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História Enigmático - Aos olhos de Somi


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Oláaaaaaa

Hoje finalmente a visão da Somi; Vocês entenderão um pouco mais!

Boa leitura!~

Capítulo 7 - Aos olhos de Somi


Fanfic / Fanfiction Enigmático - Aos olhos de Somi

 

Somi

 

Lembranças do passado.

 

15 anos

'' Doente. Meu corpo está delicado, frio por dentro e quente por fora. Estou deitada entre vários edredons, e já são 3:00 AM da madrugada. Meus pais estão viajando a negócios.

—Eu não aguento mais me sentir assim. — digo, sentindo meu corpo cansado.

—Shiuuu. — Jimin diz ao meu lado, abraçado comigo e acariciando meu cabelo — Vai passar, eu prometo que vai.

—JinWon está bem? Você cuidou mesmo dele? — pergunto preocupada.

—Sim. Está dormindo. Te prometo isso também. Não faria algo que te deixasse ainda pior. Confia em mim. — ele pede, me encarando calmamente.

                Ficamos quietos. Aconchego-me mais ao corpo dele, que traz conforto ao meu.

—Eu te amo. — ele diz e em seguida beija minha cabeça. — Amo tanto... — segura delicadamente minha mão, que está fraca.

—Eu também te amo. — digo e então tusso. — D-desculpa.

                Ele ri baixo.

—Pelo o quê? Não é trabalho cuidar de você. Nem nada do tipo. — ele diz simples. — Ruim seria ficar longe de você.

                Sorrio. ''

 

 

 

''Embora eu esteja com desejo, eu me sinto nervosa. Sinto-me nervosa em fazer qualquer coisa que seja a primeira experiência. Estou com medo.

                Seu corpo está em cima do meu, minhas pernas estão levemente expostas para ele, que agora beija com carinho o meu pescoço.

—Não precisa ter medo. — ele sussurra para mim. — Somi-ah, eu não quero te machucar.

—E-eu sei... — também sussurro, mas assustada.

                Ele volta sua mão direita a minha intimidade, e começa a me masturbar. Fazendo com que meu corpo reaja, meu sexo comece a palpitar e molhar. Minha respiração altera um pouco. Ele estimula com mais força, o que me faz contrair em desejo.

—Jimin-ah... — gemo baixo.

                Ele retira a mão, e então se posiciona. Esfrega seu sexo no meu.

—Está pronta? — pergunta e beija meus lábios.

—Estou. — digo firme.

                Ele começa a penetração. Aperto meus olhos, respiro fundo. Ele continua, e então saí devagar. Começo a sentir prazer, mesmo que com um pouco de dor. Sinto um pouco de líquido saindo, me assusto. Arregalo meus olhos, ele percebe.

—É normal sangrar um pouco. — diz, sela nossos lábios. — Não precisa se assustar, meu amor. Está tudo bem. — sorri e forma um eye smile, me passando segurança.

                Continua as estocadas, que logo trazem prazer a ele e a mim.''

                                                              

 

Um tempo depois

''Sozinhos em casa. No primeiro andar, sala.

—EU TE ODEIO! — jogo uma almofada nele, que ri.

                Vem até mim, me encurrala na parede e começa um beijo.

—Para! — digo e mordo seu lábio.

—Ai! — geme de dor, então se afasta e leva sua mão na boca.

—Eu odeio você! — digo e dou um tapa forte em seu rosto.

—Ai! Somi! — ele diz novamente, com dor, agora com as mãos em seu rosto.

                Subo as escadas, rumo ao meu quarto. Bato a porta. Deito. Começo a chorar, eu queria ter a capacidade que limitar a maldade de Jimin. Odeio quando vejo ou ouço alguma maldade que ele tenha feito, porque eu não posso impedir isso. Sinto-me incapaz, me sinto fraca, e é o que sou.

—Somi, abra a porta. — ele diz batendo levemente na porta. — Somi, por favor! — diz calmo.

                Não respondo, apenas continuo chorando.

—Somi, não insista! — ele pede.

—Não insista você! Já disse que te odeio, me deixe em paz! — grito com raiva.

—Eu quero conversar. — diz.

—E eu quero que você seja normal! — retruco.

                Ninguém diz algo. Ele respira fundo.

