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História Énouement - Sinta-se


Escrita por: ozawa

Capítulo 4 - Sinta-se


Como já esperado, o fotógrafo ficou calado com a pergunta. Deixou as mãos tocarem o degrau empoeirado e fitou o rapaz com demora e anseio. Numa hora ou outra, obviamente, compreenderia que aquilo não tratava-se de um engano. Muitos já diziam que por conta das tentativas de suicídio, sua mente já estava cansada.  Chegaram a ilustrá-lo com um cérebro extremamente inchado.

Isso seria a desculpa perfeita para ter alucinações.

Mas apesar disso, outra coisa incitava-o a falar. Talvez o tal poderia ajudá-lo afinal, algumas coisas são realmente difíceis de serem entendidas de imediato.

Os lábios se abriram e o inconformado breu invadiu seu corpo. Parou tomando mais proximidade estudando a curiosidade do moreno erguendo subsequentemente a sua mão. Vagarosamente, repousou os cinco dedos em uma das bochechas alheias e lá, examinou-as com interesse clínico. Sentiu o mesmo recuar - como de reflexo - e observá-lo com timidez.

Se houvesse um segundo de esperança para alguma resposta, Lee Tae Yong fez questão de esquecê-la.

As pupilas desceram o mapa do nariz até demorar na chegada da boca. Tinha os beiços rosados e finos aparentemente difíceis de perceber um sorriso quando seria dado. Passou o dedo polegar acima da camada fina e sentiu uma mão também lhe tocar. Na nuca, o frio dos quatro dedos o estremeceram se inclinando completamente para tocá-lo.

O gosto parecia o mesmo fantasiado. Não era comum. Um sabor que não encontra-se no catálogo de doces e salgados. Agridoce, arriscou opinar.

Sentiu as elevações ganharem mais pressão, empurrando lentamente a face para trás onde escutou um arfar sôfrego esvair do outro corpo. Respirando fundo, puxou-o contra si apertando as duas mãos contra os pulsos e sentiu-o aceitar de bom agrado. Deitou as costas do rapaz contra uma inclinação do degrau e partiu a fitá-lo com a camiseta estendida e as mãos separadas a cada lado do corpo.

Gravara em suas retinas, a palidez demonstrada e os dentes pequenos que surgiam quando tocou uma das clavículas do outro. Sentiu seu casaco ser puxado para trás, escorregando de ambos os braços até cair contra o chão sujo. O cachecol foi retirado expondo uma camiseta preta de gola V.

Beijá-lo causara uma espécie de frieza que subia do flanco esquerdo e transgredia para o direito. Os olhos mecanicamente guardavam as imagens como uma criança que acabava de aprender algo novo. Correu os dedos tensionados contra o peito abotoado, desfazendo as peças de cada uma de suas casas viabilizando o peito nu e juvenil do companheiro. Taeyong enxergava as veias azuis e roxas se cruzarem como raízes na anatomia de Ten como se houvesse um mistério a ser decifrado:

— Eu sonhei com isto. - Disse despretensioso, o encarando. Se pensou que haveria problemas, os glóbulos de Ten chamuscaram como diamantes contra o sol.

Procurou tatear os quadris que voluntariosamente se erguiam a primeiro contato e acariciou-os com abundância. Sorria mesmo sentindo sussurros escaparem involuntariamente de seus lábios, experimentando e sorvendo de um efeito prazeroso de assisti-lo enrubescer. As intimidades pareciam se constratarem envergonhadamente, se esfregando até serem impedidas pela interferência de uma das pernas de Taeyong.

Ten que não parecia abster aos caprichos do coreano, pressionava as duas mãos instaladas na parte de trás do pescoço e seguramente puxava-o para perto. Nisso, mordiscou os lábios, o lóbulo, a bochecha e cravejou ambas as unhas contra o couro capilar. Cada dedo aproveitava de cada milicentímetro de fios negros retirando um gemido frêmito do mesmo.

No impulso, Taeyong entrelaçou os dedos aos do homem na altura dos ombros elevando-os instintivamente para cima da própria cabeça. Jornadeou com a língua do ombro até a clavícula destra e desceu uma das mãos para massagear um dos mamilos fragilmente desvendados de Ten; Apertou o bico, torceu-o e por fim lambeu sugando atentamente tendo a meticulosa miragem do pescoço marcado e face tombada do mais novo para trás.

