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História Enigmático - Me livre desse inferno


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Oláaaaa, mianhaeyo T.T ~~
Eu esqueci que hoje era dia de ep novo. Na verdade, eu passei também o dia fora de casa, nem mesmo dei aula de coreano kakak MAS TO AQUI.

Eu sei que vocês estão confusos com a história toda, e Somi e a senhora Hwang. Mas a intenção da história é ser mesmo confusa. Aliás, quanto aos capítulos, eu acho que posso dizer que estamos começando a reta-final. Mas somente começando. Eu não sei, eu quero que a história não seja tão curta. Vou ver o que eu faço, hhh~~

Nota: título é apenas um trecho de 'Lie'

Boa leitura~~

Capítulo 8 - Me livre desse inferno


Fanfic / Fanfiction Enigmático - Me livre desse inferno

       

 

 

 

Me pergunto sobre o que eles estão falando. O que seria ''tudo'' pra eles? O incesto, os planos, as agressões? Seja o que for que eles tem a falar, eu quero que isso seja logo revelado e que não seja algo extenso.

—E o que seria ''tudo''? — pergunto destemido.

—Tudo. — mantém os olhares sérios sob mim. — Sobre Somi e sobre fugir.

 

Ok, estou surpreso.

—Isso é loucura. — rio cínico — O que quer que vocês dois pensem, não pode passar de besteira da cabeça de vocês.

—Jimin, não tente subestimar seus criadores. — diz Haena, minha mãe.

—Criadores? — rio novamente, mesmo que eu não considere verdadeiramente os dois como meus pais, é isso o que são — Por que não diz simplesmente 'pais'?

—Por que vamos continuar mentindo? — meu pai pergunta.

 

Levanto uma sobrancelha.

—Mentindo? — pergunto. — Me expliquem direito, ou eu entendi errado.

—Você não é nosso filho legítimo. — Haena afirma. — Nem Somi. Apenas Jinwon.

—E de onde eu vim? — pergunto tentando entender. Por mais que eu não me sinta da família, a ideia confirmando isso, ainda é estranha.

—Vocês foram abandonados ainda muito novos no orfanato. No mesmo orfanato. — continua minha mãe — Nós estávamos na fila de espera, pois tenho dificuldade para engravidar.  — ela faz uma pausa — Deve saber que seu pai e eu nos conhecemos quando morávamos em Connecticut. Quando você, um bebê asiático, apareceu no orfanato, fomos o primeiro casal a ser convocado. Com Somi, o mesmo. A perfeita coincidência. — acaba por dizer.

—Mas tudo isso não vem diretamente ao caso, Jimin. — Jinyeong, meu pai, diz. — Mas sim que sabemos que vocês dois estão juntos há um grande tempo. Como achou que pudesse esconder?

—Se não somos irmãos, isso não é um problema. — digo simples — E se querem saber, eu nunca realmente vi vocês todos como uma família, então nem me faz muita diferença. — indiferente. — Aliás, por esse motivo idolatram Jinwon?

—Eu sempre quis engravidar, então foi uma emoção diferente. Mas amamos os três. — diz Haena.

 

Rio em tom de deboche.

—Ok. É só isso? — pergunto. 

—Vocês vão fugir amanhã, não é? — perguntam. — Iriam fugir, no caso.

—Vamos. — digo firme — Ainda vamos. E não vai ser vocês que vão impedir. Ela logo se torna uma mulher, e eu já sou um homem.

—Estamos dizendo que vocês não vão fugir. — diz meu pai — Porque não se trata de fugir, mas deixaremos que vão embora.

 

Novamente, surpreso. Eu não estou entendendo mais nada.

—Oi? — pergunto e rio.

—Se é isso o que querem, e já estão se tornando adultos. Estão livres para fazer a própria escolha, desde que seja feita com sabedoria. — Jinyeong diz em tom firme.

 

Bem, eles não falaram sobre as agressões contra Jinwon. E não vai ser eu que vou contar, não quero problemas agora que decidi ter uma vida a dois com Somi; Agora que alguns mistérios da minha vida foram revelados, ainda tenho outros, agora os que somente Somi e eu podemos responder, e isso será divertido.

—Eu fiz vocês assinarem aqueles papéis para pagar um apartamento que comprei pra nós. — revelo, embora eles já devem saber.

—Sabemos. — confirmam meu pensamento. — Escuta, mesmo que não seja de sangue, vocês são como filhos pra gente  — Jinyeong diz — E por isso, queremos os dois bem. Sei que Somi não falhará nisso, mas quanto a você, tenho minhas dúvidas.

—Não se preocupem, eu nunca fiz e nunca farei mal a ela. Eu a amo demais. — digo sincero.

 

Eles sorriem sem mostrar os dentes. É, essa conversa está sendo mais serena e boa do que eu imaginei. Claro, estou escondendo todo meu lado sombrio, que eles devem fingir não ver. Ou, eu escondo muito bem. Apesar que, bem, sobre Somi, eu não disse nenhuma mentira.

