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História Enigma - Unum


Escrita por: fixtaekook

Notas do Autor


Olá, eu estou de volta com mais uma nova fanfic TAEKOOK. Não vou contar muito para não dar spoilers. Ela se passa em uma faculdade e gira em torno de Jeongguk e Taehyung, haverá vários outros personagens secundários de vários grupos. Prometo não decepciona-lós. Espero que gostem!!!

Eu queria pedir muito apoio com a mesma, pois eu postarei de acordo com o retorno que tiver de vocês!!!

Uma ótima leitura e não se esqueçam de comentar para eu saber o que estão achando!!!
Beijos.

Capítulo 1 - Unum


Fanfic / Fanfiction Enigma - Unum

JEONGGUK.


 

Olhava o teto cinza do meu quarto ouvindo meus pais fazendo o almoço. Estava nos últimos dias do inverno e a primavera já dava indícios de que chegava. Puxei mais o meu cobertor para me cobrir. Gostava daquela sensação e não sairia dali se fosse possível. Eram meus últimos dias de férias e logo meu maior pesadelo começaria. A faculdade.

Me mudaria para o campus dela e não estava nem um pouco calmo. Eu sempre fui o mais chato do meu grupo de amigos, o mais explosivo, mas também era quieto, e o mais reservado. Não era por pressão dos meus pais, ou algo do tipo, é a minha personalidade mesmo e eu já tentei mudar ela, mas não consigo é como se eu fosse alérgico a mudança. Então me aceitei desse jeito.

— Jeon, vamos almoçar. — minha mãe bateu no meu quarto e logo ouvi a batendo no da minha irmã. O meu grande problema também era alguém que tinha o meu sangue, e era o meu oposto. Minha irmã gêmea. Somi.

— Guk, você acha que vai ser legal? — Somi se grudou no meu braço e olhei para baixo vendo os negros cabelos dela.

— Acho, não tem segredo. — dei de ombros e sentamos-nos à mesa. O almoço foi cheio das mais diversas conversas e risadas de Somi. Ela era extrovertida, sem nenhuma vergonha e muito carismática, às vezes eu a invejava, mas parei de me importar de uns tempos para cá.

Estávamos sentados na escada da varanda de nossa casa. O céu nublado e o vento frio me faziam querer voltar para a minha cama e ficar lá pelo o resto do dia. Mas meus amigos idiotas queriam sair e como eu nunca negava algo para eles, estava aqui ouvindo 25% das coisas que Somi falava, hoje eu literalmente estava sem saco para as coisas.

— Jeongguk você não dá a devida atenção que eu mereço. — disse e eu ri a olhando. Ela era tão linda.

— Eu te dou atenção até demais Somi, nem reclama. — sorri e passei meu braço pelos seus ombros a trazendo para perto. Nossa relação era muito boa, meu problema com ela era por que todos queriam que fosse como ela, mas ninguém gosta de me aceitar assim.

Nunca fui bom com palavras, em transpassar meus sentimentos, em nada na verdade. Mas sou normal, não é porque sofri um trauma na infância, ou porque eu sofria bullying, é apenas a minha natureza e as pessoas me questionarem isso sempre me deixa com raiva, qual o problema eu ser desse jeito? As pessoas que tem as mentes fechadas para a diversidade de personalidades que existem.

— Vamos vadias! — o grito com risos de Yugyeom me fez suspirar e levantar com Somi. Entramos no carro e vimos os três rostos dos três caras mais inconvenientes e toscos de toda Seul, infelizmente meus melhores amigos. Mingyu, Jimin e Yugyeom. — sorria Jeon, parece que viu alguém morto.

— Vi mesmo, você, nos meus sonhos! — falei fazendo Mingyu rir.

— Violento. — colocou a mão no peito e então percebi a discussão de Somi e Jimin sobre qual música botar.

— Da última vez foi você Jimin-ssi. — ela soou igual criança.

— Estou nem ai, meu carro! — sorriu a olhando que o xingou e se encostou no banco novamente.

— E a faculdade Guk? — Mingyu perguntou me fazendo o olhar.

— Não muito afim, mas a gente faz qualquer coisa para sair desse subúrbio. — falei.

— Verdade, pelo menos ainda vamos nos ver não é mesmo? — ele estava tão ansioso quanto eu e isso era bastante visível em seus olhos. Mingyu sempre foi muito popular, bom em tudo e muito amigável, mas ele sempre tinha problemas em lugares novos em que precisava começar as coisas do zero.

— Não fique nervoso, se der errado, a gente vai estar lá pra rir da sua cara. — ele concordou com um sorriso nos lábios e se enroscou no meu braço deitando sua cabeça em meu ombro. Pendi a minha cabeça para a dele e fechei os olhos.

Depois de minutos paramos na mesma vaga, da mesma praia que íamos a anos, antes de bicicletas. Descemos sentindo aquela brisa fria do mar atingir nossos rostos. Fomos para a mesma pedra de sempre e subimos com deslizes e risadas. Sentamos e de cigarros acesos ficamos olhando aquela imensidão a nossa frente.

— Espero que não nos separemos quando tudo começar. — Jimin disse abraçado a Somi que tinha a cabeça em seu ombro.

— Somi vai ser a primeira a dar disband. — Yugyeom soou fazendo os outros rirem. Mas era verdade, Somi iria sumir e logo comandar aquele local todo.

