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História Enfim.. - Falta pouco..


Escrita por: samis_dono

Notas do Autor


Boa
leitura
^^'

Capítulo 34 - Falta pouco..


Fanfic / Fanfiction Enfim.. - Falta pouco..


Alexy
 
O caminho até a casa parece ser longo. Converso com Lysandre sobre todas as coisas que Adhara falou dele para mim. 
- As vezes - diz ele -, fico um pouco envergonhado com todo meu ciúme e aborrecimento por causa de você e ela. 
- Não precisa se preocupar, sei como se sente. 
- Mas me sinto horrível. Agi como um animal que perde território, a tratei como um objeto. Sinto muito, de verdade. 
- Não tenho problemas com isso.   
- Percebo - ele faz uma pausa. - Muito obrigado por ter cuidado dela. 
- Sem problemas. 
Passamos por uma placa com Scolari escrito. Paramos nosso diálogo assim que vemos um portão, e por trás dele, inúmeras casas. 
- É aqui! - diz Lys, estacionando o carro no lado esquerdo da estrada. - Vamos logo! 
Vamos caminhando, tendo acesso fácil pelo portão, já que não tinha ninguém ali. Caminhamos pelas casas pelo caminho de pequenas pedras, parecendo cascalhos. Procuramos pela casa mais afastada. 
- Que horas são? - pergunto. 
- Oito em ponto. Por quê? 
- Não acha estranho um condomínio com direito a parque no centro, a esta hora, sem nenhum movimento? 
- Mas condomínios tem normas, não? - ele diz.
- Normas sobre barulho, animais, mas hora de entrar em casa e apagar luzes? 
Ficamos em silêncio. Pelas minhas conclusões, ninguém mora aqui. Será que entramos no endereço errado? 
Continuamos andando pelo bairro, até chegar perto de um casarão, sendo ele o mais afastado e o único com luzes acesas. Nos aproximamos dele devagar até que, de repente, as luzes do térreo se apagam e um carro sai da garagem. Empurro Lysandre para dentro do mato e o carro passa. Só conseguimos ver uma pessoa, no banco do motorista. 
- Está bem, eu tenho um plano. 
 
Adhara 
 
Depois do meu banho, Ambre veio até o sótão e me entregou uma grande caixa embrulhada como presente. 
- Nathaniel mandou te dar, como presente de aniversário. 
Abro a caixa, e dela tiro uma lingerie vermelha, com detalhes em preto. 
- O que ele espera que eu faça com isso? 
- Olhe o bilhete. 
Dentro da caixa tem um pequeno cartão, escrito: 
 
" Espero que você o use nesse dia tão especial. Além de seu aniversario, iremos comemorar a nossa volta. Vista-o fácil, pois não precisará dele pelo resto da noite. Com amor, Nathaniel. "
 
Olhando o bilhete, utilizo minhas últimas forças para rasgá-lo. 
- Mande-o pro inferno - digo, arremessando o papel nela. 
- Adoraria fazer isso. 
- Por que? Você não o ama? 
- Bem, eu... 
Olho nos olhos dela e vejo. Vejo Ambre de uma forma que nunca vi antes. Vejo-a receosa em dizer o que sente. Com medo. 
- Diga. 
Ela suspira. Se aproxima da cama e senta. 
- Não era isso que eu queria, te juro. Não era.. Pensei apenas que ele queria fazer algo do tipo " aviso prévio ", algumas ameaças e depois íamos fugir com o dinheiro de Sr. Eric. Mas ele ficou enlouquecido. Simplesmente se deitava comigo chamando por seu nome, fazia ameaças de morte se eu interferisse em algo ou qualquer coisa do gênero. Quando eu comecei a ver que não queria mais, que minha raiva tinha passado, era tarde. A loucura o consumia de uma forma que eu sabia que ele não aceitaria minha desistência. Poderia me matar! Achei que conseguindo o que queria, se acalmaria - vejo lágrimas brotando de seus olhos. - Mas ele só pensa em como fazer você passar pela segurança do avião sem gritar. 
- Avião? Que avião? - pergunto, confusa. 
- Ele tá planejado levar você para Tóquio, largar tudo. Eu ouvi ele falando consigo mesmo uma dessas noites. 
- Não. Ele não pode me levar daqui. Farei de tudo pra fugir. 
- Acho melhor você fazer o que ele manda. Ele tava meio alterado quando viu alguns carros de polícia que passaram em frente ao condomínio mais cedo. Depois que ele vier aqui, trarei comida pra você. 
- Ambre! - a agarro pelo braço, fazendo-a olhar pra mim. - Você tem que me ajudar a fugir daqui. Eu não posso ficar aqui. 
A olho no fundo dos olhos. Mas é inútil. Ela se arrepende, mas tem medo de ajudar. Sem esperar, ela me abraça. 
- Sinto muito. Por tudo. 
Depois se afasta, subindo as escadas. Volto meu olhar pra cama e vejo a lingerie jogada. Eu não quero, mas tenho que fazer. É o único jeito. Retiro minha roupa e coloco a lingerie. Solto o cabelo e me sento na cama, esperando que meu plano funcione. 
 