A mão deslizou próxima da barriga logo em seguida descansando acima da virilha. Acariciava com lentidão, como se não houvesse pressa no ósculo ganhando apreciação ao cheiro nostálgico e tênue que momentaneamente pairava o ar. O rapaz separava ambas as pernas afoito como também o fotógrafo se afastava para terminar de retirar a camiseta e também desafivelar o cinto.

O sobrepôs seguintemente percebendo um arranhão gradativamente se estender na linha de sua coluna, sem reclamar ou recuar pela baixa temperatura do garoto. Taeyong sentia como se Ten fosse uma extensão dele; Suas mãos pareciam ter se encaixado perfeitamente contra as dele, bem como o quadril magro estava confortavelmente atribuído entre as coxas brancas e impecáveis deste.

O próprio então intercedeu um dedo na pele desenhando-a com beliscões e selares em ambas as pernas. Subia e descia, fechava os olhos e deixava ambos os globos perscrustarem de prazer. Demonstrava estar se alimentando de um nutriente enriquecedor e aos poucos, sua ereção aumenta. Objetividade ganha conclusivamente, com a fantasia hiperbólica que se desenrolava. Alcançou as nádegas com as duas mãos e apertou-as para que as trouxesse com vigor, massageando-as com zelo e autoridade suprema.

Sentia que aquilo pertencia a ele, igualmente como seus braços que estavam ganhando marcas de unhas extremamente afiadas.

Aspirando o aroma fecundo do corpo de Ten, Taeyong beijou a virilha e com cuidado alçou a região coberta por uma cueca preta. O mesmo fez um sinal positivo com a face corada, premendo o lábio e fechando os olhos sentindo a respiração morna convergir por cima da pele intocável.

Em poucos segundos, podia sentir a língua do mais velho viajar as planícies de seu membro encoberto e umedecer o seu ponto de atração. O eixo. Aquele cujo qual dava-o espasmos e causava um tipo de silêncio prazeroso. A mão do condutor então estava apoiada e decidida, na faixa clara da cueca, descendo como se cada dedo possuísse autonomia própria a ponto de se tranquilizar ao céu imaginário, quando se viu livre da veste.

Habilidosamente sentiu uma mão abraçar a região. Um sopro quente e árido foi injetado em seguida. O tal ergueu o queixo junto com o restante da face e quando viu a cena do outro prestes a masturbá-lo, engoliu em seco incentivando o ato com uma ondulação padronizada do quadril. Yong riu desafiadamente e provou do gosto produzindo alguns estalidos ruidosos de aprovação. Ten depositara as duas mãos nos degraus e apertou-o conforme sentia-se dentro da boca do mais velho. Frequentava participativamente com gemidos baixos, emissões de nome e um muxoxo por mais.

Quando sentiu-se próximo da garganta, forçou o estranho permanecer por mais tempo aproveitando e delirando debilmente pela qualidade aquecida e prazerosa. O céu da boca parecia ser um infinito vermelho, coisa que deveria ter sido herdada pela mãe desconhecida.

O gosto levemente azedo despertou as papilas gustativas do mais velho fazendo afastar o rosto rapidamente e encará-lo. Ten lhe atribuiu uma expressão de êxtase arfante, incrédulo pela interrupção. Passou as próprias mãos contra o rosto revelando pequenas marcas do suor; Gotas formadas e arredondadas que prismavam a luz da noite. Taeyong não retirava o semblante sorridente pronunciando sua postura de pé vendo o jovem se mover lentamente para acompanhá-lo.

Ambos estavam frente à frente, se contemplando vendo as estruturas físicas até por fim selarem um beijo. Na compensação, Taeyong rebuscou a mão nas costas frias do sonhado e ao repousar contra as nádegas, desceu o dedo indicador contra a rugosidade massageando-a lentamente e vezes ou outras, pressionava a região com força. Tinha olhos friccionados aos lábios do rapaz que entreabrira sem anunciar uma nota sequer. Por um momento, pareceu se desligar dos sons novamente.

E tudo ficava escuro, cada vez mais noturno e sentia que o corpo do desconhecido fosse sua única fonte de energia. Era renovável, nunca morreria.

A respiração do mesmo já estava batendo no queixo de Taeyong quando o sentiu se ajoelhar; Taeyong numa eminência de sentir a chuva, já preveria o que ia acontecer. O toque dos dedos contra a extensão de seu abdômen fizera seus braços arrepiarem e ao sentir seu tecido íntimo também ser retirado, um gemido escoou.

