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História Enigmático - Alvoroço


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Oláaaaaaaaa

*foto que seria teoricamente o JinWon
*é um ator chamado YooGeun


Boa leitura~

Capítulo 4 - Alvoroço


Fanfic / Fanfiction Enigmático - Alvoroço

                Segunda-feira de manhã. Park Jinyeong e Park-Lee Haena — ou meus pais — já saíram para a viagem. Agora, estou como costume encarregado de levar Jinwon e Somi até seus colégios; Faço o trajeto de sempre — até o colégio de Jinwon, e em seguida, o de Somi.

—Tchau, hyung! Tchau, noona! — ele saí entusiasmado.

—Tchau maknae! — Somi também sorri.

                Assim que ele fecha a porta, volto a dirigir, bruscamente. Somi me encara como se não gostasse da atitude.

—Quer que eu te busque mais cedo? — pergunto trocando o assunto.

—Não posso. — ela diz.

—Outra prova? — pergunto com suspeita.

—Pesquisa em grupo, é meu último ano, estou lotada de coisas.

—Mm. — murmuro. — Ah, Somi, Somi...

—O que foi? — me pergunta.

                Paro o carro ao chegar a um semáforo. A encaro.

—Se pergunte se não está arriscando a vida de outra pessoa. Afinal, você tem tanta empatia por todos. — digo.

—Está duvidando de mim? Isso é algum tipo de ameaça? — questiona com um sorriso, como se não se sentisse ofendida.

—Não é uma ameaça. É uma promessa. — digo firme.

—Jimin, para com isso. — ela revira os olhos — Eu quero que você confie em mim. Nunca frustei sua confiança, nunca te traí.

—Sei disso. — digo.

—E o que faria comigo, afinal? — ela pergunta — Seja o que for, eu não tenho medo de você. — sorri desafiadora.

                Rio fraco. ''Não tenho medo de você'', vindo de uma pessoa pequena e frágil. O mais engraçado, é que ela pode me dizer isso.

—Acredito que nada. Não faria nada. — respondo.

—Mm. — murmura.

                O semáforo abre.

—Você já pensou em desistir? — ela pergunta.

—Do quê? — pergunto enquanto dirijo.

—De mim. — diz, a encaro rapidamente. — Você não me acha muito boba, de vez em quando?

—Eu te acho perfeita. — digo simples, sem a intenção de ser fofo — É encantável quando tenta me enfrentar.

                Ela ri.

—Você é assustadoramente incrível. — diz. — Eu também te acho perfeito.

                Não, ela não disse isso. Esqueço do volante, apenas a encaro, logo soltando uma enorme gargalhada.

—Jimin! — ela diz em pânico, já que deixei de prestar atenção.

—Des-desculpa... — digo ainda entre risos, com as mãos no volante. — Eu nunca pensei ouvir isso, foi hilário. Você é boa.

—Quer levar como piada, que seja. — diz um pouco estressada.

                É agradável isso. Ver uma pessoa naturalmente fofa, tentando ser brava. Rio mais uma vez.

                Chegamos ao colégio dela.

—Tchau. — digo seco.

—Tchau. — diz no mesmo tom. — Não esqueça de buscar Jinwon.

—Busque ele. — sugiro, sorrindo forçado.

—Não pense em fazer isso com a gente. — incomodada.

—Okay. — solto um leve riso. — Eu te busco. E já que você quer, também busco ele.

—Ótimo. — diz. — Tchau, oppa. Eu amo vo... — se interrompe — Tchau!

                Rio novamente.

—Eu também amo você.

                Ela se vira, bufa. Caminha até o enorme portão escuro, com grandes muros branco. Vários alunos e alunas com uniformes. O que mais gosto de Somi é quando tenta me enfrentar, é realmente charmoso e sexy. Ela é uma mulher realmente bondosa e calma, mas também sabe ser forte e corajosa, quando quer. Amo também causar isso, vê-lá com cara de fúria, querendo guerra. Amo quando me afronta, e amo ainda mais quando consigo doma-lá; Apenas volto a dirigir quando ela passa pelo portão. Quando faz isso, finalmente começo a trajeto até minha faculdade. Sem empregos. O fato dos meus pais me sustentarem faz com que eu tenha ao menos consideração por eles. Obrigado.

               

               

                Horas mais tarde.

                Saio da faculdade. Caminhando ao estacionamento, quando uma senhora me para. Ela é baixa, cabelos curtos, pretos entre alguns fios cinzas, a pele clara e bem tratada, usa uma roupa formal e preta. Saia, blazer;

—Você. — diz firme, logo vindo até mim. Estranho a aproximação. — Precisamos conversar, garoto.

—Hã? — digo sem entender, então rio fraco — A senhora deve estar me confundindo, eu não te conheço, perdão. — ajo educadamente.

—Eu também não te conheço. Mas você precisa se conhecer, e eu posso te ajudar. — diz.

Contraio minha testa, confuso.