Lysandre
 
O plano de Alexy não é tão ruim. Reconhecemos o perigo, então estamos um pouco preocupados. Eu vou caminhando pela frente. Alexy está atrás de mim com uma grande vareta de ferro que encontramos abandonada em uma das casas. O plano consiste em abordar quem está lá dentro. Nós sabemos que três pessoas a sequestraram. Uma saiu, o que significa que tem um pra cada. A primeira pessoa que me ver, instintivamente vai me atacar, o que dá a chance de Alexy a acertá-la. Então sobrará apenas um. Super simples. Mas já tem o primeiro erro de que a porta da frente e do fundo estão trancadas e está fora de cogitação forçar a porta. 
- Vamos subir nas árvores e tentar entrar por uma janela. 
Alexy é esperto. Com ele ao meu lado, tenho certeza de que conseguiremos pegar Adhara e ir embora sem ser vistos. Aguenta mais um pouco, Adhara. 
 
Adhara 
 
Meus pensamentos são interrompidos por passos vindos da escada. Meu convidado de honra chegou. 
- Você está linda! 
Ele faz menção com o dedo para que eu levante e dê uma volta. Obedeço. Ele suspira e entrega para mim uma caixa. 
- Feliz aniversário, amor. 
Sinto vontade de vomitar, mas aceito a caixa. Quando olho, tem duas passagens só de ida para Tóquio e um origami de papel formando uma ave, e um leque de gueixa.
- Para você usar. Lá tem vários eventos pra que possa utilizar.
- É lindo!  
Ele se aproxima de mim e coloca a caixa do lado. Toca em meu rosto, mas estremeço. Tento agir normalmente a seu favor para conseguir o que quero. O único problema é ter que prender minha revolta e repulsa por ele. Mas tenho que tentar. 
- Sempre esperei esse momento. Você, só minha, esta noite. 
Fecho meus olhos com toda minha força. Queria que Lys estivesse aqui, queria que fosse ele agora, queria Alex por perto, Ang, Vilo.. Meu coração se alivia e, quando abro os olhos, estou determinada a dar o máximo de mim para sair daqui. Por eles, por mim. 
- Sou toda sua. 
Ele me abraça a cintura e desce meu pescoço com beijos. Olho em direção a seu bolso detrás e vejo um molho de chaves que, possivelmente, uma delas pode ser da corrente em minha perna.  Ele me toca no cabelo e me guia até a cama. Faço um grunhido de incômodo e manco um pouco. 
- O que foi? - ele pergunta. 
- É que a corrente está incomodando faz um tempo. 
- Vou tirar um pouco. 
Ele tira as chaves do bolso e, como já sabia, escolhe uma chave e abre a fechadura de minha perna. Logo ele me deita na cama e acaricia a área machucada. 
- Dói? 
- Um pouco. 
Finjo alguns gemidos de dor, então ele beija o machucado. Vai subindo seus beijos do tornozelo até minha coxa. Vinte e cinco por cento do plano foi realizado. Segunda parte: deixá-lo cansado. 
 
