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História Enigmático - Fim dos enigmas


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Oláaaaaaaaaa, ESSE É O ÚLTIMO CAPÍTULO DE ENIGMÁTICO AHHH~
Eu amei estar com vocês, mas vou deixar os agradecimentos no final.
O capítulo é médio, mas achei o necessário

Boa leitura!~~

Capítulo 17 - Fim dos enigmas


Fanfic / Fanfiction Enigmático - Fim dos enigmas

Depois de várias exaustivas horas, finalmente Hyomin veio ao mundo. Tento tranquilizar Somi enquanto esperamos alguma enfermeira trazer nossa filha do banho.  

— Meu amor, está tudo bem. Eu te prometo. — digo, agachado ao seu lado, segurando suas delicadas mãos.  

— Jiminie, eu quero vê-la logo. — ela diz ansiosa, mas com uma expressão cansada e com medo. — Você não quer? 

— Quero. —imediatamente digo — Só estou dizendo para esperar um pouco. 

Poucos segundos, e realmente, uma enfermeira sorridente usando seu uniforme branco e rosa, vem com Hyomin em mãos, enrolada em um paninho rosa-bebê. Ela está calminha; Coloca sobre o colo de Somi, que imediatamente estica as mãos e se aproxima da filha. Ela sorri, acaricia seus poucos cabelos pretos.  

— Agora deve amamentá-la. — a enfermeira recomenda.  

— Sim, sim, eu sei. — Somi ri boba — É que estou encantada.  

A enfermeira sorri.  

— Vou deixá-los a sós, logo, logo o médico virá aqui dar alguns informações. — ela diz se retirando.  

Silêncio. Somi aconchega Hyomin em seu colo e então oferece seu peito. Seus instintos fazem com que ela comece a mamar. Somi me encara.  

—E então? Algo a dizer? — ela pergunta.  

—E-eu não sei... — digo nervoso, me aproximo mais — Eu... acho que preciso pegá-la no colo também.  

—Sim. — ela concorda — Assim que acabar de mamar, provavelmente irá dormir, então você pode pegá-la.  

Apenas balanço a cabeça positivamente, concordando. Então continuo, agora em silêncio, encarando e apreciando as duas. O jeito que Somi encara bebê, tão encantada, me faz sorrir. Ver a intensidade dos sentimentos que ela tem pela criança que está se alimentando de seu leite. A criança que também é minha.  

Depois de alguns minutos, Hyomin parece ficar cansada e solta aos poucos o peito de Somi.  

—Eu acho que ela dormiu. — Somi comenta rindo baixo, faço o mesmo. Ela me encara — Pode pegar ela agora.  

—Okay... —digo.  

Com todo cuidado possível, tento pegar a pequena bebê. Ela é tão frágil, isso me causa certo medo; Aninho-a em meus braços. Vejo seus olhinhos fechados, e acho que já consigo ver alguns traços de Somi, mesmo que ela seja recém nascida. Sorrio com isso, então encaro rapidamente Somi, logo voltando a olhar para minha filha.  

Minha filha. 

Hyomin é minha filha.  

Hyomin foi o assassino de Somi, e foi a criança que matei quando tinha 12 anos. Mas agora, ela é a bebê que seguro em meus braços, ela é a minha filha.  

Olhando para seu rosto, olhando para além das características físicas que ela herdou de Somi ou de mim, além de tudo isso, eu não sei o que sentir exatamente.  

Não posso dizer que estou sentindo raiva, mas também não sinto amor, algo intenso. Eu não sinto nada. E isso me decepciona. Ao menos, sinto uma leve necessidade de cuidá-la. Instinto paternal, Park Jimin?  

Ela dorme tão tranquila no meu colo. Como se não houvesse nada de errado no mundo. Bem, ela não sabe. Ela dorme como se estivesse no lugar mais seguro do mundo. Talvez esteja.  

Nesse momento, o médico responsável pelo o parto de Somi, entra com um tablet em mãos.  

—Park Hyomin nasceu saudável, com 3 kilos e 400 gramas e 50 centímetros. — ele informa, se aproxima de nós. — Park, pode me acompanhar para fazer oficializar a documentação?  

—Claro, nim. — digo, olho para Somi, me aproximo e devolvo Hyomin. Beijo a testa de Somi-ya.   

—Não demore. —ela diz firme.  

—Sei disso. 

Acompanho o médico até a recepção, acertamos oficializando toda a documentação.  

 

 

Depois de algumas horas, elas são permitidas a ir para casa.  

