que morava em frente de sua casa, ele decepou o cachorro, e cortou-lhe a barriga, e viu o coração, dele ainda pulsando, por que, não sei se vocês sabem, mas o coração, mesmo depois de morto, pulsa algumas vezes antes de parar totalmente, o garoto então o agarrou e viu que servia direitinho em sua mão, pegou uma caixinha que tinhas no quarto, e o colocou ali, a mãe estava na cozinha fazendo o almoço, quando o garoto colocou a caixa em cima da bancada, fechada, ele estava com as mãos cheias de sangue, mas a mãe não pareceu perceber, ele a chamou, e ela se virou para dar atenção ao único filho dela, ela carinhosamente perguntou.

- O que foi meu filho?

- Mamãe, tenho um presente para você. -Disse o menino olhando para a caixa, a mãe nem percebeu que estava coberta de vermelho.

- E ela seria esta caixinha?

- O que está dentro é -A mãe já ia pegar a caixa quando Nick a interrompeu - Não! Ainda não, tenho que te dizer algo antes.

- E o que seria Nick, meu filho?

- A senhora sempre foste tão bondosa comigo, sempre foste tão amável e querida, queria dar-lhe o meu coração, mas tenho certeza que se eu desse meu coração para a senhora, tu irias ficar triste, por que eu estaria morto, então, dentro desta caixa, está o meu coração figurativo, não é meu, mas guarde-o com muito carinho, como se fosse o meu. Está bem?! - A mãe inocentemente riu, pareciam que os papeis de idade estavam trocados.

- Esta bem meu filho.

A mãe segurou a caixa, e suas mãos se sujaram de vermelho, ela estranhou um pouco, mas não cheirou para ter certeza, o sangue já estava quase que seco, então estava em uma coloração mais amarronzada, achou ser uma tinta, e a abriu, no mesmo minuto em que a abriu, o cheiro forte a fez quase desmaiar, ela largou a caixa, e olhou para o filho horrorizada, a criança estava com um sorriso brilhante e orgulhoso, a mãe afastou seu próprio filho que tinha tanto orgulho e carinho, e agarrou o telefone com medo, Nick se aproximou e perguntou.

- Mamãe. Não gostou do meu coração?

- Não... não é isto... Filho... vá lá para fora.

- Mas... irá chover, e chuva machuca.

- VÁ LÁ PRA FORA -Grita a mãe.

- Está bem.

A chuva daquele tempo, era ácida, e foi ela que dizimou toda a natureza, por isto o ar se tornou sintético, a criança foi lá fora, e realmente começou a chover, ela ficou então na sacada, em uma área fora de casa, mas coberta, enquanto a mãe ligava para um médico, a polícia, o orfanato, e para uma psicóloga.

A mãe ficou em pânico, e com medo, tendo ''nojo'' do próprio filho, que depois daquela ordem gritante que deu para ele ir para fora de casa, nunca mais o olhou no rosto. O mandou para um orfanato do outro lado da rua, mesmo não o querendo mais, ela ainda se sentia obrigada a ser chamada de mãe do Nick.

Nick a partir daquele dia criou um espirito de abandono dentro de sua mente, com toda a certeza, piorou sua ''dose de sociopata''.

Em sua primeira sessão com a psicóloga, antes de ela entrar, mandaram-no fazer um desenho de sua mãe. Depois do ano 3000, os psicólogos começaram a trabalhar por de trás de uma tela de computador, por que certa vez, uma criança com raiva emocional, atacou um psicólogo e também acabou se matando logo em seguida.

O robô entrou na sala e ficou posicionado perto da janela, a tela do robô brilhou e a imagem da psicóloga apareceu. Nick olhou para a tela e sorriu, o que fez a psicóloga fazer sua primeira pergunta.

- Por que esta sorrindo, Nick ?

- Você se parece com minha mãe. Olha! - Ele mostrou o desenho para a Psicóloga, e era a mãe dele com dois ''X'' nos olhos, língua pra fora, e com um furo no meio do seu peito, com o coração em uma caixinha ao lado do corpo, e com ele dando um sorriso bem grande. A psicóloga desligou a tela na mesma hora, Nick continuou desenhando, e fez mais uma mulher, e da mesma forma que sua mãe estava, as duas estavam iguais uma com a outra.