 Ambre
 
Charlie tinha coisas pra resolver e não voltava por algum tempo. Era tempo suficiente para Adhara fugir com seus amigos. Vi dois deles do lado de fora e logo os reconheci. Nath já foi lá pra baixo e, pelo silêncio, parte do plano já deve estar concluído. Sei que ela tem um plano pra sair daqui. É obvio que ela tentaria sair daqui, conheço a capacidade dela. Acho que nunca conheci alguém com tanta força de vontade de crescer. Perto dela, eu me sentia ameaçada. Ela era inteligente, progredia na empresa e todos gostavam dela. Coisa que eu nunca consegui ser desde que entrei. E nem a ridicularizando a derrubou. 
- Que garota forte. 
Prometo que quando ela fugir, e ela vai conseguir, antes mesmo de eu receber minha sentença, pedirei perdão a ela.  
 
 Adhara 
 
Fico com algumas brincadeiras de tirar a roupa dele devagar. Mas isso não deixa ninguém cansado. 
- Que tal um vinho? Tem um lá em cima. 
- Seria ótimo! - Bingo!, embebedá-lo. 
- Ok, vou buscar. 
Ele vai subindo os degraus de dois em dois. Pensei que ele deixaria a porta destrancada, mas não. Pouco depois, escuto algo bater contra o chão de madeira. A porta é destrancada, mas quem surge é Lys. Meu coração sobressalta. Ele desce as escadas correndo e me abraça. 
- Você está bem? Ele te machucou? - ele pergunta, me tocando no rosto. 
- Estou ótima. Você veio me salvar.  
- Claro que sim. Não te deixaria por nada. Alexy está lá fora nos esperando no portão. Corre. 
Antes de decidirmos subir a escada, escutamos o barulho da porta da frente se abrir, mas não paramos pra pensar. Só de lingerie, subo na frente correndo. Assim que chego ao topo, vejo gotas de sangue no chão. Mas tudo acontece rápido. Antes de eu me virar pra Lys, lhe batem na cabeça, que o faz desvencilhar e cair escada abaixo.  
- Lysandre! - desço correndo as escadas para ver como ele está. - Lys! Fala comigo. Fala. 
Ele geme de dor e desmaia. Quando olho pro topo das escadas, está Charlie com uma tora de madeira, sorrindo. Ela acena para mim e desaparece, deixando a porta aberta. Depois Nath para em frente a porta. 
- Ainda não terminamos - ele diz, com uma ferida no auto da cabeça e sangue descendo pelo rosto. 
Bate a porta com força e a tranca. Me preocupo muito com Alexy lá fora, mas com Lys desacordado e sangrando, só penso em como cessar o sangue. No pequeno armário, tiro uma garrafa d'água e molho seu ferimento. Tiro a espuma do travesseiro e passo no ferimento para tirar a sujeira.  
- Não é profundo, ele vai ficar bem - digo a mim mesma. 
Com uma tira do lençol, amarro um pedaço de espuma molhado com a tira no seu ferimento. Com muito esforço, o carrego até a cama e apoio sua cabeça para que fique elevada. Procuro em seu bolso o celular, mas não está com ele. 
A adrenalina ainda corre pelo meu corpo. Bebo água pra me acalmar, mas não consigo. Olho para Lysandre:
- É bom que esteja aqui - digo sorrindo. 
 
Alexy
 
Depois que Lys entrou na casa, um carro se aproximou da garagem. Por impulso, me escondi atrás da árvore que tinha por perto. Quem saiu do carro foi a mulher que tinha saído mais cedo. Ela entra correndo na casa. Caminho para perto da janela e pela fresta vejo tudo acontecer: Adhara aparecendo, Lys caindo e quando fecham a porta. 
Nathaniel grita o nome de Ambre, que desce correndo as escadas. 
- Trate de sair e ver se há mais alguém com eles.  
Logo ela sai pela porta da frente. Fico só a tempo de ouvir ele dizer: 
- Escuta, mudança de planos. Esqueça a viagem e trate muito bem os nossos hóspedes. 
Mas senti que não era boa coisa. 
  
