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História Enigma - Quattuor


Escrita por: fixtaekook

Notas do Autor


oizinho mores!!

Capítulo 4 - Quattuor


 

NARRADOR.

 

Jeongguk escrevia em seu caderno suspirando pesadamente enquanto tentava se concentrar nas coisas que a professora falava. Aula de computação era um saco, e Jeongguk queria dizer que já sabia de todos aqueles processos, mas não tinha tanto crédito assim, já que metade daquela sala o odiava, pois ele era rude com todos e depois agia como se nada tivesse acontecido.

E bom, para Jeongguk nada havia realmente acontecido. Às vezes ele pensava que era o errado, e ele era, mas para si seu gênio era normal. Sempre fora isolado, sempre fez as pessoas se afastarem de si, era um sentimento normal, não se sentia triste, nada, apenas esquecia e se enfia dentro da sua mente cheios de pensamentos e enigmas sem fim.

— Jeon Jeongguk. — ouviu levantando o olhar para frente vendo os intensos olhos da professora Yuna.

— Sim. — respondeu baixo vendo todos os olhares em si.

— O que devemos usar para proteger um desses programas? Você parece tão interessado na aula. — ela disse e ele riu de deboche a olhando.

— Criptografia, professora. — falou.

— Por quê?

— Não é óbvio? — disse cruzando os braços em seu peito e encostou-se à cadeira. — é um modo seguro de ser o controle e apenas você terá o controle, o que impede de pessoas próximas a você façam besteira. — a professora concordou.

— Então classe. — ela continuou a falar sobre aquilo e Jeon revirou os olhos voltando ao seu caderno, rabiscando, escrevendo, desenhando, tudo para tirar do tédio extremo que sentia naquela sala de aula. Minutos mais tarde viu a movimentação na sala e percebeu que a aula havia acabado. Levantou-se pegando as suas coisas. — Jeon, você é muito inteligente, mas um poço de arrogância. — ouviu a voz de Yuna.

— É professora, ninguém é perfeito não é mesmo? — ela riu.

— Você desse jeito, assustando todos ao seu redor, não vai chegar muito longe.

— Eu não preciso dos outros, os outros precisam de mim. — sorriu.

— Sua modéstia também é uma coisa incrível. — ela disse suspirando. — mas enfim, boa sorte. — se virou para a mesa novamente e ele saiu andando.

Não demorou muito para chegar em seu prédio e ver um alvoroço de cabeças e gritos. Alguém brigava e Jeon só queria passar para a escada e subir até seu andar, mas alguns infelizes decidiram brigar bem no pé da escada.

— Imprestáveis. — Jeongguk passou a mão na testa ouvindo os gritos e vários "uou" que lhe tiravam a paciência até que as pessoas começaram a sair rapidamente e Jeongguk esperou saírem para seguir seu caminho até que viu olhos familiares. — você levou uma surra. — falou.

— Porra nem percebi. — o tom de sarcasmo fez Jeon rir e se abaixar vendo o rosto do menino a frente com o nariz sangrando e a boca inchada. — eu não tenho culpa daquele escroto, ser um escroto.

— Mas você o deixou pior não é? — Jeongguk disse e o outro sorriu soltando uma risada logo após.

— Obvio só cirurgia depois do estrago que as minhas lindas mãos fizeram no rosto dele.

— Então ótimo. — se levantou e sentiu uma mão em seu tornozelo.

— Me ajuda, pelo menos.

— Não sei Taehyung, você literalmente atrasou o meu sono em 15 minutos. — disse sentindo a mão dele apertar em seu tornozelo e suspirou se xingando. Abaixou o segurando pelo braço e depois de quase quedas eles subiam as escadas devagar. — eu deveria estar dormindo...

— Para de reclamar, quer saber, sai não preciso da sua ajuda! — se soltou do mesmo quase caindo para trás e Jeongguk o segurou rapidamente.

— Você está louco? — perguntou vendo o estrago que seria se o menino houvesse caído.

— Você é chato Jeon. — disse.

— É, eu sei, e você também é! — colocou o braço dele em seu ombro novamente e segurou a cintura do mesmo o fazendo andar.

— Por que você é tão ranzinza Jeon? — o mais novo riu.

— Sei lá, meu gênio, não me importo para falar a verdade. — o encarou. — e você por que é tão legal com as pessoas que conheceu em pouco tempo?

— Porque eu não gosto de fazer uma pessoa se sentir mal Jeongguk, fazer outra pessoa que você nem conhece se sentir mal é muito ruim. — ele apontou para uma porta e foram para lá.

— Mas você esmurrou um menino! — o mais novo disse.