Veio então a secretaria, que estava com um telefone na mão, e pegou o desenho, olhou para Nick que estava com uma cara inocente, e deu um sorrisinho, mas saiu da sala apavorada.

A psicóloga acabou abandonando o caso, e um homem ficou encarregado de continuar a consulta de Nick.

            Foi dado como Psicopata mirim em menos de uma semana, graças a sua adorável mãe chamada Naara, que despertou sua alma sociopata, ele estava sujeito a muitos atos cruéis, e seu psicólogo sabia disto, por isto disse para ficarem de olho nele até fazer dezoito anos, que provavelmente ele não poderia ficar sem observação mesmo depois de completar seus dezoito anos, o qual poderia realmente ser uma verdade.

''Enderman'', mesmo trabalhando como qualquer dia, sempre ficava de olho naquele garoto por todos os seres humanos - Tecnicamente - ''os protegendo'' do Nick, na verdade, não estava, estava apenas preocupado, que ele não possa ser controlado, e sempre torcia para morrer, infelizmente seu irmão só dizia quando morreu, e não quando morria, então ele apostava consigo mesmo o dia da morte de Nick, um bolão feito por ele mesmo, que sempre perdia, mas nunca perdeu o entusiasmo, por que, o mais perto que ele chegava da morte, mais ''Enderman'' vibrava, e ficava cada vez mais ansioso para poder ver, e depois finalmente poder tortura-lo, e vê-lo para sempre no Purgatório.

Mas este pequeno sonho do ''Transportador'' ficou longe quando Nick estava com dezessete anos.

O Orfanato fez um passeio por um museu, e lá eles iam explorar a Historia passada, tinha até fotos de árvores, sim fotos, não imagens 3D como é hoje em dia.

Naquele museu, tinham vários funcionários que cuidavam daquelas relíquias históricas, que realmente, se alguém tocasse, elas se deteriorariam, por isto estavam cobertas por um tecido finíssimo, desenvolvido no ano de 3560, o que protege qualquer coisa, muito eficiente.

Um dos Funcionários se chamava Pedro Hochsprung, ele era um Cyborg, perderá as duas pernas e um braço na última guerra, uma arma lhe atirou um tiro atômico, sim um tiro atômico, imaginem a potência da famosa bomba nuclear, em um tiro de uma arma comum, o que hoje em dia era muito normal, e o que era considerada atiraria ''fraca''.

Nick foi criado até os oito anos pelos pais, sua mãe era uma mulher sem crença, mas seu pai era um historiador, e lhe ensinou sobre o verdadeiro mundo, o mundo no qual eu comentei com vocês, de monstros e espíritos vingativos, entre muitas outras coisas, infelizmente o pai de Nick separou-se de sua mãe, quando ele tinha sete anos e pouco, felizmente, Nick sempre carregava um pingente de prata em forma de Cruz que seu pai lhe deu aos cinco anos, era um pingente não muito grande passado em um barbante preto, o que lhe combinava bem, mesmo ele sendo ateu.

Nick era um garoto muito inteligente e esperto, convenceu a todos no orfanato até mesmo seu psicólogo que estava melhor, e muito provavelmente iria conseguir aos dezoito anos ser liberado como uma pessoa no mundo afora, o que dava direito de andar pelas galerias do museu sem supervisão, ele matava de uma maneira tão discreta, e sabia onde e como esconder os corpos, de como se livrar deles.

Estava perto da sessão de como era uma coisa chamada ''mar'' ou ''oceano'', enfim água, o que hoje falta muito, apenas com alimentos sintéticos.

Ele estava observando as tais filmagens que eram da época, até que Pedro se aproxima dele, Nick olha encantado para aquele ''homem lata'' - Era titânio, mas pouco importa para um pequeno adolescente - Nick se demonstrou tão admirado que fez Pedro sorrir de orelha a orelha.

- O que tanto lhe impressiona em mim criança? - Disse Pedro, olhando para aqueles olhos brilhantes e inocentes. Nick se aproxima e pergunta.

- Onde está seu coração? - O Cyborg ri.

- Onde mais estaria se não aqui. - Pedro aponta para seu tórax, o lado esquerdo, onde mais estaria.

