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História Enigmático - Conclusões


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Olá, pessoal~~

Agradeço a todos que se compadeceram do acontecimento que citei no capítulo anterior... Minha família e eu estamos nos fortalecendo e se recuperando, Deus nos ajuda muito. Acreditamos que ela e o bebê estão em um lugar melhor.

Voltando o foco a fic: esse é o penúltimo ou anti-penúltimo capítulo!

Boa leitura!~~

Capítulo 16 - Conclusões


Fanfic / Fanfiction Enigmático - Conclusões

 

 

Acordo suado, e com o corpo extremamente cansado. Com os olhos semi-abertos, encaro Hwang, sentada próxima de mim. Bocejo.
—Quanto tempo durou? — pergunto. 
—1h30, quase 2h. — ela responda, então sinto-me surpreso. Normalmente dura apenas alguns minutos. — Foi tudo muito interessante e precioso. 
—Onde está Somi? — pergunto. 
—Ela chamou um táxi e foi embora. — ela diz, e sinto-me preocupado. 

 

Não gosto de deixa-lá sozinha, é como se ela sempre estivesse em perigo, constatemente. 
—E o que aconteceu durante todo esse tempo? — pergunto ainda encarando-a. 
—Como eu já havia tido, Somi chamava Ayumi  e foi assassinada, logo após uma discussão entre vocês dois. Ela ainda tentou te ligar, mas você ignorou. Quando soube que estava morta, não suportou e se suicidou meses depois. Trágico. — ela diz. 
—Realmente. — digo balançando a cabeça positivamente. — E em que conclusão você chega? 
—Eu preciso pensar, também foi cansativo pra mim. Mas nada muito diferente do que já discutimos antes. — ela diz, levantando-se. — Agora sugiro que você vá para sua casa, tome um banho e cuide bem de Hyorin. 
—Hyomin? — pergunto contraindo as sobrancelhas. 
—Sim, sua filha. É apenas uma sugestão. — sorri simpática — Significa obediente e inteligente. É melhor que ela seja, não é? — ri.
—Sim. — sorrio — Mas sabe... eu ainda preciso aceitar a bebê. Logo, logo ela vai nascer e eu... ainda estou incomodado com tudo. Soube algo a mais sobre ela? 
—Apenas que ela era a criança que você matou, e que na outra vida ela matou Ayumi, Somi. — ela diz — E é apenas isso mesmo, querido. 
—Senhora Hwang, quando a bebê nascer e crescer, ela terá alguma lembrança de algumas das vidas? 
—É raro que isso aconteça, provavelmente não tenha. E mesmo que tenha, não será uma lembrança concretizada. — diz — Mas desde que você a trate sendo um pai, tudo ficará ok. 

Suspiro. Levanto.
—É, a senhora deve ter razão. — concluo. — Enfim, eu já vou indo, okay? 
—Certo. — ela me acompanha até a porta.

Já na porta de saída.
—Quando então devo voltar para concluirmos tudo? 
—Amanhã. — ela diz, então me surpreendo, já que normalmente há intervalos. — Precisamos fechar esse ciclo logo, e é melhor que seja já, antes que alguém sofra.
—Como assim? — pergunto com receio. 
—Nada, não se preocupe com isso. — sorri calmamente. — Apenas vá, Jiminie. Somi precisa de você.
—Okay. — digo. 

Já no carro, agora dirijo até o distrito que meu apartamento se localiza. Continuo preocupado com Somi, mesmo que ela já seja uma adulta, ainda a vejo como um ser que não sabe se defender. E talvez eu esteja certo. 

Entrando no apartamento. 
—Somi-ya!? — digo caminhando pela sala que está silenciosa e escura. 
—Estou no quarto, amor. — ouço sua voz.

Então vou rapidamente até lá. Ela está deitada na cama, mas usando o notebook branco. 
—Demorou, hein? — ela diz ainda mantendo atenção na tela. 
—Sim. Última sessão. — digo me aproximando da cama, ela então me encara. — Sim — sorrio agora já mais próximo dela — Isso finalmente está terminando. 

Ela sorri contente.
—Finalmente! — diz empolgada. 