— Mas ele não entra nisso, ele merecia, a questão é que não se deve tratar mau as pessoas antes de conhece-las, depois é outra história.

— Eu sou o próprio demônio então. — Jeon disse baixo.

— É, eu notei. — a voz de Taehyung soou no mesmo tom. — obrigado. — falou na porta do quarto se apoiando e pegando a mochila.

— De nada Taehyung. — Jeongguk até que não se sentia tão entediado e com raiva mais. — não morre no banho. — disse saindo.

— Não pretendo. — Taehyung disse o vendo entrar em um quarto três portas depois da sua e sorriu. Agora sabia onde o importunar.

Entrou em seu quarto com o corpo quase caindo e foi para o banheiro indo direto ao chuveiro. Tudo em si doía, mas sorriu lembrando-se da cara de Hangyun, ele odiava aquele menino, sempre fora bom com todos, mas com aquele menino, ele cuspiria fogo nele se pudesse. Não se gostaram desde sempre e o mais velho sempre o provocava, uma hora Taehyung cansou das brincadeiras e o socou.

Desde então são pegos em constantes brigas e desentendimentos, tudo por assuntos passados que Taehyung preferia esquecer, e Hangyun adorava lembra-los e tocar em feridas pouco cicatrizadas de Taehyung.

— Ai merda. — disse passando álcool nos cortes do rosto e fazendo os curativos.

— Nossa Taehyung, apanhou do Hangyun de novo. — Kihyun disse na porta do banheiro.

— Ele ficou bem pior, te garanto. — riu vendo o menor suspirar. Voltou para o quarto se vestiu.

— Aonde você vai?

— Tirar a paciência de certo menino, quero ver até onde eu consigo.

— Você já vai brincar com fogo Taehyung? — Kihyun girava na cadeira de rodinhas.

— Brincar com fogo é muito bom! — riu saindo do quarto indo até a porta que Jeon havia entrado e bateu algumas vezes até ele abrir. Os cabelos bagunçados e os olhos semi abertos o entregavam sobre estar dormindo. E estava sem camisa.

— O que você pensa que está fazendo? — o mais novo perguntou quando o outro entrou se sentando na cadeira.

— Queria importunar a sua vida. — falou e Jeon fechou a porta se deitando na cama novamente. Não sabia o porquê, mas não sentia necessidade de gritar com o mesmo. — vamos conversar.

— Conversa com a parede Taehyung. — disse abafado pelo rosto no travesseiro.

— Jeon, você é chato.

— Mas vai te foder Taehyung. — o mais velho riu e começou a olhar o quarto. Jeongguk não o estava dividindo com ninguém ainda, a outra parte estava vazia. Havia vários pôsteres na parede, de filmes, bandas, placas. Era um gosto que o Kim esperava do menino. Um computador enorme montado na mesa dele, Taehyung tinha igual.

— Você joga overwatch! — Taehyung disse sorrindo sentando na cadeira. Jeongguk abriu os olhos lentamente ouvindo aquilo. — legal, eu também jogo.

— Você não vai me deixar em paz não é? — o mais novo se espreguiçou fazendo sons engraçados. Ele se sentou na cama vestindo uma blusa e Taehyung agradeceu mentalmente.

— Não. — sorriu. — hoje é sexta feira.

— Foda-se se é sexta feira. — disse esfregando os olhos.

— Que tal jogarmos Overwatch?

— Não, mas tenho uma idéia melhor, eu até aceito você ficar no meu quarto, mas com uma condição. — Taehyung o encarava. — resolve um enigma.

— Tchau! — se levantou e o mais novo riu baixo.

— Fraco. — soou.

— Opa, o quê você disse? — Taehyung se virou na porta para olhar os negros olhos.

— Fraco você é um fraco!

— Você é um escroto. — disse com um sorriso e Jeon revirou os olhos.

— Escroto, desprezível, ranzinza, tantos adjetivos Taehyung. — falou baixo. O mais velho suspirou.

— Mas você não é desprezível.

— Você que diz. — deu de ombros.

— Eu tento resolver esse enigma ai. — o mais novo concordou calado. Esperou o moreno vir e sentar na cadeira. Aproximou abrindo algumas paginas e colocando senhas. O cheiro dele era muito bom e Taehyung quase pediu para ele ficar lá.

— Pronto, segunda fase. — sorriu sentando na cama vendo Taehyung analisar a tela preta.

— Isso é complicado. — disse começando a mexer e tocar nas coisas. Era uma imagem e tinha palavras totalmente estranhas para o menino. — o que eu tenho que fazer?

— Meu deus, você é muito ruim. — Jeongguk puxou uma cadeira e sentou do lado dele. — lê o que está escrito.

— Não tem nada escrito.