- É só o que tem de carne? Ele, o braço e esta parte da cabeça?

- Sim sim.

- Achei que fosse imortal como muitas outras criaturas que me deparei.

- Creio que talvez não. Mesmo imortais, eles não são indestrutíveis... certo?

- Certo?

Pedro olhava para o pescoço de Nick agora, e Nick percebeu que realmente se tratava de um imortal, e já estava preparado. Quando Pedro o atacou com seus dentes pontudos no pequeno pescoço dele, na hora em que ele mordeu e sugou o primeiro grande gole de sangue, Nick enfiou seu pingente de prata no coração do Vampiro/Cyborg. O que o fez cair duro no chão, e virar pó. Ele cortou sua mais nova cicatriz, para não ficar óbvio a picada, fez um corte unindo os dois furos da mordida do vampiro, ele ficou fascinado por todo aquele acontecimento, ele colecionava corações diferentes, e queria um de Cyborg, e foi para cortar o tórax de Pedro, mas... todos já escutaram que mesmo quando o Vampiro está se alimentando, ele solta um veneno por seus dentes, certo? Mas se ele não termina a sua refeição, o humano se torna um Vampiro, este veneno faz o humano ficar parado, para não se debater, mas demora alguns minutos para agir. E neste caso, Nick foi mordido e sobreviveu, o que poucos sabem, é que se o ser humano tem menos que vinte anos, o veneno corta todos os poros por onde as veias passam, que antigamente seriam cicatrizes horríveis e que poderia causar a morte, mas na mesma hora que começou a arder as veias de Nick, ele se ajoelhou no chão e gritou, e o som ecoou por todas as galerias dando voltas por todos os pilares flutuantes. Em menos de dois minutos, chegou um instrutor do orfanato, com um Kit de Primeiros socorros, injetou nele um curativo, que criava uma gosma por volta da pessoa inteira, e que estancava hemorragia em dez segundos, por sorte, os tempos mudaram, e hemorragias são tão normais quanto um corte de papel. Levaram-no para o Hospital, e lá o colocaram em coma. Não descobriram quem foi quem fez, mas procuraram por Pedro Hochsprung pelo mundo todo.

Nick acorda depois de alguns meses, demora para lembrar que havia se tornado um vampiro, e infelizmente estava com fome.

Não queria começar a comer suas vítimas do coração, então caçava-as de madrugada, dois por dia, apenas para enganar a fome.

Isto enfureceu meu velho amigo ''Enderman'', esperava tanto a morte daquele garoto, e agora teria que esperar ainda mais. O que estava o revoltando-o.

Nick saiu do hospital, graças a um médico que era um Vampiro, e o médico foi até ele para lhe dar uma dica.

- Não seja preso, e também, nunca mais volte a um hospital, a não ser que perca uma parte do seu corpo.

- O.kay. - O médico o cumprimentou com um acento de cabeça, e depois voltou para sua ala no hospital.

Depois do século XXX, novos tipos sanguíneos foram separados, mas todos os documentos sobre estes novos tipos sanguíneos foram apagados por um Lobisomem, pois até hoje, todos os monstros querem continuar em oculto. Pois não queriam virar escravos - Humanos limitados imundos e idiotas - ninguém do nosso mundo gosta de ''humanos'' é a mesma coisa que uma doença para nós. Ficar doente é até mais gratificante.

Nick havia se tornado imortal, isto aumentou o período de sua vida e aumentou o tempo do próprio ''Tempo'', sua paciência estava acabando. Paciência não é uma de suas virtudes.

 

Uma pequena curiosidade sobre ''Enderman'', ele entra no corpo da pessoa, a tortura fisicamente enquanto ainda é viva, e depois mentalmente, e ela ainda continua vivendo por no máximo até um ano, ou menos, o último se matou em três dias, não aguentou, aquele chato, sem graça e molenga, moleque desprezível, não sabe sofrer um pouquinho.

Não teve graça, nem para mim, que ouvia seus pesadelos, e me saboreava de seus sonos turbulentos, de seus pensamentos mortais, e não teve graça também para o ''Destine'', mais e mais razões para ele não gostar de usar esta habilidade, mas Nick . . . Ele está merecendo.