Ambre
 
Saio andando pelo bairro sem muito entusiasmo. Esse sequestro deixou de ter graça quando eu fugi com Nath. Ainda vejo a imagem de minha mãe chorando. Sinto falta dela. Sinto falta de casa. Vou caminhando até o portão de entrada e vejo um carro. Pelo que lembro, aparenta ser de Lys. Vou até ele e abro a porta. Procuro um celular, mas alguém me agarra com uma chave de braço no pescoço. 
- O que faz aqui? 
Reconheço a voz. É do homem de cabeleira azul. 
- P-por favor, solte-me.. - digo com dificuldade. 
- Me diga o que quer. O que procurava no carro? 
-- Um ce-celular para.. entregar a A-Adhara.  
Ele me larga. Procuro recuperar o fôlego me sentando no banco. Ergo o olhar e seus olhos se mostram raivosos. 
- Por que? - ele pergunta. 
- Quero ajudar ela a fugir de lá. 
- E por que agora? Devia ter decidido isso antes de levá-la. 
- Eu não consegui - caem lágrimas de meus olhos. - Pressão demais, ódio, ressentimento. Eu queria ter tudo o que ela tem. Mas sou uma miserável. Uma imprestável. 
Me afogo em prantos. Meu choro se torna descontrolado, e ele continua parado, sem nenhuma emoção. 
- Quero pelo menos - digo, enxugando as lágrimas - ser boa uma única vez em minha vida, ajudando-a. 
Ele permanece calado, mas depois suspira e me entrega um celular. 
- Confio em você. Por favor, faça valer a pena minha confiança. 
- Farei. 
- Entregue o celular a ela sem que ninguém perceba. E, por favor, cuida dela. Quando der uma hora da tarde de amanhã, corra pro porão e fique com ela. Trarei a polícia nessa hora. 
- Mas por que tenho que ir pro porão? 
- Para se proteger. Farei com que a justiça não a condenem por muito tempo. 
- Obrigada por tudo. 
Vou caminhando de volta. Assim que chego na porta, coloco o celular dentro da calcinha. 
- Demorou. 
Escuto barulho de gritos vindo do porão. 
- Depois que isso acabar, leve comida pros dois lá embaixo. 
- Sim. 
Vou em direção a cozinha, mas ela me chama novamente, então paro no caminho. 
- Encontrou algo?  
- Não. Nenhum carro, nem ninguém. 
- Ok. 
Entro na cozinha pra preparar algo pra Adhara. 
 