—E sobre trabalho? — pergunta Jinyeong. — Já que vão sair de casa, não nos terão mais.

—Eu fiz uma entrevista de emprego, e... — interrompe.

—É melhor que vá trabalhar conosco, já que estamos em altas posições, você será tratado melhor, ganhará mais e trabalhará menos. De qualquer jeito, já está terminando sua faculdade. Faltam apenas 3 meses, não é? — ele diz, confirmo.— Então trabalhe conosco, a partir de janeiro. Nesse tempo, ainda sustentaremos de longe vocês. Mas só esse mês.

—Okay...

—Acho que já podemos ir. — Haena diz.

—Sim. — Jinyeong concorda.

—Espera... — então me lembro de mais uma coisa que somente eles podem responder — E aquela babá? — pergunto.

—Babá...? — perguntam confusos, pensam. Lembram — Ah, GaYeon?

—Isso.

—O que quer saber?

—Por que ela... Por que vocês a demitiram de repente? — pergunto.

—Ela dizia ser sua mãe, e queria rouba-ló de nós. — responde Haena. — Mas isso é mentira, você nem sequer nasceu aqui. Ela é de Busan. 

—Ah... — digo — Mas fizeram exame de DNA?

—Ela não tinha provas o suficiente para pedir. Era apenas loucura dela. E mesmo que fosse, ela te abandonou. — Jinyeong.

—Entendi. — digo — Bem... ah... Amanhã, deixem que eu explique tudo a Somi.

—Tudo bem. — respondem — Boa noite, filho.

—Boa noite.

 

Eles saem do quarto. Certo. Lembram quando eu disse que parece que tudo está conspirando ao meu favor? Então, isso só provou ainda mais. Estou ficando assustado. Eu sempre fui um cara sortudo, mas agora está passando dos limites. Bem, para equilibrar, eu não duvido que aconteça alguma tragédia daqui a pouco.

     

Deitado, tento esquecer desse assunto, amanhã será um longo dia. Fecho meus olhos e adormeço em pouco tempo.

 

 

 

 

''— Mas você sempre gostou de vir ao Japão? — ouço a voz feminina, mas sem ver seu rosto, apenas tenho a visão para baixo, onde vejo uma calçada cinza e as sapatilhas brancas, pernas finas e pálidas coberta pela metade por uma saia rodada branca.

—Sim. É um belo lugar. — respondo. — Osaka sempre foi minha cidade favorita. Devia ser a capital.

Ouço sua doce risada, que me faz ter a mesma reação.

—Eu gosto de Kyoto, poderia continuar sendo a capital. Mas Tóquio também é agradável, não acha?

—Sim. Entretanto, deixando tudo isso de lado, sempre vou amar Busan, sempre um bom patriota. — digo enquanto caminhamos por aquele lugar, onde apenas vejo nossos pés, uso um tênis social escuro.

—Gwangju sim, é lindo! — ela retruca.

Sorrio.

—Passar as férias longe daquele país, aqui ao seu lado, isso sim é lindo. — digo.''

 

O dialogo termina, e de repente, tudo escurece. Ouço minha própria voz ecoando na minha mente.

''—Você não pode escapar, Jeon Hyungwoo. — ouço uma voz grossa e rouca, que em seguida ri — Se perca em seus próprios pensamentos. E... Você sempre foi um monstro, Park Jimin.

—Cale a boca. — digo sem medo.''

 

 

A escuridão agora dá lugar a um lugar branco e quase vazio. Estou dentro de um vidro quadrado, onde cabe apenas eu. De repente, começa a surgir água dentro do vidro. Cada vez mais água. Eu bato e bato, tentando quebrar o vidro, mas é em vão. Quando já estou totalmente imerso na água, fecho meus olhos; Ao abrir, me vejo em uma banheira. Levanto rapidamente, e quando estou de pé...''

 

 

—Jiminie! Acorde! — sinto as cutucadas e logo reconheço o toque.

—Mas que saco, Somi. — me viro de lado.

 

Meus olhos semi abertos vêem escuro — ainda é madrugada.

—O que você quer? — pergunto e fecho meus olhos.

—Nós íriamos... — interrompo.

—Não vamos mais. — respondo — Agora deita ai, e amanhã de manhã conversamos.

—Mas... 

—Me obedeça. — ordeno. — Sou mais velho que você, esqueceu?

 

Ela resmunga, sorrio. Procuro seu corpo com minhas mãos, e logo encontro. A puxo para mais perto de mim. Estamos deitados de conchinha. Sinto o cheiro do seu cabelo, sempre doce. Logo me lembro da garota do sonho, não há dúvidas de que era ela.

—Você gosta do Japão? — de repente pergunto.

—Hã? — pergunta sem entender.

—Gosta?

—Ah... sim. — responde incerta. — Por quê?

—Nada. — respondo — Apenas durma. Amanhã será um longo dia.

—Ok... — diz.

 

Adormeço mais uma vez, agora, sem sonhos.

 

 

 

 

 

 

 

A manhã seguinte começa estranha.

