1. Spirit Fanfics >
  2. Endure >
  3. Suportar

História Endure - Suportar


Escrita por: MaryHime-chan

Notas do Autor


Bom essa é minha primeira one-shot, espero que gostem ;)

Capítulo 1 - Suportar


Fanfic / Fanfiction Endure - Suportar

                            

       Era uma manhã de sábado quando decidiram fazer uma visita surpresa para o tio. Hinata corria animada, pois veria o primo, consequentemente Hana ia atrás para garantir a segurança da filha, em uma fração de segundos Hinata ainda pequenina decide atravessar a pista, Hana nota o perigo, um carro desgovernado ia em direção da filha  Hiashi que vinha logo atrás percebe a intenção da mulher e tenta a impedir mais tarde de mais Hana empurra a filha a se chocado contra o caro, um grito de terror escapa pela boca de Hiashi que tenta socorrer a mulher que se encontrava ensanguentada no meio da pista, nesse monumento já havia dezenas de pessoas ali para socorrer a família, comovidos pela bravura da mãe, Hiashi de tão desolado nem percebeu o corpo desacordado da filha, que e socorrida por os para médicos que foram chamados, na àquela família agora só havia tristeza.

        Hiashi não olhava mais para a filha sentia raiva, repulsa, ela havia sido a culpada pela morte de sua amada esposa, nunca a perdoaria. Hinata cresceu sendo negada pelo pai mais sempre buscou o seu amor, o amava mesmo assim e queria provar isso, ainda era pequena mais se lembrava de quando sua mãe tocava-lhes piano a sua preferida era endure. Era maravilhoso se sentia nas nuvens queria poder escutar aquela melodia mais uma vez, como seu pai não tinha interesse por si a Hyuuga passava a maior parte do tempo com o tio e o primo, um dia no caminho de volta da escola, Hinata escuta uma melodia conhecida, era um piano. Junto com o primo procuram de onde vinha à melodia. E encontram uma casa com a aparência abandonada, seu único atrativo era a melodia que vinha de dentro, ambos se olham e decidem chamar o morador.

_Hinata deve ser perigoso_ Neji fala preocupado.

_Calma Neji-niisan qual quer coisa a gente sai correndo_ fala a mais nova fazendo o menino balançar a cabeça negativamente.

       Eles se assustam quando um homem de barbas longas, alto e magro de aparência abatida aparece na porta. Ambos se olham assustados.

_Quem está ai?_ o homem pergunta os deixando assustados eles estavam em sua frente como pode não os ver?_ ainda eu não tenho o dia todo!_ ele cheirava a álcool mais aquilo não assustou Hinata que tenta se aproximar sendo impedida pelo primo que estava preocupado.

_nós escoltamos enquanto tocava... Só queríamos ver_ fala triste, o homem se assusta não esperava por aquilo e sorri franco.

_eu não toco pra ninguém a muito tempo_ senti saudades hoje e decidi trocar.

_mais como consegue tocar sendo..._ Neji ia perguntar mais se arrepende, o mais velho completa a frase o assustando.

_Cego? Já nasci assim, aprendi a tocar desde criança_ fala calmo.

_por que não toca mais?_ Hinata pergunta não se contendo.

_é muita pergunta para um homem que vocês acabaram de conhecerão acham?_ perguntou os deixando constrangidos_ entrem estão chamando a atenção das pessoas_  por dentro nem parecia aquela casa que viram por fora, era confortável, silenciosa se não fosse pelo miado da gata de pelos laranjas que miava para seu dono_ calma Kurama eles são legais, a proposito meu nome é Jiraia, e o seus?

_o meu é Hinata.

_Neji.

_Hinata... Eu já vi esse nome antes_ disse virando em direção à escada sendo seguido pelas crianças, quando chegam ao segundo andar se deparam com um salão enorme com um piano no centro era branco e bem polido o que o deixava com uma aparência nova_ esse é meu xodó.