 

 

 

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Eu não tenho direito a dias em casa para ajudar Somi, pois meu pai precisa muito de mim na empresa. Por isso, minha mãe tirou alguns dias de fora para então ajudá-la nesse momento, apenas para auxiliar nos primeiros dias; A senhora Hwang também já conheceu Hyomin. 

1 semana se passou desde que Hyomin nasceu, e eu não tenho nenhum tipo de interação com ela. Apenas Somi cuida dela, e ela nem me pede ajuda nisso. Durante o tempo que estou em casa, eu apenas observo as duas de longe.  

 

 

10 dias depois do nascimento de Hyomin

 

Voltando para casa, após sair do prédio da Toyota.  

Trânsito. O que me deixa irritado. Então aproveito para verificar as notificações e mensagens.  

20:33 Somi-ya: Já está vindo pra casa?  

20:50 Me: Sim 

Trânsito 

20:52 Somi-ya: Estou com febre :( Compre remédio para mim, não tem aqui 

20:53 Me: Tudo bem 

Já estou indo, amor 

 

Bloqueio novamente a tela, e então minhas mãos voltam ao volante, quando o trânsito finalmente anda; Dirijo até uma farmácia próxima do meu prédio, e então compro alguns remédios; Vou para casa. 

Tiro os sapatos. Abro a porta do meu ap. Silêncio, como costume. É tão estranho pensar agora que me tornei realmente um adulto. Teoricamente casado e com uma filha.  

—Jimin-ah! Estou no quarto. —ouço a voz de Somi. 

—Tudo bem. —digo indo ao quarto, ainda com as sacolas da farmácia em mãos.  

 

Vejo-a deitada na cama, com Hyomin em seu colo. Elas assistem um drama.  

—Remédios. —digo e levanto a sacolinha. Ela ri. Sorrio e me aproximo dela. Mesmo estando doente, selo nossos lábios. Sento na beira da cama. — O que está sentido? 

—Apenas cansaço e febre. — ela diz, realmente com uma expressão um pouco debilitada. 

Olho para Hyomin, ela é uma bebê tranquila, seus pequenos olhos estão abertos. 

—E ela? — pergunto. —Está bem? 

—Sim. —responde. — Acabei de amamentá-la. Quer pegá-la?  

Sua ideia me assusta. A única vez que peguei Hyomin, foi quando ela nasceu.  

—Ah... Eu preciso ir ao banho. —digo me levantando. —Jantar também. 

—Jiminie... — ela me chama enquanto caminho ao banheiro, viro-me. —Ela ainda é recém nascida, algumas noites ela fica acordada e eu estou doente. Por favor, seja, de verdade, o pai dela.  

Silêncio. Balanço a cabeça positivamente. 

—Eu sei. —digo, então volto o caminho até o banheiro. 

 

Enquanto sinto as gotas quentes caindo em minha pele, tento me relaxar do estresse acumulado que o trabalho me proporciona. E então, penso em Hyomin. Ela é minha filha. Minha filha. Por que isso soa tão estranho pra mim? Ok, eu sei a resposta, mas eu preciso esquecer disso, e aceitar que agora tudo se renovou. Agora, ela depende de mim. Sou o pai dela. Pai.  

Ao sair do banho, olho para Somi e ela tem seus olhos fechados. Olho para Hyomin, e mantém os seus abertos, me encarando. Rio fraco. Saio do quarto escuro, e então vou para a cozinha. Somi é tão esforçada. Mesmo doente, ela fez o jantar. Bibimbap, kimchi, tofu grelhado e Kimbap.  

Antes, pego uma garrafinha de Chilsung Cider da geladeira, um refri de soda. Não gosto de comer sem bebidas. Sento-me, e então me sirvo. Começo a degustar do arroz, carne, vegetais, kimchi, tofu e do kimbap. Mesmo que o kimbap tenha a aparência do sushi, eles são diferentes. O recheio dá lugar a legumes, um pouco de kimchi, e tonkatsu, ou melhor, empanado de frango.  

Aprecio os diversos sabores em meu paladar. Esvaziando minha tigela vulcânica em pouco tempo; Arrumo a cozinha. 

Volto ao quarto, e então que abro a porta, percebo que Hyomin acabou de abrir seus olhos. Vou ao banheiro. Escovo meus dentes, passo o fio dental. Então finalmente vou para cama.  

—Eu acho que você não pode dormir ai, não é? —digo a Hyomin, que apenas me encara.  

Levanto-me, vou ao outro lado da cama. Tiro-a dos braços de Somi. Encaro a TV, procuro o controle e desligo.  

 

Vou ao quarto de Hyomin. 