Nick tinha dezessete anos, mas com uma aparência de vinte e um, ele não bebia, e nem se drogava, perdia as pequenas ''virtudes'' que o homem tinha nos dias de hoje.

Ele não gostava de perder a emoção ou a sanidade quando está prestes a matar ou comer alguém. Em toda a sua vida de imortal, nunca fora preso, nunca tirou uma foto sequer - Não, não é por que ele não aparece em foto, isto é um mito inventado, e ridículo, Vampiros aparecem sim em fotos - nunca ficou famoso, nunca fez nada para chamar atenção, já teve trocentos nomes, vivia no luxo, odiava a Luxuria, amava seus corações colecionáveis, preservados pelo tecido futurístico.

Ele os arrancava, colocava-os em uma caixa e enterrava fundo no concreto de sua casa, com nome, etiquetado por raça, cor, espécie, entre outras características. Depois que saiu do hospital, ele caçou a mãe, o pai, e acabou matando seus meio-irmão que estavam na família da mãe e na do pai, e matou o conjugue dos dois, sem contar que também perseguiu a psicóloga dele, que fora fácil ser encontrada.

Quando ia arrancar fora o coração da mãe dele, ele com carinho e ingenuidade diz.

- Não se preocupe mamãe, irei guardar seu coração, junto ao meu quando eu morrer. Eu ainda te amo mamãe. Obrigado por tudo!

 

 Ele prometera, a oito décadas depois, ele perderá uma perna para uma de suas vítimas, que era canibal que acabou comendo-a ,isto lhe causou ódio e dor, que acabou fazendo-o comer a perna dele também, por vingança, que com o tempo lhe deu a fama de canibal no meu/nosso mundo.

Naquele tempo, não existia mais crimes assim, mas a alma de Wander classificava a de Nick, que o fazia matar loucamente.

 

Ele viveu nove décadas, até que ''Enderman'' apareceu em sua frente, Nick havia enfrentado todos os monstros, arrancou de todos o coração, até já ME enfrentou, mas como em uma lenda do passado dizia, eu não tenho coração, então não foi do interesse de Nick.

Quando ''Enderman'' apareceu para ele, foi com uma aparência roubada, de um fenótipo que era de seu irmão mais novo, pois quem seria o “Time”? Qual seria a forma dele? Não existia, e já que ele nunca aparecerá para ninguém, nunca teve o trabalho de fazer uma forma, por isto teve que pensar muito, mas acabou tendo a imagem de um esqueleto, com uma capa nebulosa negra, e uma foice gigante.

Nick se levantou da cama, com o mesmo fascínio que tem por novos monstros, e a primeira coisa que lhe fez foi a seguinte pergunta.

- Onde está seu coração?

''Enderman'' estava procurando um tom de voz aceitável, nunca aparecerá ou falará com uma criatura, nunca precisou. Logo suas orbitas negras se transformaram em olhos amarelos, caramelo até chegar a um tom de mel muito claro, sua capa se contraiu e lhe tornou a forma de um terno negro listrado com a cor cinza. A névoa da capa foi conduzida a concentrar-se em suas costas, transformando-se em cabelos negros e compridos, esvoaçantes como chamas negras. As pupilas eram negras em forma de chamas, e ficavam em movimento, o branco que seria de um humano comum, o de ''Enderman'' era uma cor avermelhada misturada com preto.

- Um rosto tecnicamente humano..., mas sem coração meu jovem.

- Então tu não és de meu interesse.

- Eu não aguento mais esperar por sua morte.

- Eu não aguento mais viver. Tu é ''A morte'' receio. Veio aqui para me levar? Finalmente...

- Meu irmão quer me torturar.... Não é possível.

- ''A morte'' é seu irmão mais velho?

- Mais novo.

- Tu não tens coração.... Então, saia de minha casa. Vá embora, se não for para me levar logo para o inferno, vá embora.

- Tu disseste que não aguenta mais viver, então por que não se mata?

- Creio eu já ter o feito em outra vida certo? E se eu me matasse eu não poderia mais renascer. E também, não sou um covarde.

- Verdade. Suicídio é uma covardia. E o maior crime logo depois de assassinato. Você jamais renasceria novamente.

- Exato. Obrigado Sherlock.

