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História Enigmático - Regressão de memória


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Oláaaaaaaaaaa vocês acharam que eu não atualizaria néeee??? Ou sei lá MAS TO AQUI I'M HERE NAN YEOGI

Tenho uma notícia que pode ser ruim ou boa: ou esse capítulo fará vocês entender melhor, ou entender menos ainda kssj

Boa leitura!~~

Capítulo 12 - Regressão de memória


Fanfic / Fanfiction Enigmático - Regressão de memória

                Nervoso.

De alguma maneira, eu estou nervoso com a ideia de conhecer a senhora, a amiga de Somi. Ela é provavelmente a mesma mulher que me entregou um bilhete na frente da faculdade, há alguns meses atrás, e a mesma que novamente voltou a minha universidade para tentar mais uma vez me convencer a procura-la.

E aqui estou, dirigindo em direção ao distrito Jongno-gu, ao norte do Rio Han, no ‘coração’ de Seul. É um distrito bonito, não só moderno — afinal, toda a Seul é moderna — mas há também verde. Árvores, grama rala, e me lembra levemente algumas ruas do Japão.

—É aqui. Pare aqui. — Somi diz.

Procuro uma vaga para estacionar, então vou para a direita e estaciono próximo a outros carros, como em fileira.

Descemos, seguro sua mão e então vamos ao outro lado da rua.

—Esse prédio preto. — ela aponta ao pequeno prédio, de 4 andares.

—Okay. — digo, então ainda de mãos dadas, vamos até a recepção.

Ela fala com o segurança, que já a conhece. E então pegamos o elevador. Rapidamente, chegamos até ao quarto andar. Caminhamos pelo curto corredor, deixamos nossos sapatos na sapateira que há do lado de fora. Apertamos a campainha.

—Senhora Hwang?! — Somi diz e bate duas vezes na porta — Jimin e eu viemos visita-la.

 

Poucos segundos, até que uma senhora abra a porta. Uma senhora elegante, de cabelos pretos e curtos. Sorridente. Logo que a vejo, confirmo que é a mesma senhora que me parou na faculdade. Já a conheço de algum lugar. 

—Jimin. Somi. Entrem. — ela diz, de certa forma autoritária, dando espaço para que possamos entrar.

 

Ao entrar no apartamento, vejo os móveis, todos pretos ou em tons escuros. Enquanto paredes e chão são brancos.

—Podem sentar no sofá. — ela sugere, apontando para um sofá cinza quase preto, de couro.

 

Sentamos, ela senta próxima, em uma poltrona preta. Silêncio. Ela me encara. Faço o mesmo, então percebo alguns traços já vistos antes. Não do dia da faculdade, muito antes disso. Talvez quando ela fosse mais nova. Contraio minha testa, semicerrando os olhos.

—Park Jimin. — ela continua sorridente, seu sorriso transmite paz. — Você já me conhece, Jiminie. — ri levemente.

 

Levanto uma sobrancelha.

—Conheço? — digo — Acho que concordo, mas de onde?

—Sou eu, querido. GaYeon. — ela diz simples.

 

Então várias lembranças da minha infância vem a minha mente, várias lembranças da minha babá GaYeon. Quando me cuidava, protegia e conversas comigo.; Uma sensação acolhedora explora meu corpo. Entro em transe.

 

Ela ri novamente.

—Como está, Somi? — ela pergunta agora a ela, me despertando.

—Bem. — ela também sorri.

—E a bebê? — pergunta, encarando a barriga.

                ‘’Bebê’’, essa palavra me causa arrepio e desespero. Por 1 segundo, minha respiração fica pesada.

—Bem também. — ela responde. — ‘A’ bebê? Tipo... menina? — Somi questiona e ri.

—Oh, estraguei a surpresa?! — ela pergunta chateada. — Sinto que é uma menina.

—Isso é bom. Eu espero que seja. —Somi comenta ainda animada.

—E você, Jiminie, como está com a ideia de ser pai? — ela me encara.

                Seus olhos são profundos. Escuros. Ocultos. Afinal, não se pode ver nada na escuridão.

—A-ah... — gaguejo nervoso — Eu... Eu não sei. — abaixo a cabeça. — Eu... acho que preciso da sua ajuda, é isso? — levanto novamente, e encaro-a.

—Sim. — diz firme. — Sempre precisou, mas você foi tirado do meu cuidado.

—Eu... Já estava confuso, e agora estou mais ainda com tudo isso. Você pode me explicar, detalhadamente?

—Claro. Mas vamos devagar, são vários assuntos e não se pode comer enquanto suas duas mãos estão ocupadas com bolo de arroz. É preciso fazer um processo, etapa por etapa.


             —Entendo. — digo.

—Sabia que viriam — ela se levanta — Preparei chá verde, espero que gostem. Irei buscar. — se retira.