_ele... É lindo_ a menina fala maravilhada.

_Hinata, na sua casa tem um igual, a diferença e que é preto_ Neji fala sem paciência_ é melhor a gente ir, meu pai pode ficar preocupado.

_meu pai não me deixa toca-lo_ disse triste ignorando a presa do primo_ você me ensina a tocar?_ pergunta em suplica.

_Hinata você nem conhece esse homem vamos em bora_ Neji fala serio. O homem suspira pesado enquanto escuta os soluços da menina.

_por que quer tanto aprender, em?_ perguntou olhando para o vaco.

_minha mãe... Ela... Tocava, eu posso salvar meu pai. Posso tira-lo da depressão_ Jiraia se assusta com a determinação da jovem, há muito tempo quando seu filho morreu, caio na bebedeira, o resultado foi que sua nora foi embora levando seu neto, desde então não tinha mais vontade de viver seu único consolo era seu piano, aquela garota lhe dava vontade de ser diferente de recomeçar de novo.

_pois bem eu lhe ensino_ disse calmo escutando a menina rir feliz_ mais com uma condição_ Hinata o lhe olhou confusa já Neji desesperado.

_Qual?_ perguntou curiosa.

_de você vier todo os dias e me ajude na limpeza da casa, é um pouco difícil na minha condição_ disse calmo. Neji olho revoltado para Hinata que sorria feliz.

_fechado_ Hinata diz pegando a mão do homem que sorri.

_o que?!_ Neji a olha revoltado.

_amanhã agente começa_ disse Hinata ainda com um sorriso no rosto.

_ok_ Jiraia fala calmo.

_vamos Neji–niisan.

       Aparte daquele dia Hinata passou a ir todos os dias mesmo com os protestos de Neji, ela cuidava da limpeza da casa. Fez um jardim na porta da casa para onde levava Jiraia todas as tardes onde conversavam com uma vizinha de Jiraia Tsunade, eles sempre brigavam mais os dois eram grandes amigos e sempre divertiam Hinata, todas as Manhãs Jiraia lhe ensinava, novas coisas, Jiraia estava impressionado com a inteligência de sua aluna que aprendia tudo muito rápido, Hinata se apegou ao professor, seus dias passaram a ser mais alegres, Jiraia contava historias de quando mais novo, e Hinata lhe contava de suas aventuras da escola, assim três anos se passam Hinata agora com dezessete anos já tocava piano profissionalmente.

       Era mais um ia de visitas Hinata se levantou apresada, o cheiro de um gostoso café da manhã inundava a sala seu tio preparava o café, Neji havia se mudado ele estava na faculdade, dormia na casa do tio cinco vezes na semana para não deixá-lo só, seu pai não se importava ele nem mesmo ligava, sempre trabalhando. Ela ainda não havia desistido dele. Enquanto comia seu café rapidamente seu tio a olhava reprovador.

_ assim você vai se engasgar.

_desculpa tio mais tenho que ir logo Jiraia não estava nada bem ontem_ seu tio sabia das visitas ao mais velho, conheceu Jiraia há algum tempo quando sua sobrinha lhe levou para almoçar no natal, era um homem bom._ traga noticias_ disse vendo a sobrinha desaparecer na porta.

       Hinata caminhava apressadamente, a casa de Jiraia não ficava muito longe dali, estavam no inverno, o dia amanheceu muito frio e nublado, tinha esquecido se de pegar o casaco, um vento frio bate contra seu corpo a deixando arrepiada, se abraça na tentativa de se aquecer. em vão, a imagem de Jiraia vem em sua mente seguido da de sua mãe um aperto toma conta de seu coração, apresa os passos. Pingos frios de uma fina chuva começam a cair, não era o bastante para lhe molhar mais para deixar-lhe com mais frio, finalmente chega à casa apresa em entrar.