—Enquanto não me consultar e me deixar explicar, continuará confuso. Olha — tira um papel e caneta da pequena bolsa que leva no ombro, começa anotar algo — Quando se pronto, me procure. — entrega o papel.

Encaro a pequena anotação em minhas mãos, ainda sem entender.

—Não se esconda.  — ela diz de forma autoritária.  — Preciso ir.  — segue caminho.

Ainda com o bilhete em mãos, tenho o nome de um distrito, rua, número do local  e um número de telefone. Depois de encarar e pensar sobre isso, rio e amasso o papel, logo jogando no chão.

—Mulher louca. — digo indo ao carro.

 

Vou direto buscar Jinwon, que saí no mesmo horário. Assim que ele senta no banco traseiro, continuo em silêncio, ignorando sua presença.

—Oi, hyung. — me chama.

                Continuo quieto, e agora dirijo até o outro colégio. Estaciono, faltam 3 minutos para que sejam liberados.

—Eu não gosto de você. — Jinwon diz. — Você é chato.

—Foda-se. — digo. — Eu também não gosto de você, e nem por isso encho seu saco.

—Por que você não é como a Noona?

—Porque eu não sou a noona. Eu sou o hyung. — o encaro — E sou mais velho, maior e mais forte que você, por isso, tenha medo, garotinho. — ameaço.

—Idiota! Eu vou contar pra mamãe que você me ameaça!

—Conte. Vá correndo para o Japão. Aposto que seus pais devem estar transando mais que um casal de coelhos.

—O que é 'transando'? — pergunta sem entender.

                Ignoro. Nesse momento, os alunos são liberados. Em pouco tempo, Somi nos encontra e caminha até o carro, abrindo e sentando no banco de carona.

—Noona! — Jinwon diz empolgado e sorrindo.

—Maknae! — ela também diz animada, eles dão um high five. Somi sempre é tão atenciosa, não só com ele, mas com todos. 

                Volto a dirigir. Decido parar em um supermercado, o mesmo da última vez. Descemos e compramos algumas coisas para casa, comidas, produtos; Depois, dirijo para nossa casa.

                Tudo ocorrendo bem.

 

 

Horas depois.

 

                Pós-jantar, Somi está tomando banho enquanto discuto novamente com Jinwon.

—Você é só uma criança! — digo estressado, logo dando um tapa forte no rosto dele.

—IDIOTA! — ele diz com a mão no local atingido, logo surgindo lágrimas em seu rosto — EU ODEIO VOCÊ!

                Simplesmente, o pego pela gola da camiseta e dou outro tapa nele. O tapa não fica vermelho, mas roxo, um hematoma pior. Ele continua chorando de soluçar. Solto seu corpo, fazendo com ele caía no chão de forma desajeitada, já que sou alto demais comparado com a baixa estatura dele. Ele solta um grito, que pode ser escutado por toda a rua.

—QUE PORRA VOCÊ FEZ, PARK JIMIN?! — Somi aparece somente de roupão na sala. Olha preocupada para Jinwon — MEU DEUS! — seus olhos enchem de lágrimas.

Ela corre até ele, que está imóvel no chão.

—FAÇA ALGO ÚTIL, JIMIN! CHAME A AMBULÂNCIA! — ela continua gritando assustada com a situação.

                Penso, faço uma expressão brusca.

—Não, Somi. — digo me dirigindo até o sofá, pego uma almofada — Olha pra ele, suas pernas não mexem. Que eu termine o que comecei. — digo simples.

                Ela arregala seus olhos, entendendo o que quis dizer.

—SAÍ DE PERTO DO MEU IRMÃO! VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO! — grita.

                A empurro para o lado, obviamente, sou mais forte que ela. Coloco a almofada contra o rosto de Jinwon.

—JIMIN, PARA COM ISSO! — ela diz chorando, tentando com toda força me afastar dele. — JIMIN, POR FAVOR!

—Para com isso, Somi. — digo tranquilamente.

                Jinwon tenta lutar com suas fracas mãos. Somi corre até a cozinha, em pouco tempo, volta até mim.

—SE VOCÊ FIZER MESMO ISSO, EU TAMBÉM FAREI. — ela diz apontando uma enorme faca para sua própria garganta — EU ESTOU FALANDO SÉRIO, NUNCA FALEI TÃO SÉRIO QUANTO AGORA, PARK JIMIN.

                Entro em transe com a cena, perdendo então as forças da minha mão, o que dá oportunidade de Jinwon se arrastar.

—Eu vou chamar o samu — Somi diz ainda em prantos, se aproximando do irmão — E você — me encara com raiva — Saía daqui. AGORA! — grita.

—Faça o que quiser. — continuo com calma, procuro a chave do carro. — Tchau, tchau. — saío da sala, indo a garagem.


Notas Finais


O que acharam? Por favor, comentem!!!

Próximo deve sair terça;

Thx por acompanhar,
Fighting!~


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