Então me aproximo ainda mais e selo nossos lábios. Seguro sua nuca, aprofundando o beijo. A sensação de tê-la é tão boa. Paramos por falta de fôlego. Olho para sua barriga, que já está muito aparente. 
—Como... ela está? — pergunto. 
—Bem. Acredito que bem. — diz, então começa a acariciar. Arregala os olhos e me olha rapidamente — Oh, ela chutou! 
—Sério? — pergunto, então ela puxa minha mão e coloca sobre sua barriga. Sinto-me nervoso. Sinto a bebê se movimentar. Sensação estranha. Rio tímido. — Isso é estranho. 
—Eu gosto de senti-la. — comenta. 
—Certo... — me desaproximo, caminho até o guarda roupa — Já tomou banho? 
—Sim. 
—Ok, eu vou agora. — pego uma toalha e pijama, já são 9:00 PM. 

Vou ao banheiro, tomo um banho rápido. Mas quente e relaxante, o teste foi realmente cansativo. 

Saio, vejo agora Somi assistindo algum drama. Deito-me ao seu lado. Beijo sua bochecha. 
—Eu amo você. — digo de repente. Ela ri. — Que foi? 
—É fofo esses ''eu te amo'' de repente. — me olha — Eu também te amo, sabe disso. 
—Ótimo. — digo — E como está? 
—Com dor de cabeça. Caimbras. — diz. — Mas isso é normal na gestação. 
—Já sente dores nas costas? — pergunto. 
—Todos os dias. — responde — Mas ei, você ainda não jantou. Vá comer, fiz kimchi jjigae. 
—Sério? — pergunto entusiasmado, é meu prato favorito. — Ainda está quente? 
—Claro. — diz — Vá antes que esfrie. 
—Ok. — rio fraco.

Levanto, vou até a cozinha. Ainda está servido na mesa, mas antes vou a geladeira e pego uma latinha de Bonbon de uva verde. Então sento-me e começo a me servir com a sopa de kimchi. Consumo a  sopa apimentada, levemente adocicada e com um leve sabor azedo, com com carne de porco, tofu e glass noodles. 

Quando termino, junto todos os pratos para colocar no lava-louças. 
—Jiminie-oppa! — ouço a voz de Somi, ainda no quarto — Traz leite pra mim? 
—De banana? — pergunto em tom que possa ouvir. 
—Sim! Estou com desejo. 

Rio fraco, é tão fofo o jeito que ela se trata da gestação. 
—Ok. — digo já abrindo a geladeira. Pego a pequena garrafinha de banana uyu. 

Levo até o quarto, entrego a ela. Caminho ao banheiro para escovar meus dentes, quando terminando ela também vai até lá. 
—Sabe — ela suspira — Ás vezes sinto tontura, como se fosse desmaiar. E nem é cansaço. 
—Logo, logo Hyomin nasce e tudo isso passa. — digo guardando a escova.
—Hyomin? Escolheu o nome? — ela diz sorrindo, achando graça. 
—Senhora Hwang sugeriu. Obediente e esperta. — respondo, então dou um beijo de esquimó dela. — Mas só se você concordar. 
—Mm... parece bom. Acho que gostei. — diz e leva a escova já com pasta dental, até a boca. 

Saio do banheiro. Indo a cama. Em pouco tempo, Somi também se deita, assistimos dramas até adormecemos. 
 

 

 

 

 

Dia seguinte. 

19h30, prédio da Senhora Hwang. 

Já sentados no sofá escuro, e servidos com biscoitos industrializados, Choco Pie. 
—Finalmente. — ela diz. — Vocês devem estar ansiosos, não é? — pergunta.
—Claro. — respondemos com um sorriso. — O que tem a nos contar, senhora Hwang? 
—Jimin. — ela diz firme, me encarando — Assim como Somi-ya comentou um tempo atrás, sua tristeza foi tão amarga e profunda, que impregnou sua alma. Os sentimentos em você eram tão intensos, que dessa vez, foram escondidos, e somente Somi tem a chave desse baú. Somente ela pode te abrir, e ter o melhor de você. — ela explica. — Somi, você sempre foi forte e bondosa, sempre sentindo empatia por todos. É como se você sugasse os sentimentos externos de Jimin, já que vocês são tão ligados, houve esse desequilíbrio de emoções. — concluí. — Agora, vocês terão finalmente a criança de vocês. Algo que foi interrompido no passado. — ficamos surpresos, não sabíamos disso — Sim, Hyungwon e Ayumi quase tiveram uma criança, mas houve um aborto espontâneo, e então surgiu todos os problemas. Agora, essa é a nova chance de vocês, não só isso, mas a chance de Jimin perdoar o assassino. — me encara com autoridade — Sendo sua filha, sua inocente criança, você sentirá amor por ela. E no amor, há perdão. O karma terá seu dever cumprido. 

Sinto-me quase que anestesiado depois de tantas explicações, informações e conclusões. Olho para Somi, ela também está em êxtase. 
—Hyomin será sua chance. — ela por fim diz. 