_Jiraia-Seisei?_ o chama mais não obtêm resposta_ Jiraia-Seisei?_ sua voz sai sôfrega mais não obtêm resposta, ela decide entrar em passos lentos caminha pela casa a procura de Jiraia sem sucesso, um soluço escapa sendo seguido por lagrimas, se permite chorar mais alguns minutos e sai da casa, encontrado Tsunade que a esperava_ Tsunade?

_Hinata_ ela tinha um olhar triste, o que preocupa ainda mais Hinata.

_aonde ele esta?_ pergunta chorosa, mais não obtêm resposta_ onde ele está Tsunade!?_ fala entre soluços.

_Hinata... Jiraia teve um AVC ontem à noite logo depois que você saiu, eu chamei a ambulância e... Eles o levaram... Mais Jiraia... Ele... Ele não resistiu_ Tsunade deixa a expressão seria de lado pela primeira vez em anos e se permite chorar.

_não Tsunade! Não pode ser! Não... Não_ Hinata se permite cair no chão sendo aparada por Tsunade, as duas se permitem chorar.

_ele deixou isso para você_ Tsunade diz entregando uma folha amassado para Hinata, que olha sem entender mais pega a começa a ler.

Hinata

      Espero que não fique chateada comigo, há muito tempo eu já sabia que meus dias estavam contados, depois que meu filho morreu cai na bebedeira, fazendo com que minha nora fosse embora com meu único neto. Eu não a culpo, pois estava fazendo o melhor para o filho, que mãe ia querer um avô com eu como exemplo? Depois disso minha saúde ficou frágil e tive meu primeiro AVC, o medico disse que se tivesse mais um não suportaria isso foi um ano atrás. Tenho-te como uma filha, você cuidou de mim por todo esse tempo e sou grato por tudo que fez por mim, não tenho palavras para descrever o tanto que me fez bem, você me fez ver a vida com outros olhos, peço também que não desista de Hiashi sei que não desistiu pois você é como sua mãe nunca desistia de nada, Hana assim como você foi uma das minhas melhores alunas, nunca desistira de nada, era doce e ao mesmo tempo decidida, essa foi uma das razões de te aceitar como aluna, obrigado Hinata, por tudo.

Com amor Jiraia.

      

      Hinata chora mais uma vez então sua mãe era aluna de Jiraia-Seisei? Isso explicava muitas coisas, Jiraia ia deixar saudades, Hinata dá mais um abraço em Tsunade que chorava em silencio, e sai deixando a chuva a molhar e quem sabe levar suas dores. E segue ruma a sua casa, seu pai como sempre no escritório. Hinata vai banhar e trocar de roupas, Tsunade mandou uma mensagem avisando que o enterro seria à tarde, os parentes de Jiraia já haviam chegado. Olha-se uma ultima vez no espelho sua aparência era abatida, seus olhos vermelhos denunciavam o quanto havia chorado, ela desce as escadas e sai sem fazer barulho, e segue pera o cemitério, Konoha não erra uma cidade grande, ela poderia ir a pé para lá sem nem ao menos cansar. Quando Hinata chega ao cemitério se depara com uma multidão de pessoas e fica meio perdida até encontra Tsunade.

_até que em fim te encontrei.

_Tsunade quem são todas essas pessoas?

_são alunos de Jiraia não é incrível? A família dele também está ai, e quer ti conhecer_ Tsunade fala animada.

_eu não sei... Tsunade eu...

_então essa á a Hinata?_ pergunta uma mulher ruiva que veio ao seu encontro_ prazer me chamo kushina sou a nora de Jiraia-san.

_o prazer é todo meu_ Hinata disse tímida.

_mãe o..._ o rapaz não pode terminar de falar, pois sua mãe o puxou.

_esse rapaz é meu filho neto de Jiraia naruto_ o rapaz a ficou encarado admirado, Hinata ficou corada.

_oi_ ele disse ainda a encarrando.

_oi_ fala ainda corrada.