— Taehyung, nós usamos uma linguagem de símbolos, mas ela romantizada fica desse jeito, agora leia. — mandou e o menino começou a força a sua mente e ler aquilo até que surgiu palavras em sua mente.

— Ok.

— Transcreva pro Hangul. — disse e assim ele fez. — tente achar a resposta. — cruzou os braços na frente do peito observando os cabelos de Taehyung caírem em seus olhos. Começou a o analisar e viu as tatuagens pretas nos braços, eram bonitas de uma forma que ele não sabia explicar.

— Nada além da morte. — falou e Jeon se desligou das tatuagens para encará-lo. — você usou anagrama em hangul, meu deus você é louco. — botou aqui na pequena caixa de resposta e abriu outra página. — o que eu ganho?

— Com o quê?

— Por ter resolvido esse inferno?

— Nada Taehyung. — disse simples e suspirou sentindo vontade de se deitar. — eu até disse que você pode ficar, mas vai ficar olhando o teto porque eu vou dormir. — se deitou novamente e Taehyung se aproximou deitando o seu lado de frente pro menino que o empurrou, mas Taehyung segurou as mãos dele as prendendo em sua frente. — qual o seu problema?

— Nenhum, não me empurre. — disse simples soltando as mãos do outro que o encarava. Sentia seus dedos gelarem, queria o longe.

— Não te quero aqui. — falou baixo cheio de sono.

— Mas eu quero ficar aqui. — Jeon suspirou.

— Por quê? Eu deveria ter te socado no primeiro dia que te vi, assim você não estaria aqui tirando a minha pouca paciência. — se sentou. — sai, por favor.

— Não. — Taehyung disse se sentando também. — porra, me deixa ficar, eu gostei da sua cama.

— Eu não tenho nada a ver com isso Kim. — soou frio e Taehyung percebeu que precisaria de muito mais do que palavras para fazer Jeongguk ceder.

— Deixa eu me aproximar de você. — pediu e Jeon o encarou querendo muito o empurrar dali, mas Taehyung não era mal consigo e isso o deixava confuso em sobre o que fazer.

— Não quero. — disse vendo os olhos castanhos abaixarem. — não dá Taehyung, só sai, por favor! — o menino apenas concordou sem falar nada e saiu do quarto.

Jeongguk sentia um leve incomodo, mas pensou em esquece-lo e deitou-se em sua cama abraçando um travesseiro voltando a dormir e não pensar mais naquilo.

Taehyung bateu a porta do quarto fortemente e Kihyun o encarou meio assustado. Viu o mais alto pisar forte no chão e praticamente soltar fogo pelos olhos, ele bufava de raiva e Kihyun sorriu minimamente.

— O esquentadinho te chutou? — viu o menino acender um cigarro com raiva e riu.

— Ele é um idiota, que vontade de socar ele Kihyun, me tira do sério. — apertou as mãos fingindo está esmagando algo liberando a fumaça pelo nariz e o outro sorriu. — ele é tão fodidamente lindo Kihyun, nossa.

— Eu não acredito. — riu se aproximando e rindo mais. — você está gostando dele? Meu deus, cadê o Baekhyun? — riu mais.

— Não é gostar de gostar, é que ele é escroto, mas um escroto que eu tenho vontade de beijar! — admitiu para Kihyun e para si.

— Você só esbarrou com ele umas três vezes, como isso é possível.

— Eu o vejo todo dia, ele é chato com todos, um pé no saco até com o vento, mas ele sorrir algumas vezes e quando acontece é muito bonito. — disse. — ele diz que é assim pelo gene dele, mas sei lá acho as vezes que ele tenta se esconder nessa pose de escroto. — falou. — ele é tão...

— Fodivel?

— Sim, muito, o corpo dele é lindo Kihyun. — Kihyun o encarou.

— Você o viu sem roupa?

— Sem camisa, que corpo! — falava deslumbrado com o cigarro nos lábios.

— Você quer bater uma rapidinha no banheiro? Eu não ligo. — recebeu um travesseiro na cara.

— Eu o quero.

— E o que te impede?

— Ele me impede Kihyun, mas ele sempre me joga enigmas para resolver, acho que eu posso começar a mostrar interesse nisso e talvez ele me deixe se aproximar mais. — pensou. — você tem que ver o quanto ele muda quando fala disso...

— Você está muito bobo por esse garoto.

— Só paro quando o tiver na minha cama Kihyun. — sorriu e se deitou na cama nem se importando com os machucados em si. Ele elaborava um plano em sua mente, ele teria aquele menino gemendo seu nome, com certeza.


Notas Finais


espero que estejam gostando!!!
Bjs cerejinhas <3


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