—Abra. — insiste.

                Reviro meus olhos, levanto e vou até a porta. Abro.

—Me perdoe. — ele pede.

—Diante de tudo o que faz, você deve mesmo é perdão a Deus por esses pecados. — digo.

—Posso entrar? — pede.

                Respiro fundo, solto a porta e volto para minha cama. Ele senta ao meu lado, com as pernas esticadas. Não dizemos nada.

—Me desculpe. — diz, se pronunciando. — Eu...

—Não queria ser desse jeito. — completo sua típica frase. — Eu odeio quando diz isso.

—Odeio te chatear. — diz.

—Então pare. — digo simples. — É tão difícil ser normal? —o encaro.

—O meu normal é esse. — ele diz.

                Resmungo. Por mais que eu não quisesse aceitar, ele diz a verdade.’’

 

               

 

Na sala branca com objetos pretos, no segundo andar do pequeno prédio da senhora Hwang. Uma mulher que beira os 50 anos, se veste sempre formalmente e mantém os cabelos pretos cortados a cima dos ombros. Elegante; Estou sentada em uma enorme e confortável poltrona escura, de frente com a mesma.

—Então é isso? Eu tenho que simplesmente aceitar? —pergunto indignada. — Minha família deve pagar por mim?

—Não é bem assim. Indiretamente, você tem controle sobre ele, não tem? E sua família já está melhor, não está? — ela pergunta e leva uma xícara branca com desenhos azuis até sua boca.

—Sim, sim... — respondo — Mas... É horrível tudo o que ele faz. Eu só quero ter uma vida normal, é tão difícil?

—Enquanto ele não concordar em me procurar, tudo continuará como está. — ela diz.

—E a senhora não pode me dizer mais nada sobre aquele assunto? — peço.

—Somente com ele, e somente quando ele concordar com isso. — ela diz firme.

—Mas... — procuro mais palavras — Eu... me sinto tão invulnerável. Tão fraca. Aceitando tudo, e...

—Ele faz pra te proteger. Talvez, para ele, até sua família seja uma ameaça. E teoricamente é, se descobrirem a relação, podem separar vocês dois. E com a separação de vocês, sabe o que acontece?

—Eu fico doente até morrer... — digo de cabeça baixa, ela já havia me falado disso antes.

—E ele morre antes de você. — diz como se fosse simples. — Suas energias foram criadas para ficar em união e harmonia. — se aproxima mais de mim — Nunca mais diga a ele que deve ir embora.

—Eu estava com raiva, senhora Hwang! — justifico — Ele estava envenenando meus pais e meu irmãozinho, como eu posso ficar neutra em uma situação dessas?! — questiono com ênfase. — Ele sempre está fazendo coisas ruins, ás vezes nem me surpreendo. — bufo.

—Você sabe que tem certo domínio sobre ele, não é tão difícil. Apenas faça os truques que te ensinei: chore, diga palavras tristes sobre como se sente. Ele sentirá sua dor, e então muda de ideia.

—Falando em dor, por que eu sinto tanto as dores que não são minha? Isso me desgasta tanto. — suspiro.

—Sua empatia sempre esteve presente. E forte. — ela diz — Você recolhe as energias alheias, por isso, cuide-se melhor, meu anjo. — sorri de forma suave, passando paz para mim. 

 

Olho para baixo. Fico em silêncio, pensando. Encaro-a.

—Nada disso. Nada aqui faz sentido. Por que? Por que somos ligados de forma tão exagerada? Por que eu tenho tanta empatia, por que ele é tão maldoso, por que nos amamos tanto, por que eu não posso saber de nada sem a consideração dele?! — entro em crise.

 

Ela dá outro gole em seu chá verde. Encara-me de forma serena.

—O ciclo está se fechando, então você terá as respostas mesmo que ele não se renda. Mas antes, vocês podem sofrer. Entretanto, não se preocupe, eu tenho certeza de que ele logo virá até mim.

—Certeza? — peço confirmação.

—Certeza. — afirma com clareza. — Agora, o atenda e diga que já pode busca-lá.

—Aten...? — antes que questionasse, meu celular começa a tocar. Pego, e vejo a chamada de Jimin. Encaro-a assustada, e ela apenas ri fraco. — Oppa? — digo agora a ele.