 

Encaro Somi. É nítido meu nervosismo.

 

Em pouco tempo, ela volta e entrega uma xícara a cada um de nós. Logo voltando a sua poltrona.

—Bem, vamos começar. Jimin, desabafe comigo, querido. O que está acontecendo contigo? — questiona.

 

Passo a língua por meus lábios, após tomar um gole do chá verde. Respiro fundo.

—A senhora sabe que eu sempre fui diferente da maioria das pessoas. Bem, isso se agravou tem alguns meses, talvez 1 ano ou quase isso. — suspiro — Eu tenho sonhos estranhos e desesperadores, deja vus, aflições, crises... — desabafo — Estou me tornando pior a cada dia.

—Como são seus sonhos? Como foi seu sonho mais recente? — ela questiona.

—Mm... — começo a pensar, tentando recordar. — Estava com um cara em um bar, me lamentando por algo. De repente, estava no terraço do N Tower Seul, chorando bêbado gritando algum nome, pedindo perdão. Até que um guarda me interrompeu.

—E depois?

—Eu não lembro mais. Eu sentia muita, muita aflição. — digo. — A maioria dos sonhos são desse jeito, sentimentos sufocantes, sem nexo. E alguns... — sorrio — Alguns são tão doces, tão confortáveis. Lembram-me Somi. — encaro-a, ela sorri.

—E o que você pensa disso tudo?

—Eu não sei. Por isso estou aqui, a procura de respostas. E não é só isso, mas tem, como citei, os deja vus, crises. As más atitudes... — digo — Deve saber que maltratei algumas pessoas, como meu irmão mais novo. E quando eu soube da gravidez eu... fiquei enfurecido.

 

 

Nesse momento consigo sentir como uma pessoa normal. Perto da senhora Hwang me sinto normal. Mas, invulnerável. Deplorável.

—E você, Somi. Como se sente, o que pensa de tudo isso? — ela pergunta.

 

Encaro Somi, então surge perguntas em minha mente.

—Espere, vocês mantêm contato há quanto tempo? — questiono.

—Há 3 anos. — senhora Hwang responde. —Somi precisou muito de mim, então entrei em contato e pelo menos uma vez por semana, ela me visita.

—Okay... — digo, novamente olho para Somi — Pode responder a pergunta dela.

    

Somi respira fundo.

—Bem, eu... Eu também me sinto estranha. Eu tenho muita empatia, e também tenho sonhos reais e profundos, alguns bons e alguns ruins. Também tenho sentimentos sufocantes, embora não compartilhe disso com Jiminie-oppa. — diz.

—Somi-ya, você pode se abrir comigo sempre que quiser, pensei que soubesse disso. — digo de certa forma chateado.

—Não mudaria nada, porque você também está confuso. — ela justifica.

 

Sinto-me incapaz.  Encaro a senhora a minha frente, esperando alguma resposta. Ficamos todos em silêncio. Isso começa a me incomodar; Quando ameaço me pronunciar, Hwang faz isso antes.

—Jimin. Desde que nasci, eu tenho um dom. Eu sou sensitiva, eu posso ouvir, ver e sentir o que as pessoas comuns não sentem. Eu posso ajudar almas a seguirem seu caminho para a evolução. Eu posso te ajudar. — ela diz, ouvir essa me traz alívio. — Mas para isso, você precisa estar pronto. Você está pronto?

—Estou. Sempre estive. — digo convencido e autêntico. — Seja o preço que for, eu pagarei. — digo — Eu preciso viver. Isso afeta Somi, e ela é a pessoa mais importante para mim. Quero o melhor para nós.

—Certo. — ela diz. — Jimin, você é a pessoa mais afetada, e por isso você é o principal no teste, podemos começar?

—Teste? — pergunto e contraio as  sobrancelhas, confuso.

—Me acompanhe. — ela se levanta, caminhando para um corredor.

 

 

 

Levanto e sigo-a, em seguida Somi.

—Mas, Senhora Hwang, que tipo de teste? — ela pergunta.

—Teste. — ela responde — Você não participará, mas pode assistir.

               

 

Somi e eu nos olhamos, não sabemos o que dizer ou como reagir. Mas Hwang não faria algum ruim conosco, então apenas continuamos seguindo-a.

   

Ela para em frente a uma porta. Como a maioria dos objetos, essa porta é preta. Preta e de madeira. A maçaneta é de ferro, e prateada; Ela abre a porta. Acende a luz, já que já são 7:00 PM. Revela um pequeno quarto.

—Entrem. — ela diz, entrando na nossa frente.

 

 

 

Entramos, e então ela fecha a porta; O clima do quarto é agradável, transmite paz. O chão, como todo o ap, é branco. Mas as paredes daqui são azuis. Aqui há apenas uma poltrona branca reclinável, e outras duas vermelhas mais simples.