_vamos nos mudar para Konoha temporariamente, e vamos ficar na casa de Jiraia. Você não se incomoda né?_ kushina pergunta.

_oh! Claro que não, a casa é de vocês_ Hinata disse triste.

_não é questão financeira, quero passar um tempo na minha terra natal.

_entendo_ Tsunade fala.

        Depois do enterro Hinata sai deixando os outros pra trás, não se sentia bem, só queria deitar e dormi um pouco esquecer aquela dor agora sabia como seu pai se sentia, não sabia identificar o que sentiu naquela época, pois só tinha cinco anos, mais agora era como se um pedaço de sei coração fosse embora com Jiraia, ele tinha sido um pai que nunca teve um amigo. Hinata chega em casa desolada se permite chorar mais uma vez, o casaco jogado no sofá denunciava que seu pai estava em casa, levanta do local onde estava sentada e sobe devagar as escadas, para não fazer barulho.

        A porta do escritório estava fechada devagar ela caminha em direção à porta ao lado e a observa por um tempo. Fazia exatos dois anos que havia entrado ali a ultima vez que entrou seu pai a expulsou aos berros. Reúne todas as forçar que tem e abre a porta devagar, para não fazer barulho. Ela observa o carto e se segura para não chorar, no centro o ultimo objeto que sobrou de sua mãe, o seu piano. Era como um sonho se aproxima devagar como se qualquer movimento brusco aquilo fosse acabar, lagrimas rala deslizam por seu fino rosto, que estava pálido, e desliza delicadamente a ponta dos dedos sobre o instrumento.

         O admira por muitos minutos se permitindo lembra dos doces momentos que viveu ali, sorri triste, daria tudo só para voltar no tempo, ganhar um abraço caloroso do pai que só ele podia lhe dar, com esses pensamentos se senta no banco ficando de frente com as teclas. Por algum tempo as observa. por muito tempo desejou estar ali, mais teve medo... Medo de seu pai, mais poderia salva-lo salvar sua família, a salvar todos precisavam daquilo. Seus dedos formigavam, respira fundo desliza os dedos sobre as tecla iniciando a musica enquanto tocava Hinata ria era como se voltasse ao passado revivendo todos aqueles momentos como sempre sonhou.

        À medida que a musica se passava lagrimas de felicidades lhe molhavam o rosto, sua mãe agora era livre, ela poderia ir em paz, quando Hinata toca a ultima tecla abre os olhos e se desespera seu pai estava ali a observando mais para seu espanto não encontrou raiva em seu rosto e sim lagrimas.

_Pai eu posso explicar_ Hinata diz se levantando rapidamente do banco.

_me perdoe Hinata_ ela se assusta quando seu pai se ajoelha.

_pai... não...

_me perdoe minha filha_ Hinata corre ao seu encontro e o abraça sendo retribuída pelo pai, por tanto tempo esperou por aquele momento.

_Não vejo nada que me faça lhe odiar, eu nunca nutri esse sentimento por ti. Eu te amo pai..._ Hinata diz entre lagrimas.

_Eu não mereço o seu perdão minha filha. Me desculpe mais...

_pai a minha vida toda eu só quis unir essa família novamente. Eu a destruí mais agora eu posso a uni-la novamente.

_você não teve culpa alguma minha filha, na verdade eu sou o culpado nessa historia toda. Eu perdi seu crescimento partes importantes de sua vida, por conta de um erro irreversível eu só quero que me perdoe minha filha, me deixe viver meus últimos momentos com você.

_Pai..._ ambos se abraçam mais uma vez.

      Os anos se passaram e Hinata tocou para seu pai até o dia do ultimo suspiro, mais tarde se casou com naruto com quem teve dois filhos uma família feliz que tanto sonhou...

 

“Que a vontade de ser

feliz, seja maior que o

Medo se machucar de novo”


Notas Finais


É isso espero que tenham gostado :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...