Meus pais logo tocam no assunto do apartamento que comprei. É longe dessa casa, mas na mesma cidade. Somi me encara em pânico, então abrimos o jogo, os quatro. Uma conversa de quase 1h, cansativo; Como não adormeci?

 

Eles explicam também a JinWon, ele fica contente — e eu também, criança chata — mas triste por saber vai ficar sem sua noona.

 

É, desculpa garotinho.

 

 

 

 

 

 

 

Ficamos o dia todo organizando nosso apartamento, mesmo que seja em um tamanho médio. Já está metade imóbiliado. No começo da noite, deixamos isso de lado e vamos ao mercado, já que estamos sem comida. Mas no jantar, resolvemos encomendar, por já estar tarde, e a comida coreana ser tão difícil e demorada.

     Deitados na cama, noite. Acabamos agora nossa comida encomendada.

—Eu estou quebrado. — desabafo — Nunca estive tão cansado assim.

—Eu também... Eu já ando muito cansada ultimamente, na verdade... — boceja.

 

A encaro, e analisando, ela está certa. Já faz 5 dias ou 1 semana que ela está sempre deitada, sem disposição.

—Você deve estar doente. Está se alimentando direito? — pergunto. — Isso pode ser uma anemia.

—Sei disso, e estou fazendo todas refeições. Talvez seja só a correria da formatura, ou... sei lá.

—Mmm. — digo — Vá ao médico. Eu ainda acho que é uma anemia. Você come pouca comida saudável, quando come muito, são porcarias cheias de gordura, carboidrato e açúcar. — repreendo. — Sabe que isso faz mal.

—Ah, eu vou sobreviver, oppa. — diz bocejando, então ri me olhando. — Não seja tão preocupado.

—Mm, ok. — levanto, pegando as caixinhas e hashis que estão sobre a cama. — Vá escovar os dentes, eu já volto.

—Ok. — boceja mais uma vez.

 

Vou até a cozinha, que não é longe, afinal, como já disse é um apartamento médio, mais que o suficiente para nós. Quando volto ao quarto, vejo a porta da suíte aberta, e barulhos desagradáveis como de vômito. Me aproximo da porta. Ela está de joelhos vomitando todo jantar.

—''Não seja tão preocupado''. — repito em uma voz fina. — Agora eu devia mesmo era te deixar ai sofrendo. — digo.

—Não seja grosso agora. — ela pede no intervalo de vômitos, então finalmente para.

—Apenas sincero. — digo, me agacho até ela. Acaricio seus cabelos. — Você odeia tanto assim médicos?

—Me ajude a levantar. — ela pede.

 

Fico em pé e ofereço minha mão, logo a puxando para cima. Ela lava a boca, em seguida escovando seus dentes. Quando termina.

—Vá deitar. — digo.

Quando está saindo pela porta, ela desmaia, mas caí de joelhos.

—Meu Deus, Somi! — grito, deixando a escova na pia — Eu não quero nem saber, você vai pra porcaria do hospital amanhã de manhã! — a pego no colo, dando graças a Deus que ela tenha recuperado os sentidos antes que batesse a cabeça.

—Eu estou bem, eu te prometo. — ela diz sorrindo forçada.

—Não minta pra mim. — a olho sério, deixando sobre a cama.

 

Volto ao banheiro, e então escovo meus dentes. Quando volto ao quarto, logo percebo seu olhar triste e pensativo, olhando para nada. Deito-me ao seu lado.

—O que foi, amor? — pergunto. — Eu fui grosseiro, não fui? Me desculpe.

 

Ela continua quieta.

—Eu me estressei muito hoje pela mudança, e ainda há coisas para arrumar, e agora você está doente e...

—Não é nada, Jimin... — ela me interrompe. Então se aproxima de mim. — Não se preocupe, eu estou bem, já disse.

 

Agora sou eu quem fica em silêncio. Apalpo seus cabelos, em seguida, beijando sua testa.

—Eu amo você, tudo bem? — pergunto com ternura. — Só quero vê-lá bem. Eu trocaria minha felicidade pela sua, em qualquer ocasião.

—Mesmo? — ela pergunta, confirmo. — Obrigado por me amar, Jiminie. Eu também te amo.

 

Por algum motivo, o clima fica estranho, quase sufocante.

—Quer dormir? — pergunto, ela balança a cabeça positivamente. Estico meu braço direito, tocando o interruptor. — Tenha bons sonhos, meu amor...

—Obrigado. Boa noite, Jiminie...

 

 

 

 

Mesmo com pensamentos gritando na minha mente que algo está estranho, eu consigo adormecer.


Notas Finais


Façam mais teorias, ou sei lá. A senhora Hwang não foi citada, mas queria comentários sobre ela, ela é meio que importante pra história. Talvez eu faça uma 'visão' dela, mesmo que curta. Enfim, deixe seu comentário~~

tt pessoal @kkmandi
tt ensino coreano @xbrxkorea
yt https://www.youtube.com/channel/UC17C2gsPQE0ddI9C3Eh9jTg

Thx por acompanhar ^-^
Fighting!~~


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