 



Quase 3 meses depois

Hyomin já está prestes a nascer. Já compramos todas as coisas dela, e reformamos seu quarto. Paredes brancas com várias decorações rosas. 

Eu espero que eu possa ser um bom pai para ela. O que ela fez, já está no passado, e hoje nós três já estamos bem novamente. Tenho medo do que vou sentir quando ver seu rosto, isso é algo que pode afetar também Somi. Ela foi a principal atingida, e foi capaz de perdoar, por que eu não posso fazer o mesmo? 

 


 

17h03

Prédio Toyota

Sentado na cadeira giratória preta, usando o notebook samsung preto, sobre a mesa transparente. Só de pensar que ainda faltam 3h nesse prédio, sinto vontade de me atirar pela janela. Malditas horas extras que nem são recompensadas; Nesse país há muita corrupção, mas não é divulgado. Afinal, as três maiores redes de TV do país são controladas pelo governo, então é fácil imaginar que o povo nunca fica sabendo de atos de corrupção cometidos por políticos. A Coreia do Sul não é a do Norte, mas está longe de ser uma democracia plena. O governo impõe várias censuras e ditam como a sociedade deve agir. 

Concentrado no meu trabalho, até que eu ouça meu celular tocando e vibrando. Vejo. 

''Somi-ya ❤''

Ela não costuma me ligar sem motivos, então resolvo atender. 
—Sabe que estou trabalhan... — me interrompe. 
—Oppa... — diz como se estivesse agoniada. — Estou com dores há horas, eu liguei a mamãe e ela disse que são as contrações, mas não pode sair do trabalho, e me disse para te ligar, o papai te dispensa. A minha bolsa estorou. — diz tudo rapidamente. 
—Somi, está em trabalho de parto?! — pergunto assustado. 
—Sim... Fica calmo, ainda vai levar algumas horinhas até ela nascer... — diz, respira fundo. — Por favor, venha o mais rápido. Eu estou com medo e carente. 
—Já estou indo, apenas vou avisar o papai. — digo já me levantando. — Aguenta, amor. Já estou ai.
—Ok, oppa... — ela diz.

Encerramos chamada. Corro até o escritório do meu pai, sem bater na porta, apenas abro. Vejo-o dormindo, com a cabeça deitada na mesa.
—É... Jinyeong. — chamo-o. 
—Mm?! — ele se assusta, levantando rapidamente — Desculpe, filho. Tenho feito muitas horas extras. Algo aconteceu? 
—Somi está em trabalho de parto, eu posso ir? Eu recompenso daqui uns dias. — peço.
—Vá, você sempre se empenha bastante. — ele diz se recompondo do sono, boceja — Me dê notícias da minha neta.
—Ok. — digo — Até mais, pai. — logo me retiro. 

Pego o elevador e corro até meu carro. Já nas ruas, ignoro algumas leis de trânsito e semáforo. Eu estou realmente assustado, e de qualquer jeito, coreanos são péssimos motoristas, sou apenas mais um. 

 

Chego ao prédio, subo. Ajudo Somi a caminhar, e carrego algumas coisas da bebê. Descemos; Direto ao hospital. 

Assim que chegamos, um médico a situa de toda situação, e explica todos os processos. Eu apenas tento entender tudo o que ele fala, já que não sei nada de partos. Ele diz sobre algumas exames, e então nos deixa a sós no quarto. 

Sentado ao lado da maca em que Somi está, eu seguro sua mão e acaricia seus longos e delicados dedos. Olho para a barriga, encarando-a. 

 

 

 

Sim, Park Hyomin. Hoje saberemos o que será de nós, filha. 
 


Notas Finais


Hyominnnn! Antes seria Hyorin, mas eu gosto da letra 'M' (que?) DFJF E também pelos significados, 'Rin' vem do japonês, com significado 'digno e severo' Por isso escolhi Min.

O que acharam??? Deixe seu comentário!

HEEEEY eu publiquei uma nova fic! Cogitando se terá personagens novos, se alguém se candidatar, claro (faria uma ficha), e quero uma co-autora, se alguém se habilitar a isso!
(Eu escrevi há alguns meses atrás, só editei umas coisinhas)

The Seom (A ilha) — aventura, romance e comédia com uma pitada de mistério.
Uma sociedade inteligente decide fazer um experimento com alguns jovens comuns, que então são raptados e isolados em uma ilha secreta http://socialspir.it/7246578

tt: @kkmandi @xbrxkorea

Thx por acompanhar
Fighting!~~


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