— Mas lembrarei dos meus fãs, podem ter certeza. — disse tirando o cigarro da boca de Jimin levando a sua. — Jeongguk é o que só vai dar disband porque os outros saíram.

— Né, até eu sei disso. — disse soltando a fumaça pelo nariz.

— Espero que ele despiroque o cu dele logo, amém! — Jimin disse.

— Amém! — os outros três falaram levantando os cigarros e suspirei.

Os olhei e pela primeira vez percebi que aquilo acabaria. Seguiríamos caminhos diferentes. Mesmo indo para a mesma faculdade, ela era a maior da Coréia do Sul, nossos cursos eram diferentes, provavelmente nem nos esbarraríamos e isso chegava a me dá calafrios. Sem eles eu não era muita coisa e ter que se enturmar e explicar as pessoas meu jeito me dava desanimo.

Voltamos para o carro depois de longos minutos em silencio apreciando aquele momento de calma, pois sabíamos que aquilo acabava ali. Aqueles longos anos fugindo para aquele lugar para fumarmos, enchermos a cara ficavam para trás. Estávamos vivendo o nosso maior pesadelo, estávamos virando adultos.

— Espero que vocês não esqueçam as origens. — Jimin disse. — a real é que parece que vamos morrer, mas é quase isso, sem o Jeon para nos ajudar nas provas o que será de nós pobres mortais.

— Vocês iram se foder. — disse e eles me estapearam. — vocês sabem que ajudo no que der, ok? — eles concordaram e Yugyeom me abraçou. — você é muito pegajoso Yug. — falei e ele nem ligou, suspirei continuando ali. — ai vai ser um saco sem vocês. — Jimin parou o carro e os quatro me olharam.

— Jeongguk falando algo sentimental, isso precisa ser ouvido. — Mingyu transferiu me olhando.

— É, vou sentir falta de vocês, seus merdas! — falei e eles riram. — mas é sério, eu não tenho saco pra vocês, imagina para pessoas que nunca vi.

— Notícias de Última hora, garoto incinera alunos na biblioteca de grande faculdade de Seul. — Jimin colocou a mão na frente da boca fingindo um microfone.

— Bem capaz. — disse rindo me levantando do abraço de Yugyeom. — quando tiverem dando o disband, por favor, me avisem, não quero ser o último, a saber. — falei sentindo meu coração doer e eles perceberam. Eles sempre percebiam.

— Você vai ser o que vai nos manter juntos Guk, você é a razão desse quinteto fantástico existir, esqueceu? — eles sorriram lembrando—se de quando eu fiz todos ficarem de detenção na sexta série por não querer passar cola para Somi, Jimin entrou no meio, pois estava querendo também, Yug e Mingyu morriam de ri da cena. Assim a professora nos mandou para a diretoria e nasceu a nossa amizade.

— Isso está ficando muito meloso, credo! — disse e eles riram. — mas de verdade, eu me importo com vocês e os ajudarei no que foi possível! — falei.

— Caralho, que tiro no meu cu. — Mingyu colocou os dedos debaixo dos olhos fingindo limpar lágrimas. — a parte do que você vai nos passar cola! — disse sorrindo e o empurrei suspirando.

Voltamos a andar e logo nos deixaram na frente de nossa casa. Peguei o perfume no meu casaco e joguei para Somi, ela me deu pastilhas de menta e jogamos os nossos casacos pela porta que dava nos fundos para depois o pegarmos. Éramos uma dupla e tanto.

— Papai e mamãe não estão em casa! — ela disse voltando dos corredores. — todo o teatro pra nada! — suspirou e sorri colocando as mãos nos bolsos. — Gukie você vai fazer muitos amigos sim! — ela disse se sentando comigo no sofá.

— É e como sabe?

— Porque na faculdade é o encontro de todos os tipos de pessoas que existem numa sociedade, você vai encontrar alguém que seja do seu estilo, não se preocupe. — passou a mão em meus cabelos e me forcei a pensar naquilo e colocar em minha mente.

— Mas esse é o problema. — minha mente nunca aceitaria aquela ideia, eu sempre complicava tudo. — é o encontro de todos os tipos de pessoas que existe, e eu estarei bem no meio delas, eu odeio conflitos de ideias e provavelmente terei que presenciar muitos.

— Por que? É algo bom! — ela me olhou.

— Em alguns casos conflito é bom, em outros ele se torna uma discussão e eu não tenho paciência para essas coisas, provavelmente explodirei aquele local em pedaços. — suspirei e me encostei em seu ombro sendo abraçado por ela. — promete que não vai me abandonar, ok? — ela riu.

— Óbvio que não vou seu idiota, você é meu gêmeo. — falou me apertando e fechei os olhos. Subi para o meu quarto e olhei a mala quase terminada. Amanhã era o dia em que os outros chamavam de "grande dia", e eu apenas queria passar logo por ele e me foder de vez.

Abri meu guarda roupa tirando as últimas peças de roupa que levaria e coloquei cuidadosamente na mala. Peguei meus baralhos, alguns livros e arrumei fechando a mesma. Olhei em volta vendo meu computador já desmontado e suspirei começando a o guarda na enorme caixa, pelo menos levaria o meu melhor dos melhores amigos.

Eu seria o melhor programador de jogos daquela faculdade, sorri fechando a caixa e me deitei na cama cansado. Bem que os 4 anos seguintes poderiam passar em um piscar de olhos, bem que podia.


Notas Finais


E aí?

Estão gostando?

Obrigada a quem leu e até o próximo capítulo!!!


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