 Adhara 
 
Lys acordou pouco depois da queda. 
- Você está bem? 
- Sim, estou. Mas minha cabeça dói um pouco. 
- Foi uma pancada e tanto. Mas é bom que esteja aqui. 
- Queria ter te levado embora. 
- Nós vamos sair daqui. Haja o que houver. 
- É - ele me olha de cima a baixo. Com a confusão, esqueci que ainda estava de lingerie. - Acho melhor você botar uma roupa. 
Concordo com a cabeça. Mas assim que levanto, a porta se abre novamente. Charlie desce com duas cadeiras de madeira e dois rolos de corda, e Nath desce logo atrás dela. A corda, provavelmente seja para nos amarrar nas cadeiras. 
- Coloque as cadeiras de frente pra outra. 
Ela obedece. Logo ele ergue Lys e coloca numa cadeira. Ela amarra os pés e as mãos dele. 
- Agora você - ele aponta pra mim. 
- E se eu não quiser? 
Ele aponta a arma pra cabeça de Lysandre.
- Dessa ele não escapa. 
Ela me arrasta pra cadeira e me amarra também. Ele dá a volta e para atrás de mim, agarrando as alças do sutiã. 
- O que vai fazer? - pergunto. 
- Se falar, amarro sua boca. 
Fico assustada. Suas mãos desce as alças, devagar. Olho pro rosto de Lys que fica vermelho, não sei se de raiva ou enrubescido. Logo ele enfia as mãos por dentro do sutiã e aperta meus seios com força. Não controlo meu grito de dor, mas ele não para de apertar. 
Lys range os dentes e grita: 
- Não faça isso com ela. Mata-me se quiser, mas não a torture. 
Ele para. Olha pra Lys com curiosidade e logo sorri, um sorriso sádico. Ele larga meus seios e ajeita meu sutiã, mas a tortura apenas começou. Ele se aproxima de Lys e desfere um soco no rosto. Depois outro de esquerda. E segue uma sequência de socos. Meu desespero aumenta quando ele começa a sangrar. Charlie a essa altura tinha subido, mas Nath continua a castigá-lo dessa forma cruel. A dor na garganta não impede que eu grite o mais forte que posso, esperando que alguém escute. Mas Lys desmaia. 
Nath vem até mim e, com o sangue, desenha um coração em meu peito. Com uma faca que ele trazia na cintura, ele cortou minhas cordas. Meu impulso me fez ir na direção de Lysandre.
- Solte- o. E se tentar fugir novamente, eu te mato. 
Lágrimas caem do meu rosto. Escuto ele andar sobre as escadas e abrir a porta. Depois ouço alguém descer novamente, mas estou em choque. 
- Adhara? 
Me viro e vejo Ambre, com uma bandeja com sopa e frutas. Ela coloca em cima do armário e me ajuda com ele. Só com o olhar ela entendeu. Ela trata dos cortes em seu rosto enquanto ajeito a cama. Assim que volto, ela me entrega um celular. 
- Não faça nenhuma chamada, só depois de uma hora da manhã. O homem de cabelos azul virá aqui com a polícia amanhã. Você estará livre! 
Não disfarço meu sorriso de satisfação. Mas olho o rosto de Lys e penso em Nathaniel. 
- Será que ele irá nos atrapalhar? 
- Provavelmente, mas não se preocupe. Se der, eu dou um jeito. 
A abraço. Eu necessitava de um abraço, e parecia que ela também. 
- Boa noite. 
Ela sobe as escadas e desaparece. Lys só consegue acordar duas horas depois do ocorrido. Com os ferimentos, seu rosto adquiriu um vermelho forte. 
- Você esta bem? 
- Estou. Que horas deve ser? 
- Meia noite e meia já. 
- Nossa. Pelo visto, vamos passar um tempo aqui embaixo. 
- Nada disso - mostro o celular pra ele. - Ambre está do nosso lado. E quando amanhecer, estaremos ao lado de todos nossos amigos.  
Sorrimos um pro outro. Ele se alimenta e resolve tomar banho. Quando é uma hora em ponto, disco o número em desespero. Chama só uma vez, até que alguém atende: 
- Adhara?  
- Alexy!  
Meus olhos se enchem de lágrimas. A voz dele me faz tanta falta, seu jeito, seu beijo. 
- Você esta bem? 
- Sim, estou, como está? 
- Morrendo, eu preciso te libertar daí. 
- Não faça loucura, por favor. 
- Não farei. Agora me diga: tem alguma chance de Nathaniel tentar contra você antes da hora marcada? 
- Não, é só eu fingir que estou dormindo. Funciona por que ele não me incomoda. 
- Esta bem, não posso falar muito por que a policia está aqui e eles não sabem do telefone.  
- Melhor avisá-los depois da ligação. É mais seguro. 
- Ok. Tenho que ir. Sinto sua falta. 
- Eu também. Diga a todos que estou voltando. 
- Eu direi. Até depois. 
- Até. 
Desligou. Com o cansaço, me deito na cama e adormeço. 
 
Alexy
 
- Que bom que teve contato com ela, mas por segurança, não ligue para ela. 
Depois do alerta do delegado e todo o plano formado, eles foram embora. Combinamos todos de dormir na casa de Ang. 
- Ela mandou dizer que está voltando - disse quando estávamos reunidos na sala. 
- Ela não precisa dizer isso, eu já sabia - diz Ang, determinada. 
 


Notas Finais


Até amanhã o/


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