Os lábios de Ten era lisos e leves. Taeyong se não fosse um bom observador e sensitivo quanto a sensação, mal perceberia o que o rapaz estaria fazendo. Sentia seu membro ser ocultado pela boca e depois novamente exposto já mais úmido. Se assistisse, poderia perder o controle e no mesmo momento deteve-se a apenas acariciar as madeixas curtas e amorenadas do companheiro. O som se dispersava e logo nem sua garganta trancava o incontido desejo. O quadril reboliçava e sentia que o outro estava contente com tal esboço de reação . Suas unhas arranhavam as bochechas do mais novo quando sentia as alheias percorrerem as coxas.

No fim igualmente, esperando Taeyong a ponto de se desfazer, Ten se afasta completamente risonho por uma vingança sucedida. Lee ao contrário também retribuiu a tamanha sagacidade acompanhando os passos do rapaz na parte desconhecida da casa; Por lá, imperava apenas a destruição. Existiam os móveis abandonados, mas era uma minoria capaz de suportar o peso de ambos. Observando o rapaz pensar na localidade, Taeyong não aguentou e acabou abraçando o moreno por trás afundando seu rosto contra o pescoço pálido.

Outra risada que instrui ânimo, aquela que estimula todos os seus sentidos sexuais esvaiu. Seria ali. Não ligava de ser em meio a baderna, sussurrou perante ao ouvido e assistiu o mesmo encolher os ombros pela respiração extremamente quente e viva. Caíram sob o tampo de uma mesa empoeirada e se beijaram mais vezes. Ten em particular tinha sua posição confortável ao se deitar e desde que tivesse Taeyong ali, entre suas pernas, também não ligaria as qualidades-recomendadas-por-um-médico.

Cuidadosamente o fotógrafo aproximou o pênis da entrada contraída do rapaz e pincelou-a momentaneamente enquanto acariciava sua face. Ten aspirava seus dedos e parecia também lambê-los pela sensação rápida que havia sentido de sucção assim por fim, tomando-a contra a cintura aproximando-o para que pudesse estocá-lo. Houvera dificuldade, parecia que apesar do ósculo, o mesmo não queria se render. Tentou mais duas e realmente contestou que estava apertado. Na terceira no entanto, sentiu que todos os centímetros da entrada do passivo aceitavam-o como um visitante já esperado.

Era libertador, vangloriou-se. Os dedos abraçaram ao entorno do pescoço fazendo ficar totalmente encurvado e ao acompanhar o caminho das íris castanhas do outro, notou como a diferença de peles era gigantesca. Ten era completamente desprovido de cor e isso parecia excitá-lo ao mesmo tempo que causava temor. Adentrou-o e moveu o quadril sentindo o ranger da madeira anunciar o movimento de ambos. O garoto chupou-lhe o pescoço puxando os cabelos da raiz a uma extremidade não imaginada.

Via os peitos unidos e as ligações, se afastando, mas tornando a entrar novamente. Com as duas umidades,os movimentos criaram sons abafados e amordaçados como se estivessem debaixo da água. O impacto da força e a resposta dada pela madeira desvanecida da mesa eram sinais mais que evidentes. Não tinha quem não gemesse ou deixasse de emitir pelo menos um estalido de dentes.

Num toque, Ten se pronunciou com uma confirmação de rosto e Yong compreendeu o recado; Dentre outras estocadas a ponto de sentir a marca do quadril arder pelo contato sem intervalo, sentiu o membro do garoto lhe esporrar com um líquido grosso e salgado. Desfazendo a mão da cintura, guiou-a até a base do membro do mesmo e retirou do sumo para provar. O olhar entusiasmado o fez apoiar ambas as mãos nas laterais da mesa também atingindo seu ponto.

O jato escorria por dentro do tailandês atingindo uma parcela insignificante da mesa. No mesmo minuto, Taeyong sentiu as pernas fragilmente tremerem e as íris ficarem trêmulas. Sua cabeça parecia estar fraca novamente e daí não poderia controlar, já estava fraco usando tudo em benefício do prazer. Decaiu com o rosto contra o peito do menor e viu ser abraçado em seguida. Quando sentiu o rosto ser levantado pelas duas mãos de Ten, Tae enxergou uma luz etérea se expandir impossibilitando de raciocinar. Os dedos tentavam buscar um destino porém, nada parecia ser sólido o suficiente para segurá-lo de não passar mal:

— Taeyong… Taeyong, você está me escutando? Taeyong! - A voz de Ten parecia estar perto, mas ao mesmo tempo longe. Sem responder, o artista fechou os olhos e escorregou da mesa batendo a parte inferior do crânio contra o solo precário.

 



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