Por incrível que pareça, Sherlock foi lido por Nick quando pequeno, pois ele amava a literatura de séculos atrás, as que foram guardadas e postas na ''internet'' - que agora era chamada de ''Grukert''.

- Esqueci que tu estás ciente deste tipo de assunto, pois estudo-o de pé a cabeça.

- Sou a reencarnação de quem?

- Um príncipe - Disse-o, dando um passo à frente com as mãos para trás - Que matou toda a sua família, depois de perder a pessoa que mais amou em sua vida, e para aliviar toda a sua dor, por matar todos os que ele se importava e os únicos que realmente se importavam com ele, então ele se (...)

- (...) matou...?

- Não me interrompa. Odeio is (...)

- (...) Desculpa... - Diz Nick, se virando sem se importar e preparando-se para voltar para a sua cama novamente.

- Me interrompeu novamente.... Intrometido...

- Não ligo... - Nick deitou em sua cama - Tu não podes me matar, não é seu irmão mais novo - Nick ri com desdém - Então não tenho o porquê ter medo de ti, e nem tu de mim, já que tu não és humano, duvido que tenhas sangue também para eu sugar, e pior, não tens um coração, sua existência é igualada ao passado para mim, não tem importância e não me afeta em nada.

- Só por que tu não entendeste.

- Não é exatamente o meu mundo, certo?

- Se tornou a muito tempo atrás. Tu és um Vampiro certo? - Nick volta a olhar para ''Enderman'' intrigado - Seu antigo mundo mesmo assim gira em torno do meu... Nosso... Muitas regras humanas, as chamadas ''leis'', que a maioria não é cumprida, veio de nós. Exemplo ''Respeite os mais velhos'' ou ''Quanto mais velho, mais sábio'' - Indiretas - entendeu? Vampiro estúpido.

- Discordo, continuo tendo uma alma humana.

- Vampiros não tem almas, são gelados, seus corações não são considerados corações, apenas pedras de gelo.

- Eu sei... E... Pouco me importa.

- Olhe a sua volta! O que tu vês?

- Meu quarto. Que é também uma nave, uma nave futurística, de puro luxo, escuto as almas pelo meu quarto, todas elas, todas as que eu matei, e isto me é a música.

- Não garoto. Você já conheceu o Bicho-Papão, que na verdade seu verdadeiro nome era Screeper, você sabia que ele é mais velho do que eu?

- Quanto mais velho, mais inútil?

- Tu nem sabes do que sou capaz, garoto insolente.

- Pouco me importa.

- Ignorante...

- Por que se incomodar comigo? Um jovem Vampiro, que só quer viver a própria vida bem?

- Por que eu não tolero assassinos suicidas, que se matam por culpa, e eu perseguirei a alma do jovem príncipe Wander para o resto de sua ''vida''.

- É! Mas eu não sou este tal de Wander! Sou Nicholas. Olhe os tempos, só por que eu tive a alma dele, não quer dizer que eu seja ele, ainda mais por eu agora ser um Vampiro, a alma dele já está no Purgatório, eu estou aqui, apenas de corpo, minha alma deve estar no meio destas outras aqui pelo meu quarto!

- Ele não deveria ter reencarnado.

- Só me deixe em paz!!

    ''Enderman'' se irritou, e vai até onde ele está, transformando-o em uma criança de oito anos.

- Pronto.

- Como fizeste isto? - Perguntou o pequeno Nick.

- Tenho o nome de ''time'' também, sabia?

- Tempo? Pode trazer minha mãe de volta?

- Para quê? Para matá-la novamente?

- Para ouvir os batimentos daquele coração quente. Sinto falta de algo vivo sabia? Queria poder ouvir suas batidas pela última vez. Nem mesmo o meu bate a tanto tempo. Esqueci o que era um coração vivo. - Diz Nick em transe por suas mãos, em um tom doentio.

- Óbvio que não.

- Então o que irá fazer? - Acorda Nick, com raiva.

- Entrar em você! - Antes de Nick abrir a boca, ''Enderman'' se joga para cima de Nick, logo Nick fica olhando para os lados.