—Já acabou o trabalho? — ele pergunta.

—Sim. Pode vim me... — interromper.

—Já estou chegando.

—Ok. — digo— Tchau tchau.

—Tchau tchau. — ele diz, então encerramos chamada.

 

Guardo o celular no bolso do moletom HBA cinza que visto.

—Não entre em pânico, querida. — Hwang diz se levantando. — Lembre-se do eu disse: ‘’Ninguém é bom, e ninguém é mal’’. Nem você, e nem ele. Tome cuidado com sua empatia. Até a próxima. — acena sorrindo.

—Obrigado, eonni. — digo sorrindo — Até a próxima.

                Ela me acompanha até o elevador, onde desço apenas 2 andares até chegar a recepção do prédio, logo passando pela porta central, indo a rua. Estou no distrito Jongno-gu, perto ao riacho Cheonggyecheon, um lugar muito bonito e sempre com visitantes.

            Caminho então, até esse riacho, já que ainda não escureceu. Disse a Jimin que precisava apenas de 1h para finalizar um projeto escolar, e por sua confiança em mim, não tive problemas em inventar esclarecimentos. Eu não costumo mentir pra ele, mas ás vezes é necessário.

            Em poucos minutos ele chega. Apenas para o carro, um Corolla Toyota — empresa japonesa que meus pais trabalham — e caminho até lá; Abro a porta.

—Mais inteligente? — pergunta sorrindo debochado.

                Jogo minha mochila nos bancos traseiros.

—Sempre fui. — digo de jeito convincente.

                Ele se aproxima e selamos nossos lábios.

—Resolveu os problemas pendentes? — pergunto enquanto agora ele dirige.

—A maioria. — diz. — Seus pais são lerdos, nem tive problemas com a documentação e dinheiro.

—E você vai começar mesmo a trabalhar, Park Jimin? — pergunto e rio.

—O que eu não faço por você, hein? — ele questiona e ri. — De qualquer jeito, um dia eu seria obrigado. E chegou.

—Mas… Ainda, ainda é complicado tudo isso. Talvez devêssemos contar a verdade, não acha? Afinal, nossa relação afeta apenas nós mesmos, e nós estamos bem.

—Eu não sei, Somi. Quer mesmo tentar? — me encara rapidamente.

—Quero. — digo. — De qualquer forma, logo eu completo 19 e serei independente. Eles não poderão mais me controlar.

—Isso. — concorda.

                Vamos para casa, que não fica tão longe de lá. Também é na região norte de Seul, no distrito Nowon-gu, onde vários coreanos moram, o distrito mais populoso.

 

 

 

 

 

 

 

Semanas mais tarde

Jimin

Essa noite foi a formatura de Somi. Esperei tanto por isso, o dia que ela seria finalmente considerada uma adulta. Depois do colégio, fomos todos a um restaurante caro de Seul comemorar e conversar sobre a noite; Agora são 22h, e todos já estão deitados em suas camas. Agora, acabo de verificar todas minhas notificações, e então coloco o celular carregando em cima do criado mudo. Viro-me, puxo o edredom escuro, fecho meus olhos.

   Ouço batidas na minha porta. Antes que eu permita entrar, a pessoa abre a porta. Surpreendo-me ao ver meus dois pais, com uma expressão completamente séria e rígida. Não o suficiente para que eu sinta medo deles, mas ao menos respeito.

Sem aviso, eles entram no meu quarto, logo fechando a porta. Parando em frente a minha cama. Então me sento; Não faço ideia do que eles querem, só espero que seja rápido, já que amanhã será um dia cansativo.

—Esperamos todos dormirem pois queremos falar somente contigo. — minha mãe se pronuncia.

—Sobre o quê? — pergunto desinteressado, mas fingindo estar atento.

—Nós sabemos de tudo, Park Jimin. — de repente meu pai se pronuncia também. Por algum motivo, isso me assusta. — Tudo. — repete — E agora, você também vai saber de tudo.

 

Sinto um calor de adrenalina subir em meu corpo.


Notas Finais


O que acharam? Agora entendem melhor, tem uma visão diferente das atitudes da Somi, ou sei lá? heheh comentem~

tt: @kkmandi e @xbrxkorea

Thx por acompanhar ^-^
Fighting!~


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