—Jiminie, deite na poltrona branca. — Hwang ordena, então obedeço. — Somi-ya, sente na poltrona vermelha. — ela diz, e então se junta a ela, sentando na poltrona ao lado.

 

Silêncio. Estou deitado na confortável poltrona inclinável.

—Jimin, agora eu quero que você relaxe. Feche os olhos, relaxe. Controle sua respiração. — Hwang dá as ordens.

      

Tento então me tranquilizar.

—Olhos fechados, Jimin. — ela continua falando — Depois, apenas concentre-se em minha voz. Quando eu disser algo, você me obedece, ok?

—Ok. — sussurro.

 

Alguns minutos depois, quando já estou quase entrando no processo de sono. Ouço sua calma voz.

  

Ordena que eu imagine uma porta, e então que abra ela. Logo entro em uma cena.

               

 

 

Depois de alguns minutos, é como se eu estivesse vivendo essa nova realidade. Embora eu tenha a sensação de que algo não está certo.

Ignoro isso, viver aqui está tão bom. Estou em um apartamento, algumas coisas antigas. Estou comendo tofu grelhado, sentado na mesa de uma cozinha. Na minha frente, uma mulher da minha idade, jovem e muito bonita.

—Não, Jeon. Eu não me arrependo de nada. — ela diz comendo algum doce. — Na verdade, eu faria tudo de novo. Meus pais sempre foram tão rígidos, eu acho que comecei a viver no momento que te conheci. — comenta.

                Sorrio.

—Yumi-ya, eu realmente te amo. — digo — Fico feliz só de lembrar que passarei o restante da minha vida com você.

                Ela ri fraco, de um jeito extremamente encantador.

—Isso é um pedido de casamento, Hyungwoo? — pergunta.

                Rio de volta.

—Talvez. Você aceitaria? — pergunto.

                Ela me encara surpresa e confusa. Ri novamente.

—Sério? — pergunta.

—Se você disser ‘’sim’’, é sério. Senão, é brincadeira. — digo rindo, ela faz o mesmo.

—Você é tão... tão — sorri tímida — Hyungwoo, você é incrível! — diz animada.           

                Estico minhas mãos sobre a mesa, na direção dela. Ela entende o gesto, e então coloca suas fracas e delicadas mãos brancas sobre as minhas, entrelaço nossos dedos.

—Kim Ayumi, eu...

 

 

 

Meus olhos começam a piscar demasiadamente, meu coração acelera e minha respiração fica pesada. Sinto-me diferente, e então...

—JIMIN! — ouço os gritos de Hwang e Somi.

 

Abro os olhos assustado, levanto-me depressa. Minha respiração está ofegante e meu corpo suando.

—O-o que aconteceu? — pergunto confuso, deito a cabeça, que está pesando.

—Você não queria voltar. — Hwang explica — Eu te chamei 3 vezes, estalei os dedos, e você continuava lá. Isso é perigoso.

—Ele poderia não voltar? — pergunta Somi com receio.

—Ele voltaria, mas  apenas quando sentisse vontade. — explica, me encara — E você não tem muito auto-controle tornando a situação perigosa.

—Eu... — tento dizer algo, ainda tendo as memórias do que aconteceu — Onde eu estava? O que era tudo aquilo?

—Já disse que vamos caminhar devagar. Você descobrirá enquanto te auxílio. Seja paciente, não pode comer bolo de arroz com as duas mãos ocupadas, você derruba um e faz bagunça. Você fica sem nenhum dos bolos.

—Entendo... — digo, agora voltando ao estado normal, saindo do transe. Encaro-a — Eu acho melhor continuarmos outro dia.

—É o que vamos fazer, Jimin. — ela diz, levanta-se, Somi e eu fazemos o mesmo.

 

 

Voltamos a sala. Hwang abre a porta principal.

—Volte quando se sentir pronto, não abuse. — ela aconselha, seus olhos vão para Somi — Cuide bem da sua saúde e da bebê.  — volta os olhos a mim — Cuide bem das duas.

—Obrigado pela ajuda. — agradeço, faço reverência — Até mais, senhora Hwang.

 

   Somi também reverência, se despedindo.

—Até mais, crianças. — Hwang acena sorridente.

 

 

Atravessamos a porta, pegamos o elevador.

 

Saímos do prédio.


Notas Finais


Por favorrrr, faça uma teoria e deixe-a no comentário, eu amo ler suas teorias!!!

YEOREOBUN *pessoal* eu postei dois short cover no twitter, por favor, passem por lá: @kkmandi https://twitter.com/kkmandi (são os tweets mais recentes) GAMSAHABNIDAAA~

Thx por acompanhar, DEIXE SUA TEORIA,
Fighting!~~


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