- Para onde você foi?! - Nick ficava olhando para todo o quanto do quarto - Estou aqui! - COMO.... Que....? - E então ''Enderman'' o faz se dar um tapa - Eu disse que ia entrar em ti - Não achei que fosse literalmente... E agora? - Desculpe-me - Não ligo, e agora o que irás fazer? Saia logo de dentro de mim! - Seu prazo de vida é de mais ou menos uma década, de acordo com seu fio de alma aqui dentro de seu corpo, mas acho que tu já viveste o suficiente, vamos voar? - Que?

Nick perderá o controle de seu corpo, ''Enderman'' estava o levando até um painel de controle dentro de seu quarto, sua casa era uma nave, como ele realmente havia dito. O qual eu não acreditei, pois eu odeio muito essas naves que também são casas, mas Nick sabia os controles, então.... Eu também sabia, pois estava dentro de sua cabeça. Isto me fez ter uma ideia de como matar o Pequeno Nick.

Na velocidade da luz, chegamos em menos de um milésimo de segundo, logo depois de levantarmos voo.

Onde era o Orfanato. Perto da casa de Nick fora transformado em um campo de aerokart, onde estava deserto, pois não havia atividade naquela tarde. Nick de dentro de mim gritava, ou chorava, não sabia exatamente diferenciar.

- Foi aqui onde tecnicamente tudo começou não foi? - Eles estavam bem no centro do campo, onde deveria ser a rua que ficava entre o Orfanato e a antiga casa de Nick. - O que houve? Para eu ser um Sociopata? - Simplesmente, sua mãe lhe negou o amor quando tu aprenderás seu significado, e com isto tu deu para entender de que o amor era a morte, ou o abandono, isto lhe fez amar a morte. E odiar o abandono, mas no fim.... Tu mesmo se abandonaste, e até sua alma lhe foi tirada de ti. - Um minuto de silêncio e Nick grita.

- TUDO É REAL! - Exato Nick, meu querido ami... - Não sou seu amigo! - A próxima vez que me interromper, eu irei cortar fora a sua língua. - Só tente. Assim tu nunca mais irá falar também. Por mim, tudo bem.- Eu dou um jeito. Garoto insolente...

Novamente um minuto de silêncio, a conversa dos dois acaba, e ''Enderman'' devolve os movimentos de Nick, que deita no centro do campo de Aerokart, fecha os olhos, e olha para o suposto céu, que Nick aprenderá no Orfanato, que não passava de uma cúpula para impedir que eles morram queimados pelos raios solares do sol. Uma projeção inútil.

- Pronto para morrer? - ''Enderman'' deixa o corpo do garoto, e estava deitado ao lado dele.

- Não vou morrer, tu não é ''A morte'', não pode me matar.

- Errado, posso te matar.

- M-Mas tu não és a morte. - Soluça Nick por causa do frio que estava caindo.

- Nunca disse que eu não poderia te matar Nick.

- Então . . .. É só. . .. Morrer?

- Finalmente?

- Por favor.

 ''Enderman'' se levanta, ele poderia matar apenas duas vezes, ele jamais usará este poder, pois nunca lhe achou necessário, até agora. Nick só era um garoto amargurado, e com falta de amor, ''Enderman'' estava cansado de ver pessoas inúteis no mundo, mas Nick não tinha medo, nem sentia dor, nem mesmo sentia algo por alguém, a não ser pela morte. O que fez chamar a atenção de meu amigo, e o fez se interessar por Nick, muito antes de ele se tornar um Sociopata, não foi por ódio ou vingança que o ''Luck'' seguiu a alma de Wander loucamente, foi por um amor platonicamente estranho.

Nick fechou os olhos.

- Tu já sofreste o suficiente... Apenas... Vá - Suas últimas palavras a Nick.

- Hey... Irmão mais velho. Obrigado. - Nick se esvoaçou em ilusões e se foi.

 

Mesmo um demônio, ou um espirito de morte, mesmo em um mundo futurístico e sem esperança, Nick conseguiu amar uma última coisa, ''a morte''... Sua morte...

 

 

FIM.

 

*Enderman = Homem do fim.

*Beginner = início.

*Destine = Destino.

*Time = Tempo.

*Luck = Sorte.
 


Notas Finais


Obrigada por lerem, espero que tenham gostado.

N.Martins.


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