O lindo quarto branco com detalhes rosas. Cheio de bichinhos de pelúcia, brinquedinhos, coisas de bebê. Eu gastei uma fortuna nesse quarto; Verifico sua fralda, antes de colocá-la para dormir. Percebo que há xixi, então troco cautelosamente sua fralda, já que tempos atrás Somi já havia me ensinado.  

Vou até seu berço, então a coloco lá. Viro-me, caminho para a porta. Ao desligar a luz, prestes a sair, ela chora. Volto até ela.  

—Qual o problema? — pergunto embora eu saiba que ela não vai responder. Me aproximo. —O que você quer?  

Ela se acalma ao ver meu rosto. Cessando o choro. Isso desperta um certo carinho dentro de mim. Pego-a no colo.  

—Está com fome? —pergunto. — Sua fralda está suja? — então verifico, limpo. — Não entendo, Hyomin-ah.  

Ela não tira os olhos de mim. Então vejo mais perceptível os traços que ela puxou de Somi e de mim. Agora percebo, ela é parte de nós. Há uma parte de Somi e uma parte de mim, que então formou um só ser. Park Hyomin. Sorrio ao perceber isso. 

 Esquecendo as outras coisas, deixando aquilo onde está: pra trás.  

Olho para os lados, então vejo a poltrona de amamentação. Sento-me lá.  

Encaro minha filha. Diferente das outras vezes, agora olhando-a tão profundamente, seu doce olhar me transmite várias coisas. Coisas indescritíveis, que nunca senti antes. Positivas. Paz, tranquilidade. Amor. Uma sensação que apenas posso sentir. 

—Tanto aprender... —começo a sussurrar — Meu colo é o lugar mais seguro para você, não é? — sorrio — Agora apenas sinto vontade de mimar você, adorar você... — acaricio seus poucos cabelos preto — Sabe, talvez meus braços podem ser seu lar. Mesmo que ainda tenhamos que aprender muito, não é preciso ter pressa, mas tudo ser do jeito que tem que ser.  

Ela começa a ficar sonolenta, fechando os olhos, mantendo por alguns segundos, e então abrindo lentamente. Ela é tão fofa. 

—Pode dormir, princesa... Ser bebê deve ser cansativo, não é? —brinco e rio fraco — Aproveite. — encaro-a, respiro fundo — Eu perdoo você. — sussurro.

Em poucos segundos, ela fica cada vez mais sonolenta. Quando já dormindo, levanto devagar, e caminho com cautela até seu berço. Onde coloco-a para dormir. 

—Durma bem. —sussurro e sorrio. 

Sem fazer barulhos, apago o interruptor e saio do quarto, voltando ao meu.  

Deito-me junto a Somi, que então apalpa e agarra meu corpo, abraçando. Beijo sua  cabeça, e a abraço de volta. Começo a pensar em tudo.  

Talvez seja isso.  

O perdão. O amor. O amor é capaz de curar tudo, até a mais profunda ferida. Lembro do que Hwang disse quando veio conhecer Hyomin: 'Perdoe''. Isso parecia difícil. Mas agora, vejo que é mais fácil do que imaginei. Agora não estou só ligado a Somi, mas a Hyomin também. O passado finalmente ficou para trás, e agora só quero desfrutar o presente, esperando o tempo do futuro chegar. Perdoar é a chave de todos meus enigmas, e acho que aprendi o segredo de muitas coisas. Com o perdão, tudo fica melhor, nem que seja pouco, mas você está tirando uma carga de suas costas.  

O perdão nos leva ao recomeço, ao começo de algo belo e puro.  

Finalmente, estou livre dos meus enigmas. 

 

Deixei de ser enigmático. 


Notas Finais


AHHHH eu espero não ter decepcionado ninguém, e que, assim como eu, tenham se emocionado no momento Jimin appa com Hyomin 💕❤️

Eu ameeeei escrever essa história, e ameei conhecer os leitores que ainda não me acompanhavam. Eu amo especialmente cada um de vocês! Obrigado por todos os comentários, ainda mais o que se preocuparam comigo e me ajudaram naquele momento difícil. Graças a Deus, tudo está indo bem e vocês me ajudaram, me confortaram!

Eu espero que 'Enigmático' fique guardado em vocês, e que vocês tenham gostado da ideia, história e desfecho. E captado a mensagem de perdão e amor 💕

Me deixe feliz com um comentário!

Contatos: twitter @kkmandi @xbrxkorea
yt: https://www.youtube.com/channel/UC17C2gsPQE0ddI9C3Eh9jTg

Minha nova fic: Aventura | Comédia | Romance | The Seom — http://socialspir.it/7246578

Thx por acompanhar ^-^ Não desistam de mim, nem se esqueçam, se for o caso hahah~
Fighting!~👊


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